GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
Na geração de energia elétrica quatro empresas contribuem com as maiores parcela da energia: Companhia Estadual
de Energia Elétrica (CEEE-GT), Tractebel, CGTEE - Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica e Dona Francisca
Energia. O Sistema conta também com 8 concessionárias e 16 permissionárias de distribuição (cooperativas regionais
ou locais de eletrificação).
A capacidade instalada de geração de energia elétrica no RS ampliou-se a partir do ano de 1999, passando de
1.893,8MW para 3.818MW em 2002 e para 6.826,1MW em 2008; um crescimento de 360%.
O acréscimo registrado permitiu a ampliação dos níveis de consumo não só no RS como também no país, através da
operação do sistema interligado de geração e distribuição.
Da atual capacidade de geração energética, 70,37% corresponde a 12 usinas hidrelétricas (UHE), 24,3% a 25 usinas
termelétricas (UTE) e 2,2% a 3 usinas eólicas (EOL), indicando uma tendência de diversificação da matriz energética do
Estado.
Energia Rio Grande do sul
A consolidação desta tendência de diversificação também inclui projetos de aproveitamento de energia eólica e solar,
além da ampliação da utilização de gás natural e de biomassa como fonte de energia, assegurando assim melhorias na
relação entre produção, importação e consumo no Estado.
O sistema de transmissão de energia elétrica do Estado faz parte do Sistema Interligado Brasileiro (SIN), estando
também conectado ao sistema argentino e uruguaio por meio das estações conversoras de freqüência alternada 5060Hz de Garabí e Uruguaiana e de Rivera-Santana do Livramento.
No Rio Grande do Sul, a operação da rede básica de transmissão de energia elétrica (tensões superiores
138kV) é realizada na sua maior parte pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e conta com mais de 100
subestações.
Potência instalada no RS em 2008 - usinas maiores que 30MW
Fonte:CEEE/BalançoEnergético do RS 2008
* Usina integrada (Projeto Ceran)
Potência instalada por tipo de unidade de geração em 2008
Evolução da potência instalada - 1992 a 2007 (MW)
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
A partir de 1997, a distribuição de energia no RS passou a ser feita por 3 grandes concessionárias em três
grandes áreas: Norte-Nordeste, pela Rio Grande Energia (RGE); Sul-Sudeste, pela CEEE Distribuição; e Centro-Oeste,
pela Distribuidora Gaúcha de Energia Elétrica (AES Sul). Alguns municípios, no entanto, contam com serviços prestados
por cooperativas de eletrificação e pequenas concessionárias independentes, correspondendo a 5,73% do mercado.
Distribuição do consumo de energia elétrica por concessionária
Concessionárias de distribuição de energia elétrica
CONSUMO DE ENERGIA
O aumento do PIB no Estado tem sido acompanhado pelo aumento dos níveis de consumo de energia elétrica
nos últimos anos.
O estrangulamento do setor, ocorrido no país, nos anos 2001 e 2002, alertou para problemas de continuidade no
fornecimento e limitações na capacidade de geração de energia elétrica, culminando com o acontecimento de
blecautes. Medidas de diminuição do consumo e ampliação da capacidade geradora de energia elétrica causaram no
Estado,
no período 2000 a 2007, o crescimento de 43,98% na capacidade de atendimento, enquanto a demanda máxima
cresceu apenas 24,16%, equilibrando a relação entre a oferta e demanda de energia.
Quanto ao perfil do consumo de energia elétrica no Rio Grande do Sul, é o setor industrial que mais consome
energia, com 37,72%. O setor residencial é responsável por 25,68%, o comercial por 16,84% e as áreas rurais por
12,54%. Com relação as cooperativas de eletrificação rural, apesar de 67% dos consumidores serem rurais, estes
consomem somente 52,32% da energia elétrica distribuída, enquanto o setor industrial, com 0,64% dos consumidores,
consome 23,23% da energia elétrica distribuída.
A Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas, e a Refinaria Ipiranga, em Rio Grande, são as responsáveis por
todo o refino do petróleo que chega ao Estado. Em 2007, ambas refinaram 121.337 barris de petróleo por dia (6,94%
do total nacional). Os principais derivados extraídos são: óleo diesel, “óleo B2” (mistura 98% óleo diesel e 2%
biodiesel), “gasolina C” ou gasolina automotiva (mistura de gasolina e álcool etílico anidro, combustível na proporção
de 20 a 25%), gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustível, querosene de aviação (QVA), gasolina de aviação e
NAFTA (utilizada majoritariamente na produção de plásticos e outros petroquímicos).
No que tange ao consumo de combustíveis derivados do petróleo, destacam-se as maiores cidades do Estado
que apresentam maior quantidade de veículos, com exceção do óleo diesel cujo consumo é melhor distribuído pelos
municípios, principalmente, devido a sua utilização nas atividades rurais.
