RESUMO 3 2. FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS 2.1 - Financiamentos Imobiliários Efetivados 1. DEPÓSITOS DE POUPANÇA O saldo global dos depósitos de poupança (SBPE + Rural) cresceu 2,24% em dezembro/10 se comparado a novembro/10: de R$ 370,51 bilhões para R$ 378,80 bilhões. Considerando apenas a captação líquida (depósitos - saques), os recursos da poupança apresentaram, em dezembro, um ingresso líquido de R$ 6,36 bilhões. 2.2 - Financiamentos Habitacionais Nos doze últimos meses, de janeiro de 2010 a dezembro de 2010, foram concedidos novos financiamentos habitacionais no valor de R$ 54,08 bilhões (406.263 unidades), em comparação com R$ 32,96 bilhões (293.522 unidades) entre janeiro de 2009 e dezembro de 2009. Esses números representam acréscimo de 64,10% no valor nominal dos financiamentos concedidos e um acréscimo de 38,41% no número de unidades financiadas. Dos recursos aplicados nos últimos doze meses, 58,19% (R$ 31,47 bilhões) foram destinados para aquisição de unidades já construídas e o restante, 41,81% (R$ 22,61 bilhões), a financiamentos para construção de imóveis. 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 FINANCIAMENTO HABITACIONAL Construção + Aquisição 2,0 Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev 0,0 10-Jan 1,0 09-Dez R$ bilhões Tendo como base todo o território nacional, de outubro de 1.994 a dezembro de 2.010, foram concedidos financiamentos para construção de 857.115 unidades. Nesse mesmo período, foi também financiada a aquisição de 829.670 imóveis prontos. O valor total dos financiamentos concedidos foi de R$ 173,36 bilhões. Esse valor é bem superior ao da captação líquida dos depósitos de poupança no mesmo período (depósitos - retiradas) que registrou R$ 91,78 bilhões. Período Unidades Variação % Valor (R$) Variação % Jan/09 a Dez/09 293.522 - 32.955.176.364 - Jan/09 a Dez/10 406.263 38,41 54.078.012.184 64,10 2.3 - Exigibilidades O quociente Aplicações Totais / Exigibilidades – que mede o cumprimento dos percentuais mínimos de aplicação em financiamentos imobiliários estabelecidos pelas normas do CMN - comparando-se novembro com dezembro de 2010, subiu de 107,21% para 107,22% nas instituições privadas, subiu de 100,53% para 102,19% nas instituições públicas e caiu de 109,26% para 101,57% nas caixas econômicas. 2.4 - Operações do SFH e às Taxas de Mercado Nos últimos doze meses – janeiro de 2010 a dezembro de 2010, somados os financiamentos para aquisição e para construção de imóveis habitacionais no âmbito do SFH, chegou-se à cifra de R$ 47,27 bilhões para um total de 381.076 unidades. Para o período de janeiro de 2009 a dezembro de 2009, tivemos R$ 29,70 bilhões para 278.971 unidades financiadas. Em percentuais, os novos números representam acréscimo de 59,12% no volume de recursos e de 36,60% na quantidade de imóveis financiados. Com relação aos financiamentos habitacionais às taxas de mercado, destinados a imóveis residenciais, temos que o valor dos mesmos para os 12 últimos meses foi de R$ 6,81 bilhões, para 25.187 unidades, contra R$ 3,25 bilhões, para 14.551 unidades, nos 12 meses anteriores. Tivemos, portanto, acréscimo de 109,61% nos recursos alocados e um aumento de 73,09% na quantidade de imóveis financiados. 2.5 - Distribuição Geográfica dos Financiamentos Imobiliários A distribuição, por regiões geográficas, do valor global dos contratos de financiamentos imobiliários concedidos no mês de dezembro de 2010 concentrou 63,97% no Sudeste, 13,29% no Sul, 10,41% no Centro-Oeste, 9,83% no Nordeste e 2,50% no Norte. A distribuição dos depósitos de poupança no SBPE no mesmo mês foi de 63,94% no Sudeste, 16,96% no Sul, 11,73% no Nordeste, 4,95% no Centro-Oeste, e 2,42% na Região Norte. 4 2.6 – Inadimplência Levando-se em consideração o SBPE como um todo, a quantidade de mutuários inadimplentes (contratos com mais de três prestações em atraso) foi equivalente a 7,05%. Esse percentual era de 7,5% em fevereiro de 1995, levando-se em consideração todas as modalidades de contrato existentes. Os cinco tipos de contrato com maior inadimplência (acima de 50%) são, respectivamente: contratos firmados até 28.02.86 (85,69%); contratos firmados entre 28.02.86 e 28.07.93 ao amparo de outros planos (excetuando-se PES/CP) (80,12%); firmados entre 28.07.93 e 24.06.98 ao amparo do PCR – Plano de Comprometimento de Renda (58,70%), do PES (Plano de Equivalência Salarial) (57,99%) e de outros planos (excetuando-se PES e PCR) (50,63%). Todos esses, no entanto, possuem baixa representatividade no volume total de contratos (respectivamente, de 0,30%, 0,26%, 0,58%, 0,14% e 0,40%), não estando entre os maiores componentes do índice geral de inadimplência de 7,05%. Os maiores componentes do citado índice (contribuição acima de 0,9% no número final) são aqueles com maior participação no volume total de contratos: contratos firmados entre 28.02.86 e 28.07.93 ao amparo de PES/CP (inadimplência de 49,98% e participação de 2,88% do volume total) e firmados após 24.06.98 ao amparo de outros planos (excetuando-se PES e PCR) (inadimplência de 1,85% e participação de 1,47%). Em relação ao total de contratos existentes em cada região, a proporção de mutuários inadimplentes (contratos com mais de três prestações em atraso) é de 9,73% na Região Nordeste, 8,43% no Centro-Oeste, 7,01% no Norte, 7,55% no Sul e 6,05% no Sudeste. 5 10,0 9,0 8,0 7,0 % 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev 0,0 10-Jan 1,0 3 - FCVS O déficit global do FCVS - Fundo de Compensação das Variações Salariais - (contratos ativos mais contratos liquidados menos antecipações) atingiu R$ 110,00 bilhões em dezembro de 2009. A dívida potencial (contratos ativos) somou R$ 1,06 bilhões. As caixas econômicas são credoras de 50,21% dos recursos do déficit global, vindo a seguir, as instituições privadas (24,42%), as empresas públicas (16,64%), as instituições públicas (7,52%) e as COOHAB’s (1,21%). Os contratos liquidados atingiram R$ 112,64 bilhões, dos quais R$ 61,09 bilhões (54,23%) são dívidas vencidas e R$ 51,55 bilhões (45,77%), dívidas a vencer. OBSERVAÇÃO: - Fonte: Instituições Financeiras (o teor das informações é de responsabilidade das instituições financeiras, representadas por seus administradores, gerentes, membros do conselho de administração, conselho fiscal e semelhantes, e a sua inexatidão sujeita-os às penalidades previstas em lei).