Título: A ética utilitarista e seu papel no desenvolvimento humano.
Palestrante: Francisco de Assis Santos Sobrinho
Instituição: FUNDACE/RP
Resumo
Jeremy Bentham (1748-1832) filósofo e jurista inglês e Claude-Adrien Helvétius
(1715-1771) filósofo e pensador francês. Formularam o “princípio da utilidade” como
critério de valor ético de um ato. De acordo com esse princípio, o bem seria aquilo que
maximiza o benefício e reduz a dor ou sofrimento. Terão mais valor de um ponto de
vista ético, portanto, as ações que beneficiarem o maior número de pessoas possível.
Trata-se de uma concepção que avalia o caráter ético de uma atitude a partir do ponto de
vista de suas consequências ou resultados. Esse princípio difundiu-se durante o século
XVIII, durante o iluminismo inspirando inclusive a revolução francesa. Immanuel Kant
(1724-1804) filósofo prussiano se posiciona um crítico severo a ética das consequências
e estabelece o princípio da “metafísica dos costumes” como imperativo categórico, onde
os deveres morais e éticos são válidos incondicionalmente, isto é, princípios que não
admitem exceção. As questões fundamentais hoje são: a humanidade caminhou mais e
melhor com a ética utilitarista? Seria o momento de uma revisão do conceito ético que
nos orienta? Qual o papel da biometria no contexto ético contemporâneo?
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Francisco de Assis Santos Sobrinho