As vendas de gás natural no Estado, em 2006, representam 6,87% do total nacional. As principais fontes do gás
natural ofertado ao Rio Grande do Sul a Argentina e a Bolívia. Os problemas energéticos ocorridos na Argentina que,
inclusive estimularam racionamentos naquele país, a rediscussão dos contratos com o governo boliviano e a
capacidade esgotada do gasoduto Brasil-Bolívia (2,3 milhões m3/dia), geram incertezas no setor, obrigando o país a
estudar novas formas de acesso ao combustível.
FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
A partir do ano de 2000 iniciou-se no Rio Grande do Sul a utilização de fontes alternativas de geração de energia
elétrica como a solar, eólica e hidráulica na forma de microcentrais. Essas ações visaram o fornecimento de energia
elétrica para iluminação, bombeamento de água e refrigeração para comunidades isoladas em áreas rurais.
As fontes alternativas vem aumentando sua participação na matriz energética do Rio Grande do Sul. Em 2006,
foram inaugurados os Parques Eólicos de Osório, Sangradouro e Índio, na região de Osório, com 75 aerogeradores com
potência de 2MW cada;
ampliando a escala de utilização e geração da energia eólica e, consequentemente, o seu
consumo, que aumentou em 282,39% de 2006 para 2007. Estes três parques se conformam no maior parque eólico da
América Latina.
Além disso, o Estado já conta com usinas termelétricas à biomassa e outras unidades em estudo que aproveitam os
resíduos de madeira, casca de arroz e primeira geração do álcool e derivados da cana-de-açúcar. O aproveitamento
desses materiais, além de auxiliar na resolução de problemas ambientais, permite também, por exemplo, no caso da
casca de arroz, a geração de subproduto na forma de sílica que é reutilizada como matéria-prima para a fabricação de
componentes eletrônicos, cerâmicas e vidro.
O Biodiesel ou “Biodiesel – B100” é derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna
ou, conforme regulamento, para outro tipo de geração de energia, que possa substituir parcial ou totalmente
combustíveis de origem fóssil. Entre janeiro e junho de 2008, foi exigido a comercialização da mistura “B2” e, em julho
de 2008, da mistura B3 (3% de biodiesel e 97% de óleo diesel). Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o
país deixou de importar 1,1 bilhões de litros de diesel, o que representou uma economia de US$ 976 milhões.
A produção de biodiesel em 2008 cresceu 190% em relação a 2007, chegando a 1,163 milhões de metros cúbicos.
A principal matéria-prima utilizada para a produção do biodiesel nacional, e do Estado, é a soja. A produção de
biodiesel no Rio Grande do Sul iniciou somente em meados de 2007, mas foi responsável por 10,61% (42.696 m3/ano)
da produção nacional. No final de 2007, o Estado se consagrou como o maior produtor de biodiesel do país ao vender
20% de todo o biodiesel negociado em leilões realizados para abastecer o mercado no primeiro semestre de 2008.
Até outubro de 2008, a produção de "biodiesel – B100” no Estado já havia chegado a 240.015 m3.
A BSBIOS foi fundada em 15 de abril de 2005 com finalidade de produzir biodiesel, possuindo uma moderna planta
localizada estrategicamente em Passo Fundo/RS, perto da produção de soja e canola, suas principais fontes de
matéria-prima. Sua capacidade instalada atual é de mais de 160 milhões de litros de biodiesel por ano.
Diesel mais limpo
Sabidamente um dos piores do mundo, o diesel da Petrobras sofre uma mutação para melhor, graças à legislação
internacional Euro 5, que limita drasticamente a emissão de enxofre e outros poluentes, 100 vezes menos que o diesel
comum. O produto chama-se S50 e exige motores preparados para recebê-lo. Os motores velhos podem bebê-lo, mas os
novos só podem bebê-lo. A má notícia é que poucos postos oferecem o S50. Falta de planejamento, para variar. (Artigo
Jornal do Comércio – 27. 09. 12)
Extração de petróleo no sertão nordestino ( Reportagem Globo Repórter).
É fim do dia no sertão. Quase nada se ouve, só o vento e o ranger dos cavalinhos. Eles sugam a riqueza da terra árida,
trazem
à
superfície
cerca
de
100
mil
barris
de
petróleo
todo
dia.
O sobe-e-desce até parece preguiçoso, mas os cavalinhos trabalham dia e noite, sem descanso. Espalhados pela
caatinga, eles já respondem por mais de 5% de todo o petróleo que o Brasil produz.
Andando pelo sertão, a gente vê muitas máquinas iguais, uma atrás da outra. Lá elas são conhecidas como cavalinhos
de pau.
De fato, no começo, eram feitas de madeira. As máquinas, hoje metálicas, bombeiam o petróleo que está debaixo
da
terra,
a
uma
profundidade
de
200,
300
metros.
Só na região visitada por nossa equipe, no estado do Rio Grande do Norte, existem mais de 5.500 cavalos mecânicos,
que mudaram a paisagem e a vida de muito sertanejo.
