Informativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Ano XiI - nº 187 - OUTUBRO/2007
Secretários ouvem as
queixas dos produtores rurais
César Colnago e Rodney Miranda ouviram atentos as dificuldades e reivindicações do segmento e prometeram melhorias
Fotos:Thiago Guimarães/Secom
Assessoria ce Comunicação/Sesp
Comunicação/Faes
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Seca e chuva levam Faes a
recomendar estado de emergência
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Senar define
ações para
promover
cacauicultura
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Leite
capixaba
cada vez
melhor
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Federação
implanta
controle
de cobrança
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EDITORIAL
Campo legal
A segurança e a seca
EXPEDIENTE
Como diz o ditado, entre a cruz e a
espada. Assim se encontra o produtor
rural, que bem antes da agravante seca
e do crescimento desordenado de furtos
e roubos em suas propriedades, já se
encontrava em situação delicada.
Apelamos para o governador clamando por uma ação mais firme da segurança, fomos prontamente atendidos.
Os presidentes dos sindicatos rurais
conversaram com o secretário de Segurança Pública Rodney Rocha Miranda, e
seus principais assessores, em reunião
na Federação da Agricultura. Ficamos
mais aliviados.
A confiança que o Governo conquistou pelo cultivo da coerência entre
o discurso e a atitude alcança todos os
setores do Executivo, como demonstrado
pela segurança pública do Estado, no
citado caso.
Investimentos vultosos, treinamentos,
interação das polícias Civil e Militar, do
Ministério Público, da Defensoria Pública
com a sociedade civil, demonstram o
esforço para se controlar a situação da
segurança em nosso Estado.
Na parte que nos toca como integrantes da sociedade, queremos alertar para o
imprescindível papel que nos é reservado,
como parceiros do poder público.
Somos o olho da segurança em
cada praça, rodovia, prédio, repartição,
estacionamento, esquina, e, em qualquer
lugar, onde seja impossível contar com a
presença de um policial.
Temos que realizar campanhas
pelo uso do número 181 - do
disque denúncia, para situações
generalizadas, de qualquer lugar,
com total reserva de privacidade e
segurança. Este número, e, para o que
serve, precisa ser divulgado em todos
os lugares: nas escolas, nos vidros do
transporte coletivo, nas sacolas dos
supermercados, em faixas, outdoors,
calendários, veículos, etc.
Esse serviço alcançou 1.976
registros no 3º trimestre de 2006, e
2.721, no mesmo período deste ano,
o que representa 37,5% a mais de
denúncias. Vamos fazer uso, portanto,
dessa importante ferramenta.
Quanto à seca, trata-se de problema
agudo que precisa congregar os esforços
de todos: produtores - que já esgotaram
todos os seus recursos, prefeituras, associações, cooperativas, iniciativa privada e
órgãos públicos.
O momento é angustiante; não
compete discutir o que poderia ter sido
feito a mais, importa mostrarmos união
efetiva e determinação para atenuar o
problema.
Vamos trazer milho, ainda disponível
das principais regiões produtoras, também o bagaço de cana das usinas e
alcooleiras do Espírito Santo e do Rio de
Janeiro, que também podem comercializar cana para o plantio.
É possível que o poder público possa
ajudar, subsidiando o frete, a exemplo do
que fez, com o transporte coletivo urbano,
em passado recente.
Nossa missão transcende a qualquer
interesse. A ajuda virá na hora certa.
Quem abastece a mesa do povo, é
abençoado por Deus, e não será vencido
por qualquer vicissitude.
É imperioso que os Municípios em
situação de calamidade, tenham, com
empenho dos executivos municipais, esta
condição reconhecida formalmente pela
defesa Civil. Trata-se de medida muito importante porque resguarda o produtor ante
as dificuldades de solver compromisso em
obter amparo de crédito ou mesmo como
atenuante para frustração de cumprimento
de requisitos de produtividade.
Júlio da Silva Rocha
Presidente da Faes
O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária
do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
– Administração Regional do Estado do Espírito Santo SENAR-AR/ES).
FAES: DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vicepresidente), Waldir Magewiski (2º Vice-presidente), Jonas Sossai (3º Vice-presidente), Tolentino
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José Gonçalves Monteiro (6º Vice-presidente), Francisco Vervloet Sampaio Silva (1º Secretário),
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Helena. Produção gráfica: Comunicação Interativa ([email protected])
Legitimidade da CNA para cobrança
da Contribuição Sindical Rural - CSR
Os Tribunais Regionais do
Trabalho estão consolidando
entendimento, assim como o
Superior Tribunal de Justiça e
o Superior Tribunal Federal já
entendem, que a CNA possui
legitimidade para cobrar todo
o valor devido decorrente da
Contribuição Sindical Rural.
