A população mundial se encontra mal distribuída na superfície terrestre e já ultrapassa os 6 bilhões de pessoas. A população brasileira, segundo o último censo do IBGE, está girando em torno de 190.755.799 de habitantes. Se encontra mal distribuída pelo território brasileiro. O país é populoso, mas pouco povoado. A população que reside no estado do Rio de Janeiro é de 15.989.929 de habitantes. A maior concentração populacional está na região metropolitana. Dados da população do Rio de Janeiro: População: 15.989.929 habitantes. Densidade: 365,3 habitantes por quilômetro quadrado. Crescimento demográfico: 1,3% ao ano. População urbana: 96,7%. População rural: 3,3%. Analfabetismo: 4,4% Analfabetismo funcional: 14,1%. Acesso à água: 87,1%. Acesso à rede de esgoto: 88,7% Mortalidade infantil: 19,5 óbitos a cada mil nascidos vivos. Densidade Demográfica (habitantes por km²): 366,01 Quantidade de municípios: 92 Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 222.564.408.000,00 (2003) Renda Per Capita*: R$ 14.639,00 (2004) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,807 (PNUD - 2000) Principais Atividades Econômicas: indústria, turismo, serviços e extrativismo mineral (petróleo). Expectativa de vida (anos): 72,4 (2000) A maior concentração populacional está na Região Metropolitana. O crescimento populacional é o resultado do crescimento vegetativo ou natural, isto é, o saldo entre as taxas de natalidade e mortalidade e do percentual de emigrantes e imigrantes. Com relação aos primeiros componentes, pode-se observar que no ano 2000, no estado do Rio de Janeiro, foram registrados cerca de 260 mil nascimentos, ou seja, cerca de 8 mil, 3% a menos que no ano anterior, um dos menores números da década. No estado do Rio de Janeiro, 2.142 mil, isto é, 0,8% de mães tem menos de 15 anos e quase 55 mil, 21,1% de mães têm menos de 20 anos. É importante que se verificar que o número e a tendência da participação de nascimentos entre as mães jovens já indica uma estabilização nos últimos anos. Em alguns municípios no estado, o percentual de mães com menos de 20 anos foi, neste último ano, próximo ou superior a 30%, isto é, 127 mil. Diversos municípios, especialmente no Noroeste Fluminense, tiveram mais de 70% de partos operatórios, sendo 49,5% de mães com até o 1º grau completo. Em 2000 foram registrados, no estado do Rio de Janeiro, cerca de 111 mil óbitos, o mais baixo dos últimos anos, o que corresponde a uma taxa de mortalidade em torno de 7,8 por 1.000 habitantes, mantendo a tendência de queda. A queda das taxas de natalidade é resultado da queda das taxas fecundidade das mulheres fluminense. A taxa de mortalidade infantil continuou, nestes últimos anos sua trajetória de queda, registrando menos de 20 óbitos de menores de 1 ano para cada grupo de 1.000 nascidos vivos. Esta taxa, se ainda alta para os padrões internacionais, representa uma redução de quase 35% em 10 anos. Como nos demais indicadores demográficos, as diferenças municipais são significativas, variando, em 2000, entre 10,5 (Parati) e 38,1 (Duas Barras). Com relação aos casamentos, dois aspectos chamam a atenção quando estudadas as tendências nas últimas décadas. O primeiro diz respeito ao número de casamentos. A análise da série histórica das últimas duas décadas mostra uma redução da oficialização das uniões, ou seja, do casamento civil. O segundo ponto relevante é o crescimento do número de mulheres consideradas pessoas de referência na família. Em 1991, 23,1% das famílias fluminenses eram chefiadas por mulheres, enquanto que em 2000 este percentual já chegava aos 32,1%. Fatores socioeconômicos e demográficos podem explicar este crescimento: a crescente participação feminina na força de trabalho e o papel destacado que as mulheres tem assumido em todos os setores da sociedade brasileira. Por outro lado, a estrutura da população fluminense mais envelhecida, acaba originando mais mulheres viúvas do que homens. O percentual de mulheres chefes de domicílio varia bastante entre os municípios. Nos municípios da Região Metropolitana passa de 30%, chegando a 35,3% no Rio de Janeiro e em Niterói. Em alguns municípios do interior, onde a economia é predominantemente agrícola, não chega a 20% (São José de Ubá, 13,4%); Sumidouro, 16,0%; São José do Vale do Rio Preto, 16,5% e São Sebastião do Alto, 16,7%. O litoral do estado do Rio de Janeiro, tem a extensão territorial de 636 quilômetros, ocupando um espaço que vai do Espírito Santo