Retrospectiva
Uma visão histórica das pesquisas em torno
da GC
Apresentação
Esta aula busca mostrar a evolução e os
avanços tecnológicos que provocaram as
rupturas dos modelos vigentes de valores
sócio-econômicos, contextualizando a
Sociedade da Informação, suas principais
características, as transformações ocorridas e
a conseqüente passagem para a Sociedade do
Conhecimento, desta para a Sociedade em
Rede, chegando até a sociedade da
aprendizagem.
Dê uma olhada na agenda e
mãos à obra!
Agenda
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Visão geral
Eras da tecnologia
Sociedade da informação
Sociedade do conhecimento
Sociedade em rede
Sociedade da aprendizagem
Evolução dos estudos em GC
Referências
Visão geral
O mundo corporativo está vivendo um
momento de mudanças bruscas e
freqüentes, tanto de ordem econômica,
como política e social.
Muitas empresas estão enfrentando
processos de downsizing e rightsizing
constantes. E, para que possam se
adaptar às exigências do mercado, estão
cortando custos, principalmente com
demissão de funcionários.
Visão geral
Este cenário vem causando muitas
incertezas aos trabalhadores, que em
paralelo, começam a perceber que detêm o
conhecimento, ou seja, os meios de
produção.
Nestes termos, a menos que o conhecimento
destas pessoas que saem da organização
seja capturado, muita informação acaba
sendo perdida.
O fato é que muitas organizações estão
perdendo conhecimento valioso, que vai
junto com seus ex-colaboradores.
Visão geral
Então, o que fazer diante
desta realidade?
Entre no chat no dia e horário
marcado no calendário para
discutirmos esta questão em grupo.
Somente após a discussão do chat,
continue com a aula.
Visão geral
Com a finalidade de reverter esta
situação, as organizações estão
buscando criar processos
sistematizados de Gestão do
Conhecimento (GC), de modo a
motivar a socialização, a exteriorização,
a combinação e a internalização do
conhecimento individual, para que o
conhecimento coletivo seja preservado.
Visão geral
Esta abordagem advém da Revolução
Industrial, quando a experiência foi
convertida em conhecimento, o aprendizado
foi explícito em livros e os segredos de
fabricação foram transformados em
metodologia, fazendo com que o
conhecimento pudesse ser aplicado nas
atividades do dia-a-dia, aumentando a
produtividade, e também em novas situações,
dando a possibilidade de inovar.
(DRUKER, 2001)
Visão geral
Como
você podeentão,
ver, o interesse
da
Sugerimos,
a leitura em
de torno
alguns
gestão do conhecimento tem crescido
destes
autores para
aprendizado
mais
vertiginosamente.
Comum
isso,
muitas pesquisas
têm sido
desenvolvidas.
Entre ossugerida
autores mais
crítico.
Acesse
as referências
para
citados nestas pesquisas estão:
esta aula.








Castells (2001)
Davenport e Prusak (1998a)
Druker (2000, 2001)
Nonaka e Takeuchi (1995, 1997)
O´Leary (1998a, 1998b)
Senge (1990)
Stewart (2002)
Sveiby (1987)
Clique nos links dos
nomes dos autores
para acessar suas
informações pessoais,
profissionais e sobre
suas publicações.
Agora que temos uma visão geral sobre
os estudos envolvendo a GC, vamos
conhecer um pouco as mudanças
ocorridas na sociedade desde a
Revolução Industrial, que
impulsionaram a grande evolução
deste tema no meio acadêmico e
corporativo.
Começaremos conhecendo as Eras
Tecnológicas que delimitaram estas
mudanças.
Eras da tecnologia
Os avanços tecnológicos alcançados, a partir
do séc. XVIII, com a Revolução Industrial,
mudaram profundamente o perfil
socioeconômico das nações ao longo destes
quase 300 anos. As mudanças são
cumulativas e podem ser caracterizadas em
quatro grandes eras, cada qual com uma
tecnologia dominante.
Vejamos a seguir...
(LANDES, 1994; STRAUHS, 2003)
Eras da tecnologia
Era industrial
Era elétrica
Era eletrônica
Era da informação
Eras da tecnologia
Era industrial: começa no século XVIII e vai
até o fim do século XIX, caracterizada por
três fenômenos:



