XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE ESTUDANTES EM ESCOLAS PÚBLICAS DE UM DISTRITO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO - RJ Anderson Velasco de Oliveira (UFF) [email protected] Artur Alves Pessoa (UFF) [email protected] Marcos Costa Roboredo (UFF/UERJ) [email protected] Neste trabalho é proposto um modelo de Programação Linear Inteira composto de duas fases que visa otimizar a distribuição de estudantes em escolas públicas estaduais no Município de São Gonçalo - RJ. Na primeira fase, o modelo visa atribuir estudantes à escolas, maximizando o número de alunos que possam ir a pé até as suas escolas. Na segunda fase, o modelo mantém os estudantes que podem ir a pé nas mesmas escolas e redistribui os demais estudantes minimizando a distância total percorrida por estes. Resultados mostram que, para um total de 3888 alunos, a atribuição proposta faz com que apenas 487 destes alunos não consigam ir a pé até as suas escolas. Além disso, para os demais estudantes, a segunda fase foi capaz de reduzir a maior distância percorrida por algum aluno de 10334 m para 5336 m, que podem facilmente ser percorridos via transporte público. Palavras-chave: Otimização, Programação Linear Inteira, Problema da Atribuição XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. 1. Introdução Em maio de 2007 estimou-se que, em termos globais, a população urbana ultrapassou a população rural. Esses dados divulgados por especialistas não provêm de um censo, mesmo assim representam uma marca histórica. No Brasil, esta transição teve este mesmo marco no fim da década de 1960. Com isso, qualquer serviço público deve se adaptar a novas demandas urbanas, seja quantitativa ou qualitativamente. Entre os serviços públicos de maior demanda está a educação. Um número crescente de alunos se matricula todos os anos nas instituições de ensino: nível pré-escolar, fundamental, médio, técnico, superior e educação de jovens e adultos - EJA. Aqui será focado o ensino médio regular público no Estado do Rio de Janeiro, que de forma geral, agrega jovens, cuja grande maioria possui entre 15 e 17 anos de idade (idades consideradas ideais para o 1º ano, 2º ano e 3º ano do ensino médio, respectivamente). Segundo o Censo Escolar de 2010, dos 623549 estudantes matriculados no ensino médio no Estado do Rio de Janeiro, 491549 estavam matriculados na rede estadual de educação, sendo 442046 na zona urbana. A questão a ser analisada neste trabalho é o tempo gasto pelo estudante entre a sua residência e a instituição de ensino na qual estuda, que pode resultar em diversos benefícios e malefícios. Se o tempo for relativamente grande, o aluno deverá dispor de meio de transporte para chegar à escola e, na volta, chegar a casa. Dentre fatores facilmente observados tem-se o gasto de recursos com o transporte escolar e, devido ao tráfego em horários de pico, gasto de tempo no deslocamento do estudante. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, o estudante da rede estadual de ensino tem direito a gratuidade nos transportes públicos através de um cartão dados aos estudantes no início do ano letivo. Este benefício custa recursos ao governo que subsidia parte desta gratuidade. Portanto, diminuir a distância residência-escola é diretamente benéfica aos cofres públicos, pois a demanda pela gratuidade diminuiria e, consequentemente, o subsidio por parte do governo as empresas de transporte público teria de sofrer um decréscimo benéfico aos cofres públicos. Quanto ao tráfego, os horários de entrada e saída de alunos coincidem com os horários de maior número de veículos nas ruas. Portanto, diminuir a distância residência-escola é benéfica ao tráfego, e, consequentemente, a qualidade de vida da população local, principalmente dos estudantes. 2 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. Neste contexto, pretende-se neste trabalho apresentar um modelo de Programação Linear Inteira que visa atribuir estudantes a escolas maximizando o número de estudantes que consigam ir a pé até sua escola. Como estudo de caso, foi escolhido um determinado público de alunos da rede estadual de ensino em uma região de São Gonçalo, município do Estado do Rio de Janeiro. Para a geração dos dados de entrada, utilizou-se os dados do IBGE (CENSO 2010), do INEP (CENSO ESCOLAR 2010) e a localização das escolas da citada região, as projeções para o ano de 2015, bem como as reais ofertas de vagas para o Ensino Médio regular. Conforme já comentado, o modelo proposto incialmente visa atribuir os estudantes as escolas de modo que o maior número de estudantes possível consiga percorrer o trajeto a pé até suas escolas. Como isto não é possível para todos os estudantes, é proposto ainda neste trabalho um pós-processamento que visa realocar os estudantes que