até São Paulo. Se a população fluminense estivesse distribuída uniformemente o estado estaria com 295 habitantes por quilômetros quadrados. O estado do Rio de Janeiro é o mais povoado do país, com 95% de sua população vivendo nas cidades. População residente, por sexo no Estado do Rio de Janeiro. (1940-2000) Ano Total Homens Mulheres Razão de sexos 1940 3.611.998 1.811.738 1.800.260 100,6 1950 4.674.645 2.323.227 2.351.418 98,8 1960 6.649.646 3.291.879 3.357.767 98,0 1970 8.994.802 4.409.066 4.585.736 96,1 1980 11.291.520 5.522.399 5.769.121 95,7 1991 12.807.706 6.177.601 6.630.105 93,2 2000 14.391.282 6.900.335 7.490.947 92,1 Fonte: IBGE, Censos Demográficos-1940-2000 Com os dados disponíveis do Censo 2000 por grupos de idades, foi construída a estrutura etária e sexual ou pirâmide etária, das duas últimas décadas. Ela nos permite verificar claramente o envelhecimento da população fluminense. Observa-se um estreitamento da base da estrutura etária e o crescimento proporcional das faixas etárias adultas e idosas. Os dados mostram que 7,4% dos habitantes do estado do Rio de Janeiro têm 65 anos ou mais. Em 1991, este percentual era de 5,9%. É importante ressaltar que a população fluminense apresenta o perfil mais envelhecido dos estados brasileiros (a média nacional é de 5,9%). Fonte: IBGE, Censo Demográfico-2000 Com relação à estrutura etária e sexual, identifica-se a crescente participação da população feminina, justificada pela desigualdade salarial com relação aos homens. Quanto ao índice de mortalidade, percebe-se que nas idades jovens e adultas, ele é maior entre os homens, pois são as maiores vítimas da violência urbana. Os dados sobre mortalidade mostram que, em 2000, 80,5% dos óbitos de homens de 15 a 29 anos foram por causas externas, enquanto que para as mulheres da mesma idade este percentual foi de 31,6%. Taxa média geométrica de crescimento anual da população Brasil, Região Sudeste e Estado do Rio de Janeiro – 1940/2000 Taxa média geométrica de crescimento anual da população. Estado do Rio de Janeiro - 1940/2000 Período 1940/1950 Taxa de crescimento (%) 2,61 1950/1960 3,68 1960/1970 2,97 1970/1980 2,30 1980/1991 1,15 1991/2000 1,30 Fonte: IBGE - Censo Demográfico: 1940-2000 Taxa média geométrica de crescimento anual da população Municípios selecionados. Municípios Taxa de crescimento (%) Taxa de migração (%) Armação dos Búzios 8,68 6,43 Rio das Ostras 8,02 6,55 Iguaba Grande 7,20 6,24 Cabo Frio 5,81 3,84 Maricá 5,71 4,49 Fonte: IBGE, Censo Demográfico-2000 Os municípios da faixa litorânea são os que mais têm crescido com a expansão da atividade turística e de veraneio. Os três maiores crescimentos correspondem a municípios emancipados na década de 90. São municípios que estão recebendo migrantes de outros municípios, em busca de novos empregos e uma melhor qualidade de vida. Por outro lado, os municípios que menos cresceram, aqueles que mais decresceram, são aqueles que já vem sofrendo um processo de migração ao longo dos últimos anos. Taxa média geométrica de crescimento anual da população Municípios selecionados. Municípios Taxa de crescimento (%) Taxa de migração (%) -0,65 -1,45 -0,39 -1,45 Nilópolis -0,31 -1,41 Cambuci -0,21 -1,30 Cardoso Moreira -0,20 -0,85 Trajano de Morais Santa Maria Madalena Fonte: IBGE, Censo Demográfico-2000 Taxa média geométrica de crescimento anual da população de alguns municípios Municípios Taxa de crescimento (%) Taxa de migração (%) Armação dos Búzios 8,68 6,43 Rio das Ostras 8,02 6,55 Iguaba Grande 7,20 6,24 Cabo Frio 5,81 3,84 Maricá 5,71 4,49 Fonte: IBGE, Censo Demográfico-2000 O fato do estado do Rio de Janeiro ter sido durante dois séculos a capital do país, marcou profundamente sua cultura, economia e infraestrutura. De 1763 até 1960, o estado do Rio de Janeiro teve o status de capital federal. O desenvolvimento de infraestrutura e serviços públicos contribuíram diretamente na formação da metrópole nacional, que atualmente recebe o título de metrópole global. Fonte: Revista Veja Os municípios mais populosas do estado do Rio de Janeiro são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Belford Roxo, Volta Redonda e Petrópolis. Dentro do estado do Rio de Janeiro, o município com a maior densidade demográfica é o de São João de Meriti, com mais de 12 mil habitantes por quilômetro quadrado. As regiões do Norte e Noroeste fluminense são as que apresentam os menores índices populacionais do estado. A população do Rio de Janeiro