Citamos os votos:
TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL.
LEGITIMIDADE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA PARA A COBRANÇA.
1. “A Confederação Nacional
da Agricultura tem legitimidade
para a cobrança da contribuição
sindical rural (Resp 660.463/
SP, Rel. Min. Castro Meira, 2ª
Turma, DJ de 01.05.2005).
2. Recurso especial a que
se dá provimento.
(Resp 820826, 1ª Turma,
rel. Min. Teori Albino Zavascki,
DJ 24/04/2006, p. 378).
Com efeito, o art. 589 da
CLT pressupõe a existência de
apenas um ente arrecadador do
tributo, que deverá posteriormente
efetuar o repasse ali previsto.
Dou provimento ao recurso
para reconhecer a legitimidade ativa da CNA para cobrar a totalidade das contribuições sindicais devidas...”
(TRT da 24ª Região, Processo
nº 00080/2006-101-24-00-0RO.1, Voto do Rel. Des. Márcio
Vasques Thibau de Almeida)
– Grifo nosso
“A legitimidade ativa da ora
recorrente para promover a
ação de cobrança das contribuições sindicais rurais já se
encontra pacificada em nossos
tribunais, com decisão do E.
STJ, verbis:
TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL.
LEGITIMIDADE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE
AGRICULTURA PARA A
COBRANÇA. 1. “A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade para
a cobrança da contribuição
sindical rural” (Resp 660.463/
SP, Rel. Min. Castro Meira, 2ª
Turma, DJ de 01.05.2005). 2.
Recurso especial a que se dá
provimento.
(1ª T., REsp 820826/MS,
Rel. Min. Teori Albino Zavascki,
julg. em 06/04/2006, publ. DJ
de 24/04/2006, p. 378).
Juntamente com essa decisão, muitas outras confirmam
a legitimidade ativa da autora
para a ação de cobrança, sendo
despiciendo renovar discussão
acerca dessa questão.
Portanto, não merece lograr
êxito o fundamento expendido
pela r. decisão a quo.
Destarte, dou provimento
ao recurso para reconhecer a
legitimidade da ora recorrente
para a cobrança da totalidade
dos valores referentes à contribuição sindical rural, condenando, portanto, o recorrido ao
pagamento da totalidade das
contribuições sindicais vindicadas na petição inicial, com juros
e correção monetária na forma
da lei, e não somente à sua
cota-parte como entendeu a r.
sentença. (TRT da 24ª Região,
Processo nº 00078/2006-10124-00-0-RO.1, Voto do Rel.
Des. Márcio Vasques Thibau de
Almeida) – Grifo nosso.
No próximo número estaremos reunindo mais alguns
votos, em que podemos concluir que a Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil
– CNA é a entidade legítima,
com capacidade tributária ativa
para efetuar o lançamento e cobrança da Contribuição Sindical
Rural – CSR.
Valdirene Ornela
da Silva Barros
Chefe do Jurídico da Faes
Faes recomenda estado de emergência
O
A Federação da Agricultura alerta que o setor caminha para uma crise sem
precedentes, e indica a instalação de estado de emergência aos Municípios
que se presencia de norte a
sul do Espírito Santo é uma
situação crítica de estiagem, com animais mortos ou muito
magros, plantações debilitadas e
sem produção, e agropecuaristas
no prejuízo. O que os produtores
rurais tanto precisam - a chuva,
deve cair nos próximos meses e
trazer outras preocupações para o
setor primário.
Para evitar mais perdas aos
agricultores e criadores, a Federação
da Agricultura e Pecuária do ES
(Faes) faz um alerta aos prefeitos
e secretários de agricultura dos
municípios capixabas para que
solicitem estado de emergência.
Segundo o presidente da entidade, Júlio da Silva Rocha, esta é
a melhor forma de resguardar os
produtores rurais.
“Alertamos os poderes executivos dos municípios quanto à piora
da crise da agropecuária do Estado.
O melhor é que se empenhem na
implantação do estado de emergência. Assim, garantimos a renegociação de dívidas imediatas e a
alocação de recursos”, afirma.
Época é de chuva - O engenheiro
agrônomo e pesquisador do Incaper,
José Geraldo Ferreira, explica que
novembro é considerado o mês mais
chuvoso do ano, com uma média de
200 mm de precipitação. Segundo o
especialista – que atua no Sistema
de Informações Agrometeorológicas
(Siag), a expectativa é a confirmação da média pluviométrica para o
próximo mês, com exceção de alguns
municípios, nos quais as chuvas não
devem atingir o índice previsto.
O prognóstico indica ainda a
incidência de chuvas torrenciais,
inclusive causando riscos. “Os
produtores rurais devem ficar
atentos. Pode chover durante vários
dias seguidos e a tendência é de
precipitações fortes, com possibilidade de danos a muitas culturas,
Fique
antenado!
