A segunda Lei de Mendel ( Diibridismo): lei da
segregação independente.
Os genes para dois ou mais caracteres são
transmitidos aos
gametas de forma totalmente
independente , um em relação ao outro.
•Condição: as características tem que estar em
cromossomos diferentes e se ocorrer o contrario (dois
caracteres estarem no mesmo cromossomo) é um caso
de Linkage.
•A meiose e a 2ª lei de Mendel : A segregação
independente postulada por Mendel só é válida para o
caso em que os genes estejam localizados em
cromossomos diferentes .
A segunda lei dispõe que cada caráter é herdado
independentemente dos caracteres restantes. Para chegar a
essa conclusão, Mendel cruzou plantas que diferiam em
dois caracteres (di-híbridos) e cujo genótipo era, por
exemplo, AaBb. Quando se formaram as células
reprodutoras, originaram-se quatro tipos distintos: AB, Ab,
aB e ab, que se combinaram de todas as formas possíveis
com os mesmos tipos do outro indivíduo.
Uma fórmula , onde é fácil descobrir quantos tipos de
gametas são possíveis é 2n , onde n representa numero
de heterozigotos do genótipo . Essa formula só indica o
numero. Para sabermos os tipos é usado o sistema de
chaves .
Por não ser pratica, a Segunda lei de Mendel
pode ter seu uso substituído por noções de probabilidade .
No total, obtêm-se 16 genótipos possíveis, que aparecem no
quadro acima. Manifestarão o duplo caráter A e B os
seguintes: AABB, AABb, AaBB, AaBb, AAbB, AabB, aABB,
aABb e aAbB, num total de nove genótipos. O caráter
dominante A com o recessivo b está em três indivíduos:
AAbb, Aabb e aAbB; o recessivo a e o dominante B em
outros três: aaBB, aaBb e aabB; e os recessivos a e b só
aparecem em um, o aabb. A proporção é, portanto, 9:3:3:1.
Ex. Em ervilhas, a cor amarela e o aspecto liso são
dominantes.
a) Como será a prole originada do cruzamento de ervilhas
amarelas lisas
homozigotas com ervilhas verdes
rugosas?
b) Como será a F2 se F1 sofrer autofecundação?
As leis de Mendel cumprem-se em todos os seres vivos
dotados de reprodução sexuada e nos quais se formam
células reprodutoras especiais. Em muitos casos, porém,
as proporções previstas segundo essas leis não
ocorrem, em virtude da intervenção de uma série de
fatores que mascaram os resultados previstos. Assim,
muitos caracteres não dependem apenas de um par de
genes, mas de dois ou mais, de forma que, para que o
caráter se torne patente e o produto final se elabore, é
necessário que todos os genes funcionem normalmente.
Se algum deles sofrer alteração, a proporção será
afetada.
Muitas vezes, certos caracteres não se transmitem de
forma independente porque os genes que os codificam
estão próximos um do outro num mesmo cromossomo, no
que se denomina grupo de ligação. Dessa forma, por
exemplo, se em estudos genéticos realizados em
espécimes da mosca-do-vinagre os alelos codificadores de
caracteres como "corpo negro" ou "asa curva" se
encontrarem localizados no mesmo par de cromossomos
homólogos, caberia esperar que um espécime de corpo
negro apresentasse sempre asas curvas. Tal fenômeno, no
entanto, não se produz, por força do chamado crossingover.
Linkage:
•Não segue as proporções mendelianas .
•Genes diferentes localizados no mesmo cromossomo.
•Diferentes proporções de gametas : Linkage
•A porcentagem de gametas com crossing over e sempre
menor do que cromossomos sem crossing over.
Mapas Genéticos
a
b
c
Ex.: 3 genes
Taxa de recombinação entre : a e b : 21%
a e c : 15%
Quanto maior a taxa de recombinação entre os genes ,
maior a distancia .Quanto mais distantes mais facilmente
ocorreram as quebras .
a b isômero cis heterozigoto
AB
A b isômero trans heterozigoto
aB
INTERAÇÃO GÊNICA
Consiste no processo pelo qual dois
ou mais pares de genes, com
distribuição
independente,
condicionam conjuntamente um
único caráter.
Ex.: CRISTAS EM GALINHAS:
1) Crista ervilha: EE rr ou Ee rr.
2) Crista Rosa: ee RR ou ee Rr.
3) Crista Noz: EE RR ou EE Rr ou
Ee RR ou Ee Rr.
4) Crista Simples: ee rr.
Epistasia
Constitui uma modalidade de interação gênica na qual
genes de um par de alelos inibem a manifestação de genes
de outros pares. Na epistasia a dominância manifesta-se
entre genes não-alelos.
Quando o gene epistático é dominante em relação ao seu
alelo - como o gene I, no caso da coloração da plumagem
em galinhas leghorn - a epistasia é chamada dominante.
Nos casos em que o gene epistático é recessivo, no seu par
de alelos, a epistasia é denominada recessiva.
Ex:
Plumagem
colorida:
CC
ii
ou
Cc
ii.
Plumagem branca: CC II ou CC Ii ou Cc II ou Cc Ii ou cc II
ou cc Ii ou cc ii.
Epistasia recessiva
O Genótipo recessivo de um locus inibe a expressão dos
genes do outro par de alelos. Ex: cor da pelagem de
camundongos.
9 pretos; 3 marrons: 4 albinos
Genótipo
Fenótipo
CCBB, CcBb, Ccbb, CCBb
Pêlo preto
Ccbb, Ccbb
Pêlo marrom
ccBB, ccBc, ccbb
Albino (pêlo
branco)
CcBb
X
CB
Cb
CcBb
cB
cb
CB
CCBB CCBb CcBB
CcBb
Cb
CCBb
CCbb
CcBb
ccbb
cB
CcBB
CcBb
ccBB
ccBb
Cb
CcBb
Ccbb
ccBb
ccbb
Epistasia recessiva duplicada
Ocorre quando qualquer um dos alelos em homozigose
recessiva é epistático sobre o gene dominante do outro par.
Cor da flor de ervilhas-de-cheiro.
9 Púrpuras: 7 Brancas
Genótipo
Fenótipo
BBCC, BBCc, BbCc,
BbCC
Púrpura
bbCC, bbCc, BBcc, Bbcc,
bbcc
BbCc
X
BbCc
BC
Bc
bC
bc
Branca
BC
BBCC
BBCc
BbCC
BbCc
Bc
BBCc
BBcc
BbCc
Bbcc
bC
BbCC
BbCC
bbCC
bbCc
Bc
BbCc
Bbcc
bbCc
bbcc
Pleiotropia
É o inverso da interação gênica. Um único par de genes atua
na manifestação de vários caracteres.
Ex.: fenilcetonúria - A criança afetada é portadora de um par
de alelos recessivos, que condicionam um defeito na enzima
fenilalanina hidroxilase, responsável pela conversão do
aminoácido fenilalanina em tirosina. Em vez da tirosina,
forma-se o ácido fenilpirúvico, que se acumula na sistema
nervoso, ocasionando deficiência mental.
O aminoácido tirosina participa também da produção de
melanina. Por isso, as crianças fenilcetonúricas exibem
também pele mais clara do que deveriam ter.
Apenas um par de genes atua em dois caracteres diferentes:
cor de pele e capacidade de metabolização da fenilalanina.
Ex: Anemia falciforme
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Slide 1 - Universidade Castelo Branco