Informa•vo: Ano III - Número 166 Brasília, 19 de agosto de 2015 João Cou•nho debate com especialistas sobre a energia eólica no Brasil P or requerimento do deputado federal João Fernando Cou•nho (PSB-PE), a Comissão de Minas e Energia debateu, nesta quarta-feira (19), a produção de energia eólica no Brasil. Cou•nho, que tem como uma de suas frentes atuar em defesa do setor energé•co, propôs a audiência com o intuito de discu•r a diversificação da matriz energé•ca dentro da crise que o País vive atualmente. O parlamentar explicou que a matriz brasileira depende, predominantemente, da energia hidráulica. No entanto, com as hidrelétricas dependem da água da chuva para abastecimento dos reservatórios e a geração de energia, a escassez das chuvas ocasiona o aumento de uso das termelétricas, que queimam combus•vel e poluem o meio ambiente. “A nossa intenção é intensificar o debate, no sen•do de João Fernando Cou•nho espera que debate em torno da u•lização de energia eólica se intesifique es•mular a u•lização de energias renováveis, a exemplo da energia contou que a energia eólica teve Em 2012, por exemplo, o Brasil era grande impulso com o Programa o 15° em capacidade instalada, em eólica e da energia solar”, disse. de Incen•vo de Fontes Alterna•- 2014 o país alcançou o 10° lugar, De acordo com o socialista, o Bra- vas de Energia Elétrica (PROINFA). e, a expecta•va é fechar 2015 na sil tem em torno de 4% da energia “Antes do programa, •nhamos 29 9ª colocação. produzida em suas fontes de ener- megawa•s de energia em nosgia eólica. “Temos potencial enor- sa matriz, e depois do programa, Autor do requerimento, Cou•nho me de crescimento, especialmente esse montante de usinas foi cres- ficou entusiasmado com a possibino Nordeste brasileiro e em parte cendo. Em 2009 •vemos o primei- lidade de o País chegar a aproximado Sul, com ventos constantes e ro leilão de reserva para contratar damente 10% de geração de enerque podem minimizar essa oferta especificamente a energia eólica, gia pela matriz eólica. Para ele, é da energia existente nos dias de que a par•r daí se desenvolveu fundamental o Governo Federal bastante”, contou. inves•r no crescimento do ramo. hoje”, explicou. Dados apresentados pelo representante do ministério de Minas e Energia, Lívio Teixeira apontam o Brasil como referência mundial em fontes renováveis. Ele também Segundo o diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Sandro Yamamoto, essa alterna•va vem crescendo no Brasil em relação ao contexto mundial. “Tenho confiança e expecta•va que esse processo possa ter, a cada dia, mais consolidação e possamos ter, efe•vamente, uma energia mais barata”, destacou. Infraestrutura Polí•ca Inclusão José Reinaldo quer verbas do Fundo do Nordeste em obras na área de energia Rodrigo Mar•ns par•cipa de CPI que inves•ga crimes ciberné•cos Senado aprova PEC de Erundina que transforma transporte em direito social 2 3 4 Infraestrutura Curtas Proposta des•na recursos do Fundo do Nordeste para projetos energé•cos A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) aprovou, nesta quarta-feira (19), a realização de audiência para debater o fechamento de vias públicas para a criação de condomínios fechados. Autor do requerimento para a reunião, o deputado Tenente Lúcio (PSB-MG) destaca que os graves problemas de segurança pelos quais o Brasil passa levam a população a tomar tal medida sob a alegação de suprir a ausência do Poder Público. “Porém, na maioria das vezes, esse bloqueio é feito sem qualquer !po de autorização das autoridades.” O socialista acredita ser fundamental que a Casa se posicione e cumpra papel conciliador nessa questão. A data para a realização do debate ainda será definida pelo colegiado. O deputado federal José Reinaldo (PSB-MA) apresentou, nesta quarta-feira (18), o Projeto de Lei Complementar nº146/2015, que tem por obje!vo incluir os empreendimentos do setor de energia elétrica entre as prioridades de inves!mento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Criado por meio da Medida Provisória 2.156-5/2001, o FDNE des!na-se a assegurar recursos para realização de inves!mentos na Região, em subs!tuição ao Fundo de Inves!mentos do Nordeste (FINOR). “Ficou previsto que os recursos do FDNE devem ser des!nados a inves!mentos em infraestrutura e serviços públicos e em empreendimentos produ!vos com grande capacidade germina!va