Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretariado de Estado da Educação e Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPEG Departamento de Pesquisa Campus Universitário BR-110, KM-46 - Costa e Silva – Fone: (084) 3315-2180 - Ramal 52180 CEP: 59600-970 - e-mail: [email protected] FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA - PIBIC TÍTULO DO PROJETO Traço falciforme em doadores de sangue da cidade de Mossoró-RN COORDENADOR Wogelsanger Oliveira Pereira Co-ORIENTADOR (Opcional) Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes ORIENTANDO Ulysses Madureira Maia Heloísa Helane Almeida Silva RENOVAÇÃO DE PROJETO * SIM NÃO 1. RESUMO DO PROJETO (até 2000 caracteres com espaço) O traço falciforme – heterozigose para o gene da hemoglobina S – constitui-se em uma condição relativamente comum e clinicamente benigna Os portadores dessa condição genética, embora assintomáticos, apresentam chance de gerarem filhos com doença falciforme. Somado a isso, sabe-se que a transfusão de hemácias contendo hemoglobina A (Hb A) e hemoglobina S (Hb S) possui algumas contraindicações específicas. Portanto, a identificação de doadores com traço falciforme se faz necessária não só para garantir a qualidade do sangue a ser transfundido, mas também para abrir espaço para a educação de pessoas portadoras do traço falciforme sobre o risco de gerarem crianças com doença falciforme. Estudos realizados na cidade de Natal-RN relataram uma freqüência de 1,5% de portadores do traço falciforme entre os recém-nascidos. No entanto, até o presente momento, nenhum estudo a respeito da freqüência de heterozigotos HbAS foi realizado na população do interior do Rio Grande do Norte. Diante disso, o presente projeto pretende determinar a prevalência de portadores do traço falciforme na população de Mossoró-RN, através da realização de uma triagem em doadores de sangue da cidade, além de oferecer orientações e aconselhamento genético aos portadores desta e de outras hemoglobinas variantes. Para isso, serão analisadas amostras de aproximadamente 700 indivíduos que voluntariamente se dirigirem ao HEMOCENTRO para realização da doação de sangue. De cada indivíduo serão coletados cerca de 5ml de sangue venoso periférico. A determinação do genótipo dos doadores será feita através do procedimento de eletroforese de hemoglobina em pH alcalino. As amostras que apresentarem perfil eletroforético compatível com o da hemoglobina S serão submetidos à confirmação da presença da hemoglobina S, através do teste de solubilidade. Uma vez diagnosticados pelos exames acima citados, os portadores da hemoglobina S serão convidados para a realização de uma consulta de orientação genética. 2. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA (até 7000 caracteres com espaço) As hemoglobinopatias constituem-se nas doenças genéticas mais freqüentes em todo o mundo, afetando a população brasileira em freqüências variáveis, dependendo da sua composição étnica (Cançado & Jesus, 2007; Domingos et al., 2004). Dados da Organização Mundial de Saúde estimam que aproximadamente 7% da população mundial seja portadora de algum destes tipos de anemias hereditárias (Weatherall & Clegg, 2001; Nussbaum et al., 2008). Dentre os diversos tipos de hemoglobinopatias já descritos, as doenças falciformes [homozigose para a hemoglobina S (HbSS), ou heterozigose com outras hemoglobinas variantes (HbSC, Hb SD-Punjab, etc.), ou ainda em interação com as talassemias] constituem-se nas mais prevalentes em todas as regiões pesquisadas, ganhando significativa importância epidemiológica em virtude da prevalência e da morbimortalidade que apresenta, tendo, por isso, sido apontada como uma questão de saúde pública (Paiva e 1 Silva et al., 1993; Cançado e Jesus, 2007; Ferraz & Murao, 2007). O defeito molecular básico da doença falciforme consiste na substituição de um único nucleotídeo, alterando o códon do sexto aminoácido da globina β de ácido glutâmico para a valina (GAG>GTG; Glu6Val), levando a produção de uma hemoglobina anômala – a hemoglobina S (Ferraz & Murao, 2007). Essa alteração faz com que as moléculas de hemoglobina S, quando desoxigenadas e em altas concentrações, apresentem redução na sua solubilidade e se organizem em longos polímeros de filamentos duplos, formando feixes de “cristais” dentro das hemácias que determinam deformações nestas células. Dentre as deformações, a mais conhecida é provocada por feixes de polímeros se organizando mais ou menos paralelamente, dando à hemácia uma forma alongada conhecida por “hemácia em foice” ou “falcizada”, característica que deu o nome à patologia (Zago & Pinto, 2007). As hemácias falcizadas são menos flexíveis que as normais e, diferentemente destas, não podem se comprimir em fila única durante seu fluxo através dos capilares, bloqueando, assim, o fluxo sanguíneo e causando isquemia nos tecidos irrigados por estes vasos (Nussbaum et al., 2008). Os eritrócitos falciformes expressam, ainda, maior número de moléculas de adesão na superfície externa da membrana celular, favorecendo a interação com o endotélio e com outras células e propagando e agravando o processo de vaso oclusão, ao mesmo tempo em que desencadeia fenômenos inflamatórios, que serão mais intensos se houver necrose dos tecidos. Ao mesmo tempo, ocorrem ainda alterações da coagulação, além da mobilização de células inflamatórias agudas (granulócitos) e crônicas (monócitos) (Zago & Pinto, 2007) Dentre as características clínicas de um paciente com doença falciforme, a anemia se apresenta como uma das mais freqüentes, e geralmente resulta da menor sobrevida das hemácias, tratando-se, portanto, de uma anemia hemolítica. A dor, na sua forma aguda ou crônica, e em intensidades variáveis, é outra característica muito comum nos pacientes falcêmicos (Lobo et al., 2007). A evolução das doenças falciformes é marcada, ainda, por um amplo espectro de complicações clínicas que atingem a maioria dos órgãos e aparelhos (Zago & Pinto, 2007) O traço falciforme – heterozigose para o gene da hemoglobina S – constitui-se em uma condição relativamente comum e clinicamente benigna, em que o indivíduo herda de um dos pais o gene da hemoglobina A (normal) e do outro o gene para a hemoglobina S (Steinberg et al., 2001). Os portadores dessa característica são geralmente assintomáticos. No entanto, sabe-se que a transfusão de hemácias contendo hemoglobina S (Hb S), mesmo que em heterozigose com a hemoglobina A, possui algumas contra-indicações bem específicas, como em transfusão em recém-nascidos (sobretudo em prematuros), em pacientes com anemia falciforme em crises de falcização e em indivíduos com hipóxia intensa (Vivas et al., 2006). A distribuição do gene S no país é bastante heterogênea, dependendo da composição negróide ou caucasóide da população. Assim, a prevalência de heterozigotos é maior na região nordeste, e menor nas regiões sul e sudeste. Dados do ministério da saúde relatam uma freqüência geral de 4% (variando de 2 a 8%) na população geral, sendo de 6 a 10 % entre os afrodescendentes (Cançado e Jesus, 2007), estimandose a existência de mais de 2 milhões de portadores do gene da HbS e o nascimento de setecentos a mil novos casos anuais de doenças falciformes no país (Bandeira et al., 2007). Estudos realizados por Araújo et al., 2004, relataram uma freqüência de 1,5% de portadores do traço falciforme entre os recém-nascidos da cidade de Natal-RN. No entanto, até o presente momento, nenhum estudo sobre a respeito da freqüência de heterozigotos HbAS foi realizado na população do interior do Rio Grande do Norte. No Brasil, desde 2002, existe a recomendação para a investigação da Hb S em todos doadores de sangue (Brasil 2002; Brasil 2004). Entretanto, a implementação integral destas medidas ainda se constituem verdadeiros desafios, principalmente em áreas e regiões menos favorecidas economicamente. No HEMOCENTRO regional aqui em Mossoró, por exemplo, ainda não é