Preparação de Conteúdos Específicos
Concursos Públicos
Educação Física
Thiago Elias Merlo
2011
Apresentação
CREF: 034408-G/RJ
Formação Acadêmica
• Mestrando em Educação (Universidad de
Jáen/Espanha)
• Especialista em Docência Superior
(Faculdades Integradas da Grande Fortaleza)
• Especialista em Engenharia de Software
(Faculdades Integradas da Grande Fortaleza)
• Extensão Universitária em Tecnologias
Educacionais para EAD (Fundação João Goulart)
• Licenciado em Educação Física (Universidade
Federal do Rio de Janeiro/Universidade Castelo Branco)
• Bacharel em Ciência da Computação
(Universidade Estácio de Sá) (abd)
Atividade Profissional
• Técnico em Processamento de Dados –
IplanRio (IPLANRIO - Empresa Municipal de
Informática)
• Professor de Educação Física – Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro
• Consultor Educacional – Merlo & Reichardt
Docentes Associados
Objetivos
OBJETIVO GERAL
Ser aprovado e classificado no concurso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.
2.
3.
Efetuar todas as preparações sugeridas através do
Edital, buscando o aprimoramento intelectual e
conhecimento das obras sugeridas.
Obter a melhor colocação possível.
Reunir todas as condições que favoreçam a melhora
na colocação (Titulação e Experiência Profissional).
Resumo
Emprego = Dignidade
Emprego Público
=
Dignidade e Estabilidade
Orientações Gerais em Educação Física
• Conheça a Banca Examinadora.
• Leia, construa e busque resumos das principais obras.
• Avalie as questões de provas realizadas pela Banca Examinadora
e compare a recorrências dos tipos de questões, autores mais
citados e nível de dificuldade.
• As questões específicas costumam ter Peso 2.
• Procure estudar em grupo.
• Resolva as questões com apoio da obra para consulta.
• Na escolha dos exercícios para estudo, opte por questões
realizadas pela Banca Examinadora.
• Na resolução das questões (especialmente aquelas onde houve
erro), busque a justificativa textual nas obras para respostas.
• Questões de Conhecimentos Pedagógicos e Específicos vem
acompanhados de textos explicativos. Não atribua informações
que não foram perguntadas.
• Não subestime questões sobre legislações específicas de
Educação e Educação Física, pois o valor da mesmas são
idênticas entre si.
Dimensões da Educação Física
• Aspectos Históricos, Filosóficos, Sociológicos
e Antropológicos da Educação Física
• Aspectos Pedagógicos da Corporeidade no
Ambiente Escolar
• Legislação da Educação Física
• Educação Física e Educação Especial
• Aspectos Fisiológicos, Bioquímicos e
Biomecânicos no Ambiente Escolar
• Avaliação em Educação Física
• Crescimento e Desenvolvimento Corporal e
Psicomotor
• Planejamento em Educação Física Escolar
• Aspectos Desportivos no Âmbito Escolar
Dimensões da Educação Física
• Aspectos Históricos, Filosóficos, Sociológicos e
Antropológicos da Educação Física
• Aspectos Pedagógicos da Corporeidade no Ambiente
Escolar
• A) Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e
Práticas
•
Darido, Daólio e Rangel
• B) Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
•
•
Medina, Castellani Filho, Ghiraldelli Júnior, Bracht, Marinho
Coletivo de Autores
• C) A Visão Global da Educação Física
•
Batista Freire
• D) Educação Física, Jogos Populares e Aspectos Práticos
•
Faria Júnior
Autores Recorrentes – Concursos Brasileiros
•BRACHT, Valter
•CASTELLANI FILHO, Lino
•DAOLIO, Jocimar
•DARIDO, Suraya Cristina
•FARIA JR, Alfredo Gomes
•FREIRE, João Batista
•KUNZ, Elenor
•GALLARDO, Jorge
•GALLAHUE, David L.
•GHIRALDELLI JR, Paulo
•GO TANI
•HILDEBRANDTSTRAMANN, Reiner
•LOVISOLO, Hugo
•MARINHO, Vitor
•MEDINA, João Paulo
Subirá
•MELO, Vitor Andrade
•OLIVEIRA, Sávio Assis
•SOARES, Carmem L.
•TAFFAREL, Celi Z.
