Gestão de Órgãos de
Informação
Durante as Emergências
Ivete Dengo
Moisés Inguane
Porque o treinamento em questões
de informação durante desastres?
 Desde o início de uma emergência ou desastres a procura de
informação é importante;
 Todo o interveniente na operação pode ser solicitado a prestar
informação aos orgãos de Informação (OI) nacionais e
internacionais. Isto implica que os intervenientes são potenciais
oficiais de relações públicas “spokespersons”;
 A Instituição deve indicar um oficial de relações públicas ou ao
interlocutor válido. A este, deve-se facultar toda a informação sobre
tudo a informação de base. “ex: O que está a acontecer no terreno,
qual é a intervencão da instituição”;
 A boa informação ao público aumenta a credibilidade da
organização que está no terreno - com informação no início da
operação.
Gestão dos OI
Durante as Emergências
Os participantes devem saber:
– O que se entende de comunicação;
– A diferença entre comunicação e informação;
– Como ter uma estratégia de limitação de mensagens
comprometedoras;
– Como elaborar uma boa história ou fazer uma
entrevista às vitimas respeitando as regras básicas e
éticas para com o entrevistado.
Três principais objectivos dos OI
durante emergências
 Informar o público;
 Advocacia;
 Promoção da imagem;
 Mobilizar recursos.
Grupo Alvo
 Funcionários da Instituição, a website
da referida instituição
(www.redcross.org.mz)
 Doadores
–
Governo,
Sector
empresarial, sociedade civil.
 OI - nacionais e internacionais
Qual é o nosso papel como
informadores?
 Prestar informação ao nosso interlocutor válido na instituição.
Decorre que estando no terreno somos chamados a prestar
informação aos media dai que temos que estar preparados para o
efeito.
 Estando no terreno devemos também, produzir histórias ou fazer
entrevistas com os beneficiários e esta acção deve ser feita
respeitando as boas práticas e ética por forma a:
–
–
–
–
Colher informação precisa e útil;
Utilizar correctamente as imagens tiradas no terreno;
Respeitar os direitos do beneficiário;
Obter permissão para entrevista e tirar imagens, explicando os fins da
entrevista e imagens;
– Explicando que por vezes esta acção pode atrair a imprensa e despertar maior
interesse pela causa, e ou até mobilizar fundos para a operação de
emergência.
Como desempenhar o seu papel
com sucesso ?
 Ter a mensagem;
 Torna-la clara, curta e precisa;
 Manter a mensagem – KISS (Keep It
Super Simple) .
“Caso contrário o seu risco de desinformar ou
criar sensacionalismo é de 90%”.
Qual é a diferença entre
comunicação e informação?
 Comunicação
– é um instrumento usado pelas organizações para
obter visibilidade, interesses e credibilidade perante
seus parceiros. Está também ligada a forma como
cada organização interage ou estabelece ligação com
os seus maiores parceiros (stakeholders).
 Informação
– A instituição sente-se na obrigação de influenciar os
parceiros, projectando a identidade que pode afectar
a imagem das pessoas sobre a organização. Assim,
produz informação para o efeito.
Relação com os OI…
 Para uma relação saudável com os OI o
oficial de informação deve responder a sede
de informação que estes têm.
 Deve usar as tácticas como conferências de
imprensa, comunicados de imprensa,
pagina web, email, exposições, entrevistas,
videos, spots, fotografias.
O Comunicado de imprensa…
 Este é um elemento básico que todos os oficiais de
informação utilizam. Estima-se que entre 55 a a 90% de
todas as notícias escritas colocadas para o público pelos
OI são analizadas, sobretudo o seu interesse e impacto.
 Os que escrevem os comunicados competem no sentido
de trazer algo atractivo que seja do interesse dos OI,
visto que estes são a porta de veiculacção de
informação da instituição. Considerar o seguinte:
– Seguir os formatos ou regras básicas
– Providenciar informação que é do interesse do leitor, não do seu
interesse
– Situar os eventos reportados no tempo.