realizada rotineiramente esta triagem, o que pode se constituir em um risco para os indivíduos que vierem a receber bolsas de sangue com estas características. A identificação de doadores com traço falciforme, portanto, faz-se necessária para garantir a qualidade do sangue a ser transfundido, uma vez que, para determinados quadros clínicos, é contra-indicado transfundir sangue de doadores com hemoglobina AS (Marques Jr, 1994). Além disso, a identificação de portadores dessa característica genética abre espaço para a educação dessas pessoas, visto que, caso seu cônjuge também sejam portador desta ou de outras hemoglobinopatias, apresentarão risco significativo (em torno de 25%) de gerarem crianças com doença falciforme (Diniz & Guedes, 2005). Além desses aspectos citados, a realização de triagem populacional de doenças genéticas a partir dos seus doadores de sangue apresenta vários aspectos favoráveis, tais como: a) o atual processo de doação de sangue nos hemocentros, voluntário e não remunerado, favorece a heterogeneidade racial e sócioeconômica dos doadores, b) facilidade e segurança na obtenção das amostras para o estudo, visto que os indivíduos já estarão colhendo voluntariamente amostras de sangue, em um ambiente totalmente apropriado e com profissionais altamente qualificados tanto para a coleta, como para o atendimento ao 2 paciente em caso de eventuais necessidades; c) a doação ocorre de forma contínua durante todo o ano, permitindo um fluxo igualmente contínuo de triagem (Compri et al., 2000). Diante disso, o presente projeto pretende determinar a prevalência da hemoglobina S na população de Mossoró-RN, através da realização uma triagem em doadores de sangue da cidade, além de oferecer orientações e aconselhamento genético aos portadores desta e de outras hemoglobinas variantes. * Em caso de renovação de projeto, o coordenador deverá explicitar as razões para tal, justificando com os dados preliminares. 3. OBJETIVOS (até 2200 caracteres com espaço) Objetivo Geral • Investigar o traço falciforme e outras hemoglobinopatias em doadores de sangue da cidade de Mossoró-RN. Objetivos específicos • Determinar a prevalência do traço falciforme e de outras hemoglobinopatias em doadores de sangue da cidade de Mossoró-RN. • Realizar de serviço de orientação genética aos indivíduos portadores da hemoglobina S. • Auxiliar o HEMOCENTRO na realização de exames laboratoriais, que complementarão a triagem dos doadores, contribuído, assim, para uma melhoria na qualidade do sangue a ser transfundido 4. METODOLOGIA (até 4000 caracteres com espaço) Serão analisadas amostras de aproximadamente 700 indivíduos, de ambos os sexos, que voluntariamente se dirigirem ao HEMOCENTRO de Mossoró para realização do procedimento de doação de sangue. Os indivíduos serão esclarecidos sobre os objetivos e importância do trabalho a ser desenvolvido e serão questionados sobre a disponibilidade em participar da pesquisa. Após isto, será aplicado e explicado o conteúdo do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e de um questionário padronizado aos indivíduos que aceitarem participar da pesquisa, elaborado afim de se obter determinados dados sóciodemográficos e laboratoriais dos mesmos. Após a entrevista e a realização dos procedimentos tradicionais de triagem de doadores pela equipe do HEMOCENTRO, os indivíduos serão encaminhados para a sala de coleta da unidade, aonde juntamente com o sangue destinado à doação e às análises laboratoriais de rotina, serão coletados, pela própria equipe do HEMOCENTRO e aproveitando a mesma punção venosa da doação, cerca de 5ml de sangue e colocados em tubos de ensaio 12x75 mm contendo 50 uL de solução de EDTA a 10 %. As amostras de sangue serão, então, transportadas para o Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Ciências da Saúde da UERN, aonde serão realizadas as análises laboratoriais. A determinação do perfil hemoglobínico dos doadores será feita através do procedimento de