•VARGAS, Angelo Luiz de
Souza
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• Reforma Couto Ferraz (1851): Inclusão oficial da Educação Física
na escola.
• Início do século XX: sistematização dos conteúdos ginásticos
• Em 1930, a Educação Física assume caráter higienista
• Outros modelos de Educação Física surgem como pegagogicista,
competitivista, militarista
• Após as guerras importantes do século o princípio da Escola
Nova ganha força na Educação Física
• Na década 1960, o modelo escolanovista foi perseguido
• Entre 1960 e 1980, acopla-se a Educação Física o fenômeno da
Esportivização
• “Esporte é saúde!”, “Esporte é vida!”, “Pátria de chuteiras!”, a
honra de representar o Brasil através do esporte
• Princípios: alto rendimento, performance, treinamento e
resultados
• A partir da década 1980 ocorre a crise na Educação Física e a
contestação do modelo competitivo
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• Em 1979, os militares declaram Anistia ao exilados políticos
• Em 1981, os partidos políticos deixam a clandestinidade
• Em 1984, o congresso elege por via indireta o Presidente da
República após 20 anos de ditadura
• Em 1988, promulga-se a Constituição Brasileira
•
•
Os principais autores da Educação Física lançam livros de ruptura intelectual
com a antiga ordem vigente, instaurando-se a crise.
Em 1992, o Coletivo de Autores lança a obra definitiva “Metodologia de
Ensino de Educação Física”
• Em 1996, promulga-se as LDB´s (Lei de Diretrizes e Bases) para
educação brasileira
• Em 1997 e 1998, promulga-se os PCN´s (Parâmetros Curriculares
Nacionais) da Educação Física
• Em 1998, oficializa-se a criação do sistema CONFEF/CREF
• Em 2007, realiza-se os Jogos Pan-americanos no Brasil
• Em 2014, realizar-se-á a Copa do Mundo de Futebol no Brasil
• Em 2016, realizar-se-á as Olimpíadas de Verão no Brasil
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Algumas abordagens pedagógicas
• Anteriores(1980)
• Higienismo
• Militarismo
• Competitivista
• Pedagocista
• Recreacionista
• Popular
• Psicomotricidade (Le Bouch)
• Desenvolvimentista (Go Tani)
• Construtivista–interacionista (Freire)
• Crítico-superadora (Coletivo de Autores) (Abib)
• Crítico-emancipatória (Kunz)
• Sistêmica (Darido)
• Educação Física Plural (Abib)
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Algumas abordagens pedagógicas
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Psicomotricidade
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Desenvolvimentista
OBJETIVO: Oferecer ao aluno condições de desenvolver seu comportamento motor através da
diversidade e complexidade de movimentos.
- Dirigida para crianças entre 4 e 14 anos.
- Acredita que a melhor capacidade de controlar o movimento contribui no conhecimento
próprio e aplicação do movimento.
- Privilegia a aprendizagem do movimento embora possa estar ocorrendo outras aprendizagens
em decorrência das habilidades motoras. O desenvolvimento cognitivo (alfabetização e
pensamento lógico-matemático, por exemplo) podem ocorrer como sub-produto não sendo
objetivo prioritário.
- Se baseia no desenvolvimento motor e aprendizagem motora.
- Seqüência dos movimentos:
- Fase dos movimentos fetais;
- Fase dos movimentos espontâneos e reflexos;
- Fase dos movimentos rudimentares;
- Fase dos movimentos fundamentais;
- Fase de combinação dos movimentos fundamentais;
- Fase dos movimentos culturalmente determinados.
- Tenta-se corresponder o nível de habilidades motoras à idade em que o comportamento
aparece.
- Com 7 anos a criança deve ter as habilidades motoras de um adulto
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Desenvolvimentista
- Movimento é visto como fim em si mesmo.
Avaliação: é feita através do desempenho motor. A identificação do erro é fundamental para
aquisição de habilidades de acordo com as etapas de aquisição de habilidades motoras
básicas.
Críticas principais:
- Não se refere ao contexto sócio-cultura,
- O desenvolvimento dos domínios afetivo, cognitivos e sociais são feitos ocasionalmente e não
intencionalmente.
