Estão CORRETAS a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II, III e IV. e) I, II, III e IV. 12. (COVEST) Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado “Pré-História”. Sobre esse assunto assinale a alternativa correta. a) A história e a “Pré-História” só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da História. b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita. c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferencia a História da “PréHistória” reafirmam a tradição positivista da História. d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da “Pré-História”, pois o aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante. e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da influência da filosofia iluminista. Responda as questões a seguir respeitando o limite de 5 linhas. Caso ultrapasse, poderá ser prejudicado na correção. 13. Escolha uma das correntes historiográficas (positivismo, marxismo, Escola dos Analles e Nova História) e cite um evento histórico, comentando-o de acordo com a concepção de história escolhida por você. Respostas sugeridas: Nesta questão cabia o aluno definir uma das escolas historiográficas e citar algum fato histórico. Por exemplo, Os Analles introduziram um novo jeito de elaborar o saber histórico, afirmando que todos os homens são sujeitos da história, dessa forma as mulheres, escravos e crianças hoje são abordados em sala de aula. 14. Um dos grandes dramaturgos e poetas do século XX, o alemão Bertolt Brecht (1898-1956), escreveu um poema que traz vários questionamentos sobre a elaboração do conhecimento histórico. Leia-o. Perguntas de um Operário Letrado Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem o nome dos reis, Mas foram os reis que transportaram as pedras? Babilônia, tantas vezes destruída, Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas Da Lima Dourada moravam seus obreiros? No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde Foram os seus pedreiros? A grande Roma Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio Só tinha palácios Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida Na noite em que o mar a engoliu Viu afogados gritar por seus escravos. O jovem Alexandre conquistou as Índias Sozinho? César venceu os gauleses. Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço? Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha Chorou. E ninguém mais? Frederico II ganhou a guerra dos sete anos Quem mais a ganhou? Em cada página uma vitória. Quem cozinhava os festins? Em cada década um grande homem. Quem pagava as despesas? Tantas histórias Quantas perguntas BRECHT, Bertolt. Perguntas de um trabalhador que lê. Poemas Trad. Paulo Cesar Souza. São Paulo: Brasiliense, 1986. p.167. Comente os principais questionamentos criados por Brecht, tendo como referência a concepção de que a “História é uma construção coletiva”. Respostas sugeridas: Após a leitura do texto, os alunos deveriam comentar sobre a perspectiva de que a história é uma construção coletiva. Todas as ações humanas são classificadas como históricas. ___________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________ História Teste Limoeiro, ...../03/2012 Isaquel Silva Aluno(a): ________________________________________________ N°: ____ Ano: 1° EM Turma: 1. (VUNESP) O documento não é qualquer coisa que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de forças que aí detinham o poder. A partir da análise do texto enquanto documento histórico, é CORRETO afirmar que ele ilustra uma visão da História a) ligada ao positivismo, pois deixa bem claro no seu texto e no seu contexto que a História é a narrativa das ações dos grandes líderes políticos. b) em que o processo histórico é encarado como coletivo, dando voz às camadas populares. c) pautada no anacronismo, pois apresenta os eventos como fórmulas pré-estabelecidas. d) voltada para a glorificação dos eventos, deslocados das conjunturas e estruturas. e) ligada os Historicismo, pois há uma idealização do passado. (Jacques Le Goff, História e Memória ) A afirmação de Le Goff nos remete a uma característica importante do ofício do historiador, que é: a) o reconhecimento da ausência de legitimidade da cultura material. b) a busca pela verdade histórica apenas nos documentos textuais. c) a análise dos documentos enquanto monumentos. d) a seleção de um corpus documental que não tenha documentos ligados ao poder. e) o trabalho com outras fontes que não os documentos, pela sua parcialidade. 