HISTÓRIA CLÍNICA OFTALMOLÓGICA I- IDENTIFICAÇÃO NOME EM INICIAIS IDADE SEXO PROFISSÄO ESTADO CIVIL NATURALIDADE RESIDÊNCIA - DATA DO EXAME II - MOTIVO DA CONSULTA OU INTERNAMENTO *Anotar apenas as queixas principais. A - ALTERAÇÕES DA VISÃO a) Duração e evolução (Como notou) b) Entre os 2 olhos c) Turva ou baixa visão das cores - diminuição da visão periférica adaptação ao escuro - halos corados - amaurose fugaz moscas volantes fotópsias – metamorfópsias - diplopiacegueira B) DOR OU DESCONFORTO AO REDOR DOS OLHOS • sensação de corpo estranho • dor profunda • cefaleias (tipo, como principiou, relação com o esforço visual ou com as pulsações cardíacas, duração e sintomas associados) • queimadura, prurido, ardor • fotofobia • astenopia C) SECREÇÃO ANORMAL Tipo (mucosa, purulenta ou serosa), quantidade Lacrimejo epífora olhos secos D) ASPECTO DAS PALPEBRAS, ORBITAS OU GLOBOS OCULARES Cor, edema, massas, deslocamentos E) DIPLOPIA E VERTIGENS • DIPLOPIA: data de aparecimento, constante ou inconstante, relação com a posição do olhar, nas posições diagnosticas do olhar, mono ou binocular. • VERTIGENS: por vezes dificuldade na focagem. Alterações bruscas da posição do corpo ou cabeça. III - DOENÇA ACTUAL Descrição dos sintomas por ordem de aparecimento, caracterizados segundo a duração, localização, intensidade, irradiação, factores agravantes ou atenuantes. Sinais e sintomas associados Início súbito ou gradual Tratamento prévio e resultados Situação actual (melhor, pior, estacionário) Evolução (recidivas, frequência de recidivas) Fotografias antigas (alt. da motilidade, proptose, ptose, paralisia facial, anisocória). Gravidade atribuída a atitude psicológica do doente Correlação com patologia sistémica. HISTORIA DA ORBITA: Modo de início, velocidade de progressão, duração da anomalia. fotografias progressão contínua ou com flutuações tumefacções ou nódulos, proptose (pulsátil, aumenta com as manobras de Valsalva, limitação dos movimentos oculares) inflamação, crepitação, equimoses assimetria facial retracção palpebral, lagoftalmia, edema da pálpebra ou conjuntiva . diferença entre enoftalmia e exoftalmia do lado oposto Sintomas sistémicos associados (diminuição da visão, diplopia) traumatismo recente ou antigo HISTORIA DA PALPEBRA: PTOSE - fotografias antigas - congénita ou adquirida variação diária diplopia associada traumatismo (antigo, recente, cirúrgico) massas palpáveis, duração, modo de crescimento, sinais inflamatórios associados comportamento com os movimentos do maxilar inferior HISTORIA DO APARELHO LACRIMAL Secura Obstrução da drenagem Excesso de produção lacrimal Inflamação Secreção anormal (tipo e quantidade) HISTORIA DO ESTRABISMO: 1) QUANDO COMEÇOU A ENTORTAR? - aparecimento - súbito, gradual. - factores desencadeantes - traumatismos, convulsões, emoções - tempo decorrido entre o desvio e o início do tratamento - prognóstico. 2) EVOLUÇÃO - constante, variável, intermitente - depende da fadiga, emoções ou esforço visual . - desvio maior de manha ou de tarde, perto ou longe - é sempre o mesmo olho que entorta? ou alterna ? - no início fechava o olho - há torticolis ou posição anómala da cabeça - frequência no espaço (para perto, para longe, apenas em determinadas posições do olhar, monocular ou binocular) - tratamento que já fez e resultados - antecedentes oculares e sistémicos - antecedentes familiares - colaboração familiar HISTORIA DA CATARATA: - baixa de visão (congénita, súbita, progressiva) traumatismos (radiações ionizantes, choques eléctricos, calor, corpos estranhos intraoculares (ferro, cobre), traumatismos mecânicos. - uso de colírio com corticóides ou miópico forte. - drogas sistémicas (corticóides, cloropromazina, anticolinesterásicos). - doenças