não irão a pé até suas escolas, minimizando a distância média percorrida por estes. Resultados mostram que, para um total de 3888 alunos da região considerada, a atribuição proposta faz com que apenas 487 destes alunos não consigam ir a pé até as suas escolas. Além disso, para os demais estudantes, o pósprocessamento foi capaz de reduzir a maior distância percorrida por algum aluno de 10334 m para 5336 m, que podem facilmente ser percorridos via transporte público. Este artigo está dividido da seguinte maneira. Seção 2 descreve os trabalhos relacionados ao tema. Seção 3 apresentada como foram obtidos os dados de entrada do estudo de caso, bem como o modelo utilizado. Seção 4 apresenta e discute os resultados obtidos. Seção 5 sumariza as conclusões. 2. Revisão de literatura Existem diversas publicações relacionadas à alocação de recursos que envolvem o setor educacional e programação matemática. A maioria destes trabalhos visa analisar a localização das escolas ou estudar como é feito o transporte escolar. Com relação a localização, as pesquisas visam propor novas sedes escolares de modo a minimizar a soma percorrida pelos estudantes. Neste contexto, Pizzolato e Da Silva (1997) fazem um relato de experiências envolvendo modelos de programação matemática e localização de escolas em diversos municípios do Brasil. De maneira similar, Barcelos et al. (2004) aplica o modelo das p-medianas para a localização de novas instalações de ensino público na cidade de Vitória – ES. Pizzolato et al. (2004) fazem uma sistematização da 3 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. metodologia utilizada nos trabalhos prévios. Mais recentemente, Menezes e Pizzolato (2014) abordam o grande crescimento populacional de Guaratiba, região da cidade do Rio de Janeiro e propõe soluções quanto à localização de novas sedes escolares da rede municipal de ensino para suprir tal demanda. A respeito do roteamento do transporte escolar de estudantes, as pesquisas visam, em escolas onde parte dos estudantes utiliza o transporte disponibilizado pela própria escola, definir quantos veículos a escola necessita, qual atribuição de alunos para estes veículos e qual a rota que será seguida por cada veículo. Devido a complexidade deste problema, existem pesquisas tanto práticas quanto teóricas. Park e Kim (2010) fazem uma revisão detalhada do problema e das principais referências até o ano de 2010. Mais recentemente, Campbell et al. (2015) faz um estudo sobre este problema em um distrito do Canadá, considerando as especificidades do estudo de caso. O presente estudo se torna particular pelo fato de não estar interessado na localização de uma nova escola e nem no roteamento do transporte escolar. O propósito é determinar através da Programação Linear Inteira uma melhor distribuição dos estudantes nas escolas da rede estadual na região já citada. 3. Metodologia Esta seção apresenta como foram obtidos os dados de entrada necessários e o modelo proposto. 3.1. Dados de entrada Os estudantes envolvidos na análise de dados são os estudantes, moradores do distrito de Neves, em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro, que, em 2010, estavam matriculados no ensino médio regular da rede estadual de ensino. Estão excluídos dessa análise os estudantes do EJA – ensino de jovens e adultos, os do ensino profissionalizante e do ensino Normal/Magistério. Para a obtenção de uma atribuição de estudantes a escolas que maximize o maior número de estudantes que possam ir a pé, são necessários a obtenção dos seguintes dados da região citada: número de estudantes em cada uma das três séries do ensino médio, o endereço de cada um destes estudantes, endereço de cada escola da região, capacidade máxima de estudantes de cada escola em cada uma das três séries e distância a pé entre cada estudante e cada escola. 4 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. Primeiramente determinou-se o modo como seria analisado a quantidade de estudantes a serem alocados nas instituições de ensino distribuídas pela região do município onde seria aplicado o estudo. Para fazer uma análise por território escolheu-se usar os setores censitários discriminados no Censo Demográfico de 2010 – IBGE. O setor censitário é a menor unidade territorial, formada por área contínua, integralmente contida em área urbana ou rural, com dimensão adequada à realização da coleta de dados por um pesquisador que vai a campo por ocasião do censo. O setor constitui um conjunto de quadras, no caso de área urbana, ou uma área do município, no caso de uma área não urbanizada. São Gonçalo possui 1932 setores censitários e, portanto, devido a esse grande número de unidades de setores, escolheu-se o distrito de Neves, que possui 377 dos setores censitários e abrange 20 bairros, como