2. (FUNCAB) “Constitui um documento toda fonte de informação de que o espírito do historiador sabe extrair alguma coisa para o conhecimento do passado humano, considerado sob o ângulo da questão que lhe foi proposta. É perfeitamente óbvio que é impossível dizer onde começa e onde termina o documento; pouco a pouco, a noção se alarga e acaba por abranger textos, monumentos, observações de todo o gênero” (Marrou. Henri-Irénée. Sobre o conhecime nto Histórico. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1978. p. 62). Assinale a opção que melhor interpreta a concepção de documento presente na citação acima: a) os documentos do Estado devem ser considerados pelos historiadores como fonte privilegiada para a construção do conhecimento; b) o historiador deve considerar o documento como fonte de realidade objetiva; c) o historiador deve manter um a relação ativa frente ao documento mediante a formulação de hipóteses; d) a existência do documento é a única condição necessária para a elaboração do conhecimento histórico; e) o documento é uma fonte confiável desde que ofereça ao historiador relatos do que realmente aconteceu. 3. (UPE) O marco cronológico inicial da contemporaneidade é a Revolução Francesa de 1789. Um dos simbolos desse movimento é a Marselhesa, canção que os camponeses entoavam em marcha a Paris, para derrubar o Antigo Regime e que foi adotada, a partir de 1795, como o Hino Nacional da França. Observe abaixo a primeira estrofe do texto: “Avante, filhos da Pátria, O dia da Glória chegou. O estandarte ensanguentado da tirania Contra nós se levanta. Ouvis nos campos rugirem Esses ferozes soldados? Vêm eles até nós Degolar nossos filhos, nossas mulheres. Às armas cidadãos! Formai vossos batalhões! Marchemos, marchemos! Nossa terra do sangue impuro se saciará!” 4. (FUNCAB) A “Escola dos Annales” é uma abordagem historiográfica que se articulou em torno do periódico acadêmico francês Annales d'histoire économique et sociale, tendo-se destacado por incorporar métodos das Ciências Sociais à História. Qual dos historiadores relacionados abaixo esteve associado a essa corrente historiográfica? a) Leopold Von Ranke. b) Michel de Certeau. c) Peter Gay. d) Pierre Bourdieu. e) Lucien Febvre. 5. (VUNESP) “A partir de 1830, já não é mais história”, dizia-nos um de nossos professores de liceu, que era muito velho quando eu era muito jovem: “é política”. Não diríamos mais hoje “a partir de 1830” (...) nem “é política”. Antes, num tom respeitoso: “é sociologia”; ou, com menos consideração, “jornalismo”. Muitos, porém, repetiriam de bom grado: a partir de 1914 ou 1940, não é mais história. Sem, aliás, entenderem-se muito bem sobre os motivos desse ostracismo. (BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício do historiador. p. 61) O trecho discute: a) os limites do objeto da História. b) a vulnerabilidade dos conceitos políticos. c) a superação do conceito de alteridade. d) a fragmentação do discurso historiográfico. e) o anacronismo do pensamento científico. 6. (FCC) A história social nunca pode ser mais uma especialização, como a história econômica ou outras hifenizadas, porque seu tema não pode ser isolado. (...) O historiador das idéias pode (por sua conta e risco) não dar a mínima para a economia, e o historiador econômico não dar a mínima para Shakespeare, mas o historiador social que negligencia um dos dois não irá muito longe). (Eric Hobsbawm. Sobre História . Trad. São Paulo, Cia. das Letras, 1998, p.87. Citado em BRASIL, MEC/INEP.ENCCEJA. História e geografia, ciências humanas e suas tecnologias: livro do professor – ensino fundamental e médio. Brasília: MEC/INEP, 2002, p.40) O historiador Eric Hobsbawm pontua que os estudos ligados à história social implicam necessariamente em análises inter-disciplinares porque a) os laços se fortalecem, entre as ciências naturais, que dependem da economia para elaborar os dados estatísticos inerentes aos avanços técnicos do processo desencadeado pela globalização. b) a acumulação de todos os tipos de eventos que aconteceram no passado define a história, que, para compreender o social, deve separar as idéias escritas do seu contexto humano. c) a compreensão das sociedades requer perspectivas abrangentes da vivência social, incluindo as diferentes relações que os grupos estabelecem entre si e com a natureza. d) os modelos disponíveis de economia e literatura, associados à construção de modelos retrógrados, devem ser aplicados para se escrever a história da sociedade inglesa. e) os acontecimentos do passado ficam mais visíveis se o historiador procurar as fontes documentais escritas ou iconográficas, e dar, assim, a sua contribuição para a sociedade. 