PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUIS CONCURSO PÚBLICO Edital nº 001/2007, de 21/12/2007. PARECER PROTOCOLO: INSCRIÇÃO: 63051 704790 CANDIDATO: WILFRED FERREIRA BATISTA CARGO: PROFESSOR NÍVEL FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS - HISTÓRIA QUESTÃO: 36 ALEGAÇÃO DO CANDIDATO: Solicita anulação da questão, alegando que duas alternativas são corretas. PARECER DA BANCA: Considerando-se que os argumentos são pertinentes, somos a favor da anulação desta questão. JULGAMENTO: 1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008 _________________________________ Pela Banca Examinadora PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUIS CONCURSO PÚBLICO Edital nº 001/2007, de 21/12/2007. PARECER PROTOCOLO: INSCRIÇÃO: 63051 704790 CANDIDATO: WILFRED FERREIRA BATISTA CARGO: PROFESSOR NÍVEL FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS - HISTÓRIA QUESTÃO: 39 ALEGAÇÃO DO CANDIDATO: Solicita anulação da questão, alegando que as alternativas “a” e “b” estão corretas. PARECER DA BANCA: “É fácil observar que a seqüência dos países colonizadores (Portugal,Espanha, Inglaterra,França, Províncias Unidas dos Países Baixos) é a mesma da formação dos Estados e expansão mercantil e marítima. O pioneirismo de Portugal deve-se, assim, à precocidade da centralização política (acelerada a partir dos Avis), e não, como é costume dizer-se à posição geográfica no extremo ocidental da Europa (O “jardim a beira mar plantado”), pois sempre esteve lá e somente no século XV realiza as grandes navegações. NOVAES, Fernando. Condições da Privacidade na colônia. In: História da Vida Privada no Brasil : Cotidiano e vida privada na América portuguesa. v.1. Org. Souza, Laura de Melo e. São Paulo,Cia. Das Letras, 1997. p.20 “Em Portugal, império e monarquia estiveram profundamente interligados. As origens do Estado português são muito antigas. Datam do séc. XII, da chamada “guerra de reconquista”, quando os habitantes católicos da península Ibérica expulsaram os mouros, de religião muçulmana, lá instalados havia quatrocentos anos, desde o século VIII. Em 1140, o príncipe D.Afonso Henriques, neto do rei de Castela, criou, em meio à guerra, um Estado unificado, separado dos reinos espanhóis, intitulando-se rei de Portugal e inaugurando a primeira dinastia portuguesa, a de Bragança. A constituição de um Estado nacional, o primeiro da Europa moderna, unificado e pacificado, deu a Portugal a formidável vantagem sobre outros reinos da Europa. Permitiu-lhe, dois séculos antes dos espanhóis, expulsar os muçulmanos e ampliar de tal forma o seu território que, já no século XIII, as fronteiras portuguesas eram, em linhas gerais, as mesmas de hoje. Possibilitou-lhe formar um exército do rei e também centralizar decisões, criando leis, impostos e políticas nacionais, em principio aplicáveis a todos os portugueses. O pioneiro Estado nacional fortaleceu-se, a agricultura e o comercio desenvolveram-se, e no país os comerciantes ganharam influencia. A centralização política e o crescimento econômico consolidaram-se a partir do século XIV”.AMADO, Janaína & FIGUEREDO,Luís Carlos. A Formação do Império Português (1415-1580). São Paulo, Atual, 1999. pp. 8/9.( Coleção Discutindo a História.) Com base no exposto INDEFERIMOS o recurso. JULGAMENTO: 1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008 _________________________________ Pela Banca Examinadora PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUIS CONCURSO PÚBLICO Edital nº 001/2007, de 21/12/2007. PARECER PROTOCOLO: INSCRIÇÃO: 63051 704790 CANDIDATO: WILFRED FERREIRA BATISTA CARGO: PROFESSOR NÍVEL FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS - HISTÓRIA QUESTÃO: 40 ALEGAÇÃO DO CANDIDATO: Solicita anulação da questão, alegando que as alternativas “a” e “e” estão corretas. PARECER DA BANCA: INDEFERIMOS, o recurso da candidata considerando que: a opção “e” se refere a uma das teorias que pretenderam justificar a centralização do poder nas mãos do rei. Vale salientar que tais teorias refletiam as relações de seus formuladores com o contexto histórico-social. Por exemplo: A – Jacques Boussuet, preceptor de Luiz XIV e um dos autores da teoria do Direito Divino, afirmou: “Como não há poder público sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade seja qual for é sagrado; revoltarse contra ele é cometer um sacrilégio”. B – Thomas Hobbes (1588-1679), inglês e autor do Leviatã e um dos pensadores da teoria leiga do poder do rei. Sublinhou “a única maneira de erigir-se um poder, capaz de defende-los contra invasão e danos infligidos uns contra os outros (...) consiste em conferir todo poder e força a um só homem (...). Desse modo conforme Aquino “a despeito de as teorias apresentarem o absolutismo como um regime em que os poderes do rei não conheceriam limites, na prática ele foi limitado pelas próprias condições econômicas e sociais da época, pelos costumes e instituições; daí a necessidade de o monarca ser levado a contemporizar, pois precisava atender às exigências das classes sociais rivais, a fim de consolidar sua própria condição de árbitro e fortalecimento do Estado embora a ideologia do absolutismo encarasse o monarca como o indivíduo que pairava acima das classes, exercendo um papel de árbitro na prática ele estava condicionado pelo fato de pertencer a nobreza de origem feudal por mais que procurasse ou desejasse aliar-se a burguesia, a essa estrutura feudal-absolutista onde coexistia antigas relações feudais e novas relações capitalistas de produção dar-se o nome de Antigo Regime”. História das Sociedades. Das Sociedades Modernas as Sociedades Atuais. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1993,p.32. JULGAMENTO: 1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008 _________________________________ Pela Banca Examinadora PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUIS CONCURSO PÚBLICO Edital nº 001/2007, de 21/12/2007. PARECER PROTOCOLO: INSCRIÇÃO: 63051 704790 CANDIDATO: WILFRED FERREIRA BATISTA CARGO: PROFESSOR NÍVEL FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS - HISTÓRIA QUESTÃO: 47 ALEGAÇÃO DO CANDIDATO: Solicita anulação da questão de nº47, alegando que as alternativas “d” e “c” estão corretas PARECER DA BANCA: INDEFERIMOS, o recurso do candidato considerando que: A – As Revoltas ou Movimentos separatistas ocorridos na América Portuguesa, no século XVIII (Inconfidência Mineira e Conjuração Bahiana), as duas mais importantes revoltas da Colônia, e as rebeliões do século XIX, não conseguiram separar, tornar o Brasil independente politicamente de Portugal. Muito menos fragmentar, “balcanizar” o território brasileiro como aconteceu na América espanhola. Ou seja, por mais reprimidas que tenham sido, e por mais que “fortalecesse as idéias separatistas” a separação de fato não ocorreu. B – No próximo mês estaremos celebrando os 200 anos da chegada da Corte Portuguesa no Brasil. A fundação do Banco do Brasil, da Imprensa Régia, dos Cursos de Direito e Medicina, apenas para citar alguns feitos, é que lançam as bases da autonomia política brasileira.A Revista de História da Biblioteca Nacional do mês de janeiro/2008, a reportagem de capa é sobre o tema. JULGAMENTO: 1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008 _________________________________ Pela Banca Examinadora