RESULTADO DA REUNIÃO SOBRE EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Especialistas em Educação Física Adaptada reuniram-se em Brasília a convite da Secretaria de Educação Especial (SEESP), do Ministério da Educação, nos dias 12 e 13 de março de 2001, com o objetivo de apresentar estratégias de curto, de médio e de longo prazo de ações político-pedagógicas para a inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais nas aulas de Educação Física do sistema regular de ensino. Nessa perspectiva e tendo em vista as orientações políticas emanadas das diferentes secretarias de educação brasileiras, essa inclusão tem-se constituído grande desafio para educadores, dirigentes, pais e alunos, merecendo destaque as inúmeras dúvidas e a inquietação de grande parte dos professores de Educação Física em face da nova realidade. A isso deve somar-se o fato de que poucas experiências de inclusão nessa nova perspectiva estão sendo realizadas e de que poucas têm sido as orientações acerca de como devem atuar os profissionais da área, que, até então, trabalham com pessoas com necessidades educacionais especiais separadas das demais, ou até mesmo excluídas do convívio acadêmico. Posicionamentos metodológicos O conceito de inclusão apresenta diferentes posicionamentos metodológicos dos especialistas acerca de como implementar a inclusão na escola regular e de quais são, efetivamente, as pessoas que a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, a Declaração de Salamanca, a Constituição Federal e a LDB preconizam como destinatárias das ações. Identificou-se a existência de duas correntes: • a primeira condiciona a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais à adaptação das condições existentes; • a segunda defende a inclusão enquanto processo contínuo e abrangente que leve em consideração a diversidade humana bem como a superação orgânica do atual modelo educacional existente. Reconheceu-se ainda que, apesar de serem duas, as correntes não são mutuamente excludentes. Quando percebidas num continuum histórico, podem perfeitamente compor estratégias políticas. Em outros termos: a realidade que temos possibilita apenas a inclusão via adaptações, enquanto a inclusão no sentido mais amplo, a que queremos, está ainda em construção. Entre as estratégias de curto, de médio e de longo prazo, destacam-se: • a realização de um seminário nacional; • a capacitação de professores de Educação Física por meio de cursos regionalizados; • a geração de material instrucional adaptado às atividades de Educação Física (com essa nova visão de inclusão); • a identificação, no processo de inclusão, de experiências exitosas referentes à Educação Física; • a fomentação de pesquisas na área de Educação Física Adaptada; • estímulo à criação de um sistema de assessoria pelas secretarias de educação estaduais, municipais e do Distrito Federal. Para que essas estratégias possam concretizar-se, a SEESP/MEC já está sistematizando as providências necessárias e solicita aos professores de Educação Física (mesmo os que não trabalham com crianças com necessidades especiais) o envio de sugestões para traçar metas para a Educação Física Adaptada, na perspectiva da Educação Inclusiva. O endereço do site do MEC é http://www.mec.gov.br e, para facilitar o cadastramento no banco de dados, a SEESP/MEC solicita que o professor informe: Nome: Endereço completo: Cidade: Instituição em trabalha: CEP: que Cargo: Graduação: Tel Residencial : E-mail: Tel. Trabalho : Fax: Celular Estado