Assessoria de Comunicação/Seag
O período de forte seca degradou pastos e plantações e atingiu a produção agrícola e
pecuária de norte a sul do estado.
como o maracujá e o mamão. Outro
cuidado que o produtor deve tomar
é em relação às barragens”.
A situação amenizará o déficit
de umidade do solo, principalmente
na região sul do estado.
Tendência é situação se agravar – O que estava ruim pode ficar
pior. É o que garante Júlio Rocha.
Para o presidente da Faes, a
situação é delicada para aqueles
que vivem da pecuária. No caso
do gado de corte, os animais já
perderam peso e não estão aptos
ao mercado. Este é bom momento
para a comercialização, pois os
preços estão compensadores,
mas os proprietários não possuem
produto para ofertar.
No caso da pecuária leiteira,
o decréscimo na produção já é
muito acentuado, com índices que
chegam a 40%. Os criadores que
conseguem manter a produção
fazem isso a custos onerosos, já
que investem em rações, silagem
e cana.
“Os pequenos e médios produtores, que são a grande maioria, não
têm saldo suficiente sequer para
manter suas despesas pessoais.
Portanto, eles são os grandes prejudicados, já que estão endividados
e sem produzirem”, conta.
Alimentação do gado fica
prejudicada – Com a chuva e a
alta temperatura, o capim se re-
cupera rapidamente, mas o pasto
precisa de pelo menos 60 dias
para ficar ideal a alimentação do
gado. O organismo dos animais
que já estão enfraquecidos não
suporta o consumo de alimento com
excesso de matéria verde e úmida
– como no caso do capim na época
de chuva, causando diarréia em
muitos bovinos, que não resistem
e morrem.
Outro fator agravante na alimentação do gado é a falta de pastagens
nos terrenos altos. Com a seca, os
pastos somem nas regiões montanhosas e os animais buscam as
várzeas para se alimentarem.
“Se chover muito em novembro,
como está previsto, o gado não
poderá pastar nos morros, já que o
capim ainda não estará recuperado,
e também não poderá se alimentar
nas várzeas, porque elas estarão
alagadas. Aí a crise não terá
precedente para o pecuarista”, diz
Júlio Rocha.
Crise pode afetar bolso do
consumidor – Os problemas
gerados pela falta ou pelo excesso de chuva estão prestes a
chegar ao bolso da população.
Com menos oferta de produtos
no mercado, a tendência é o
aumento dos preços.
A queda da produção agrícola já
é esperada. O tomate, por exemplo,
que é um produto muito procurado
no mercado e mais sujeito a pragas
e doenças, depende de defensivos
agrícolas para se desenvolver.
Quando chove forte, a planta não
consegue absorver os defensivos, o
que reflete no maior número de pulverizações e, conseqüentemente,
de gastos.
O valor dos alimentos perecíveis
também é influenciado pelo transporte. Se as chuvas causarem
transtornos nas estradas, aumentará o tempo para o produto chegar
até o distribuidor, e a perda de
alimentos será grande, pois muitos
já estarão estragados.
Faes e entidades indicam
soluções – Em busca de uma
saída para a avassaladora crise
que se instalou na agropecuária
capixaba devido à seca, a Federação da Agricultura e o Fórum dos
Secretários Municipais de Agricultura (Fosemag) enviaram oficío
a Seag solicitando uma reunião
entre cooperativas, associações,
sindicatos rurais (Patronais e de
Trabalhadores), prefeitos, secretarias municipais de Agricultura,
Incaper, IDAF, Iema, Faes e
Fetaes.
Segundo Júlio Rocha, as entidades são parceiras do Governo
Estadual e como tal querem sugerir
medidas para amenizar a situação.
Entre as propostas estão: o
aproveitamento do bagaço de
cana das alcooleiras (ES/RJ),
subsidiando seu transporte; a
concessão de subsídio para
transporte de milho; e a disponibilização e divulgação de
crédito de custeio em bases
favorecidas.
“Entendemos que o problema
não pode ser resolvido por absoluto. Mas existem medidas que
podem ajudar, a exemplo do
apoio concedido para o transporte coletivo urbano, em passado recente”, explica.
A previsão do tempo e outras informações mais detalhadas, inclusive por município, podem ser obtidas no site
http://siag.incaper.es.gov.br . O produtor rural que não tem acesso à internet e quer saber o prognóstico para sua
região, pode procurar o Sindicato Rural mais próximo.
