II Curso de Pneumologia na Graduação Porto Alegre Junho 2010 TABAGISMO Dr.José Miguel Chatkin Prof. Titular Medicina Interna / Pneumologia Faculdade de Medicina PUCRS Tabagismo como doença,não apenas como fator de risco CID 10 1234567- Epidemiologia Etiologia Quadro clínico Fisiopatogenia Tratamento Complicações Prevenção F 17 F F Z Z T Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de fumo 17.2 Síndrome de dependência nicotínica 17.3 Estado de abstinência nicotínica 72 Problemas relacionados com estilo de vida 81.2 História familiar de abuso de fumo 65.2 Efeito tóxico do tabaco e da nicotina TABAGISMO COMO DOENÇA 1-epidemiologia • 1/3 da população mundial > 15 anos é fumante • 4 milhões mortes anuais tabaco relacionadas • • • • • • Brasil: 1/4 a 1/6 da pop.brasileira >15 anos é fumante 1 milhão mortes tabaco relacionadas 1970-2000 200 bilhões de cigarros fumados por ano RS: 45% produção nacional; RS: 25 milhões árvores queimadas /ano RS: 80 milhões toneladas fumaça/ano 418 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 105 4 ic it dr ug s 9 Ill H om ic id e 25 Fi re s 30 A ID S ic id e 31 Su cl e eh i ol M ot or v A lc oh g 46 Sm ok in Number of deaths (thousands) Comparative Causes of Annual Deaths in the US McGinnis and Foege, 1993 Prevalência de Tabagismo: América do Sul Consumo/ano por pessoa >15 anos País Argentina 34,3 23,5 1014 Bolívia 33,8 26,1 178 Brasil 20,3 12,8 580 Chile 41,7 30,5 909 Colômbia 26,8 11,3 479 Equador 23,6 5,6 234 Paraguai 32,6 13,9 968 Peru 42,6 22,5 129 Uruguai 37,1 28,0 793 Venezuela 32,5 27,0 622 Shafey et al, 2009 Tobacco Atlas 3rd.Edition Quantas pessoas fumam no Brasil? Pesquisa Especial de Tabagismo / IBGE 2009 • sub-amostra da PNAD de 2008 • Ex-fumantes: 26,0 milhões (18,2%) • Fumantes: 24,6 milhões (17,2%) • 93% sabem dos malefícios • região sul: 19% • Acre (22,1%), RS (20,7%) e Paraíba (20,2%) • escolaridade <1ano: 25% • <1SM rendimento per capita: 19% • idade início 17-19 anos • Tentativas de parar: 6,7% c/medicamentos 15,2% c/médicos Proporção estimada de usuários de droga que se tornaram dependentes 0% 5% 10% 15% 20% 25% 23% Heroína 17% Cocaína 15% Álcool 11% Estimulante Diferente de Cocaína Drogas Analgésicas 9% Ansiolíticos, Sedativos e Drogas Hipnóticas 9% Cannabis 9% Drogas Inalantes 35% 32% Fumo Drogas Psicodélicas 30% 5% 4% PROPORÇÃO DE MÉDICOS FUMANTES Fowler, 1997 Tabagismo em profissionais de saúde em alguns países latino-americanos País Peru Bolívia Uruguai Argentina Paraguai Venezuela Colômbia Equador Brasil % 42,6 41,0 37,1 36,0 32,6 32,5 26,0 23,6 17,0 Shafey et al, 2009 Tobacco Atlas 3rd.Edition TABAGISMO COMO DOENÇA 2- etiologia Irritantes de mucosa NO, acetonas, formaldeído (subs.ácidas) produzem sintomas respiratórios Agentes hidrocarbonetos aromáticos (benzopireno) cancerígenos nitrosaminas: dezenas subst.oncogênicas Oxidantes determinam proteases e antiproteases inflamação mucosa; cels caliciformes e destruição cels.ciliadas Aditivos pesticidas, agrotóxicos, fertilizantes corantes papel, aromatizantes Monóxido de carbono > afinidade O2 que hemoglobina:hipoxemia 400ppm CO por tragada Aditivos presentes no cigarro Naftalina (afastar insetos em armazenamento) Amônia (acentuar sabor tabaco e aumentar a absorção da nicotina) Metoprene (afastar insetos em armazenamento - antipulgas) Pólvora (facilitar a queima e produzir fumaça suave) Cádmio (alterar olfato) Acetona (presente na fumaça) Fósforo (afastar ratos em armazenamento; qtdes. não informadas) Formol Acetato de chumbo Xileno ADIÇÃO NICOTÍNICA 3-fisiopatogenia Administração de nicotina altera: • estrutura do SNC aumenta a densidade receptores nicotínicos 100 a 300% • fisiologia do SNC alteração no EEG metabolismo cerebral níveis séricos de neurohormônios aumenta fluxo de DA no nucleus accumbens Administração de antagonistas da nicotina: • sindr. de abstinência: diminuição DA e seus metabolitos no nucleus accumbens REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS RECEPTORES NICOTÍNICOS Kellar KJ, 1998 Nicotine Releases Chemicals in the Brain Nicotine Kellar KJ, 1998 Dopamine Pleasure, appetite suppression addiction Norepinephrine Arousal, appetite suppression Acetylcholine Arousal, cognitive enhancement Vasopressin Memory improvement Serotonin Mood modulation, appetite suppression; withdrawal syndr Beta-endorphin Reduction of anxiety and tension Glutamate Memory improvement GABA Reduction of anxiety and tension Accumbens 250 AMPHETAMINE NICOTINE % of Basal Release 200 DA 150 100 0 0 1 2 3 4 5 hr Time After Amphetamine 0 0 1 1 2 3 hr 2 3 4 5 hr Time After Nicotine Source: Di Chiara and Imperato substancia negra/ATV nucleo accumbens 200 200 NAc shell 150 100 50 0 Empty Box Feeding 0 60 120 180 Time (min) Di Chiara et al. DA Concentration (% Baseline) FOOD SEX 150 100 15 10 5 ScrScr Scr Scr 0 BasFemale 1 Present Female 2 Present 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Sample Mounts Number Intromissions Ejaculations Copulation Frequency % of Basal DA Output cortex frontal estriado hipocampo 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Fiorino and Phillips POR QUE É TÃO DIFÍCIL DEIXAR DE FUMAR? ANTHONY, USA, 1994 Iniciação 3 em cada 4 pessoas experimentam cigarro (75%) Progressão para uso diário 3 em cada 5 dos experimentadores (60%) Dependência nicotínica 1 em cada 5 fumantes diários de cigarro (20%) PORQUE NEM TODOS TEM A MESMA EVOLUÇÃO? CONTRIBUIÇÃO GENÉTICA PARA O TABAGISMO • INÍCIO DA DEPENDÊNCIA: • PROGRESSÃO À DEPENDÊNCIA: adição à heroína: 50% adição ao álcool: 10% 47-76% Heath, 1995 67% Sullivan,1999 True, 1997 • GENES CANDIDATOS: Dopamina: receptores: DRD2; DRD4 transportadores:SLC 6A3-9; b-hidrolase dopaminérgica Serotonina: TPH 779 A e 779 C SLC6A4 CYP 2A6 / 2D6 Tabagismo como doença “Adição tabágica é fundamentalmente uma doença do cérebro. Mas não é apenas isso. É, na verdade, o resultado de uma combinação de fatores ambientais, históricos do próprio indivíduo e biológicos, como sua carga genética. Todos esses itens atuam em conjunto para tornar e manter uma determinada adição” Alan Leshner, National Institute on Drug Abuse Director NIDA, 1998 “Drug addiction is a brain disease that can be treated.” Nora D. Volkow, Director National Institute on Drug Abuse, 2006 TABAGISMO COMO DOENÇA 4- Quadro Clínico • Início de consumo: 13 a 16 anos de idade • 1/3 tornar-se-ão drogaditos em ± 1 semana • fatores genéticos • sintomas iniciais: tosse, irritação garganta,c/ predomínio estímulos parasimpáticos: náuseas, vômitos, PA • sintomas em já treinados: predomínio adrenérgico FC, PA, vasoconstrição, estímulo SNC • período de incubação: 5 a 15 anos com pouco sintomas Smoking-Caused Diseases 4- Quadro Clínico Cancers Chronic Diseases Oral pharynx Larynx Esophagus Stroke Coronary heart disease Lung Pancreas Kidney and Ureter Aortic aneurysm Atherosclerotic peripheral vascular disease Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) Bladder PORQUE AINDA SE INICIA A FUMAR? 4- Quadro Clínico Pressão do Ambiente Rebeldia / Padrão de personalidade Afirmação de maturidade Imitação de ídolos, familiares, amigos Associação com pessoa bem resolvida Determinantes genéticos? PORQUE É TÃO DIFÍCIL DEIXAR DE FUMAR? 4- Quadro Clínico globalização droga lícita – desafio às regras abundância de situações gatilho poucos malefícios curto prazo (vs. álcool) marketing / interesses econômicos facilidade de controle da dose ingerida - controle da gratificação esperada baixo custo cada dose da droga Adição – genética globalização CHEST, out 2002 ADIÇÃO TABÁGICA 1. Uso freqüente de tabaco: tolerância e dependência 2. Rápido efeito estimulante; efeitos desagradáveis se houver sua falta. A sensação de calma e relaxamento ocasionada p/ nicotina ocorre inibição da abstinência 3. A adição ocorre pela soma dos dois fatores opostos: 3.1 as sensações boas produzidas pela droga 3.2 a eliminação das ruins conseqüentes à sua falta 4. Efeitos estimulantes e tranquilizantes (norte e sul simultâneos) Nicotine Withdrawal Syndrome Anxiety – 87% Sleep disturbance – 84% Irritability – 80% Impatience or anger– 76% Difficulty concentrating – 73% Restlessness – 71% Craving – 62% Hunger or weight gain – 53% Gastrointestinal problems – 33% Headaches – 24% Drowsiness – 22% Hungry nicotine receptors Source: J Henningfield TABAGISMO COMO DOENÇA 5 - Diagnóstico • História clínica • Testes auxiliares cotinina sérica, urinária ou salivar monóxido de carbono exalado PROCESSO DE SUSPENSÃO DO FUMO ESTÁGIOS DE MUDANÇA Prochaska & Di Clemente,1983 1. PRÉ-CONTEMPLATIVO: não pretendem parar em 6 meses; negam malefícios do tabagismo 2. CONTEMPLATIVO: pretendem parar nos próximos 6 meses / ambivalente aceitam malefícios, mas valorizam o tabagismo 3. PREPARAÇÃO PARA AÇÃO: pretendem parar no próximo mês uso intuitivo de técnicas comportamentais 4. AÇÃO: houve a suspensão efetiva do tabagismo 5. MANUTENÇÃO: até 6 meses após a suspensão Dependência Nicotínica Escala de Fageström 1) Quando você fuma o 1º cigarro após acordar? 5min (3) até 30 min (2) até 1 hora (1) após 1 h (0) 2) É difícil abster-se de fumar em locais proibidos? Sim ( 1 ) Não (0) 3) Qual o cigarro mais difícil de abandonar? O 1º da manhã (1) Qualquer outro ( 0) 4) Quantos cigarros você fuma por dia? <10 (0) 11-21 (1) 21-30 (2) > 31 (3) 5) Você fuma mais p/ manhã do que outras horas do dia? Sim ( 1 ) Não (0) 6) Você fuma mesmo estando acamado doente? Sim ( 1 ) Não (0) TABAGISMO: TIPOS DE TRATAMENTO 6-Tratamento - Métodos Indiretos Taxação / impostos Proibições locais públicos Combate contrabando: 50 bilhões cigs/ano - Métodos Diretos: Aconselhamento médico / TCC Tratamento farmacológico Outros: hipnose, acupuntura, cigarro s/ tabaco Trends in Cigarette Consumption and Real Prices, Brazil, 1983-94 140 Consumption index Average real price index 130 120 110 100 90 80 70 60 50 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 Source: Silva and others (1999) QUÃO DIFICIL É CESSAR O TABAGISMO? Tabagismo – doença crônica e recidivante dos fumantes desejam parar de fumar dos que tentam sozinhos têm sucesso a cada ano Fiore M. Treating tobacco use and dependence: 2008 update. Clinical practice guideline. Rockville Md: U.S. Dept. of Health and Human Services, Public Health Service, 2008. QUÃO DIFICIL É CESSAR O TABAGISMO? Percentual de recaída em abstinentes após 6 meses 100 80 60 40 3%-5% 20 0 0 50 100 150 200 Dias desde a data em que parou • Abstinência a longo prazo dos que tentam parar sem ajuda = 3%–5% • A maioria tem recaída nos primeiros 8 dias Hughes JR et al. Addiction. 2004;99:29–38. INTERVENÇÕES BREVES PARA CESSAÇÃO DO TABAGISMO • ASK Systematically identify all tobacco users at every visit. • ADVISE • Pergunte • Avalie Strongly urge all tobacco users to quit. • ASSESS • Aconselhe • ASSIST • Prepare • ARRANGE • Acompanhe Determine willingness to make a quit attempt. Aid the patient in quitting. Schedule follow-up contact. PROGRAMAS DE TERAPIA COMPORTAMENTAL PARA CESSAÇÃO DO TABAGISMO 13 estudos programa de grupo vs. auto ajuda OR 2,10 (95% CI:1.64-2.70) ; programa de grupo vs. sem intervenção OR 1.91 (95% CI: 1.20-3.04) Quem deve receber tratamento farmacológico? Todo paciente que desejar parar de fumar e não tiver contra indicações aos medicamentos. Exceções Populações específicas em que não há suficiente evidência sobre efetividade (gestantes, adolescentes, usuários de tabaco não-fumado) Fiore M. Treating tobacco use and dependence: 2008 update. Clinical practice guideline. Rockville Md: U.S. Dept. of Health and Human Services, Public Health Service, 2008. TERAPIA DE REPOSIÇÃO NICOTÍNICA Cochrane Database Syst Rev 2000 100 ensaios (88 com grupo controle) 34.734 pacientes TIPO Nº ENSAIOS TRN(%) goma 48 17.5 adesivo 30 13.9 spray nasal 04 23.8 inalatório 04 17.2 sublingual 02 20.2 TOTAL 88 16.4 CONTROLE(%) 11.6 08.3 11.8 09.1 12.7 10.4 OR: 1,71 95%CI: 1,60-1.83 TERAPIA DE REPOSIÇÃO NICOTÍNICA Royal College of Physicians, Nicotine in Britain, 2000 Medicamentos 1ª linha: Bupropiona Diminui sintomas Controla ansiedade Acredita-se que a bupropiona aumente a disponibilidade de dopamina no nAcc Nucleus accumbens (nAcc) Área tegmentar ventral (VTA) Nicotina Dopamina Medicamentos 1ª linha: Bupropiona Medicamento OR (IC:95%) Tx cessação (IC:95%) Bupropiona 2,0 (1,8-2,2) 24,2 (22,2-26,4) Contra-indicações: convulsão, anorexia, transtorno bipolar descompensado, uso de IMAOs; uso de teofilina. Precauções: uso concomitante outras drogas metabolizadas pelo citocromo P450 (betabloqueadores, antiarrítimicos, antipsicóticos). Efeitos adversos: Insônia, cefaléia, boca seca, tonturas, convulsões. Fiore M. Treating tobacco use and dependence: 2008 update. Clinical practice guideline. Medicamentos 1ª linha: Vareniclina Diminui sintomas Diminui o efeito recompensa Diminui fissura Nucleus accumbens (nAcc) Área tegmentar ventral (VTA) Coe JW et al. Apresentado no 11º Annual Meeting e 7ª European Conference of the Society for Research on Nicotine and Tobacco. 