• Vinculo: Família, escola e a sociedade.
• Identificar o aluno com NEE:
1- Diagnóstico:
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Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais diferenciadas.
Crianças com deficiência e bem dotadas.
Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas.
Crianças de populações distantes ou nômades.
Crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais.
Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados.
Identificar o aluno com necessidades especiais nos implica obter informações
relevantes em três aspectos fundamentais:
1- Informações sobre o desenvolvimento do aluno.
2-
Conhecer o que o aluno é capaz de fazer, como ponto de partida para o ensino e a
aprendizagem.
3- Conhecer como fazer, e decidir, qual será o seu estilo de aprendizagem.
• Pessoas que apresentem problemas de desenvolvimento e
/ou dificuldades de aprendizagem significativamente
maiores que o comum dos mesmos de sua idade
• Aqueles que apresentam atrasos ou incapacidades que lhe
dificultam no uso dos recursos mais comuns e gerais que
dispõem as escolas para os alunos de sua mesma idade.
• Aqueles que por causa de risco pessoal, familiar ou social
chegam a incluir-se em algum dos itens anteriores, por não
ter recebido ou facilitado ajuda na infância.
• Podemos incluir dentro das pessoas com necessidades
especiais os superdotados
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Princípio da Normalização:
– Oferecer as mesmas condições e oportunidades sociais, educacionais e profissionais
respeitando-se as características pessoais.
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Princípio da Integração:
– Refere-se aos valores democráticos de igualdade, participação ativa e respeito a direitos e
deveres socialmente estabelecidos.
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Princípio da Individualização:
– Pressupõe a adequação do atendimento educacional a cada pessoa com necessidades
educativas especiais, respeitando seu ritmo e características pessoais.
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Princípio Sociológico da Interdependência:
– A sociedade civil organizada deve, também, articular-se com órgãos governamentais em ações
conjuntas e interdependentes.
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Princípio Epistemológico da Construção do Real:
– Refere-se à conciliação entre o que é necessário fazer para atender às aspirações e interesses
da pessoa com necessidades especiais e à aplicação dos meios disponíveis.
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Princípio da Efetividade dos Modelos de Atendimento Educacional:
– Embasa a qualidade das ações educativas
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Infra-estrutura (administrativa, recursos humanos e materiais).
Hierarquia do poder (interno e externo às instituições envolvidas).
Consenso político em torno das funções sociais e educativas (ideologias educacionais).
Princípio do Ajuste Econômico com a Dimensão Humana:
– Refere-se ao valor que se deve atribuir à dignidade das pessoas com necessidades especiais
como seres integrais. Nesse sentido, as relações custo/benefício na Educação Especial não
devem prevalecer sobre a dimensão da pessoa com necessidades especiais. Cumpre alertar
que a falta de atendimento educacional adequado a essas pessoas representa, em longo
prazo, um alto custo à nação.
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Princípio de Legitimidade:
– Visa à participação das pessoas com necessidades especiais, ou de seus representantes legais,
na elaboração de políticas, planos e programas.
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Estes princípios e fundamentos embasam todo o Planejamento da Educação
Especial, que faz parte do Planejamento da Educação Geral, já que são idênticos
aos seus objetivos e finalidades.
• A educação especial deve ocorrer nas:
• Escolas Públicas e Privadas da rede regular de
ensino.
• Serviços Públicos ou Privados Especiais.
• Hospitais.
• Ambiente domiciliar.
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Apoio pedagógico especializado:
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Classe hospitalar:
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Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado aos alunos com necessidades
educacionais especiais temporárias ou permanentes, em razão de tratamento de saúde, que implique
prolongada internação hospitalar e impossibilite-os de freqüentar a escola.
Atendimento pedagógico domiciliar:
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Atendimento educacional especializado, realizado preferencialmente na rede regular de ensino, ou,
extraordinariamente, em centros especializados para viabilizar o acesso e permanência, com qualidade, dos
alunos com necessidades educacionais especiais na escola. Constitui-se de atividades e recursos como:
ensino e interpretação de Libras, sistema Braille, comunicação alternativa, tecnologias assistidas, educação
física adaptada, enriquecimento e aprofundamento curricular, oficinas pedagógicas, entre outros. Pode ser
feito com o professor itinerante.
Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado aos alunos com necessidades
educacionais especiais temporárias ou permanentes, em razão de tratamento de saúde, que implique
permanência prolongada em domicílio e impossibilite-os de freqüentar a escola.
Estimulação precoce:
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Atendimento educacional especializado a crianças com necessidades educacionais especiais do nascimento
até os três anos de idade, caracterizado pelo emprego de estratégias de estimulação para o
desenvolvimento físico, sensório-perceptivo, motor, sócio-afetivo, cognitivo e da linguagem.
• A aprendizagem escolar está diretamente
vinculada ao currículo, organizado para orientar,
dentre outros, os diversos níveis de ensino e as
ações docentes.
• A concepção de currículo inclui desde os aspectos
básicos que envolvem os fundamentos filosóficos
e sociopolíticos da educação até os marcos
teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos
que a concretizam na sala de aula. Relaciona
princípios e operacionalização, teoria e prática,
planejamento e ação.
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A atitude favorável da escola para diversificar e flexibilizar o processo de ensino-aprendizagem, de
modo a atender às diferenças individuais dos alunos;
A identificação das necessidades educacionais para justificar a priorização de recursos e meios
favoráveis à sua educação.
A adoção de currículos abertos e propostas curriculares diversificadas, em lugar de uma concepção
uniforme e homogeneizadora de currículo.
A flexibilidade quanto à organização e ao funcionamento da escola, para atender à demanda
diversificada dos alunos.
A possibilidade de incluir professores especializados, serviços de apoio e outros, não convencionais,
para favorecer o processo educacional.
Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a planificação pedagógica e a ações
docentes fundamentadas em critérios que definem:
O que o aluno deve aprender.
Como e quando aprender.
Que formas de organização de ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem.
Como e quando avaliar o aluno.
• Para que alunos com necessidades educacionais
especiais possam participar integralmente em um
ambiente rico de oportunidades educacionais com
resultados favoráveis, alguns aspectos precisam ser
considerados, destacando-se entre eles:
• A preparação e a dedicação da equipe educacional e
dos professores.
• O apoio adequado e recursos especializados, quando
forem necessários.
• As adaptações curriculares e de acesso ao currículo.
• São adaptações necessárias para permitir a
acessibilidade da pessoa com necessidades
especiais a todas as áreas possíveis, garantido
assim o seu direito de ir e vir.
• “desenvolver a motricidade não é apenas apresentar maior
rendimento em determinadas habilidades (...); bem mais que isso,
significa adquirir melhores recursos para se relacionar com o
mundo dos objetos e das pessoas”
• As contribuições da Educação Física para aquisição do
conhecimento e das habilidades requeridas no processo de
alfabetização não formal, podem ser:
• Ato Gráfico: desenvolvimento da coordenação olhos/mãos e
tonicidade muscular.
• Matemática: noções de pouco, muito, igual, grande, pequeno,
longe, perto, contagem, marcação de pontos, figuras geométricas.
• Ciências: conhecimento e funcionamento do corpo, seus limites e
possibilidades, noção de higiene, condições climáticas.
• Estudos Sociais: meio físico e periodicidade (dia e noite),meio
social, tradições, lendas, direitos e deveres.
• Educação Física Adaptada – Recreação e Lazer.
– As atividades físicas possuem um caráter lúdico, são
divertidas e contribuem para uma sensação de bem
estar.
• Educação Física Adaptada – Aprendizagem.
– Tem por objetivo a estruturação do homem, através
do conhecimento do seu corpo em movimento e suas
relações (Psicomotricidade).
• Educação Física Adaptada – Desporto.
– Podem ajudar no desenvolvimento, na superação e na
autonomia pessoais.
• Integração consigo mesmo e conseqüente eliminação ou
minimização de barreiras com o seu eu “próprio”.
• Contato e confronto com outras pessoas, deficientes ou
não.
• Desenvolvimento de potencialidades.
• Vivência de situações de sucesso.
• Combate ao sedentarismo.
• Melhora das condições orgânicas funcionais.
• Aprimoramento das qualidades físicas.
• Possibilidade de acesso à prática desportiva.
• Adaptações dos movimentos de acordo com as limitações.
• Objetivos a serem alcançados.
• Limitações impostas pela deficiência.
• Atividades que proporcionam mais alegria,
prazer e motivação.
• Materiais adequados.
• Nível de adequação do espaço físico à
atividade.
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Atividades Físicas Adaptadas `as Necessidades Especiais