MANEJO DA INFECÇÃO NA UTI
COMO O CONTROLE DA INFECÇÃO PODE
MANTER O PACIENTE FORA DE PERIGO?
Luana Alves Tannous
R3 UTI
02/08/2006
Introdução
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Número de leitos de UTI aumentam –
consomem uma porcentagem significativa
dos recursos de saúde.
Infecção e sepses são incidentes – alta
morbidade, mortalidade e gasto financeiro.
20% das infecções hospitalares ocorrem em
pacientes de UTI.
Pneumonia Associada a
Ventilação Mecânica
Epidemiologia
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VAP tardia é associada a germes resistentes.
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Infecção letal mais comum na UTI.
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Mortalidade: 40%
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Prolonga o tempo de internamento em 7-10 dias.
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Custo de $ 11.897 por episódio.
Fatores de Risco
Prevenção
Prevenção
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Várias tentativas de prevenção, com resultados
variados.
1 estudo – cefuroxima na IOT - ↓ VAP
Metanálise sobre descontaminação de TGI: ↓ VAP e
mortalidade, porém aumenta resistência.
↓ na duração da VM e em procedimento invasivos:↓
VAP
Tratamento da VAP
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Início do antibiótico correto melhora o
prognóstico.
Escolha empírica é adequada, mas pode
aumentar resistência a longo prazo.
Estratégia mais efetiva: iniciar terapia
combinada e fazer testes que permitam o
descalonamento.
Tratamento da VAP
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Escolha antibiótica baseada na
gravidade da dça, número de dias de
VM, perfil local, uso prévio de
antibióticos, comorbidades, fatores de
risco, custos e efeitos colaterais.
Tempo de tratamento: está em
investigação – 8 dias parece efetivo.
Resistência Antimicrobiana
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Há aumento do isolamento de multi-resistentes nas
últimas décadas.
¼ dos Enterococci são VRE.
½ dos S. aureus são MRSA.
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Os patógenos são resistentes aos antibióticos mais
usados.
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Pacientes debilitados confundem real mortalidade por
multi-resistentes.
Fatores de Risco para
Resistência
1)
2)
3)
Fatores do hospedeiro: comorbidades,
idade, severidade da doença de base,
imunossupressão, dias de internamento,
uso de procedimentos invasivos.
Uso de antibióticos prévio: fator + forte.
Práticas de controle de infecção: previnem
transmissão horizontal.
Medidas para controlar
resistência
1) Intervenção sobre antibióticos:
guidelines, rotação restrição, sistema de
informação tecnológico, uso de culturas,
equipes multidisciplinares.
=> evidências são limitadas, variáveis e
conflitantes.
Métodos para controlar
resistência
2) Intervenções na transmissão horizontal:
Incentivo para lavagem das mãos, medidas
para facilitar a lavagem e isolamento de
pacientes.
3) Intervenções organizacionais: protocolos de
educação continuada e manejo do doente,
manejo do equipamento ventilatório, tubos.
Melhorar infra-estrutura.
Segurança do Paciente
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São erros no atendimento de saúde que expõem o
paciente a riscos adicionais.
Erros médicos: Incluem problemas de segurança do
paciente + ações que não aumentam risco, porém
não tratam adequadamente o doente.
Lapsos na qualidade: segurança do paciente + erros
médicos + problemas dos sistemas operacionais e
organização.
Controle da Infecção e
Segurança do Paciente
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Uso da epidemiologia para determinar
infecção e segurança do paciente estimula
controle da infecção.
Definir a população de risco, quantificar a
incidência e determinar impacto das
intervenções.
Estabelecer o conceito de “práticas seguras”e
“práticas não seguras”.
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MANEJO DA INFECÇÃO NA UTI – COMO O CONTROLE