de negócios”, destaca o parlamentar. De acordo com o socialista, os gargalos existentes em toda a infraestrutura do País se mostram potencializados em uma região economicamente menos favorecida, limitando ainda mais as possibilidades de reversão desse quadro de atraso. Para o deputado, o equacionamento de questões estruturais é condição obrigatória para melhoria da oferta de bens e serviços de toda a estrutura produ!va da Região. “Nesse contexto, o funcionamento eficiente da estrutura energé!ca do Nordeste, mais até do que a de transportes ou de comunicações é imprescindível para “Defasagem do setor no Nordeste é maior” a implantação e viabilização de projetos de inicia!va pública e privada que possam conduzir a região ao almejado crescimento econômico”, completa. “Ao tornar obrigatória a inclusão, entre as prioridades de aplicação de recursos do FDNE, do financiamento de empreendimentos e projetos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, buscamos garan!r os recursos para inves!mentos que contribuirão para o desenvolvimento social e econômico do Nordeste”, finaliza o deputado. Liderança do PSB na Câmara dos Deputados: Líder do PSB: Deputado Fernando Coelho Filho (PE) Chefe de Gabinete: Magda Oyo Assessoria de Comunicação: Gustavo Sousa Edição: Tatyana Vendramini e Andrea Leal Redação: Andrea Leal, Mariana Fernandes, A Comissão de Cons!tuição e Jus!ça e de Cidadania aprovou, nesta terçafeira (18), o Projeto de Lei nº 6.787/10, do deputado Glauber Braga (PSB-RJ), que dispõe sobre a obrigação das operadoras de cartão de crédito disponibilizarem aos clientes de bares, restaurantes, hotéis e assemelhados fatura específica para gorjeta. De acordo com o parlamentar, muitas vezes o cliente deseja agradar os trabalhadores, mas lhe faltam meios específicos para a prá!ca. “Se houver a possibilidade de fazê-lo pelo cartão, o consumidor terá mais uma oportunidade de oferecer a gorjeta”, explicou. Se os estabelecimentos comerciais não aderirem ao projeto, os trabalhadores sairão prejudicados, esse é o ponto de vista do socialista. A matéria segue para o Senado. Acompanhe as úl•mas novidades do PSB também pelo nosso site. Como fazer? Instale um leitor de QR Code no seu smartphone, Ipad ou Ipod Touch; Com o leitor, posicione o celular a cen•metros de distância do código até que ele visualize toda a barra; Fotografe o código e espere a página abrir no seu navegador. Moreno Nobre, Rhafael Padilha, e Tatyana Vendramini Fotos: Sergio Francês e Chico Ferreira Diagramação e Design: André Mar•ns e Marcelo Bessoni Câmara dos Deputados - Anexo II - Bloco das Lideranças Par•dárias - Sala 114 - Fone: (61) 3215-9656 Site: www.psbnacamara.org.br Polí•ca Rodrigo Mar•ns integra nova CPI para apurar crimes ciberné•cos A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Ciberné•cos realizou, nesta terça-feira (18), sua segunda reunião de trabalho, após definir sub-relatorias e o roteiro das inves•gações, na semana passada. O deputado federal Rodrigo Mar•ns (PSB-PI) é um dos sub-relatores do colegiado, que foi criado por conta da Operação IB2K, da Polícia Federal, e que desar•culou, no ano passado, quadrilha suspeita de desviar pela internet mais de R$ 2 bilhões de corren•stas de vários bancos. “Faço parte das sub-relatorias que vão tratar de publicidade e comércio virtuais, com foco nas ins•tuições financeiras; pedofilia e outros crimes contra criança e adolescente; e segurança ciberné•ca”, explicou o socialista. Parlamentar socialista vai atuar em sub-relatorias que vão tratar de temas polêmicos no colegiado cias de crimes ciberné•cos a serem inves•gados. No roteiro de trabalho da CPI estão inclusas audiências públicas com especialistas, estudos da legislação internacional e diligências para a apuração das denúncias. O grupo terá quatro sub-relatorias. A comissão já tem canal direto com a população, por meio de telefone e do portal de interação da Câmara (e-Democra- Uma das mais complexas é a que cia), para receber novas denún- vai tratar de violações a direitos fundamentais, como a criação de perfis falsos ou sa•ricos com o obje•vo de subtração de dados; crimes contra a honra, inclusive injúrias raciais, racismo e agressões a homossexuais; estelionatos e extorsões via internet; e incitação ao ódio, entre outros. A CPI dos Crimes Ciberné•cos definirá, em breve, a data da próxima reunião. Com Agência Câmara