O que é o pré-sal e onde ele está situado?
É uma porção do subsolo que se encontra sob uma camada de sal situada alguns quilômetros abaixo do leito do
mar. Acredita-se que a camada do pré-sal, formada há 150 milhões de anos, possui grandes reservatórios de óleo leve
(de melhor qualidade e que produz petróleo mais fino). De acordo com os resultados obtidos através de perfurações
de poços, as rochas do pré-sal se estendem por 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o
Espírito Santo, e chegam a atingir até 200 quilômetros de largura.
Qual é o potencial de exploração de pré-sal no Brasil?
Estima-se que a camada do pré-sal contenha o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo. O
número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia
de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da
Petrobras em até 60%.
Quanto representa esse potencial em nível mundial?
Caso a expectativa seja confirmada, o Brasil ficaria entre os seis países que possuem as maiores reservas de
petróleo do mundo, atrás somente de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes.
ENERGIA
Energia é a capacidade de fazer trabalho. A água tem energia, força, e por isso pode realizar trabalho, movendo as
turbinas de uma usina. Um pedaço de carvão tem energia, quando ele é queimado pode forçar a máquina a puxar um
trem numa estrada de ferro. Um arco encurvado também tem energia quando atira uma flecha pelo ar.
Qualquer coisa que esteja trabalhando - por exemplo, a mover outro objeto, a aquecê-lo ou a fazê-lo ser
atravessado por uma corrente elétrica - na verdade esta a gastando energia (na verdade ocorre uma "transferência",
pois nenhuma energia é perdida, e sim transformada ou transferida a outro corpo). Portanto, qualquer coisa que
esteja pronta a trabalhar possui energia.
Energia Elétrica
Pode ser obtida pela força da água, pelo vapor da queima do carvão e também pela força do vento.Quando
ligamos algo a tomada ou quando acendemos uma luz, essa energia armazenada chega até a nossa casa, escola, rua,
etc. através de cabos e fios que transportam eletricidade. Na nossa cidade a CEEE é responsável pelo fios e cabos que
levam energia até as nossas casas. Nas nossas casa usamos energia elétrica em várias coisas, na geladeira, na TV, na
batedeira, no computador, no som, no liquidificador e outras coisas.
FONTES DE ENERGIA
As fontes de energia se dividem em dois tipos: renováveis e não renováveis.
Fontes Não Renováveis: que se esgotarão e não serão repostas pela natureza. Podemos citar o petróleo, o carvão, o
gás natural etc...
Fontes Renováveis: são fontes de energia que não se esgotam, a natureza sempre faz novamente Podemos citar
algumas como, a energia solar, das águas, do vento e a biomassa.
HIDRELÉTRICAS:
É a energia que se faz com as águas dos rios. Quando a água sai do rio sai de um lugar mais alto para um
lugar mais baixo, ela cai com força e bem rápido. Quando se abrem as portas da barragem, a água passa pelas
turbinas muito rápido e com força e faz ela girar. E fica girando e girando, e o gerador da usina transforma este giro
em eletricidade.
A energia elétrica é levada pelos cabos ou pelos fios do gerador até o transformador, onde tem sua tensão
(voltagem) muito grande, e depois ela é levada nas torres até as cidade.
Impactos ambientais causado pelas hidrelétricas:
- Estes impactos estão relacionados ao tamanho das usinas, quantidade de água , o tempo que a água fica na
represa.
- onde pode ter plantação fica cheio de água;
- as árvores e os animais perto da usina podem morrer;
- os peixes quando passam pela turbina também morrem;
- efeitos sociais por relocação, ou seja, remover a população que reside nos locais inundados para outros locais.
Principais hidrelétricas do Brasil são:
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As maiores usinas hidrelétricas brasileiras, e os estados brasileiros onde estão:
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1) Itaipú (Rio Paraná)
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2) Tucuruí (Rio Tocantins)
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3) Ilha Solteira (Rio Paraná)
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4) Xingó (Rio São Francisco)
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5) Paulo Afonso IV (São Francisco)
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6) Itumbiara (Rio Paranaíba)
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7) São Simão (Rio Paranaíba)
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8) Fóz do Areia (Rio Iguaçú)
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9) Jupiá (Rio Paraná)
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10) Itaparica (Rio São Francisco)
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11) Itá (Rio Uruguai)
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12) Marimbondo (Rio Grande) -
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13) Porto Primavera (Rio Paraná)
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14) Salto Santiago (Rio Iguaçú)
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15) Água Vermelha (Rio Grande)
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16) Corumbá (Rio Corumbá)
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17) Segredo (Rio Iguaçú)
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18) Salto Caxias (Rio Iguaçú)
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19) Furnas (Rio Grande)
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20) Emborcação (Rio Paranaíba)
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21) Salto Osório (Rio Iguaçú)
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22) Estreito (Rio Grande)
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23) Sobradinho (Rio São Francisco)
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GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA Na geração de energia