(I) houve uma substituição das habilidades
humanas por dispositivos mecânicos;
(2) a energia de fonte inanimada í especialmente
a do vapor í tomou o lugar da forca humana e
animal;
(3) houve uma melhora acentuada nos métodos
de extração e transformação das matériasprimas, especialmente no que hoje se conhece
como indústrias metalúrgicas e químicas.
Voltar
Eras da tecnologia
Era elétrica: representa os anos finais do
século XIX ao início do século XX, quando
a eletricidade deixa de ser uma curiosidade
científica, um brinquedo de laboratório, e
torna-se útil por meio de invenções que
impulsionam todos os setores da vida em
sociedade, como a lâmpada de filamento
incandescente de Edison em 1789, ou o
gerador eletromagnético auto-estimulado
de Wilde, entre outras.
Voltar
Eras da tecnologia
Era eletrônica: ocorre no início do século XX
até meados dos anos 70. Entre as maiores
invenções desta era está a válvula, que
possibilitou inovações, como o rádio, o radar,
os gravadores, os computadores, os sistemas
de controle automático e a televisão. Outra
grande invenção foi o transistor, substituto
da válvula. Em seguida, veio a
microeletrônica com todo o seu aparato
tecnológico, considerada como uma
mudança efetiva de paradigmas.
Voltar
Eras da tecnologia
Era da informação: foi iniciada no começo dos
anos 1970, com a invenção do
microprocessador por Ted Hoff, da Intel, até
os dias atuais. Este período não tem uma
única tecnologia dominante, porém, um dos
destaques é a microeletrônica, com dois dos
seus desdobramentos, a Informática e as
Telecomunicações.
Com isso, pode-se considerar que esta era,
começa a ser esboçada, em verdade, com as
invenções do telefone em 1876, por Grahan
Bell, e do rádio, por Marconi, em 1898.
Eras da tecnologia
No entanto, é a microeletrônica, com os
computadores, que definem os contornos gerais
dessa era, permitindo o processamento de um
grande volume de informações com baixo custo,
através dos computadores pessoais. Tal
capacidade permite a geração e a difusão de
informações em uma escala inimaginável. A
terceira geração dos computadores permite falar
da criação de bancos de dados e da formalização
da Teoria dos Sistemas de Informação. Começa,
assim, a ”revolução dentro da revolução”.
(CASTELLS, 2000)
Vimos como estão caracterizadas as
mudanças na sociedade através das
eras tecnológicas.
Agora vamos conhecer um pouco sobre
a evolução do perfil da sociedade
diante da evolução do tratamento do
conhecimento, começando pela
Sociedade da Informação.
Sociedade da Informação
A Sociedade da Informação
indica que a produção de
valores informacionais, e não os
valores materiais, será a força
motriz da formação e do
desenvolvimento dessa
sociedade.
Sociedade da Informação
Enquanto a máquina a vapor de James Watt
substituiu e ampliou o trabalho físico do
homem, o computador aliado às tecnologias
de telecomunicações, substitui e amplia o
seu trabalho mental.
Nessa mudança de foco, a fábrica, símbolo
social produtor de bens e riquezas, é trocada
pela unidade produtora de informação,
composta de bancos de dados e de redes de
informação.
Sociedade da Informação
Há ainda outros fatores que caracterizam
a Sociedade da Informação, vejamos:

Seu mercado potencial é aquele ditado
pela capacidade de resolver problemas e
desenvolver oportunidades, e não mais
aquele baseado na conquista de fronteiras
territoriais ou do poder de consumo;
Sociedade da Informação
Há ainda outros fatores que caracterizam
a Sociedade da Informação, vejamos:

A sociedade civil, fundamentada em
comunidades voluntárias, seria o sujeito
mais importante das atividades sociais,
substituindo a empresa e o grupo
econômico no centro das relações;
Sociedade da Informação
Há ainda outros fatores que caracterizam
a Sociedade da Informação, vejamos:

A busca por conforto material daria lugar
à busca da auto-realização em uma
sociedade marcada, porém, pelo
desemprego, pela redução da liberdade
individual, pela necessidade contínua de
adaptação às rápidas mudanças.
Sociedade da Informação
Em um retrospecto, verifica-se que as redes
de informação, apresentam crescente e
explosiva expansão, atingindo o setor
privado com uma rapidez inimaginável. As
implicações decorrentes desta mudança
fizeram-se sentir, fortemente, não apenas
nos setores econômicos, mas, também nos
sociais, com uma profunda mudança de
valores, característica da Sociedade da
Informação.
MASUDA (1982)
Sociedade da Informação
Para refletir...