2005. Praga, República Tcheca. Picciotto MR et al. Nicotine Tob Res. 1999; Suppl 2:S121-S125. Vareniclina Dopamina Medicamentos 1ª linha: Vareniclina Abstinência nos que deixaram de fumar recebendo anteriormente 12 semanas de vareniclina¹ Taxa de Resposta AC (%) Semanas 13–24 OR (IC 95%) VAR vs PBO 2.47 (1.95–3.15) P<0.0001 N=602 VAR 24 semanas N=604 VAR 12 semanas +12 semanas PBO Semanas 13–52 OR (IC 95%) VAR vs PBO 1.35 (1.07–1.70) P=0.0126 N=602 VAR 24 semanas N=604 VAR 12 semanas +12 semanas PBO Os eventos adversos freqüentemente relatados (>10%) com vareniclina foram náuseas, cefaléia, insônia e sonhos anormais. Maintenance Study: a 2-stage investigation Stage 1: Open Label Stage 2: Double Blind 12 weeks - varenicline 1 mg bid 12 additional weeks - varenicline 1 mg bid vs placebo 35.9% did not quit (n= 692) 61.1% quit (n=1236) Week 12 603 subjects who quit randomized to varenicline 70.5% stayed quit 607 subjects who quit randomized to placebo 49.6% stayed quit varenicline varenicline varenicline placebo Weeks 13-24 P<0.001 vs placebo Monoterapia: Metanálise USDHHS Treating Tobacco Use and Dependence, 2008 Medicações eficazes Placebo OR 1.0 Vareniclina (2mg/ dia) 3.1 (2.5- 3.8) Spray Nasal de Nicotina 2.3 (1.7- 3.0) Adesivo altas doses 2.3 (1.7- 3.0) Goma de nicotina longo prazo (> 14 sems) 2.2 (1.5- 3.2) Vareniclina (1 mg/dia) 2.1 (1.5- 3.0) Inhaler de nicotina 2.1 (1.5- 2.9) Clonidina 2.1 (1.2- 3.7) Bupropiona 2.0 (1.8- 2.2) Adesivo de nicotina longo prazo (>14 sems) 1.9 (1.7- 2.3) Nortriptilina 1.8 (1.3- 2.6) Goma de nicotina (6- 14 sems) 1.5 (1.2- 1.7) Tratamento combinado: Metanálise USDHHS Treating Tobacco Use and Dependence, 2008 Medicações eficazes OR Placebo Adesivo de nicotina longo prazo (>14 sems) + TRN ad lib 3.6 (2.5- 5.2) Adesivo de nicotina + Bupropiona 2.5 (1.9- 3.4) Adesivo de nicotina + Nortriptilina 2.3 (1.3- 4.2) Adesivo de nicotina + ATD 2ª geração 2.0 (1.2- 3.4) Medicações ineficazes OR ISRS 1.0 (0.7- 1.4) Naltrexone 0.5 (0.2- 1.2) Recaídas em tabagismo: 50% dos operados por câncer de pulmão 30% dos que sofreram infarto do miocárdio 40% dos que fizeram laringectomia TABAGISMO COMO DOENÇA 6-prevenção Convenção Quadro para Controle do Tabagismo (Framework Convention) • Controle da poluição tabágica • Aumento de preços e impostos • Banimento da propaganda e promoção • Regulamentação da produção • Controle do mercado ilegal • Aumento do acesso ao tratamento do tabagismo • Responsabilidade e litígio Tabagismo século XXI Juvenilização Tabagismo século XXI Feminização Tabagismo século XXI Pauperização 1. TBC como doença tabaco-relacionada 2. Encaminhamento a países pobres 3. Início do tabagismo em classes sociais menos privilegiadas Tabagismo século XXI Pauperização 1. TBC como doença tabaco-relacionada 2. Encaminhamento a países pobres 3. Início do tabagismo em classes sociais menos privilegiadas Gramado: cidade-candidata 2014 XXXVII Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Gramado te espera!