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Construtivista–interacionista
Objetivo: O aluno construir seu conhecimento a partir da interação com o meio, resolvendo
problemas. Construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo.
- Se opõe ao mecanicismo.
- O movimento é utilizado como meio para atingir domínios cognitivos.
- Respeita as experiências vividas pelos alunos e as diferenças individuais.
- Resgata a cultura de brincadeiras e jogos propostas pelos alunos.
- O jogo é considerado o principal modo de ensinar, é um instrumento pedagógico, um meio
de ensino.
Críticas principais:
- A educação física poderia servir de base para outras disciplinas perdendo sua identidade
própria;
- Conteúdos podem não ter relação com a prática do movimento em si
Avaliação: enfatiza a auto-avaliação
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Crítico-superadora
Objetivo: Baseado na justiça social. Valoriza a questão da contextualização dos fatos e do
resgate histórico.
- É um projeto político-pedagógico: Político porque encaminha propostas de intervenção em
determinada direção. Pedagógico porque possibilita uma reflexão sobre a ação dos homens na
realidade.
-Se opõe ao mecanicismo.
-Nesta concepção deve-se transmitir os conteúdos simultaneamente.
Os mesmos conteúdos devem ser trabalhados ao longo das séries, aprofundando-se a cada
ano, porém sem a visão de pré-requisitos.
Avaliação:
- Critica a avaliação por estimular uma discriminação aos interesses da classe trabalhadora. A
avaliação segundo esta proposta apenas tem atendido as normas legais selecionando alunos
para apresentações e competições.
Principais críticas:
- Falta de propostas práticas.
- Leva os objetivos da Educação física para níveis abstratos, deixando a atividade motora em
terceiro plano.
- Não interpreta o ser humano na sua individualidade e subjetividade mas sim por classes
(Classe dominante x Classe trabalhadora).
- Discurso superado.
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Crítico-emancipatória
Objetivo: Baseado na utilização do esporte como um veículo de transformação didática e
pedagógica da educação.
- Pode ser entendido como a capacidade de questionar e analisar as condições e a
complexidade de diferentes realidades de forma fundamentada, permitindo uma constante autoavaliação do envolvimento objetivo e subjetivo, no plano individual e situacional.
- Se opõe ao mecanicismo.
-Nesta concepção deve-se transmitir os conteúdos pautados em valores sociais, culturais e
esportivos, visando a valorização do próprio aluno em detrimento a uma abordagem que
ratifique valores estatizantes
Avaliação:
-Evita o uso do esporte como ferramental funcionalista e acopla valores éticos a prática do
ensino e desenvolvimento individual.
-Aborta a idéia sectária de luta de classes e observa o aluno na sua integralidade no momento
da atividade motora.
Principais críticas:
- Suas propostas práticas indicam a prática esportiva como um referencial de idealização.
- Leva os objetivos da Educação física para níveis abstratos, deixando a atividade motora em
terceiro plano.
- Reavalia o discurso crítico-superador, porque valoriza o indivíduo e não somente a
coletividade.
- Discurso revisto.
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Sistêmica
Objetivo: “Introduzir o aluno no mundo da cultura física, formando o aluno que vai usufruir,
partilhar produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física (o jogo, o
esporte, a dança, a ginástica)”.
- A educação física sofre influências da sociedade e a influencia.
- Tenta garantir o movimento como meio e fim da educação física.
-As habilidades motoras não são os únicos objetivos a serem perseguidos pela educação
física escolar. Por exemplo: “não basta aprender as habilidades específicas do basquetebol, é
preciso organizar-se socialmente para jogar, compreender as regras com um elemento que
torna o jogo possível, aprender a respeitar o adversário como um companheiro e não como
um adversário a ser aniquilado pois sem ele o jogo não seria possível”.
- Enfatiza as vivências do aluno (experimentação de movimentos) que proporcionam
conhecimentos cognitivos e experiências afetivas ao aluno;
- O aluno deve incorporar o movimento para dele tirar o melhor proveito possível, não apenas
pela sua qualidade mas pela compreensão que pode trazer de si e dos outros;
- Diversidade de conteúdos proporcionando maior número de vivências e incorporação
destas atividades ao tempo livre de lazer oferecendo oportunidades para o alcance da
cidadania.
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Abordagem Sistêmica
- Princípio da não-exclusão: o acesso de todos os alunos às atividades da educação física.
