Poderia ser criado um seguro bancário, onde a remuneração do mesmo fosse pelo teto do PLD +CDI, e assim caso o vendedor termelétrico de energia por disponibilidade não entregue o empreendimento na data contratada, o seguro seria executado, e o dinheiro, repassado ao comprador de energia, e este iria ao mercado de curto prazo fazer a compra ou repassá-lo à CCEE, que faria o repasse financeiro aos contratos com sobra de energia. Desta forma não haveria a bola de neve no mercado de energia, e sim, um problema financeiro ao inadimplente da entrega da disponibilidade. Este seguro deverá ser contratado antes do leilão do CCEARs, assim o comprador da energia não ficará inadimplente caso a UTE vendedora não entre em funcionamento. Precisamos criar dispositivos que não prejudique o consumidor final, e o governo poderá desenvolver este tipo de seguro junto ao mercado financeiro. Fernando Cesar Leonardo 1