A ESTRATÉGIA DE DEFESA
BRASILEIRA COMO
FOMENTADORA DE EMPREGO
E RENDA.
A OPORTUNIDADE DE UM PAC DA
DEFESA.
Prof. Dr. Jorge Carlos C. Guerra - UTFPR
VANTAGEM COMPETITIVA E
ESTRATÉGIA – M. E. Porter I
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A Vantagem Competitiva não pode ser
compreendida observando-se a
empresa como um todo.
Ela tem origem nas inúmeras atividades
distintas que uma empresa executa no
projeto, na produção, no marketing, na
entrega e no suporte de seus produto.
Cadeia de valores - percepção
A LÓGICA DO CISNE NEGRO
& ACASO – Nassim N.Taleb I
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O impacto do altamente improvável.
Fatos fortuitos – os cisnes negros.
Diferença entre incerteza e risco.
Taleb usa o conceito de “escalabilidade”
para distinguir dois tipos de incerteza:
leve e extrema.
Baixa probabilidade e alto impacto.
VANTAGEM COMPETITIVA E
ESTRATÉGIA – M. E. Porter II
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A cadeia de valores não é uma coleção
de atividades independentes, sim um
sistema de atividades interdependentes.
Há elos dentro da cadeia de valores.
A diferenciação está na forma como a
cadeia de valores da empresa se
relaciona com seus compradores.
CISNES NEGROS, CONDIÇÕES
– Nassin N. Taleb II
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Esta fora das expectativas, pois nada no
passado indica sua possibilidade;
Produz forte impacto e,
Apesar de não ter sido esperado, tornase claro e previsível em retrospectiva
(sua explicação é evidente depois da
ocorrência).
PLANO ESTRATÉGICO DE
DEFESA NACIONAL - EIXOS
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Reorganização das Forças Armadas.
Reestruturação da indústria brasileira
de material de defesa.
Política de composição dos efetivos das
Forças Armadas.
END – Decreto 6.703, 18/12/2008.
DEFESA BR, ESTRATÉGIA &
CISNES NEGROS I
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Crise Financeira Mundial ceifando
empregos e renda. No caso brasileiro
mais intensamente na indústria.
Ascensão dos BRICs, na geopolítica
mundial.
As novas reservas de gás e petróleo no
Pré-sal.
G14 substituindo o G8.
DEFESA BR, ESTRATÉGIA &
CISNES NEGROS II
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Áreas de interesse da política brasileira,
na América do Sul e África.
Movimentos políticos “interligados” em
países na fronteira, que consideram o
Brasil um novo país imperialista,
tratando-o como tal.
Maior presença econômica e financeira
do Brasil em outros países.
PAC DA DEFESA, EMPREGO E
RENDA I - Fatos
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O Brasil como potência militar é uma
necessidade de Estado.
Neste contexto a reativação da indústria
militar brasileira é fundamental.
Esta reativação encontra a indústria
brasileira ociosa ( 24% junho/2009),
devido a atual crise financeira mundial.
Rússia 48%, Japão 38%, USA 32%
PAC DA DEFESA, EMPREGO E
RENDA II - Fatos
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Indústrias brasileiras reduzem sua
produção, demitem, dispensam
terceirizados e suspendem contratos
com fornecedores - ciclo recessivo.
Muitas destas empresas tem potencial
de fornecimento militar.
PAC da Defesa “lançado” em 07/2007,
com poucos impactos na indústria BR.
PAC DA DEFESA, EMPREGO E
RENDA III- Fatos
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O Brasil gastou em Defesa, em 2007,
segundo o jornal Correio Brasiliense, cerca de
US$ 20,7 bilhões, ficando atrás de USA,
Reino Unido, França, China, Japão,
Alemanha, Itália, Arábia Saudita, Rússia,
Índia e Coréia do Sul. Contudo deste valor,
segundo a ONG Contas Abertas, só 10% são
investimentos.
Em 2009 o governo cortou R$ 37,2 bilhões
da Defesa (50% orçamento).
PAC DA DEFESA, EMPREGO E
RENDA IV- Fatos
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Em 2009 a Embraer demite 4.200
funcionários.
Em 2008 empresas ligadas a industria militar
BR, em dificuldades financeiras.