Avaliação: Não há uma proposta estabelecida de avaliação.
Principais críticas: Não direcionamento dos conteúdos.
- Pouco tempo de testagem de propostas práticas.
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
• Educação Física Plural
Jocimar Daólio (1995)
Objetivo: Interpretar o ser humano através da diversidade e pluralidade presentes na cultura
do corpo, sua cultura, seu mundo.
- Permite que as diferenças entre os alunos sejam percebidas e seus movimentos frutos de
sua história do corpo, sejam valorizados independentemente do modelo considerado “certo”ou
“errado”.
- Não se pensa em “eficiência técnica” mas em “eficácia simbólica” que é a forma cultural
como os alunos utilizam as técnicas corporais.Considera-se desta forma o processo, o meio.
- Escolhe-se as atividades valorizadas culturalmente pelos alunos (atividades significativas),
proporcionando a partir da prática, compreender, usufruir, criticar e transformar os elementos
da chamada cultura corporal.
Parte do ser humano, sua especificidade, para entender e explicar a sociedade da qual ele faz
parte.
Antropologia
Sociologia
Avaliação: Não definida
Principais críticas: Falta de propostas práticas.
Educação Física Escolar e Perspectivas Teóricas e Práticas
•
Resumo – Procedimentos Atitudinais, Conceituais, Procedimentais
Tendência
Finalidades
Procedimentais
Atitudinais
Conceituais
Higienistica
Eugênica
Melhora das
Funções organi
Ginástica
Met. Francês
Obediência
Respeito etc.
Met. Desportiv
Generalizado
Melhora fisiol.
psíquica, moral
Jogo desportivo
Esportivista
Rendimento
Seleç, Inic Esp.
Esporte
Psicomotricidade
Educação
psicomotora
Lateralidade
Consc corporal
Construtivista
Constr. conhec
Jogo popular
Desenvolvim.
Desenv. motor
Habilidades m
Críticas
Reflexão
Realid. social
Cultura corp
Questionador
Contexto cultura
corporp
Saúde renovad
Aptidão fisica
Exercício ginas
Indivíduo ativo
Infor da saúde
PCNs
Cidadania e
Integração Cc
Brinc e jogos
Blocos conteúd
Partic, cooper,
Diálogo, resp
Capac físicas
Aspectos hist
Eficiência
Produtividade
Prazer
Exercícios
BATERIA DE EXERCÍCIOS 1
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• Intelectuais e suas obras
• MEDINA, João Paulo Subira
•
A Educação Física cuida do corpo e “mente” (1990)
•
•
A obra oferece ponderações sobre o verdadeiro papel da Educação Física, questionando
sua bases teóricas e buscando justificativas para sua existência. Para isso, Medida convida
o leitor a propor crises, transformações e transcendências políticas para que sejam
discutidas os objetivos da prática da atividade física. Fortemente influenciado por valores
marxistas.
O brasileiro e seu corpo (1990)
•
Medina faz uma análise do corporeidade brasileira através do viés socialista, discutindo a
relação do brasileiro e seu brasileirismo através dos esportes e eventos esportivos.
Propõem uma crise entre classes dominantes e convida para luta de classes através da
reafirmação dos símbolos culturais e sociais. Fortemente influenciado por valores
marxistas.
• CASTELLANI FILHO, Lino
•
Educação Física no Brasil: A história que não se conta (1988)
•
O livro dá vestígio de uma transformação da Educação Física no Brasil, a partir de uma
compreensão histórica-crítica da educação.
Esta obra procura abrir os olhos dos profissionais desta área não só da educação física
mais de toda a educação, ela trabalha sobre uma concepção transformadora da Educação
física que procura resgatar a crítica e ocupar espaços tanto no meio acadêmico quanto em
outras áreas, que nos foram subtraídos. Precisamos deste espaço como nunca, para
podermos tirar estereótipos atribuídos e mantidos até a atualidade. Fortemente influenciado
por valores marxistas.