7. (VUNESP) A principal crítica sobre a abordagem clássica da cultura é que ela “fica no ar”, faltando-lhe contato com qualquer base econômica. Uma segunda crítica aos historiadores clássicos da cultura acusa-os de superestimar a homogeneidade cultural e ignorar os conflitos. Seria preciso traçar as distinções entre as culturas das diferentes classes sociais, as culturas dos homens e das mulheres e as culturas das diferentes gerações que vivem na mesma sociedade. (BURKE, Peter. O que é História Cultural? – p. 36) O fragmento aborda algumas críticas feitas à História Cultural por teóricos que utilizam como referencial a História: a) Positivista. b) Nova. c) Neoliberal. d) Conceitual. e) Marxista. 8. (UPE) Com o surgimento da Escola dos Annales nos anos 20 do século passado, a reflexão teórica sobre o tempo histórico ganhou força nos debates acadêmicos. Sobre a relação tempo-história, é CORRETO afirmar que: a) os gregos percebiam o processo histórico como linear e factual, adotando uma perspectiva escalonada do tempo. b) os pensadores medievais, apesar da forte influência da doutrina católica, desenvolveram uma noção de tempo que não refletia aspectos do ideário cristão. c) a escola metódica do século XIX rompe com a ideia de linearidade do tempo, influenciando muitos autores pós-modernos atuais. d) o pensamento de Karl Marx combateu qualquer perspectiva teleológica na História, afirmando ser esta um discurso construído sobre o passado da humanidade. e) Marc Bloch definiu a história como o estudo dos homens no tempo, apresentando a reflexão cronológica como algo essencial ao ofício do historiador. 9. (COVEST) Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado “Pré-História”. Sobre esse assunto assinale a alternativa correta. a) A história e a “Pré-História” só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da História. b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita. c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferencia a História da “PréHistória” reafirmam a tradição positivista da História. d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da “Pré-História”, pois o aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante. e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da influência da filosofia iluminista. 10. (FCC) Essa tendência passou a ser denominada de historicismo, cuja metodologia conhecida como positivista, por basear-se nos princípios da objetividade e da neutralidade no trabalho do historiador. Os seguidores dessa corrente teórica dedicaram-se ao estudo da individualidade irreproduzível e única dos atos humanos, destacando figuras das elites e suas biografias (...). O Estado ou os chefes políticos e militares, cabe lembrar, eram o motor das transformações e do progresso da história, considerando que o século XIX foi o momento da criação e consolidação dos Estados Nacionais e da elaboração das “histórias nacionais”, de caráter político e militar. (Circe M. F. Bittencourt. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005, p. 141) Um dos pressupostos da tendência, a que o texto faz referência, é que a) o historiador tem como princípio o caráter científico do conhecimento histórico, e o enfoque da pesquisa e análise são a estrutura e a dinâmica das sociedades humanas. b) a consciência da pluralidade temporal e o caráter científico da História devem ser preocupação do historiador nos trabalhos de pesquisa para a construção do passado. c) cada fato histórico é único e sem possibilidade de repetição, devendo a construção de um passado ter como base a objetividade, para ser “história verdadeira”. d) o fato histórico deve ser interpretado no contexto em que ocorreu, devendo a construção do passado ter como base a subjetividade do historiador, para ser “história verdadeira”. e) há o abandono da história centrada em fatos isolados e a formulação de uma síntese histórica global, entendida como “ciência do passado” e “ciência do presente”, simultaneamente. 