da pele (eczema). - doenças oculares prévias (uveítes, descolamento da retina, glaucoma, retinite pigmentar, corioretinite, tumores intraoculares) - uso de óculos (alta miopia) - diabetes, hipoparatiroidismo IV - ANTECEDENTES PESSOAIS SISTÉMICOS A gravidez da mãe decorreu sem alterações - gravidez (viroses, avitaminose, RX) - Parto - peso ao nascer . - doenças congénitas - Entre as doenças da infância refere.......... - Estado geral de saúde - Principais doenças médicas ou cirúrgicas (internamentos e cirurgias anteriores), relacionadas com a visão (diabetes, HTA, patologias da tiróide, alterações vasculares, tuberculose, tumor, doenças infecciosas, doenças neurológicas, doenças pulmonares, cardíacas, renais, gastrointestinais, pele, colagenio e endócrinas). - ambiente social, hábitos pessoais ( locais onde viveu, dieta, ocupações anteriores, hábitos tabágicos e alcoólicos). - terapêutica seguida e ou em curso - medicamentos ingeridos regularmente (corticóides, antibióticos, tranquilizantes,narcóticos,anticonvulsivante,antireumatisma is). V - ANTECEDENTES PESSOAIS OFTALMOLOGICOS - uso anterior de óculos (para perto e para longe). Há quanto tempo e uso actual. - uso de lentes de contacto. Nega episódios anteriores de diplopia transitória. - diplopia anterior transitória (possíveis alterações do balanço binocular em forias descompensadas). - perdas transitórias de visão - perturbações do campo visual - crises anteriores de olhos vermelhos (frequência e duração). - traumatismos oculares e periorbitários - sinais prodrómicos de glaucoma (visão turva, halos corados). - sinais prodrómicos de tracção vítreo-retiniana (flash luminoso). - metamorfópsias - hospitalização e cirurgia oftalmológica anterior - terapêuticas oftalmológicas anteriores - oclusão de 1 olho na infância VI - ANTECEDENTES FAMILIARES SISTÉMICOS Causa de morte de pais e irmãos Patologias familiares que se relacionam com patologia oftalmológica. Nega a existência na família de Hta, diabetes, T.P., sifílis, alergias, doenças hereditárias, rubéola. VII - ANTECEDENTES FAMILIARES OFTALMOLOGICOS Pesquisa e existência de casos familiares com glaucoma, estrabismo, ambliopias e forias, vícios de refracção (quais), descolamento da retina, maculopatias, cegueira nocturna ou de causa não esclarecida. Cataratas, daltonismo, intervenções cirúrgicas oftalmológicas. VIII - EXAME OBJECTIVO GERAL Lucidez, colaboração, orientação no espaço e no tempo. Idade aparente de acordo com a idade real. Bom estado de nutrição. Tipo morfológico normolíneo. Atitude postural correcta (indiferente, etc.) e normal posição da cabeça em relação ao tronco. Temperatura axial, pulso radial, frequência cardíaca. A T.A. medida com esfingmomanómetro aneróide, em posição sentada, braço direito..... Pele e mucosas de aspecto, colorações e humidade normais. Sem edemas ou adenopatias generalizadas, não se palpando nomeadamente adenopatias pré-auriculares ou submaxilares. Não há alterações patológicas detectáveis pelo exame sumário à inspecção, palpação, percussão e auscultação da cabeça, pescoço, torax, abdómen e membros. CABEÇA: Normocefálica, sem posição viciosa em relação aos eixos frontal, horizontal ou sagital. Nariz e ouvido sem anomalias evidentes. Cavidade bucal apresenta mucosas de aspecto normal, com ausência de algumas peças dentárias e ou cáries dentárias. Amígdalas de tamanho normal, sem exsudados, nem sinais inflamatórios PESCOÇO: Inspecção normal, não se palpando massas tiróide aumentada de volume ou adenopatias. Não se auscultaram sopros. Pulsos carotídeos presentes e simétricos. COLUNA VERTEBRAL: Sem deformações evidentes. Mobilidade ausência de pontos dolorosos à palpação. anormais, normal e TORAX: A inspecção, configuração normal (longilíneo ou brevilíneo), equimóvel e equiresistente. Frequência e amplitude de movimentos respiratórios normais. Não se observaram deformações, massas anormais, ou rede venosa colateral visível). À palpação, não se palpam adenopatias axilares. Vibrações vocais mantidas e simétricas em ambos os hemitorax. Sem ruídos adventícios. CORAÇÃO: À palpação, o choque da ponta é visível no 6º espaço intercostal esquerdo, na linha médio clavicular anterior. À percussão - a área de macissez cardíaca apresenta uma dimensão normal. Auscultaçäo - Tons ausência de sopros. cardíacos puros, bem batidos e ABDÓMEN: Forma globosa, não apresentando deformidades, massas anormais ou rede venosa colateral visível. Cicatriz umbilical normal Palpação abdominal superficial e profunda indolor, não se palpando o fígado ou o baço aumentado de volume ou massas anormais. MEMBROS: Não apresenta alterações morfológicas ou funcionais. Pulsos palpáveis (Femurais, popliteu, pedioso e tibial posterior). IX - EXAME NEUROLOGICO SUMÁRIO Doente lúcido, bem orientado no espaço e no tempo, sem alterações do comportamento ou de postura. Articulação verbal sem alterações. Movimentos activos e passivos conservados e de amplitude normal. Reflexos superficiais (cutâneoabdominal, cremasteriano e cutâneo-plantar) sem alterações. Reflexos profundos (radial, occipital, patelar, aquiliano, abdominal profundo e dos addutores) sem alterações. Ausência de movimentos involuntários, nomeadamente tremor, coreia ou atetose. Sensibilidade superficial (táctil, térmica e dolorosa) e profunda (osteoarticular) normais. Não há sinais de alterações cerebelosas (ataxia, dismetrias, disartria, nistagmo, tremor intencional). Não há alteraçöes evidentes dos nervos cranianos, nem sinais de irritação meníngea. NERVOS CRANIANOS: 1 - IDENTIFICAÇÄO DO CHEIRO 2 - A.V., CAMPOS E FUNDOS OCULARES. 3,4 E 6 - PALPEBRAS E GLOBOS OCULARES. 5 - MOTOR. FORÇA DO REFLEXO MASSETÉRICO. 7 - INSPECÇÄO E EXAME FUNCIONAL DO TERRITORIO FACIAL 8 - COCLEAR - AUDIÇÄO, VOZ CICIADA. 9 E 10 - MOTILIDADE DO VÉU DA FARINGE. 11 - INSPECÇÄO DA CABEÇA. LEVANTADOR DOS OMBROS. 12 - INSPECÇÄO. FORÇA DOS MUSCULOS DA LINGUA. DO X - EXAME OBJECTIVO OFTALMOLÓGICO 1) Acuidade visual e estudo da refracção Lentes que usa e acuidades visuais.........para longe OD....../10 na escala.........para longe OE decimal. Lentes que usa para perto........Na escala lê....... ESQUIASCOPIA - com retinoscópio de franja. O reflexo retiniano na pupila do OD neutraliza com uma lente esférica de.....D, no meridiano. Idem no OE. AVALIAÇÄO SUBJECTIVA E AFINAÇÄO COM CILINDRO CRUZADO E TESTE DO DUOCROMO E ACUIDADES VISUAIS CORRESPONDENTES: OD ................... /10 NA ESCALA DECIMAL OE.................... Para perto, com adição de...D, lê os caracteres da linha...... da escala de Parinaud, fornecida a 33 cm. DISTÅNCIA INTERPUPILAR - para longe e para perto. 2) Estudo da visão binocular e do equilíbrio oculomotor - acuidade visual binocular, com correcção óptica actualizada de ............./10 . - ponto próximo de convergência ( 6-8 cm) - olho dominante para longe e para perto - ponto próximo de acomodação - ângulo kapa (Hirschberg , com luz a 30 cm) - Cover test, para longe e para perto, sem e com correcção - Cover test com prismas, para longe e para perto, com e sem correcção. - Visão estereoscópica - Fly test titmus. Nistagmo - caracterizar e verificar o bloqueio . A A.V. mede-se com penalização de + 10D no olho não testado. 3) VISÃO CROMATICA, com tabela de Ishiara. 