Agricultura Deputado cri•ca fusão de empresas de produtos para plantação E m discurso no Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (19), o deputado federal Heitor Schuch fez um apelo ao Conselho Administra•vo de Defesa Econômica (CADE) para que analise com atenção a fusão entre as empresas Syngenta e Monsanto. As companhias citadas integram o mercado de sementes e produtos químicos para plantação. Para o socialista, a junção de duas empresas gigantes na área de sementes e insumos agrícolas acaba com a concorrência saudável e necessária para o desenvolvimento tecnológico. Schuch: Concentração de empresas é preocupante “O que significa aumento no custo de produção, mais dependência para produtores e mais concentração industrial”. Ainda de acordo com o deputado, a Monsanto é conhecida dos agricultores brasileiros por sua postura intransigente. “Até hoje muitos estão em li•gio contra a empresa pela cobrança indevida de royal•es”, acrescentou. O parlamentar chamou atenção dos produtores rurais brasileiros para que fiquem atentos e se posicionem contra esta operação. Se for concre•zada, esta não será a primeira fusão de grandes empresas. O País já viu junções como a dos bancos Itau e o Unibanco; e a das cervejas Brahma, Antár•ca e Skol. Segundo Schuch, a concentração de empresas no Brasil é preocupante. “No meu conceito, o monopólio é sinônimo de dependência econômica e fica claro que a concentração industrial trouxe prejuízos para o setor produ•vo”. Inclusão Senado aprova PEC que transforma o transporte em direito social Divulgação O Plenário do Senado aprovou, na noite desta terça-feira (18), por unanimidade, a Proposta de Emenda a Cons•tuição (PEC) 74, de 2013, de autoria da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). O projeto - que tramitou na Câmara dos Deputados como PEC 90/2011 prevê a inclusão do transporte no grupo de direitos sociais estabelecidos pela Cons•tuição Federal. A matéria ainda precisa ser votada em segundo turno. Nesta votação, recebeu 62 votos favoráveis. Apesar de ter sido apresentado dois anos antes das manifestações de junho de 2013, só então a Câmara dos Deputados acelerou a tramitação do texto e ele teve destaque nos debates da Casa. Essa preocupação acompanha a deputada desde que administrou a cidade de São Paulo, a par•r de 1989. “Considerando injusto que serviço essencial para o funcionamento da cidade como o transporte cole•vo fosse bancado exclusivamente pelo usuário e o poder público, tentamos implementar uma polí•ca tarifária que distribuísse os custos do sistema pela sociedade como um todo, por meio de impostos e taxas municipais que cons•tuiriam o Fundo Municipal de Transporte, como acontece com a saúde e a educação”, explicou a deputada na época. Tornar o transporte um direito social significa mudar a redação do ar•go 6° da Cons•tuição Federal para incluí-lo e colocá-lo no mesmo patamar de outros 11 direitos: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. Para Luiza Erundina, é por meio do transporte que o cidadão pode acessar os direitos fundamentais. É ele também que garante o direito à própria cidade, à par•cipação na vida urbana. A mudança dá ao cidadão que eventualmente se sinta violado nesse direito o poder de representar na Jus•ça e no Ministério Público para cobrar respostas do governo. Ao se tornar um direito social, o Estado fica quase obrigado a trabalhar para universalizá-lo. Com o novo enfoque, ele não será mais um setor regulado apenas pelo mercado. levantamento feito pelo Ministério das Cidades revela que, dos 1.317 municípios que responderam à pesquisa (equivalente a 38% dos 3.325 mil municípios pesquisados), apenas 5% concluíram o plano. Do restante, apenas 361 (29%) estão em processo de elaboração. Ass. de Imprensa - Dep. Luiza Erundina Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), cerca de 37 milhões de brasileiros se veem limitados em seu deslocamento devido ao alto valor das tarifas de ônibus, trens e metrô no país. Assim, precisam andar a pé. O número representa 20% da população. A Polí•ca Nacional de Mobilidade Urbana (Lei n.° 12.587, de 2012) disponibilizou, em janeiro de 2012, as diretrizes que faltavam para o planejamento e organização dos municípios acima de 20 mil habitantes. A lei determinou o prazo de abril de 2015 para a elaboração dos planos. No entanto, O serviço é considerado essencial pela deputada