mostrado na Figura 1. Figura 1 - Mapa de São Gonçalo (RJ), com seus setores censitários e o Distrito de Neves destacados Foram considerados os centroides de todos os setores censitários usados no estudo, como mostra a Figura 2, pontos que representam o centro geográfico do setor. Como não é possível encontrar a localização exata de cada estudante entre 15 e 17 anos de idade (considerada idade ideal para o ensino médio, segundo a legislação brasileira), assumimos que toda a população do setor se encontra localizada no centroide. Para estabelecer tal ponto utilizou-se o software 5 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. Quantum Gis – QGIS, um Sistema de informação Geográfica (SIG), software livre licenciado sob a GNU – General Public License. Figura 2 - Distrito de Neves, seus setores censitários e os centroides associados Em 2010, segundo o Censo Escolar, em São Gonçalo, dos 46 892 estudantes matriculados no ensino médio, 35135 estavam matriculados na rede estadual de educação. Portanto, 74,9% dos estudantes do ensino médio em São Gonçalo, que estão na série correta para sua idade. Neste mesmo ano, nas escolas públicas estaduais de ensino médio em 2010, estavam matriculados na rede estadual de educação. Usou-se tal percentual em cada setor censitário: dos residentes na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, considerou-se que 74,9% deles estavam em uma escola estadual. Existe outro dado presente no Censo Escolar de 2010 que é a taxa de distorção idade-série, que nos informa o percentual de alunos na zona urbana de São Gonçalo, apenas 51% dos jovens de 15 anos estava no 1º ano do ensino médio. Dos que tinham 16 anos, apenas 55% estavam no 2º ano do ensino médio. Dos que tinham 17 anos, 56% estavam no 3º ano do ensino médio. A região estudada possui dez escolas, onde o endereço de cada uma destas é de fácil obtenção. De posse desses endereços e dos centroides, através do Google Maps, é possível encontrar a menor distância a pé de cada centroide a cada escola. 6 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. A capacidade máxima de estudantes do ensino médio em cada escola varia de ano para ano uma vez que estas escolas não possuem somente ensino médio. Para se estimar esta capacidade, foi considerado o maior número de matrículas no ensino médio, em cada escola, considerando os anos de 2010, 2011, 2012 e 2013. Como a alocação nas escolas em relação as séries depende da demanda, é proposto aqui uma a adequação variável, de acordo com tal demanda. Porém, cada escola deve ter ao menos uma turma de cada série, obedecendo um número mínimo pré-estipulado de alunos para se formar uma turma. A soma de alunos alocados obedecerá a capacidade máxima de cada escola. 3.2. Modelo proposto e módulo de pós-processamento Nesta seção, é descrito o modelo proposto que visa atribuir os estudantes (representados pelos centroide) as escolas, maximizando o número de estudantes que consigam ir a pé. Dados de entrada → conjunto de centroides → conjunto das escolas → conjunto das turmas → número de estudantes do centroide da turma → número mínimo de estudantes para se abrir uma turma. → capacidade de alunos da escola . → distância a pé entre o centroide e a escola . → distância máxima que um estudante pode percorrer a pé. Variáveis inteiras → número de alunos da turma k transportados da região i para a escola j → número de alunos da turma k atribuídos para a escola j Modelo 7 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. max (1) s.a. (2) (3) (4) (5) (6) (7) A função objetivo (1) visa maximizar o número de alunos que vão a pé até a escola atribuída. As restrições (2) garantem a consistência entre as variáveis e . As restrições (3) garantem que todos os alunos serão atribuídos a alguma escola. As restrições (4) garantem que a capacidade de cada escola deve ser respeitada. As restrições (5) garantem que no mínimo uma turma de cada tipo seja aberta em cada escola. As restrições (6) e (7) mostram que as variáveis do problema devem ser inteiras não negativas. Após a execução do modelo prévio, a tendência é que os alunos que não ficaram alocados em uma escola que possam ir a pé sejam alocados em escolas muito longe uma vez que esta distância não influencia na função objetivo (1). Assim, um módulo de pós-processamento é acionado, onde todos os estudantes alocados pelo modelo em escolas onde é possível se ir a pé são mantidos nas mesmas escolas. Já os demais estudantes, são realocados de modo que a distância total percorrida seja a menor possível. Assim, o módulo de pós-processamento consiste da execução de um novo modelo com as mesmas variáveis e restrições do modelo (1) – (7), onde as variáveis com são fixadas com os valores gerados. A função objetivo passa a ser a seguinte, que visa minimizar a soma