NOSSOS PARCEIROS
Sindicato Rural DE mimoso do sul
M
Determinação e organização
é a chave do crescimento
ais que uma associação
de proprietários rurais, o
Sindicato Rural de Mimoso
do Sul é uma família. Prova disso,
é a determinação e organização de
seu atual presidente, Luiz Carlos da
Silva, que sempre está em busca
de melhores condições de vida para
seus conterrâneos.
Por três mandatos consecutivos,
Luiz Carlos defende com unhas e
dentes seu município e região. “Não
me preocupo apenas com a minha
propriedade, mas também com todos
aqueles que respeitam meu trabalho
e me ajudam para o crescimento da
nossa cidade”, afirma.
Seu comprometimento é motivo
de orgulho para os associados do
Sindicato. Nas últimas semanas,
por exemplo, Luiz Carlos mobilizou
a imprensa local indicando a insegurança que há no campo. Ele deu
depoimentos e se esforçou para que
a situação surgisse na mídia. “O meu
objetivo é que as pessoas possam
viver dignamente no campo, com
O sindicato de Mimoso do Sul se destaca por também oferecer aos seus associados
convênios de descontos com comércio em geral.
qualidade de vida. Sem segurança
isso não é possível”, afirma ele.
Durante seu mandato, Luiz Carlos
garantiu muitas conquistas. Uma
delas é uma reforma pela qual passou o sindicato, aperfeiçoando suas
instalações e oferecendo um melhor
atendimento aos associados.
O Sindicato Rural de Mimoso do
Sul é exemplo de organização. As
receitas e despesas são apuradas
mensalmente e arquivadas em pastas,
em que constam extratos bancários,
recibos e notas fiscais de tudo que é
pago. Atualmente, o sindicato é composto por mais de 160 sócios ativos.
Outra conquista da entidade é
o comodato de um automóvel, até
o ano de 2010, com a Secretaria
Estadual de Agricultura. O veículo é
Senar define ações para
promover a cacauicultura
No dia 18 de outubro, representantes do Comitê Estadual de
Política Cacaueira se reuniram
para definir uma
programação
de treinamentos
para produtores,
trabalhadores e
famílias rurais
envolvidas com o
cultivo de cacau.
Participaram
da reunião, que
aconteceu em
Linhares, as entidades: Ceplac
(Comissão Executiva do Plano da
Lavoura Cacaueira), Senar/ES,
sindicato rural do município e
Acal (Associação
de Cacauicultores
de Linhares).
Na ocasião,
ficaram definidas oito ações
de capacitação.
Os treinamentos
serão em Identificação de Pragas
e Doenças do Cacaueiro e Poda do
Cacau; Produção
de Mudas e Enxertia de Cacau;
Gerenciamento – Gestão com
Qualidade em Campo; Transformação Caseira de Produtos
– Cacau (Agroindústria do Cacau); Cultivo do Cacau – Plantio
e Tratos Culturais; e Aplicação
de Defensivos Agrícolas – Tecnologia de Aplicação.
Todas as capacitações serão
realizadas pelo Senar, que também promoverá Seminários
sobre Associativismo e Cooperativismo, e Consórcio de
Lavouras de Cacau e Outras
Culturas. A mobilização dos
participantes para os treinamentos será realizada pela Acal e
sindicato rural.
utilizado para realizar as viagens do
sindicato e bem como atender aos
sócios que precisarem.
Serviços e produtos
Dentre os serviços normais que
a maioria dos sindicatos rurais
oferecem, tais como declarações,
contratos de terra, parcerias, arrendamento, etc, o de Mimoso do Sul
oferece ainda vários convênios de
concessão de descontos com o comércio local, além de clinicas médicas,
laboratórios, dentistas, advogados e
fisioterapeutas.
Em parceria com o Senar/ES,
são disponibilizados diversos
treinamentos. O objetivo é capacitar o produtor para que agregue
mais valor a sua produção, gerando
assim maior renda para a família. Isso
também contribui para que o homem
do campo permaneça em sua terra,
evitando o êxodo rural.
Sindicato Rural de Mimoso do Sul
Rua José Massaroni, 88 – Centro
Tel: (28) 3555-1352
E-mail: [email protected]
Empreendedor
Rural chega ao
norte capixaba
Em outubro foi a vez dos produtores rurais dos municípios do norte
capixaba aprenderem a gerir de forma
competitiva suas propriedades. No
último dia 26, começou mais um Programa Empreendedor Rural (PER). O
projeto é promovido pelo Senar/ES em
parceria com a Faes e Fetaes.
O município escolhido para sediar
o treinamento foi Marilândia. 25 participantes, também de outros municípios da
região, como Governador Lindenberg,
Colatina e São Domingos do Norte,
aprenderão, durante as 136 horas de
curso, a identificar necessidades do
mercado para transformar suas propriedades em empreendimentos.