Porque utilizar comunicados de
imprensa?
 São normalmente utilizados para atingir as
metas da Instituição, os objectivos e mesmo
para chamar atenção sobre certos aspectos ou
situações. Comparado com a publicidade, os
comunicados de imprensa não tem custo
acrescido a organização. Quando publicados:
– São notícia;
– São livres de sensacionalismo;
– O sensacionalismo pode perigar em certa medida
sobre tudo quando em situação de emergência;
Tipos de comunicado
 Anúncios – eventos, acontecimentos, etc
 Spot - utilizado em resposta a alguma acção ou para criar
uma influência externa angariação de fundos,
sencibilização sobre este ou aquele comportamento,etc
 Reacçãousada como uma resposta a algum
acontecimento ou omissão, o que pode prejudicar a
organização.
 Notícias - dizer a verdade com todos os factos.
O que deve conter o comunicado
 Nome da organização
 Contactos:
 Titular: – deve ser directo ao assunto. Por
exemplo . “Explosão da bomba mata 25, 000
pessoas em Mahoche”.
 Local e data: Maputo; 07/05/2009
 Cabeçalho: deve dizer a história em poucas
palavras. Recordam-se das 6 principais
perguntas: quem, o quê, onde, quando, por quê,
e por fim, como?
O que é notícia?
 Quando o cão morde o homem?
 Quando o homem morde o cão?
Valor da Informação ou Notícia
 Impacto
 Proximidade
 Oportunidade
 Evidência
 Interesse público
Trabalho em Grupo
 Cada grupo deve escrever o que pode fazer
para prestar uma boa informação aos OI e
trazer noticias que tenham impacto.
 Cada Grupo deve escrever o que não pode
fazer, pois com esta acção o papel de
informador seria nulo.
 5 a 7 Minutos.
O que pode!
 Esteja preparado para prestar informação. Esteja sempre
disponível para oS OI – faz parte do trabalho.
 Tenha sempre uma mensagem da instituição.
 Tenha em mente o - KISS - Keep It Short and Simple
 Faça uma abordagem que mostre que tem o controle.
 Mencione o nome da instituição em que trabalha inúmeras
vezes
 Seja cuidadoso com os números
 Seja realístico – mas rejeite assuntos sensíveis
 Aponte o que sabe – Não especular
 Refira outras pessoas se não sente segurança no que vai
ou deve dizer
O que não pode!
 Nunca fale “off record” – especialmente num
momento de emergência
 Não especule – falar o que sabe
 Nunca deixe a imagem da instituição quando
fala para a media nacional.
 Rejeite assuntos controversos – crítica à
instituição, ao Governo, etc
 Evite mentiras.
Ter sempre palavras que funcionam,
tais como!!!
 A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho
está para salvar vidas...
 A Cruz Vermelha estava no terreno quando
o ciclone devastou Vilanculos...
 A Cruz Vermelha precisa ajudar a mitigar o
sofrimento das pessoas…
Tenha sempre palavras que
funcionam, tais como!!!
 Estas pessoas precisam de ajuda e ela deve
ser já...
 Tenha em enfoque aos princípios da
instituição: Por exemplo: o mandato da
CV/CV e providenciar ajuda humanitária aos
que precisam independentemente da raça,
idade, religião ou filiação política…
Algumas regras na elaboração de
histórias e entrevistas.
 Pedir permissão ao entrevistado;
 Pedir permissão antes de tirar qualquer imagem;
(Imagens de pobreza são usados para angariar
fundos e muitos não tem uma ética e respeito
pelas pessoas pois divulgam sua imagem sem
permissão)
 Fazer perguntas introdutórias (nome, origem,
número de filhos, língua em que sente a vontade,)
– Tirar o nervosismo da pessoa-.
 Fazer pergunats claras e objectivas.
Obrigado
OBRIGADO
Download

G O D I S N O W H E R E