•
(LUCIANO, 2011 – Acessado em: < http://inforum.insite.com.br/50144/5585856.html >)
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• Intelectuais e suas obras
• GHIRALDELLI JR, Paulo
•
Educação Física Progressista (1987)
•
EDUCAÇÃO FÍSICA HIGIENISTA :ela da ênfase em relação à questão da saúde.Para tal
concepção,cabe um papel fundamental na formação de homens e mulheres sadios,fortes,
saúde individual das pessoas ela age como protagonista num projeto de “assepsia social”.A
perspectiva da educação higienista vislumbra a possibilidade e a necessidades de resolver
o problema da saúde pública pela educação.Sua filosofia é produto do pensamento liberal.
EDUCAÇÀO FÍSICA MILITARISTA :a educação física militarista não se resume numa
prática militar de preparo físico é acima disso uma concepção que visa impor a toda a
sociedade a padrões de comportamento estereotipados,frutos da conduta disciplinar própria
ao regime da caserna,seu objetivo principal fundamental é a obtenção de uma juventude
capaz de suportar o combate ,a luta ,a guerra.Para tal concepção deve ser suficientemente
rígida para “elevar a Nação” à condição de “servidora e defensora da Pátria”.Sua filosofia
era o “aperfeiçoamento da raça” seguindo assim as determinações impostas pelas falsas
conclusões encetadas pela biologia nazifascista.
EDUCAÇÀO FÍSICA PEDAGOGICISTA :tem a concepção que reclama da sociedade a
necessidade de encarar a educação física não somente como uma prática capaz de
promover saúde ou de disciplinar a juventude,mas de encarar a educação física uma
prática eminentemente educativa.Sua concepção é o sentido corporativista de “valorização
do profissional”.A educação física pegagogicista está ligada ao trabalho escolar tendo uma
apologia da educação física “centro vivo”da escola pública,responsável por todas as
particularidades “educativas”das quais as outras disciplinas,as “instrutivas”,não poderão
cuidar.
EDUCAÇÃO FÍSICA COMPETITIVISTA : seu objetivo fundamental é a caracterização da
competição e da superação individual como valores fundamentais e desejados para uma
sociedade moderna,volta-se então para o culto do atleta-héroi,aquele que a desporto de
todas as dificuldades chego a pódio.
EDUCAÇÃO FÍSICA POPULAR :ela não está preocupada com a saúde pública,também
não se pretende disciplinadora de homens e muito menos está voltada para o incentivo da
busca de medalhas,ela entende que a educação dos trabalhadores está intimamente ligada
ao movimento de organização das classes populares para o embate da pátria social,para o
confronto cotidiano imposto pela luta de classes.
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• Intelectuais e suas obras
• BRACHT, Valter
•
Sociologia Crítica do Esporte (1997)
•
O autor desenvolve reflexões sobre a perspectiva sociológica do esporte no contexto
brasileiro. Bracht aponta os caminhos hegemônicos e construção de identidades através do
esporte e discuti caminhos a partir da contra-hegemonia. Para isso relaciona suas
ponderações analisando Foucault, Escola de Frankfurt e especialmente o Marxismo.
• MARINHO, Vitor
•
O que é Educação Física? (1986)
•
O autor desenvolve uma proposta ousada onde tenta definir o que é Educação Física. Para
isso faz uma análise histórica e antropológica do movimento corporal, discutindo
movimentos naturais, competição e sobrevivência. Discute historicamente o olimpismo,
esporte e sua correlação com a compreensão da Educação Física contemporânea. Sobre a
Educação Física brasileira, Marinho relativamente discute pouco porque demanda o espaço
para discussões sobre política, cultura, docência, esporte e muitos outros assuntos.
Marinho conclui sem concluir: encerra suas ponderações trazendo dúvidas sobre sua
definição, porém apontando caminhos a serem investigados e desenvolvidos.