segundo IBGE é de 6 323 037 habitantes na cidade e 11 711 233 na região metropolitana (2010), o que o torna a segunda maior aglomeração urbana do Brasil . As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000-2006) e 0,75% (1991-2000) na cidade e 1,43% (2000-2006) e 1,18% (1991-2000) na região metropolitana - o que indica, de modo geral, uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na taxa da capital Até os anos 70, foram realizadas grandes obras viárias de expansão da cidade em direção ao sul e ao norte. Para a zona Norte, a cidade cresceu acompanhando a linha de trens suburbanos e o traçado da Avenida Brasil, inaugurada em 1946. Ao longo desta avenida, que se tornou o principal acesso ao Rio, foram instaladas indústrias, construídos conjuntos habitacionais para a população de baixa renda e ocupadas grandes áreas com favelas. Em direção à Zona Sul, a expansão da cidade privilegiou a indústria de construção civil, voltada para as camadas de média e alta renda da população. Foram abertos vários eixos viários de penetração e escoamento, como o Aterro do Parque do Flamengo, túneis em direção aos bairros de Copacabana, Laranjeiras e Lagoa, e a primeira etapa da autoestrada LagoaBarra. Em meados da década de 70, é inaugurada a ponte Rio-Niterói e entra em funcionamento o primeiro trecho do Metrô, mais tarde ampliado, mas até hoje não concluído em toda a sua extensão. A fusão com o estado do Rio de Janeiro consolidou o processo de conurbação entre os 17 municípios, que constituem hoje a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O período de 1960-75 corresponde a uma nova fase de industrialização do país, com altos níveis de investimento. No Rio de Janeiro, reestrutura-se a indústria de construção naval e inicia-se uma série de empreendimentos de tecnologia avançada, como é o caso dos setores de informática, químicofarmacêutico e comunicação. A partir de 1975, no entanto, começa a reduzir o volume de recursos que o Rio de Janeiro dispunha, com a fusão dos estados do Rio e Guanabara. A cidade passa a ser capital do estado do Rio de Janeiro e, muito recentemente, volta a investir no seu desenvolvimento. A construção da Linha Vermelha em direção à Baixada Fluminense, incrementa a ocupação urbana do Rio de Janeiro em direção à Região Serrana, ampliando ainda mais a Região Metropolitana. Nos últimos anos, a recuperação de áreas do Centro da cidade e de sua orla marítima renova a fisionomia da cidade. Foi aprovado o Plano Diretor do município, que deverá orientar o desenvolvimento da cidade. MOVIMENTO PENDULAR: Os movimentos pendulares ou diários, são típicos dos centros urbanos, predominando nos países periféricos. Constitui um movimento de trabalhadores, geralmente diário, de ida e volta de sua residência até o local de trabalho, localizado longe de sua moradia. Esse movimento populacional migratório vem acarretando o crescimento desordenado das cidades e suas periferias, cidades dormitórios ou satélites e intensificando a segregação sócio-espacial. A falta de infraestrutura nas cidades, o sistema de transporte deficitário, contribuem para os grandes congestionamentos de automóveis. É comum uma grande parcela da população gastar horas, para se deslocar de sua casa para o trabalho e depois retornar. Periferia da cidade Centro Econômico da cidade Evolução demográfica da cidade do Rio de Janeiro Em quatro anos, o número de favelas passou de 750 para 968 no estado do Rio de Janeiro. No município do Rio de Janeiro, como não há periferia, as favelas distribuem-se por toda a cidade, inclusive nas regiões nobres. Atualmente, existem cerca de 513 favelas na cidade do Rio de Janeiro. O preço médio do aluguel de um “barraco” varia entre 150 e 200 reais. Para comprar um barraco são necessários até 20 mil reais [exemplos retirados da Favela do Vidigal]. O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um IDH correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0,970; Leblon: 0,967; Jardim Guanabara: 0,963; Ipanema: 0,962; Barra da Tijuca: 0,959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão (0,711) ou da Rocinha (0,732). Parte de seus numerosos subúrbios é composta por favelas. Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte desigualdade social. Alguns bairros de luxo, como São Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros. Nas favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação da injustiça social e da pobreza. Mais de 1,5 milhão de pessoas vivem em 752 favelas na cidade do Rio de Janeiro. Percentagem de moradores de favelas na população do município do Rio de Janeiro 1950 1960 1970 1980 1990 2000 População Favela 169.193 337.412 563.970 628.170 882.483 1.092.958 População não Favela 2.168.146 2.969.751 3.687.940 4.465.062 4.598.295 4.764.921 Hidrelétricas Universidades Petróleo Têxtil Indústria automobilística Salinas Siderurgia Polo de informática Silvicultura Horticultura Turismo Metalurgia Indústria naval Indústria de vidros Fruticultura Indústria de alimentos Indústria açucareira Indústria alcooleira Petroquímica Cana-de-açúcar Serviços Portos Rede bancária Colégios Cidade global O Estado do Rio de Janeiro ocupa a segunda posição na economia do País e apresenta a taxa de crescimento mais expressiva dos últimos anos em relação aos principais estados da região Sudeste do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) estadual atingiu R$ 88.265 bilhões, ou seja, 12,9% do PIB brasileiro em 1996. Se fosse um país, o Rio de Janeiro seria o quarto maior da América Latina em valor de produto real, atrás de Brasil, Argentina e México. O estado do Rio de Janeiro está dividido em oito Regiões geoeconômicas: I: Região Metropolitana. (Grande Rio). II: Região Noroeste Fluminense. III: Região Norte Fluminense. IV: Região Serrana. V: Região das Baixadas Litorâneas. ( Costa do Sol / Costa Azul / Lagos ). VI: Região do Médio Paraíba. VII: Região Centro Sul Fluminense. VIII: Região da Baía da Ilha Grande. ( Sul fluminense / Costa Verde ). Abriga mais de 11 711 233 de habitantes, sendo a mais populosa do estado. É formada por vários municípios. O município do Rio de Janeiro concentra 80% da população estadual, sendo o maior centro industrial e comercial do estado e um dos maiores do país. A expansão dessa região vem ocorrendo em três sentidos: Zona Oeste, Baixada fluminense e Niterói – São Gonçalo. Com a criação de APACs,(Áreas de Preservação Ambiental e Cultural), vem diminuindo o crescimento dessa região. A maior fonte de arrecadação dessa região está ligada diretamente à indústria, ao comércio e à prestação de serviços, além da cobrança de impostos. Por possuir muitas belezas naturais e inúmeras atrações turísticas, essa região vem investindo bastante no turismo, para gerar mais empregos e aumentar a arrecadação. Apresenta sérios problemas:violência urbana, poluição hídrica, atmosférica e visual, intensos desmatamentos, grandes congestionamentos de automóveis, segregação sócioespacial, ocupação desordenada de encostas, periferização, favelização, falta de infraestrutura... Essa região está ligada diretamente a agricultura e à pecuária. O município de Itaperuna é o maior e o mais importante dessa região, com fábricas de laticínios, beneficiamento de arroz e metalúrgicas. O município de Santo Antônio de Pádua tem uma estância de água mineral, em processo de industrialização, sendo utilizada no tratamento de doenças cardíacas. O município de Itaocara cultiva cana-de-açúcar, produzindo aguardentes. Apesar do estado do Rio de Janeiro apresentar uma das menores taxas de analfabetismo do país, as taxas nessa região são elevadas e estão em torno de 25%. O desmatamento e a poluição hídrica são as principais formas de degradação ambiental. Nessa região já são detectadas manchas de desertificação no solo. . Sendo a maior região do estado do Rio de Janeiro, sua economia está voltada para a extração do petróleo e ao cultivo de cana-de-açúcar, principalmente nos municípios de Campos dos Goytacazes e Macaé. A plataforma de Campos, localizada nessa região, possui cerca de 85% das reservas de petróleo e 38% das reservas de gás natural do país. O cultivo de cana-de-açúcar contribui para a produção de álcool, aguardente e açúcar industrializado, além da produção de alimentos e bebidas. A pecuária de corte predomina em alguns municípios dessa região. O município de Quissamã é o maior produtor de abacaxi do estado do Rio de Janeiro. O município de São João da Barra é um grande produtor de maracujá. A produção de pescado ocorre também nessa região. O desmatamento, assoreamento e lançamento de resíduos nos rios (vinhoto,por exemplo), a degradação dos manguezais e o vazamento de óleo são grandes responsáveis pela degradação ambiental. Está relacionada diretamente com a altitude. As principais atividades tem como destaque: o turismo, a indústria, principalmente a têxtil, e a produção agrícola de legumes e verduras, que utiliza mão-de-obra familiar. O