das distâncias percorridas pelos alunos que não vão a pé: (8) 4. Resultados 8 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. O estudo de caso é composto de 369 centroides, 3888 alunos, 10 escolas, 3 tipos de turma (1º, 2º e 3º anos do ensino médio). Foi estipulado que cada aluno pode andar no máximo 1500 m a pé. A Tabela 1 compara os resultados obtidos antes e após uso do módulo de pósprocessamento: Tabela 1- Estatísticas comparativas antes e após o módulo de pós-processamento Estatística Número de alunos total Número de alunos não a pé Número de alunos a pé Distancia media total (m) Distancia media não a pé (m) Distancia media a pé (m) Maior distancia (m) Antes do pósprocessamento 3888 487 3401 1458,31 4513,55 1020,82 10334,00 Após o pósprocessamento 3888 487 3401 1180,07 2292,20 1020,82 5336,00 Pela Tabela 1, conclui-se que dos 3888 alunos, apenas 487 não foram alocados em escolas a uma distância menor ou igual a 1.500 m. Outro ponto importante é que antes do pósprocessamento, alguns alunos foram alocados em escolas a uma distância superior a 10.000 m. Já com a utilização do pós-processamento este número se reduziu para menos de 6.000 m. Outro ponto importante a ser analisado é a porcentagem de uso das capacidades das escolas. A Tabela 2 fornece tal porcentagem após a alocação final de estudantes. Tabela 2 - Percentual da capacidade utilizado de cada escola Escola 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Percentual da capacidade utilizado (%) 100,00 100,00 100,00 100,00 68,48 12,14 100,00 62,88 100,00 49,35 9 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. Pela Tabela 2, observa-se que, para a maioria das escolas, o percentual de utilização da capacidade foi de 100%. Observa-se que a escola 5 foi pouco utilizada por ser distante da maioria dos alunos. Uma importante conclusão da Tabela 2 é que, uma das maneiras de fazer com que todos os estudantes possam ir a pé até as suas escolas, é aumentando a capacidade de algumas das escolas com 100% de uso. 5. Conclusões Este trabalho apresentou um modelo de Programação Linear Inteira que decide a atribuição de alunos a escolas públicas visando maximizar o número de alunos que possam ir a pé até as suas escolas. A solução gerada tende a agradar tanto os governantes, que economizam recursos financeiros quanto aos alunos, que não precisam se preocupar com eventuais engarrafamentos. Foi proposto ainda um módulo de pós-processamento que visa realocar da melhor maneira possível os estudantes que não poderão ir a pé até as suas escolas. Como estudo de caso, foram utilizados dados reais de um distrito do Município de São Gonçalo – RJ, onde foi possível constatar que, dos 3888 alunos considerados, apenas 487 alunos não vão a pé para suas escolas. Destes 487 alunos, a maior distância percorrida 5336 m, que facilmente pode ser percorrida via transporte público. O estudo apontou ainda que grande parte das escolas tiveram sua capacidade 100% utilizada. Isto mostrou que caso algumas destas escolas tenha sua capacidade aumentada, então todos os alunos poderiam ir a pé até suas escolas. Como trabalhos futuros, pretende-se criar modelos que indiquem maneiras de fazer com que todos os alunos possam ir a pé até suas escolas. Uma possível maneira para isso é a criação de um modelo que decida quais escolas devem ter sua capacidade aumentada. Um outro possível modelo visa a decisão de onde se localizar novas escolas. REFERÊNCIAS BARCELOS, Fabrício Broseghini; PIZZOLATO, Nélio Domingues; LORENA, Luiz Antonio Nogueira. Localização de escolas do ensino fundamental com modelos capacitado e nãocapacitado: caso de Vitória/ES. Pesquisa Operacional, v. 24, n. 1, p. 133-149, 2004. CAMPBELL, James F.; NORTH, Jeremy W.; ELLEGOOD, William A. Modeling Mixed Load School Bus Routing. Quantitative Approaches in Logistics and Supply Chain Management. Springer International Publishing, 2015. p. 3-30. MENEZES, Rafael Cezar; PIZZOLATO, Nélio Domingues. Locating public schools in fast expanding areas: application of the capacitated p-median and maximal covering location models. Pesquisa Operacional, v. 34, n. 2, p. 301-317, 2014. 10 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015. PARK, Junhyuk; KIM, Byung-In. The school bus routing problem: A review. European Journal of operational research, v. 202, n. 2, p. 311-319, 2010. PIZZOLATO, Nelio Domingues; DA SILVA, Hamilton B. Fraga. The location of public schools: evaluation of practical experiences. International Transactions in Operational Research, v. 4, n. 1, p. 13-22, 1997. PIZZOLATO, Nelio Domingues; BARCELOS, Fabrício Broseghini; LORENA, Luiz Antonio Nogueira. School location methodology in urban areas of developing countries. International Transactions in Operational Research, v. 11, n. 6, p. 667-681, 2004. 11