De acordo com a coordenadora
do Senar/ES, Maria Tereza Zaggo, a
implantação do PER ajudará a modernizar e profissionalizar o agronegócio no
Espírito Santo.
Leite capixaba cada vez melhor
Treinamentos promovidos pelo Senar/ES contribuem para a melhor profissionalização dos produtores e trabalhadores rurais
Q
uando o assunto é qualidade, a pecuária de leite
capixaba se destaca. O
Espírito Santo busca excelência
nesse segmento. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar/ES) é um dos grandes
responsáveis pela melhoria do leite
capixaba, pois já realizou somente
neste ano mais de 75 treinamentos
na área.E até o final deste ano,
outros 27 já estão agendados.
A preocupação dos produtores é visível, prova disso é
que apenas este ano mais de mil
alunos já receberam orientações
e estão aptos a trabalharem com
leite. A procura pelos treinamentos demonstra que o produtor
capixaba está atento às demandas do setor e quer tornar sua
produção cada vez melhor.
Segundo o gerente de assistência cooperada da Selita,
Henrique Passini, os treinamentos promovidos pelo Senar/ES fazem parte de um projeto que está
dando certo e vem demonstrando
excelentes resultados. “A qualidade do leite capixaba está cada
vez melhor, porque os produtores
estão se profissionalizando mais,
o que influência diretamente na
produção”, afirma.
Importância
A pecuária de leite é muito relevante para a economia
capixaba, porque gera emprego
e renda, além de ser dominada
por pequenos produtores. Henrique Passini confirma que a
maioria do leite fornecido para a
Selita vem de pequenos e médios
produtores.
No Estado, o setor leiteiro envolve mais de 16 mil produtores
e emprega diretamente mais de
30 mil pessoas.
SR Viana
Toda a família de Cardoso
está envolvida
com a produção e
comercialização das
receitas aprendidas nos
treinamentos do Senar.
Aproveitando a “Semana do
Café”, que aconteceu em Conceição do Castelo entre os dias 15
e 20 de outubro, o sindicato rural
do município, em parceria com o
Senar/ES, Prefeitura Municipal
e Governo do Estado, ofereceu,
Faes
Os participantes aprendem a detectar doenças que afetam a qualidade do leite
Confira ALGUNS treinamentos DO Senar/ES
Ação/ Atividade
InícioMunicípio
Derivados do leite
05 de novembro Água Doce do Norte
(Córrego da Pratinha)
19 de novembro Pedro Canário
Pães e biscoitos
05 de novembro
Castelo (Córrego do Ubá)
20 de novembro
Montanha
Jardineiro
5 de novembro
Fundão
Fiz e deu certo!
Guilherme Wilson Cardoso,
morador de Viana, é um entre
milhares de pessoas beneficiadas
pelos treinamentos promovidos
pelo Senar/ES. Ele se capacitou
na fabricação de Embutidos e Defumados. “Sempre me interessei por
carnes, então quando surgiu a oportunidade, me inscrevi”, diz ele.
Graças ao aprendizado adquirido na capacitação, ele conseguiu
montar o próprio negócio. Há cerca
de um ano e meio ele montou um
mini-açougue, que hoje é administrado por sua filha.
Além do açougue, a família também possui uma padaria caseira.
Segundo Cardoso, vários produtos
vendidos no estabelecimento também são ensinamentos adquiridos
em capacitações do Senar/ES, já
que sua esposa, Maria Lúcia Biiger
Outros atributos do café
nos dias 18 e 19, treinamento em
culinária do café às trabalhadoras
rurais da região.
Quem achava que café só servia
para beber se enganou. O produto
primário de maior destaque do ES
também vai bem em bolos, sorvetes,
balas e muitas outras delícias. Este
foi o objetivo da capacitação, mostrar
que o café possui diversas outras
finalidades, mesmo sendo às vezes
desconhecidas pela população.
As alunas aprenderam com a
instrutora Rita de Cássia Araújo
Cardoso, participou dos treinamentos de Conservas Vegetas e de
Pães e Biscoitos.
“Hoje a nossa renda familiar é
muito melhor, e a tendência é que
isso cresça já que os negócios vão
muito bem”, conclui Guilherme,
que é um dos exemplos que, com
treinamento e empenho, é possível
melhorar a renda e qualidade de
vida de qualquer família.
receitas de pudins, bolos, tortas,
balas, licores, cocadas, pavês, e
outras guloseimas. O treinamento
aconteceu no Centro de Formação
do Produtor Rural, na Fazenda
Experimental de Venda Nova do
Imigrante.