4)EXAME OCULAR EXTERNO GLOBO OCULAROlho direito e esquerdo de configuração e dimensões normais, bem implantados nas órbitas, sem desvios aparentes em relação aos eixos de orientação e em relação à base da órbita (em observação sumária). Rebordos orbitários de contornos regulares. Supracilios sem alterações da implantação dos cílios. Exoftalmometria. Á observação com luz difusa mostra reflexos corneanos sem distorções. PALPEBRASPosição, configuração, textura e consistência da pele normais; Sulcos palpebrais superiores sem alterações. Fenda palpebral de dimensão e configuração normal e simétrica Rebordos palpebrais acompanhando regularmente a curvatura anterior dos globos oculares. Boa tonicidade palpebral, com acção do orbicular ODE normal com encerramento completo da fenda palpebral. Boa amplitude de elevação e simétrica da pálpebra superior. À palpação não se detectam nódulos ou outras irregularidades. Os cílios estão correctamente orientados e implantados numa mesma linha. Normal frequência de pestanejo e sem inversão ou eversão dos rebordos palpebrais. Não há alteração dos pontos de secreção das glândulas de Meibomius, nem sinais inflamatórios. APARELHO LACRIMALNão há aumento de volume, nem sinais inflamatórios regionais. As vias lacrimais excretoras apresentam uma colocação normal dos pontos lacrimais superior e inferiores. A região correspondente ao saco lacrimal não mostra sinais de tumefacção, nem outras alterações (nomeadamente inflamatórias), sendo a palpação e expressão indolores e não provocando o aparecimento de exsudados ao nível dos pontos lacrimais. Teste de Schirmmer 1, basal e 2. A Irrigação das vias lacrimais revelou uma permeabilidade normal e bilateral. MOTILIDADE OCULAR Ducções nas 9 posições do olhar de amplitude normal. Versões normais e com concomitância em todas as posições diagnosticas do olhar. Cover test directo para longe e para perto Cover test indirecto para longe e para perto. PUPILAS Rebordos pupilares redondos, regulares e isocóricos. Diâmetro pupilar com luz ambiente de ---- mm. Área pupilar livre e bem centrada. Reflexo fotomotor directo e consensual presentes e simétricos. Sinergismo entre miose, acomodação e convergência presentes e de boa intensidade e simétricos. O reflexo de acomodação convergência é aparente a 20 cm e simétrico. O reflexo do fundo ocular à esquiascopia tem um aspecto avermelhado. CAMPOS VISUAIS Dupla confrontação simultânea. Campimetria Estudo CLÍNICO DA FUNÇÄO RETINIANA Teste de visão cromática Grelha de Amsler Fotostess Sensibilidade ao contraste EXAME À LÂMPADA DE FENDA -Pálpebras e pestanas Superfície externa apresentando uma pele laxa, seca, oleosa. Rebordo palpebral mantido, sem ectopias dos pontos lacrimais. Pestanas de direcção e implantação normais. Eversão palpebral sem alterações. -Conjuntivas bulbares transparentes e móveis sobre a episclera, permitindo a observação das estruturas que lhe estäo subjacentes. -As pregas semilunares e carúnculas têm um aspecto normal. Não há alteração das conjuntivas tarsais superior e inferiores, não se observando igualmente papilas ou folículos, alteração da vascularização ou depósitos pigmentares. Os fundo-de-saco estão livres. Não se observam secreções conjuntivais anómalas. -Esclera- apresenta uma coloração de porcelana, com vascularização normal da episclera e com uma superfície livre e uniforme. À palpação não há alteração sensível do oftalmotonus. -Córnea A observação da córnea com luz difusa revela reflexos corneanos sem distorção. À iluminação focal, não se notam alterações no epitélio ou estruturas superficiais, ou qualquer tipo de opalescência. A espessura da córnea com L.F. inclinada a 60 graus é normal no ODE, com aspecto de paralelipípedo. O estudo do filme lacrimal pré-corneano, epitélio, estroma e endotélio corneano são normais. Ao nível do limbo, há uma disposição ordenada das ansas vasculares. A sensibilidade