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• Intelectuais e suas obras
• Coletivo de Autores
•
•
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•
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Carmen Lúcia Soares
Celi Taffarel
Elizabeth Varjal
Lino Castellani Filho
Michele Ortega Escobar
Valter Bracht
Metodologia de Ensino da Educação Física
<Resenha - Aline Fabiane Barbieri – Revista Conexões: USP>
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• 1) A Educação Física no currículo escolar: desenvolvimento da
aptidão física ou reflexão sobre a cultura corporal
•
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A) A respeito do projeto político-pedagógico
- Crítico-superadora
B) Concepção de currículo ampliado
- Reflexão do aluno motivando a capacidade intelectual
C) Alguns princípios curriculares no trato com o conhecimento
- Realidade social concreta do aluno
D) Ciclos de escolarização
D1) 1º Ciclo
- Ciclo de organização da identidade dos dados da realidade
D2) 2º Ciclo
- Ciclo de iniciação à sistematização do conhecimento
D3) 3º Ciclo
- Ciclo de ampliação da sistematização do conhecimento
D4) Clico do Ensino Médio
- Ciclo de aprofundamento da sistematização do conhecimento
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
•
•
•
E) Confronto das perspectivas da Educação Escolar na dinâmica curricular
- Desenvolvimento da aptidão física do homem tem contribuído
historicamente para a defesa dos interesses burgueses
- Essa perspectiva entende que a dimensão corpórea do homem
se materializa nas três atividades produtivas da história da humanidade
• 2) Educação Física Escolar: na direção da construção de uma
nova síntese
•
- Definição de educação física como sendo uma prática pedagógica que, em
âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como o jogo,
esportes, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de
conhecimento denominada de cultura corporal. Em seguida, com o objetivo de
facilitar o entendimento da historicidade da educação física, é apresentado um
breve histórico dessa prática pedagógica
• 3) Metodologia do Ensino da Educação Física: a questão da
organização do conhecimento e sua abordagem metodológica
•
- Importância da problematização relacionada com contexto sócio-cultural
do aluno, como estratégia para a otimização da transmissão dos conteúdos
escolares da educação física. Nessa perspectiva, os autores entendem que só se
fazem legítimos nos espaços escolares os conteúdos trabalhados de forma que
proporcione ao aluno uma leitura históricocrítica de sua realidade social, ou seja,
conteúdos que sejam devidamente historicizados e contextualizados que
capacitem os alunos a fazerem relações dos conceitos e mediações trabalhadas
em aula com as contradições sociais vigentes.
Educação Física Escolar, História e Cultura Corporal
• 4) Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem em Educação
Física
•
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•
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•
•
- “Paradigma docimológico clássico”
- Refutação do perfil seletivo e classificatório para processos avaliativos
frutos de necessidades sociais concretas
A) O projeto histórico
B) As condutas humanas : visão holística
C) As práticas avaliativas
D) As decisões em conjunto
E) O tempo pedagogicamente necessário para a aprendizagem
F) A compreensão crítica da realidade
• Considerações finais
•
•
•
“Escola que se pretende democrática, universal, gratuita, obrigatória, laica e unitária, resultado
de um projeto coletivo e adequado em relação aos seus equipamentos materiais e espaços
físicos” (p. 23).
“Contemporaneamente pode-se afirmar que a dimensão corpórea do homem se materializa
nas três atividades produtivas da história da humanidade: linguagem, trabalho e poder” (p. 39).
“A expectativa da Educação Física escolar, que tem como objetivo a reflexão sobre a cultura
corporal, contribui para a afirmação dos interesses de classe das camadas populares, na
medida em que desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como solidariedade
substituindo individualismo, cooperação confrontando a disputa, distribuição em confronto com
a apropriação, sobretudo enfatizando a liberdade de expressão dos movimento–as
emancipação-, negando a dominação e submissão do homem pelo homem” (p. 40).
Exercícios
BATERIA DE EXERCÍCIOS 2
A Visão Global da Educação Física
• FREIRE, João Batista Freire
•
•
Educação de Corpo Inteiro (1989)
Aspectos Relevantes
•
•
<Resenha – Jane Moreira Geheim – UCB>
<Resenha – Ranah Manezenco Rodrigues, Fernando Gonzalez, Marcelo
Guina Ferreira, Rosicler Goedert e Valter Bracht>
•
1) a escola submete a criança à uma imobilidade excessiva, que desrespeita
sua "marca característica", qual seja, a intensidade da atividade motora;
2) a escola não deve apenas mobilizar a mente, mas também o corpo,
pois "corpo e mente devem ser entendidos como componentes que integram
um único organismo. Ambos devem ter assento na escola"(p. 13).
A partir dessas críticas, o autor coloca sua proposta como Educação de Corpo
Inteiro, buscando a superação do dualismo corpo e mente presente na escola.