Você percebeu tal mudança pregada pela
Sociedade da Informação?
O que mudou em sua vida profissional?
E quanto à sua vida pessoal a e forma como
você vê o futuro?
Vamos entrar no Fórum de discussões e
postar as nossas opiniões sobre as questões
acima, antes de dar seguimento à aula.
No tópico abordado, podemos ver
como se caracteriza a chamada
Sociedade da Informação.
Continuando com a evolução da visão
sobre o conhecimento, vamos agora
conhecer um pouco como se
caracteriza a chamada Sociedade
do Conhecimento.
Sociedade do
Conhecimento
A transformação no entendimento do
significado do conhecimento foi responsável,
já a partir dos anos 1700, na Europa, por
importantes revoluções históricas que
marcaram a sociedade humana:



Revolução Industrial
Revolução da produtividade
Revolução gerencial
(DRUKER, 1990)
Sociedade do
Conhecimento
Cada uma destas revoluções caracterizou a
forma da sociedade se expressar sóciotécnica e economicamente.
Veio então a Revolução
Gerencial na década de 1990.
Sociedade do
Conhecimento
A esta nova sociedade que se apresentava, Peter
Drucker, guru da administração, denominou de
Sociedade Pós-Capitalista, ou do Conhecimento.
Mas porque Druker a denominou desta forma?
Foi chamada assim por ter no conhecimento seu
principal recurso e nas suas organizações uma
ferramenta eficaz de transformação contínua.
Sociedade do
Conhecimento
“A condição de pós-capitalista vem do fato do
conhecimento ter passado a ser o recurso, ao
invés de um recurso’ suplantando a terra, o
capital e a mão-de-obra como meios principais
de produção, hoje considerados até mesmo
como secundários e restritivos.
Criar e deter conhecimento, bem como geri-lo
com eficácia, permite obter os meios
secundários de produção, porém, sem eles,
nem o conhecimento nem a gerencia podem
produzir, daı o aspecto restritivo correlacionado
terra, mão-de-obra e capital.”
(STRAUHS, 2003)
Sociedade do
Conhecimento
Como já citado, o novo recurso é conhecimento sofreu,
ao longo dos anos, um processo de mudança de
significado.



Para Sócrates e Platão, o conhecimento era ”aplicável a
ser”;
Nas Revoluções da Produtividade e Gerencial este
conhecimento passou a ser ”aplicável ao fazer”,
perdendo a característica genérica e tornando-se
”altamente especializado”
Por isso, nos dias atuais, deixou de ser O
Conhecimento, para transformar-se em
conhecimentos.
Sociedade do
Conhecimento
A entidade que congrega estes conhecimentos,
fazendo com que estes tornem-se produtivos,
em prol de um objetivo, é a organização.
A Sociedade do Conhecimento tem nas
organizações uma ferramenta de excelência, já
que estas devem ter não só clareza de objetivos
e propósitos, bem como, certeza de quais os
resultados que devem ser delas esperados.
Além do que, a organização deve estar
preparada para a inovação constante, o que
subentende mudança sistemática e
atualização permanente.
Sociedade do
Conhecimento
Outra característica dessa sociedade é a
de ser uma Sociedade dos Empregados –
pessoas que se ligam a uma organização
para poderem exercer suas capacidades.
Tais pessoas são, em especial, aquelas
altamente especializadas,
”trabalhadores do conhecimento”, que
possuem segundo Drucker ”tanto os
meios de produção como as ferramentas
de produção”.
Sociedade do
Conhecimento
Da Sociedade do Conhecimento, ou Póscapitalista, pode-se dizer, ainda, que o
mercado continuará como integrador da
atividade econômica, com o desafio maior
de aumentar a produtividade do
trabalhador do conhecimento, e o desafio
social de integração dos trabalhadores
em serviços alijados do conhecimento, e
que são a grande maioria, seja nos
paıses ditos adiantados ou naqueles em
desenvolvimento.
Agora vamos conhecer um pouco
como se caracteriza a chamada
Sociedade em Rede.
Sociedade em Rede
As características do terceiro estágio
sugerem e reforçam o aparecimento de
uma efetiva Sociedade em Rede,
culminância dos conceitos discutidos nas
Sociedades da Informação e do
Conhecimento.
Esta culminância tem um caráter
meramente terminológico, caracterizador
de um momento de inflexão histórica,
essencialmente dinâmico.
(CASTELLS, 2000)
Sociedade em Rede
A sociedade apresentada por Castells (2000) não é
substancialmente diferente das descritas em Masuda
(1982) e Drucker (1997). Esta “nova” Sociedade
representa, no entanto, um olhar em avanço na
perspectiva histórica.
Então, como definí-la?
é uma sociedade capitalista, porém, fruto de um
capitalismo transformado, ou um pós-capitalismo,
como nominado em Drucker (1997).
Sociedade em Rede
Uma estrutura social com base
em redes é um sistema aberto
altamente dinâmico suscetível
de inovação sem ameaças ao
seu equilíbrio.
Sociedade em Rede
Redes são instrumentos apropriados para:





a economia capitalista baseada na inovação,
globalização e concentração descentralizada;
o trabalho, trabalhadores e empresas voltadas
para a flexibilidade e a adaptabilidade;
uma cultura de desconstrução e reconstrução
contínuas;
uma política destinada ao processamento
instantâneo de novos valores e humores
públicos;
e uma organização social que vise suplantação
do espaço e invalidação do tempo.
Sociedade em Rede
Neste novo cenário, pode-se certamente
abrir a discussão sob como identificar
essa nova era, e essa nova sociedade.
Tais discussões são necessárias,
contudo, para delimitação de termos
comuns e facilitação do perfeito
entendimento do momento atual.
Sociedade em Rede
Entretanto, o que pode ser estabelecido como
foco principal de referência, como elemento
integrador e desintegrador, é a essencialidade
e a tipologia dos fluxos que circulam pelas
redes estabelecidas pelo avanço brutal das
Tecnologias da Informação.
Nas redes da atual sociedade, em uma
análise primeira, circulam fluxos de
informações, matéria-prima essencial para o
conhecimento.
Agora vamos conhecer um pouco
como se caracteriza a chamada
Sociedade da Aprendizagem.
Sociedade da
aprendizagem
A Sociedade da
aprendizagem se configura
no sentido de que a
educação à distância vem se
tornando uma prática da
educação contemporânea.
Sociedade da
aprendizagem
“Alguns acreditam que vivemos hoje em
uma sociedade de aprendizagem, já que a
cultura atual nos demanda formação
permanente e reciclagem profissional,
alcançando a todos os âmbitos produtivos,
como conseqüência, em boa medida, de um
mercado de trabalho complexo, mutável,
flexível e inclusive imprevisível, junto a um
acelerado ritmo de mudança tecnológica,
que nos obriga a estar aprendendo sempre
coisas novas.”
(STRAUHS, 2003)
Sociedade da
aprendizagem
No entanto, esta cultura de aprendizagem
não está presente apenas nos espaços
educativos formais. É possível percebê-la
também nas atividades profissionais e em
outras atividades do cotidiano.
E ainda, as necessidades de aprendizagem
não só estão relacionadas ao âmbito
profissional, já que se percebe uma busca
por conhecimentos culturalmente
relevantes para inserção social, tais como
idiomas estrangeiros e informática.
Sociedade da
aprendizagem
“Além disso, a interação quotidiana com a
tecnologia nos obriga a adquirir novos
conhecimentos: aprender a manejar automóveis,
caixas eletrônicos, máquinas expedidoras de
passagens, máquinas automáticas de bebidas,
televisores sofisticados, computadores, etc.
Assim mesmo, existem outras necessidades de
aprendizagem ligadas ao ócio. Quando acabamos
de aprender todo o anterior, aprendemos a
nadar, a esquiar, a tecer, a pintar, a dançar, a
cantar, a jogar cartas, xadrez, a tocar algum
instrumento, etc.”
(STRAUHS, 2003)
Sociedade da
aprendizagem
Esta demanda de aprendizagens contínuas e
massivas é uma das características que
definem a sociedade atual.
Mas não se trata apenas de aprender muitas
coisas, senão de aprender coisas diferentes e
em um tempo escasso, dado o grande volume
de informação que devemos processar, e a
velocidade de mudança e inovação, que nos
exige o aperfeiçoamento constante ao longo
de toda a vida.
(STRAUHS, 2003)
Sociedade da
aprendizagem
Saiba mais sobre este assunto lendo o artigo
“Da sociedade da informação à sociedade