município de São José do Vale do Rio Preto é o maior produtor de aves e ovos do estado do Rio de Janeiro. O município de Cantagalo é um grande produtor de cimento. As principais formas de degradação ambiental dessa região estão relacionadas ao desmatamento nas encostas devido à ocupação desordenada, aos condomínios, hotéis e resorts. O turismo predatório retira espécies nativas da região para serem utilizadas como ornamentação. O aumento do contingente populacional nos últimos anos, demonstra a fragilidade dessa região em termos de infraestrutura, como tratamento de água e esgoto, coleta de lixo e saneamento básico. O lançamento de resíduos tóxicos nos rios da região, está provocando grande poluição. No município de Petrópolis está se desenvolvendo um polo tecnológico de informática. A Microsoft e a Rational estão inaugurando centros de pesquisa e treinamento de pessoal. Essa região é formada por vários municípios banhados pela mar, lagoas e lagunas. Sua principal forma de arrecadação está ligada ao turismo, pois ela é famosa por suas praias e áreas de lazer, como Cabo Frio, Armação dos Búzios, Rio das Ostras, Arraial do Cabo, Araruama e Saquarema. A expansão da rodovia Via-Lagos foi um fator de intensificação do turismo. A pesca também é uma atividade importante. A extração artesanal de sal vem perdendo mercado para a produção do nordeste brasileiro. Os municípios de Rio Bonito e Araruama respondem por 77% da produção de laranjas do estado do Rio de Janeiro. No município de Arraial do Cabo, estava localizada a Fábrica Nacional de Álcalis que produzia soda cáustica, potássio e barrilha. Essa empresa lançava seus resíduos no litoral, acelerando a degradação ambiental. Sua produção foi interrompida em 2006. A especulação imobiliária e o crescente processo de favelização, vem provocando a degradação das lagoas e lagunas dessa região, com desmatamentos da vegetação nativa. O turismo predatório e o aumento do contingente populacional de alguns municípios, vem trazendo sérios problemas de infraestrutura e saneamento básico. Essa região foi muito importante para a economia do estado do Rio de Janeiro no século XIX. A monocultura do café no vale do Paraíba, contribuiu para um intenso desmatamento das encostas e a degradação dos solos. Ela é atualmente bastante industrializada, com destaque para a Companhia Siderúrgica Nacional, no município de Volta Redonda, fundada no ano de 1941, no governo do Presidente Getúlio Vargas. É hoje a maior produtora de aço bruto do país. A pecuária merece destaque, pois torna essa região uma das maiores produtoras de leite do estado. O eixo da rodovia Presidente Dutra, atrai para essa região um grande volume de investimentos industriais, nos setores de aeronáutica, automobilística, metalurgia e informática, formando um tecnopólo. No município de Resende foi instalada a montadora de caminhões da Volkswagen, além da unidade de produção da Peugeot-Citroen. No município de Resende também está situada a Academia Militar das Agulhas Negras. Com todo esse processo produtivo, o rio Paraíba do Sul, que corta a região, vem sofrendo uma intensa degradação, com lançamentos de resíduos domésticos e industriais. A sua principal atividade econômica está relacionada à pecuária, à agricultura e ao turismo, devido às cidades históricas e às antigas fazendas de café. O município de Paty de Alferes é o maior produtor de tomates do estado do Rio de Janeiro. Nessa região encontram-se algumas indústrias. O processo de degradação ambiental está ligado ao desmatamento de encostas para a agricultura e aos resíduos lançados nos rios, principalmente no Paraíba do Sul. Essa região se destaca por suas belas praias, enseadas, ilhas e pela escarpa da “Serra” do Mar com sua vegetação exuberante. O desmatamento, a ocupação de encostas e a crescente favelização, constrastam com os condomínios de luxo e resorts. No município de Angra dos Reis estão situadas as usinas nucleares brasileiras, o estaleiro Verolme e o terminal marítimo da Petrobrás, responsável por constantes vazamentos de óleo na Baía da Ilha Grande. A atividade pesqueira vem diminuindo com a constante degradação dos manguezais e com a pesca predatória, obrigando os pescadores a mudarem de atividade. Nos últimos anos o município de Paraty, vem promovendo várias atividades culturais. A conclusão do Porto de Itaguaí (antigo Sepetiba) e do Polo Químico de Itaguaí estimulará o crescimento econômico dessa região. Interior da região Parati