•
•
•
•
Linguagem, símbolo e representação social
"a atividade corporal é o elemento de ligação entre as representações mentais
e o mundo concreto, real, com o qual se relaciona o sujeito " (p. 81).
•
Para o autor, é possível transformar o mundo da escola de lº grau em "um
mundo concreto de coisas que têm significado para a criança"(p.
81), resgatando a "cultura infantil", brincadeiras e jogos das crianças, e
introduzindo esses na escola como conteúdo, com o devido tratamento
pedagógico.
A Visão Global da Educação Física
•
•
•
É a partir daí que J. B. Freire elege a Educação Física como a disciplina do
currículo escolar que tem a responsabilidade de trabalhar pedagogicamente a
cultura infantil, aproximando a realidade da escola com a realidade da criança.
Segundo o autor, esse fazer pedagógico, que leve em consideração o
conhecimento que a criança já possui, garante o seu interesse e a sua
motivação para aprender.
A "escola", a qual o autor se refere, aparece isolada do seu contexto social e
de seus componentes políticos, sendo que as críticas dirigidas ao sistema
educacional não contemplam esses aspectos. Quanto à sociedade, o autor se
iimita a citá-la como "sociedade burocrática". Ao designá-la dessa forma
"...os existentes defeitos da vida política e social são separados de qualquer
conexão com o presente modo de organização económica (o capitalismo) e
vinculados tão somente à uma suposta tendência estatizante e burocratizante
em seu modo de organização política" (Silva, prelo). Considerando que o autor
se propõe a elaborar uma proposta pedagógica, esta não poderia aparecer
desvinculada de um projeto de sociedade, concebido o ato pedagógico
enquanto ato político.
J, B. Freire, sugere uma pedagogia do movimento para a primeira infância e
outra para a segunda infância, a partir das diferenças que a criança apresenta
nesses dois momentos. Na primeira infância, a criança se ocupa em formar
estruturas motoras, afetivas, sociais e cognitivas que lhe permitem o fazer e o
compreender. Já na segunda infância, a criança deixa de ser o centro de tudo
e pode se ajustar melhor à realidade exterior, passando da fantasia para uma
interação com o mundo, através de representações simbólicas, mais próximas
da realidade. Embora destacada essa diferença fundamental a ser
considerada no trabalho com a criança, o autor não se manifesta acerca de
como o movimento deve ser trabalhado no decorrer das outras séries do lº
Grau, e se isso deve se dar no âmbito da disciplina educação física. Em
conseqüência disso, não se pode vislumbrar a perspectiva de uma
continuidade no currículo, a partir do que ele propõe como conteúdo a ser
desenvolvido.
A Visão Global da Educação Física
•
•
Atentamos ainda para o fato de que J. B. Freire rompe com a ideia de padrões
de movimento, optando pela concepção de esquemas motores. Percebemos
possibilidades de se avançar, a partir dessa postura, contudo o autor não se
aprofunda nessa discussão.
Finalizando, gostaríamos de salientar que na proposta de J. B. Freire algumas
decorrências do trabalho a ser realizado com as crianças, no que se refere à
sua inserção e intervenção na sociedade, entendida a educação física
enquanto prática social, fica a cargo do espontaneísmo, como por exemplo,
quando o autor afirma que, desde que a educação motora da criança seja
eficiente, ela terá "a capacidade de agir na prática, transformando a
realidade" (p. 40). Estando em questão a elaboração de uma proposta
pedagógica para a educação física escolar, não podemos concebê-la sem
uma perspectiva política claramente definida, esperando que tal definição se
dará espontaneamente. Uma postura assim revela-se ingénua, desprovida de
um conhecimento mais aprofundado da dimensão política do fazer pedagógico
ou, o que é mais frequente, define-se politicamente conservadora.
Exercícios
BATERIA DE EXERCÍCIOS 3
Educação Física, Jogos Populares e Aspectos Práticos
• FARIA JR, Alfredo Gomes
•
Uma Introdução à Educação Física (1999)
•
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Aspectos Relevantes
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•
A obra consiste em algumas reflexões de caráter técnico e intervencionista da Educação
Física. Faria Jr. apresenta uma definição abalizada sobre questões diversas envolvidas nas
aulas de Educação Física. A notoriedade da obra provém da simplicidade da linguagem e
da aplicabilidade comprovada de seus apontamentos. Apresenta ponderações simples,
objetivos, diretas, aplicáveis e principalmente comprovadas. Aborda desde aspectos
históricos, violência na escola, linguagem , comportamento e pragmatismo dos efeitos das
atividades motoras.