corneana pesquisada com um filamento de algodão é normal no ODE. Não há lesões da córnea coráveis com papéis de fluoresceína, nem com Rosa de Bengala a 1%. BUT de....... e pestanejo completo. -Câmara anterior - sem alterações. Opticamente vazia, sem sinais de Tyndall do aquoso. A profundidade é de cerca de 3 vezes a espessura da córnea na região central. A avaliação sumária do ângulo da câmara anterior, com projecção da fenda do biomicroscópio, com uma inclinação de 60 graus junto ao limbo, é igual a 1/2 da espessura da córnea. Ausência de hérnias do vítreo nos afáquicos, hifema ou hipopion. -IRIS De coloração _____, uniforme e simétrica. Sem iridodoneses. Posição não alterada em relação às estruturas vizinhas A arquitectura e pigmentação da íris são normais. Ausência de sinéquias e neovasos. Não se observam corpos estranhos, massas, iridodiálises. -cristalino Normal transparência da sua estrutura (cor). Sem alterações aparentes da forma e posição. Opacidade - cap. anterior, cortical, nuclear, subcapsular posterior . Oftalmoscopia directa Reflexo avermelhado do fundo ocular. Papilas rosadas, de bordos bem delimitados Escavação_____. Coloração retiniana rosa-alaranjada, uniforme e sem pigmentação anómala. Vasos sanguíneos sem alterações (relação A-V). Sem exsudados ou hemorragias. Reflexo foveolar sem alterações. Tonometria de aplanação com um Tonometro de Goldmann 3 medições em cada olho. Gonioscopia Grau de abertura do ângulo Não se observam pigmentações anómalas, neovasos ou goniosinéquias. Configuração do ângulo depende da (local de inserção da íris, ângulo de inserção da íris). Dilatação da pupila Efectuámos uma midríase para o estudo do segmento posterior com........................... As pupilas dilataram bem e uniformemente, confirmandose a inexistência de sinéquias. A observação do cristalino confirma os dados já referidos. O vítreo é homogéneo, não apresentando alterações na sua estrutura, transparência e motilidade. Não se observou descolamento posterior do vítreo. Polo posterior - Papilas de forma ligeiramente oval, de eixo maior vertical , contornos bem definidos, cor rosada, emergência normal dos vasos e com pulso venosos espontâneo . Escavação papilar de tamanho e forma normais, cujo diâmetro não ultrapassa 0,3 em relação ao diâmetro da papila. Vasos arteriais de trajecto, brilho e calibre normais. Não se detectam embainhamentos ou sinais de esclerose da parede arterial. Não se visualizam embolos ou interrupção do trajecto. Veias de calibre normal, sem engurgitamento venoso, sendo a relação arterio-venosa normal (2/3). Não há dilatações saculiformes. Nos cruzamentos arterio-venosos, o trajecto da veia está obscurecido numa pequena extensão, não se notando dilatação venosa, nem desvio nítido do trajecto da veia O fundo ocular, entre os vasos, apresenta uma coloração vermelho alaranjada, uniforme, não permitindo a visualização dos vasos coróideus. Não se observam zonas de edema, hemorragias ou exsudados, fibrose, membranas vítreoretinianas ou zonas de tracção vítreoretinianas. Ausência de pigmentação anormais ou drusens. A região macular tem uma coloração mais escura do que a restante retina envolvente, havendo um reflexo luminoso central normal, sem distorção da rede capilar perifoveolar. A retina periférica não apresenta degenerescências retinianas, retinosquisis ou rasgaduras da retina. XI - RESUMO DA HISTORIA CLINICA Dados positivos e erros de refracção XII - DIAGNOSTICO PROVISORIO XIII - EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNOSTICO XIV DISCUSSÄO DEFINITIVO DO DIAGNOSTICO E DIAGNOSTICO XV - TERAPEUTICA Médico, cirúrgico, ortóptico, contactologia, subvisão. XVI - PROGNOSTICO Pessoal e hereditário XVII - RESUMO