Secretários ouvem as queixa
M
César Colnago e Rodney Miranda participaram de reuniões com os produtores rurais na sede da Federação
ais uma vez os Sindicatos
Rurais capixabas tiveram
oportunidade de estar frente a
frente com representantes do Governo
Estadual a fim de expor as dificuldades
enfrentadas pelo setor agropecuário
e solicitar melhorias. É que no dia
24 de setembro, os secretários de
Agricultura, César Colnago, e de
Segurança Pública e Defesa Social,
Rodney Miranda, estiveram presentes
na sede da Federação da Agricultura
e Pecuária do ES (Faes).
Eles ouviram atentamente as principais reclamações dos representantes
de Sindicatos. De acordo com o presi-
dente da Faes, Júlio Rocha, a repercussão dos encontros foi positiva.
“Os representantes dos Sindicatos
Rurais lotaram nosso auditório e
tiveram uma louvável participação.
Muita gente ligou para a Federação
em decorrência da presença dos
secretários. Nosso intuito é manter
sempre o relacionamento direto com
o Governo, porque a manutenção do
elo é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio capixaba. Há
de se reconhecer também a presteza
do outro lado, pois o Governo tem
nos atendido e se colocado sempre à
disposição para nos ouvir”, afirma.
AGRICULTURA: Colnago promete
a implantação de taxas simbólicas
“Vamos fazer um estudo para
tornar simbólicas as taxas que os
produtores rurais pagam. Nossa
intenção é facilitar o processo
de comercialização no interior e
baratear a produção”. Este foi um
dos compromissos firmados pelo
secretário estadual de Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e
Pesca, César Colnago, durante
reunião com representantes de
Sindicatos Rurais.
Muitos foram os pedidos realizados pelos produtores, alguns, porém,
preferiram indicar soluções para
impasses existentes. Como foi o caso
do presidente do SR de Domingos Martins, Nilton Falcão, que
sugeriu a indicação de técnicos
especializados para delimitarem
os espaços agricultáveis de cada
propriedade. Segundo ele, só
assim “o produtor terá certeza do
que pode ou não fazer em sua
terra, e não burlará nenhuma lei
ambiental”.
Já o representante do SR de
Muqui, Gastão Torres, pediu atenção especial para os criadores
de gado leiteiro. De acordo com
ele, o Governo Estadual precisa
investir em uma torre de secagem
para a produção de leite em pó.
Com a redução de taxas, o secretário estadual de agricultura espera baratear a
produção e facilitar a comercializar.
“O produtor precisa processar
seu leite de forma barata. Com a
instalação de uma torre de secagem, se protegerá o mercado com
a formação de estoque e ainda
poderemos exportar”, explica.
Confira algumas das reivindicações dos proprietários
rurais e as respostas de César
Colnago:
Antônio Baratela, SR Itaguaçu - Hoje os custos para a
produção do café Arábica são
muito altos. Nós precisamos de
incentivos e apoio do Governo.
Secretário de Agricultura
- O café conilon capixaba cresceu muito e hoje é referência no
mundo inteiro. Conhecemos as
dificuldades enfrentadas pelos
produtores de Arábica e vamos
montar uma estratégia específica
para a cultura assim que terminar
o Novo Pedeag.
José Alonso Cometti, SR
Ibiraçu - Uma das grandes
preocupações do produtor é a
questão ambiental. Precisamos
de contrapartidas e incentivos.
Queremos receber por preservar a mata.
Secretário de Agricultura - Estamos tentando discutir a questão
ambiental X lucratividade. Temos que saber as brechas que
podemos utilizar para achar uma
solução. Temos consciência que
o produtor é o grande preservador
do meio-ambiente.
Moacir Vilela, SR de Muqui
- Precisamos da dragagem do
rio Muqui.
Secretário de Agricultura
- Temos recursos para o Rio
Preto. Muqui não estava na
pauta prioritária. Já que isso foi
levantado, no ano que vem vamos reservar a verba necessária
para a obra.
Os Sindicatos Rurais também fizeram outras considerações
Luciano Trigo, SR Guacuí
“Precisamos da continuidade
do incentivo para o leite, com
a manutenção da redução da
alíquota de ICMS. Além disso,
sugerimos a instalação de
mais crédito presumido para
laticínios, mas com obrigatorie-
dade do repasse ao produtor”.
Fabio Gama, SR São Mateus
“Pedimos que seja criada uma
Portaria para que sejam punidos
os produtores de cacau que não
se resguardarem da doença vassoura-de-bruxa”.
as dos produtores capixabas
o da Agricultura. Os secretários ouviram as dificuldades e reivindicações do setor e prometeram melhorias.
SEGURANÇA: funcionários serão cadastrados
Em reunião com os presidentes
dos Sindicatos Rurais capixabas, o
secretário estadual de Segurança
Pública e Defesa Social (Sesp),
Rodney Miranda, sugeriu a assinatura de uma parceria técnica com a
Federação da Agricultura e Pecuária
do ES (Faes). A intenção é inibir
assaltos a propriedades do interior
através de um cadastro criminal dos
funcionários, sejam eles de mão-deobra permanente ou não.