Fisiologismo de escolares
Jogos populares
Jogos cooperados
Linguagem
Dança
Cultura
Cultura Corporal
Violência entre escolares
Modelo Heurístico e Multifuncional para Educação Física (8 Subdomínios)
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Competição
Superação de limites
Promoção da saúde
Experiência pedagógica
Experiência social
Catarse
Exercício da cidadania
Projeto sócio político
Educação Física, Jogos Populares e Aspectos Práticos
• Jogos Cooperativos e Pré-Desportivos
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Jogos Pré-Desportivos:
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São jogos cujo objetivo principal é ensinar os movimentos básicos das modalidades
esportivas.
Nos jogos pré-desportivos, o aluno conhece o objetivo do jogo, a função e o modo
de execução das principais ações técnico-táticas e as suas principais regras. Como
início do jogo, marcação de “gols”, “cestas” ou pontos, adequando as suas ações a
esse conhecimento.
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Jogos Cooperativos:
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O objetivo principal é jogar “com” e não “contra” os demais participantes.
No jogo cooperativo, aprende-se a considerar o outro que joga como um parceiro,
um solidário, e não mais como o temível adversário. A pessoa quando joga aprende
a se colocar no lugar do outro, priorizando sempre os interesses coletivos.
São jogos para unir pessoas, e reforçar a confiança em si mesmo e nos outros que
jogam. As pessoas podem participar autenticamente, pois ganhar ou perder são
apenas referências para um continuo aperfeiçoamento pessoal e coletivo.
Os jogos cooperativos resultam numa vontade de continuar jogando, e aceitar todos
como são verdadeiramente, pois as pessoas estão mais livres para se divertir.
Jogar cooperativamente é re-aprender a conviver consigo mesmo e com as outras
pessoas.
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Educação Física, Jogos Populares e Aspectos Práticos
• Jogos Cooperativos e Pré-Desportivos
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A cooperação exige confiança porque, quando alguém escolhe cooperar,
conscientemente coloca seu destino parcialmente nas mãos de outros.
Os Jogos Cooperativos são essencialmente divertidos, pois o riso prende a atenção
de todos, e assim acontece o envolvimento de corpo e alma.
São atividades que tentam por meio dos jogos, diminuir as manifestações de
agressividade, promovendo boas atitudes, tais como: sensibilização, amizade,
cooperação e solidariedade, facilitando o encontro com os outros que jogam,
predominando sempre os objetivos coletivos sobre os objetivos individuais.
A palavra chave para que possamos cooperar é confiar, ou seja, fiar juntos, já que a
confiança é a matéria prima da cooperação.
Durante os Jogos Cooperativos você pode perceber com maior clareza, a beleza do
jogo e explorar sem medo nem receio de ser excluído; desenvolver junto com todos
suas habilidades pessoais e interpessoais. É através dos jogos também que
enxergamos a nossa capacidade de conviver, e assim incentivamos a participação,
a criatividade e a expressão pessoal de cada participante. Nesses jogos,
competimos com os nossos próprios limites e habilidades e não mais contra os
outros.
Fonte: <http://educadorfisico.wordpress.com/2009/03/30/jogos-cooperativos-e-pre-desportivos>
Exercícios
BATERIA DE EXERCÍCIOS 4
Sugestões
•Sugestões de Autores - Concursos Públicos do Estado
e Cidades do Rio de Janeiro
•CASTELLANI FILHO, Lino
•Educação Física e Legislação
•KUNZ, Elenor
•Educação Física Escolar
•GALLAHUE, David L.
•Crescimento e Desenvolvimento da Criança
•GO TANI
•Educação Física Escolar
•HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner
•Aspectos Pedagógicos da Corporeidade no Ambiente Escolar
•LOVISOLO, Hugo
•Aspectos Históricos, Filosóficos, Sociológicos e Antropológicos da
Educação Física
•OLIVEIRA, Sávio Assis
•Aspectos Desportivos no Âmbito Escolar
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Concursos Públicos em Educação Física