Título
Sérgio Biagi Gregório
15/12/2010
Ação e Reação
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Introdução
O objetivo deste estudo é mostrar
que o acaso não existe.
O futuro promissor depende das
boas ações praticadas no presente.
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Conceito
Ação – Manifestação de uma força, de uma energia, de um
agente.
Em termos espirituais, a ação inteligente do homem é um
contrapeso que Deus dispôs para estabelecer o equilíbrio
entre as forças da Natureza.
Reação - Resposta a uma ação qualquer.
Em termos espirituais, a reação é a conseqüência que a
ação humana acarreta ao ser defrontada com a Lei Natural.
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Considerações Iniciais
Numa fase rudimentar, funciona o determinismo divino.
Com o desenvolvimento do ser, Deus faculta-lhe o livrearbítrio.
Coloca-lhe, porém, na sua consciência, a Lei Divina ou
Natural.
As reações devem ser baseadas na Lei Natural.
O encadeamento de ação e reação objetiva a perfeição
do Espírito.
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Ação: Princípios da Ação
Fazer ou deixar de fazer assenta-se no princípio da
ação.
Exemplo: barbear-se é um princípio que o indivíduo
forjou para si. Poderia não se barbear.
Assistir a ou proferir uma palestra é uma ação.
O princípio subjacente a este encontro está calcado na
conduta do expositor e do ouvinte.
O expositor tem o dever de preparar o assunto;
O ouvinte tem o dever se preparar para ouvir.
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Ação: Meios e Fins da Ação
Pergunta: qual é o fim de uma palestra? De uma
religião?
Resposta: o fim de uma palestra é difundir a verdade; o
fim da religião é salvar os seus adeptos.
Confundindo os meios com os fins
O Expositor pode fazer prosélitos à custa da verdade.
Os Religiosos podem proibir os seus adeptos de se
salvarem em outra Igreja
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Ação: Autonomia de uma Ação
Há uma lenda japonesa que retrata a autonomia da
ação.
Vários guerreiros tentavam, sem êxito, mover um
enorme sino.
Um menino pede para amarrar o seu corpo ao sino.
Depois de várias tentativas o sino começou a mover-se.
Qual a lição moral deste conto?
Devemos nos amoldar à situação e não o contrário.
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Reação: Não é só Sofrimento
Reação é geralmente impregnada de dor.
Fala-se do carma, que implica sofrer e resgatar as
dívidas do passado.
A reação é simplesmente uma resposta – boa ou má –,
em função de nossas ações.
Suponha que estejamos praticando boas ações.
Por quê esperar o sofrimento?
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Reação: Lei de Deus
A Lei de Deus é o móvel da reação.
Desobedecendo-a, teremos dor e sofrimento.
Obedecendo-a, teremos paz e tranquilidade.
A escolha está em nossas mãos.
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Reação: inexorabilidade da Lei
Deus não perdoa e nem dá prêmios.
“Infelizmente o que está feito, feito está, e o que
há de vir virá seguramente”.
Como nos comportarmos ante o sofrimento?
Com muita paciência, pois além do
arrependimento, temos de sofrer e reparar o mal.
Deus se vale das pessoas, mas o nosso problema
é com relação à radicalidade de sua Lei.
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Entre a Ação e a Reação: Antecedentes e Consequentes
A mal (causa) no passado gera dor no presente.
A mal (causa) no presente provoca dor no futuro.
Um fato social deu-se em tal dia (quantitativo).
A passagem do tempo transforma o fato quantitativo
em fato qualitativo.
Exemplo: 2 elementos de hidrogênio e 1 de oxigênio
formam a água. Mas a água é qualitativamente
diferente do hidrogênio e do oxigênio.
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Entre a Ação e a Reação: Tempo modifica qualitativamente a Causa
Há 300 anos houve um assassinato entre duas
pessoas que se odiavam. (fato real e quantitativo)
Consequência: criou-se um processo obsessivo entre
os dois.
Os 300 anos modificaram o criminoso e o
assassinado.
Embora o assassino tenha que reparar o seu erro, a
pena pode ser abrandada, se tiver praticado atos
benevolentes.
O assassinado pode também ter perdoado o
assassino.
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Entre a Ação e a Reação: Perda do dedo e não do braço
É a história de Saturnino que, sendo espírita e
benévolo, perdera o dedo.
Parecia um fato que ia de encontro com a justiça
divina.
Ele, numa encarnação passada, havia triturado o
braço do seu escravo num engenho rústico.
Deveria perder o braço, mas os seus atos de
caridade, ajudaram-no a perder apenas o dedo.
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Conclusão
A prática da caridade tem valor científico.
Ajuda-nos a reparar os danos que causamos à
Lei Divina.
Se soubermos viver sóbrios e sem muitos
agravos à Lei, certamente faremos uma
passagem tranqüila ao outro plano de vida.
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Bibliografia Consultada
BOULDING, K. E. Princípios de Política Econômica. São Paulo,
Meste Jou, 1967.
BUZI, ARCÂNGELO R. A Identidade Humana: Modos de
Realização. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB,
1995.
XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz. 5. ed., Rio
de Janeiro, FEB, 1976.
XAVIER, F. C., VIEIRA, W. A Vida Escreve, pelo Espírito Hilário
Silva. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1978.
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