De acordo com o secretário, 80%
dos roubos em propriedades rurais
são realizados por funcionários ou exfuncionários. O presidente da Faes,
Júlio Rocha, acenou positivamente
à parceria, oficializada no dia 29 de
outubro, e acredita na diminuição dos
índices de violência no campo.
“Os assaltos nas áreas rurais são
cada vez mais comuns. Os criminosos roubam de tudo, de animais a
maquinários. A Faes apóia qualquer
medida para impedir o avanço da
violência. Porém, a necessidade de
um plano específico para o interior
ainda é a maior de nossas reivindicações”, diz.
Insegurança predomina
no campo
Os representantes dos Sindicatos
Rurais aproveitaram o contato direto
com o secretário de Segurança para
pedir mais segurança nas localidades
rurais do Estado. Ameaças de morte,
impunidade, pouco policiamento, roubos e furtos estão entre as principais
reclamações dos que moram e/ou
possuem propriedades no interior.
O presidente do SR de Jerônimo
Fotos: Comunicação/Faes
Rodney Miranda ouviu atendo todas as reclamações e indicações dos sindicatos rurais
Monteiro, Rodrigo Monteiro, citou
o problema das drogas no distrito
de Pacotuba, em Cachoeiro de
Itapemirim. Segundo ele, a localidade é “terra de ninguém” e com a
falta de policiamento, os usuários e
traficantes invadem as propriedades
de forma agressiva para roubarem
objetos como transformador, gado e
conjuntos de irrigação.
Em Mimoso do Sul e região as
ameaças de morte preocupam a
população que mora na zona rural. O
presidente do SR do município, Luiz
Carlos da Silva, acredita que o pouco
policiamento e a impunidade fazem
com que os bandidos continuem a
cometer delitos.
Já Leomar Bartels, do SR de
Linhares, falou da dificuldade que
os moradores da zona rural enfrentam para formalizar as ocorrências.
“Geralmente as delegacias são
longe, o que dificulta na hora de
prestar queixa. Minha sugestão é a
implantação de blitzes constantes e
de uma polícia itinerante para colher informações com a população
local”, disse.
Ações estão em andamento
Depois de ouvirem atentos todas
as observações realizadas pelos
representantes dos Sindicatos,
Rodney Miranda e seus assessores ilustraram superficialmente o
quadro de insegurança brasileiro e,
especialmente, capixaba.
Segundo o secretário, a Sesp já
atua prevendo uma bolha de violência
para os próximos dez ou 15 anos. Ele
ressaltou ainda que os problemas
decorrentes da utilização e tráfico de
drogas estão generalizados no país,
inclusive no interior, como acontece
no Espírito Santo, e que esse crescimento dificulta o trabalho da Polícia.
Rodney Miranda aproveitou para
anunciar as ações que o Governo
Estadual projeta para tentar conter o
surto de violência nas zonas rurais
capixabas. “Estamos trabalhando com
mais viaturas policiais. Além disso,
até março vamos inaugurar mais dois
Ciodes (Centro Integrado Operacional
de Defesa Social), em Cachoeiro de
Itapemirim e Linhares”, afirmou.
A implantação de uma Companhia
de Patrulhamento Rural, com policiais
especializados, é outro plano de ação
da Secretaria de Segurança Pública.
De acordo com o secretário, o projeto já está pré-aprovado e consiste
na disponibilização de policiais em
caminhonetes e motos, circulando em
todas as localidades do interior.
Faça a sua parte. Denuncie!
A base do trabalho policial é a
informação. Por isso, é tão importante a parceria da sociedade na elucidação dos mais variados crimes.
Seja registrando as ocorrências ou
denunciando qualquer ato criminoso,
o cidadão também tem que agir.
Desta forma, ele colabora para a
manutenção da sua segurança, de
seus familiares e amigos.
Para denunciar é fácil. Basta
ligar para os telefones 190, 181 ou
0800-280222. Os números servem
para todo o estado e a ligação é de
graça, inclusive de telefones celulares. A Secretaria de Segurança garante o anonimato do denunciante,
que, inclusive, recebe um código
para que possa acompanhar o
andamento de sua denúncia.
Por meio do site www.sesp.
es.gov.br , o cidadão também
pode fazer denúncias e Boletins
de Ocorrência. O secretário de
segurança ressaltou que todo
roubo ou furto deve ser comunicado a polícia. Adquirir produto
roubado é crime, aqueles que
conhecem algum receptador devem denunciar.