Em 2009 o Governo investe US$ 1,3 bilhões
(em 3 anos), no KC-390 da Embraer.
Em 2009, fechamento do Comitê Temático de
Defesa no CNPq.
PAC DA DEFESA, EMPREGO E
RENDA V- Fatos
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A partir de 2007 o Brasil compra tanques
alemães (Leos) e helicópteros russos (MI )
usados ( modernizados lá), assina acordo de
cooperação militar com a França
(helicópteros, submarinos, “soldado de
selva”) , moderniza aviões (AMX (f), F5, AF1,
Bandeirantes, Xavantes),compra aviões C-295
e P-3 Orion(modernizados), constrói poucos
navios, reforma o Porta Aviões SP. FX
arrasta-se!
PAC DA DEFESA, EMPREGO E
RENDA – Alguns artigos.
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PIERMATEI FILHO (2009), BASTOS (2009),
AMARANTE (2004), DAGNINO e CAMPOS FILHO
(2007), PESANHA (2006), MATTEI, BENETTI e
FERREIRA (2006), BARTELS (2007).
Pontos convergentes – Políticas de Defesa instáveis;
desrespeito e sucateamento do legado tecnológico e
industrial militar; desarticulação entre as Armas,
delas e MD com o setor civil;falta de verbas; falta de
coordenação tecnologia – Armas – Governo, falta de
política industrial e científica militar, lentidão na
estruturação do MD, principalmente de um Estado
Maior que articule e centralize planos e projetos.
PAC DA DEFESA FOMENTADOR
DE EMPREGO E RENDA I
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Programas articulando tecnologia - Armas –
indústria, focando e fortalecendo os elos da
cadeia produtiva, diferenciando produtos
militares brasileiros.
Compras centralizadas e padronização, toda
vez que possível, de equipamentos bélicos.
Fortalecimento da Defesa no CNPq e MCT.
Quebrar preconceitos e razões de Estado.
Política de Ciência Militar.
Investimento mínimo anual em Defesa de
US$ 10 bilhões.
PAC DA DEFESA FOMENTADOR
DE EMPREGO E RENDA II
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Retirada por um período das compras de Defesa, da
Lei de Licitações, porém sob controle externo de
comissão mista do Tribunal de Contas da União,
Congresso e Sociedade Civil.
Política de desenvolvimento e compras de curto,
médio e logo prazos, de indústrias nacionais.
Descentralização dos pólos industriais e científicos
militares.Incentivos financeiros e tributários para isto.
Respeito aos Orçamentos de Defesa.
Fomento financeiro específico às Ciências Militares.
Compras/fusões estratégicas com empresas
estrangeiras de Defesa – mercado em escala.
PAC DA DEFESA FOMENTADOR
DE EMPREGO E RENDA III
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Não deixar indústrias estratégicas falirem,
como quase aconteceu com a Avibras.
Respeito e aproveitamento do legado
tecnológico, científico e industrial militar
brasileiro. Não podemos e não devemos
começar do zero.
Levantamento de indústrias com potencial de
produção militar. Integrá-los via projetos
estratégicos sustentáveis.
PAC DA DEFESA FOMENTADOR
DE EMPREGO E RENDA IV
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Especializações, Mestrados e Doutorados em Defesa.
Programas de re-qualificação e qualificação de mãode-obra para indústrias militares, acoplados a
programas de emprego e renda.
Programas de desenvolvimento de micro e pequenas
empresas ligadas a Defesa, com programas de
compras asseguradas.
Linhas de crédito do BNDES, Caixa e BB, a juros
baixos, para empresas do Complexo de Defesa.
Intensificação de eventos do Complexo de Defesa.
Monitoramento colegiado do andamento da END.
CONSIDERAÇÕES NÃO FINAIS
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A indústria militar brasileira, pode ter
vantagens competitivas que a diferenciarão
para clientes internos e externos.
Reforçar os elos do Complexo Ind. Militar BR.
Uma diferenciação importante é a geração de
emprego e renda no Brasil, num cenário de
Crise Financeira Mundial.
Neste contexto, lidar com os Acasos e
manter as diretrizes da END é fundamental.
Grato pela atenção!
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[email protected]
www.utfpr.edu.br
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a estratégia de defesa brasileira como fomentadora de emprego e