eletroforese de hemoglobina em Ph alcalino, conforme descrito por Wild & Bain, 2006. Para isso, as amostras de sangue total serão, inicialmente, hemolisadas em solução de saponina a 1% (na proporção de 20 uL de sangue para 50 uL da solução hemolisante), e, posteriormente, aproximadamente 0,5 uL da amostra hemolisada serão aplicados em uma fita de acetato de celulose, conjuntamente com uma amostra controle com perfil hemoglobínico HbAS, e submetidos a uma corrente elétrica de 300 V durante 20 a 30 minutos, ou até que as frações hemoglobínicas estejam bem separadas. Ao fim da corrida eletroforética, serão analisadas as frações de hemoglobina sem fazer a coloração da fita. Desse modo, através da mobilidade eletroforética, podemos identificar as hemoglobinas normais e grande parte das hemoglobinas anormais. A identificação de hemoglobinas humanas pela eletroforese é feita comparando-se a velocidade de migração da hemoglobina em estudo com a de padrões conhecidos. A confirmação da presença da hemoglobina S será realizada através da realização do teste de solubilidade, conforme descrito por Magalhães &Yashiro, 1977. Neste teste, uma alíquota do sangue total será adicionada a um reagente teste contendo uma substância redutora (ditionito de sódio), um reagente lítico (saponina) e um tampão altamente concentrado. Mistura-se a suspensão por 30 segundos e posteriormente aplica-se uma gota da suspensão em papel de filtro para fazer a leitura. A presença de hemoglobina S (hemoglobina insolúvel) confere ao papel de filtro uma precipitação em forma de botão. A presença de hemoglobinas solúveis (hemoglobinas normais e outras hemoglobinas anormais) faz com que 3 haja uma distribuição homogênea do sangue aplicado no papel de filtro. Uma vez diagnosticados pelos exames acima citados, os portadores do traço falciforme serão convidados para a realização de uma consulta de orientação genética, aonde serão convidados a realizarem os testes em seus cônjuges e parentes consangüíneos, e será explicada a sua condição genética e as chances de terem filhos portadores da doença falciforme, juntamente com as características clínicas, cuidados básicos e possíveis tratamentos para a doença falciforme. Todos os indivíduos incluídos neste estudo terão seus dados adicionados em um banco de dados do laboratório. As análises estatísticas serão realizadas por meio do testes do Qui-Quadrado e Exato de Fisher, usando-se os programas PEPI e SPSS 10.0. O realização deste estudo já foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN sob o número de protocolo 118/08. 5. RESULTADOS E APLICAÇÕES ESPERADAS (até 4000 caracteres com espaço) Ao término desse projeto espera-se determinar a prevalência do traço falciforme, e de outras hemoglobinas variantes comuns, na populaçao de doadores de sangue da cidade de Mossoró-RN, correlacionando-a com as caractérísticas étnicas dos indivíduos analisados. Somado a isso, espera-se que o serviço de orientação genética, previsto para ser prestado aos doadores que se mostrarem portadores do traço falciforme, possa contribuir esclarecendo-os sobre a sua condição genética e as chances de terem filhos apresentando doença falciforme, juntamente com as características clínicas, cuidados básicos e possíveis tratamentos para esta doença. Além disso, espera-se, também, que este trabalho auxilie na melhoria da qualidade do sangue a ser transfundido, proveniente do HEMOCENTRO – Mossoró, através da identificação dos doadores que possuem o traço falciforme, evitando, assim, a utilização desse sangue em indivíduos que possuam condições clínicas incompatíveis com este tipo de transfusão. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (até 3000 caracteres com espaço) ARAÚJO, M.C.P.E. et al. Prevalência de hemoglobinas anormais em recém-nascidos da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Cad Saúde Publica, 20(1):123-128, 2004. BANDEIRA, F.M.G.C. et al. Importância dos programas de triagem para o gene da hemoglobina S. Rev Bras Hematol Hemoter 29(2) 179-184, 2007. BRASIL. Portaria RDC N. 153. Aprova regulamento técnico dos Serviços de Hemoterapia. Diário Oficial da União 2004; 14 de jun BRASIL. Portaria RDC N. 343. Aprova regulamento técnico para a obtenção, testagem, processamento, e controle de qualidade de sangue e hemocomponentes para uso humano. Diário Oficial da União 2002; 13 dez CANÇADO, R.D.; JESUS, J.A. A doença falciforme no Brasil. 2007. Rev Bras Hematol Hemoter 29(3):203206, 2007. COMPRI, M.B. et al. Programa comunitário de deficiência de G-6-PD no Brasil. Rev Bras Hematol Hemoter 22:33-39, 2000. DINIZ, D.; GUEDES, C. Confidencialidade, aconselhamento genético e saúde pública: um estudo de caso sobre o traço falciforme. Cad Saúde Pública, 21(3):747-755, 2005. DOMINGOS, A.C.B.; VIANA-BARACIOLI, L.M.S.; BONINI-DOMINGOS, C.R. Identificação de variantes de hemoglobinas em doadores de sangue. Rev Bras Hematol Hemoter 26(1):57-59, 2004. FERRAZ, M.H.C.; MURAO, M. Diagnóstico laboratorial da doença falciforme em neonatos e após o sexto 4 mês de vida. Rev Bras Hematol Hemoter 29(3):218-222, 2007. LOBO, C.; MARRA, V.N.; SILVA, R.M.G. Crises dolorosas nas doenças falciformes. 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Heterozigose para hemoglobinopatias em doadores de sangue do Centro de Hemoterapia de Sergipe. Rev Bras Hematol Hemoter 28(4): 284-287, 2006. WEATHERALL, D.J.; CLEGG, J.B. Inherited haemoglobin disorders: an increasing global health problem. Bull World Health Organ 79(8):704-12, 2001. WILD, B.J.; BAIN, B.J. Investigação de hemoglobinas anormais e talassemias. In: Lewis, Mitchell; Bain, Bárbara J.; Bates, Imelda. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. ZAGO, M.A.; PINTO, A.C.S. Fisiopatologia das doenças falciformes: da mutação genética à insuficiência de múltiplos órgãos. Rev B 7. ORÇAMENTO RUBRICAS/DISCRIMINAÇÃO Material de Consumo Ácido Bórico – frasco com 500g Ditionito de Sódio, Frasco com 500g EDTA Dissódico – Frasco com 500g Estante para tubos de ensaio e de hemólise Fitas de acetato de celulose, 5,7 x 14 cm – Caixa com 100 tiras Ponteira para Micropipeta universal, sem filtro, estéril, cor amarela, 200 μL, livre de DNAse, RNAse, ATP e Pirógeno. Pct c/ 1000 Ponteira para Micropipeta universal, sem filtro, estéril, cor amarela, 200 μL, livre de DNAse, RNAse, ATP e Pirógeno. Rack com 100 unidades Ponteira para Micropipeta universal, sem filtro, estéril, cor azul, 1000 μL, Rack com 100 unidades Tris Base – Frasco com 500 g Tubo Vacutainer c/EDTA de 05ml, (Tampa roxa)cx. c/100 Quantidade 1 1 1 10 1 Valor Individual R$ R$300,00 R$200,00 R$280,00 R$10,00 R$900,00 1 R$40,00 5 R$25,00 5 R$15,00 1 8 R$250,00 R$72,10 Valor Total R$ R$300,00 R$200,00 280 100 900 40 125 R$75,00 R$250,00 R$576,80 5 Total de Material de Consumo Serviço de Terceiros Pessoa Física Quantidade Valor Unitário R$ R$2.846,80 Valor Total R$ Total de Serviço de Terceiros Pessoa Física Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica Cópias - TCLE - Mil Cópias Cópias - Protocolo de Pesquisa Quantidade Valor Unitário R$ 3 R$100,00 700 R$0,10 Total de Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica Passagens/Trecho Natal/São Paulo São Paulo/Natal Quantidade Valor Unitário R$ 1 R$400,00 1 R$400,00 Passagens – Total Diárias Diária para professor apresentar trabalho em congresso Quantidade Valor Unitário R$ 2 R$200,00 Diárias - Total Valor Total R$ R$300,00 R$70,00 R$370,00 Valor Total R$ R$400,00 R$400,00 R$800,00 Valor Total R$ R$400,00 R$400,00 6 Bolsa de iniciação científica PIBIC - CNPq Quantidad e 12 Valor Unitário R$ Valor Total R$ R$300,00 R$3.600,00 Bolsa de Iniciação Científica - Total R$3.600,00 VALOR TOTAL DO PROJETO R$8.016,80 8. TERMO DE COMPROMISSO DO SOLICITANTE Declaro, para fins de direito, conhecer as normas gerais fixadas pelo presente edital, pelo CNPq e pela UERN para a concessão de Bolsas de Iniciação Científica. Mossoró, 26 de maio de 2009. Assinatura do(a) Coordenador(a) 7