da aprendizagem: cidadania e participação
sócio-política (in) formação do trabalhador”,
de Teresinha Burham, disponível em:
dici.ibict.br
e o artigo “Os Desafios da Educação a
Distância no Contexto Latino-Americano”,
de Daniel Luzzi e Andréa Luswarghi
disponível em: www.abed.org.br
Daqui em diante, vamos
discutir um pouco sobre a
evolução das pesquisas em
torno da gestão do
conhecimento na visão de
Strauhs (2003).
Evolução da GC
“Ao final da década de 90, a GC apresentava
duas abordagens distintas, uma voltada ao
gerenciamento de informações, fortemente
calcada na Tecnologia da Informação (TI), e
outra voltada para a gestão de pessoas, com
predominância das Ciências Sociais. O início
do século XXI traz uma nova vertente, que
aponta para o congraçamento das duas
abordagens iniciais, culminando no
entendimento da Gestão do Conhecimento
como um processo sistêmico, que não pode
prescindir de tecnologias, estratégias e
pessoas.”
(STRAUHS, 2003)
Evolução da GC
A Gestão do Conhecimento tem tido
um desenvolvimento constante que
se beneficia, não só dos avanços da
Tecnologia da Informação, mas
também das novas teorias da
Gestão Organizacional.
Na visão de Sveiby (1987), a GC
possui 3 fases, vejamos a seguir:
Evolução da GC
1a fase - foco no aumento da
produtividade:
Buscava-se coletar e tratar a maior
quantidade de informações, armazenando o
possível conhecimento extraído destas
informações, de tal forma que se pudesse
utilizá-lo com facilidade. Foi a época de
investir-se em bancos de dados, bancos de
melhores práticas, da utilização intensiva de
Lotus Notes e outros programas. Foi a época
de se perguntar: ”Como eu posso usar os
sistemas de TI para prevenir a reinvenção da
roda?”.
Evolução da GC
2a fase - foco no cliente:
Dispunha-se de grande volume de
informações e dados, cujo valor ou aplicação
eram discutíveis. Havia pouca interação
entre a geração de produtos, ditos de Gestão
do Conhecimento, e as verdadeiras
necessidades de gestão organizacionais. A
pergunta principal era: ”Como podemos
alavancar o que nós conhecemos sobre
nossos clientes para servi-los melhor?”.
Evolução da GC
3a fase - foco na interatividade:
É a época das páginas WEB interativas, do ebusiness, ecommerce, das transações on-line, das
empresas dot.com.
Esta fase traz os portais do conhecimento, que
podem ser a resposta para os imensos depósitos
abarrotados de informações das empresas que
assumiram o ônus de serem inovadoras.
Os portais podem ser considerados como ”pontos
únicos” de acesso a todo tipo de informação
necessária e significativa, podendo ser acessada de
forma fácil e rápida.
Evolução da GC
Para entender um pouco mais
sobre a evolução da GC, leia a
seção 6.1.2 da Tese de doutorado
de Strauhs (2003), intitulada
Gestão do conhecimento em
laboratório acadêmico: proposição
de metodologia.
Leia o capítulo 1 do livro Sociedade em
Rede de Castells (2001) e faça uma
Agora
quecomparando
passeamos
sobre
resenha
crítica,
as idéias
do
autor
com as idéias
de Peter Druker
em A
diversas
mudanças
passadas
Sociedade Pós-capitalista (2001).
pela sociedade desde a
Revolução
vamos
Deposite
a resenhaIndustrial,
na pasta “Exercicios”
do
Módulo I exercitar
até a data marcada
no calendário.
os nossos
conhecimentos.
Bom trabalho!
Referências
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