As pessoas que moram no interior e não têm acesso à internet,
podem procurar o Sindicato Rural
de seu município, que estão devidamente equipados e treinados para
utilizar o meio eletrônico.
MAIS
Comunicação/Faes
A dermatologista deu dicas para manter a pele sempre saudável e indicou quais cuidados devem ser diários
C
“Nossa doença é o
stress”, diz médica
uidados com a pele foi o
tema da última reunião
das mulheres, que aconteceu no dia 24 de setembro.
Segundo a palestrante, a dermatologista Claudia Vieira Galvão,
o que torna uma pessoa doente
é o stress.
Cláudia deu várias dicas de
beleza. As 20 mulheres presen-
tes puderam tirar suas dúvidas
sobre como cuidar da pele no
inverno e verão, o que fazer para
manter a pele sempre saudável e
muitas outras informações.
A pele é o maior órgão do corpo humano e, por isso, na maioria das vezes sempre sofre as
primeiras conseqüências de uma
doença. De acordo com a derma-
Como manter a pele sempre bonita no verão / inverno:
l hidratação é fundamental
l usar filtro solar o ano inteiro
e
independentemente de ter sol.
l não tomar banhos muito quente,
pois provoca o ressecamento da
pele
l utilizar sempre sabonetes
suaves
l não utilizar bucha todos os dias
durante o banho, pois tira a
proteção da pele
l tomar muito líquido, já que é a
água que constitui a maior parte
do nosso corpo e ajuda a mantêlo sempre hidratado.
l não abusar das bebidas alcoólicas - o álcool também resseca a
pele.
tologista, não adianta ter tantos
cuidados com a pele, se a pessoa
não leva uma vida saudável e vive
sempre estressada.
Para ter uma pele saudável, a
pessoa também tem que ter todo
o corpo saudável. “Fazer exercícios e ter uma boa alimentação
ajudam a manter a pele sempre
bonita”, diz Cláudia.
Luzia Lira Herzog – Sindicato Rural de Santa Leopoldina
“A reunião foi muito descontraída e agradável. Muita
coisa que ela disse veio para
reforçar o que eu já sabia,
mas que muitas vezes não
colocava em prática”.
Assembléia endossa pedido do SR de Viana
A Comissão de Agricultura, Aqüicultura e Pesca,
Abastecimento e de Reforma
Agrária da Assembléia Legislativa já deu encaminhamento ao
oficio expedido pelo Sindicato
Rural de Viana. O presidente do
Sindicato, Abdo Gomes, solicitou
soluções para a falta de segu-
rança no campo e a instalação
de torres de transmissão de
celular no interior.
Após o recebimento do ofício, a Comissão encaminhou o
pedido, no dia 10 de outubro, ao
Governador Paulo Hartung, ao
Secretário da Agricultura César
Colnago, ao Secretário de Estado
da Segurança Rodney Miranda e
ao Comandante Geral da Policia
Militar do Espírito Santo Antônio
Carlos Barbosa. O documento
foi assinado pelos deputados
Atayde Armani, Luciano Pereira,
Marcelo Coelho, Cacau Lorenzoni e o deputado Freitas, todos
membros da comissão.
Av.Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-245
Produtor de
Aracruz recebe
treinamento
em gestão
Entre os dias 19 e 21 de outubro, o Sindicato Rural de Aracruz,
em parceria com o Senar/ES, promoveu treinamento em Administração Rural no município.
Os produtores rurais tiveram aulas sobre planejamento estratégico,
gerencial, financeiro e em relação
à comercialização e controle da
produção. Além disso, ao final, eles
também aprenderam a controlar
seus resultados e gerenciar corretamente sua mão-de-obra.
Segundo o instrutor, Rodrigo
Martins, o foco principal era mudar
o pensamento dos produtores rurais
em relação às suas propriedades.
”Queremos que eles passem a
se enxergar como empresários.
Enxergar que sua terra é um ótimo
negócio”,completa.
Federação
implanta controle
de cobrança
O programa de Gestão Jurídica
e Sindical conquistou mais uma
etapa: a Federação da Agricultura e
os sindicatos rurais do estado agora
têm acesso a relatórios de controle
de cobranças. Neles, é possível obter
um resumo de todos os processos
em cobranças judiciais, extrajudiciais
ou em inércia, através de busca por
sindicato, regiões, varas ou advogados. Todo o dia 10 de cada mês, o
departamento jurídico da Federação
atualiza os dados no sistema.
Para que o programa funcione
de forma correta e precisa, os 27
advogados que atuam representando
os sindicatos rurais devem enviar
rotineiramente o andamento dos processos pelos quais são responsáveis.
Os presidentes de sindicatos também
devem ficar atentos e cobrar as atualizações dos escritórios de advocacia.
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Secretários ouvem as queixas dos produtores rurais