11. (FCC) Controlar o passado ajuda a dominar o presente, a legitimar tanto as dominações como as rebeldias. Ora, são os poderosos dominantes Estados, Igrejas, partidos políticos ou interesses privados − que possuem e financiam veículos de comunicação e aparelhos de reprodução, livros escolares e histórias em quadrinhos, filmes e programas de televisão. Cada vez mais entregam a cada um e a todos um passado uniforme. E surge a revolta entre aqueles cuja história é "proibida". (Marc Ferro. A manipulação da História no ensino e nos meios de comunicação. São Paulo: IBRASA, 1983, p. 11) A partir dessa observação, Marc Ferro faz uma análise da elaboração do discurso histórico através de vários países, épocas e regimes, focalizando, principalmente, a) a História “institucional” que, para ele, tem a função de glorificar a pátria e legitimar o Estado e a dominação. b) as novas tendências da História que, para ele, contribuem para a criação de um espírito crítico sobre a sociedade. c) as teorias “construtivistas” que, para ele, mudam a imagem do passado à medida que mudam a função da História. d) a História cultural que, para ele, coloca o passado das sociedades como alvo do confronto entre culturas e etnias. e) o “cotidiano” da História que, para ele, promove uma relação reduzida entre o passado e o presente da sociedade. 12. (UPE) A análise da relação homem – natureza é um ponto de partida para se conhecer o modo como se deu a invenção da cultura e da História. Sobre a relação entre o homem e a natureza, considere as seguintes proposições: I. A capacidade de adaptação é fundamental para garantir a sobrevivência, ao passo que a capacidade de superação é a base para a construção da cultura e da História. II. O homem faz História, porque cria e recria o mundo, construindo maneiras de viver cada vez mais complexas, transmitidas de geração em geração. III. A evolução orgânica do homem foi suficiente para fazê-lo superar todos os desafios da natureza e torná-lo predestinado a cumprir missões, mas não o transformou em ser histórico. IV. Ao aprimorar a linguagem e inventar o fogo, o ser humano passou a dispor de instrumentos cada vez mais elaborados para viver em sociedade e exercer um domínio sobre as forças da natureza, que antes se constituíam numa ameaça constante e misteriosa. Estão CORRETAS a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II, III e IV. e) I, II, III e IV. Responda as questões a seguir respeitando o limite de 5 linhas. Caso ultrapasse, poderá ser prejudicado na correção. 13. Escolha uma das correntes historiográficas (positivismo, marxismo, Escola dos Analles e Nova História) e cite um evento histórico, comentando-o de acordo com a concepção de história escolhida por você. Respostas sugeridas: Nesta questão cabia o aluno definir uma das escolas historiográficas e citar algum fato histórico. Por exemplo, Os Analles introduziram um novo jeito de elaborar o saber histórico, afirmando que todos os homens são sujeitos da história, dessa forma as mulheres, escravos e crianças hoje são abordados em sala de aula. 14. Um dos grandes dramaturgos e poetas do século XX, o alemão Bertolt Brecht (1898-1956), escreveu um poema que traz vários questionamentos sobre a elaboração do conhecimento histórico. Leia-o. Perguntas de um Operário Letrado Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem o nome dos reis, Mas foram os reis que transportaram as pedras? Babilônia, tantas vezes destruída, Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas Da Lima Dourada moravam seus obreiros? No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde Foram os seus pedreiros? A grande Roma Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio Só tinha palácios Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida Na noite em que o mar a engoliu Viu afogados gritar por seus escravos. O jovem Alexandre conquistou as Índias Sozinho? César venceu os gauleses. Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço? Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha Chorou. E ninguém mais? Frederico II ganhou a guerra dos sete anos Quem mais a ganhou? Em cada página uma vitória. Quem cozinhava os festins? Em cada década um grande homem. Quem pagava as despesas? Tantas histórias Quantas perguntas BRECHT, Bertolt. Perguntas de um trabalhador que lê. Poemas Trad. Paulo Cesar Souza. São Paulo: Brasiliense, 1986. p.167. Comente os principais questionamentos criados por Brecht, tendo como referência a concepção de que a “História é uma construção coletiva”. ___________________________________________________________________________________________ Respostas sugeridas: Após a leitura do texto, os alunos deveriam comentar sobre a perspectiva de que a história é uma construção coletiva. Todas as ações humanas são classificadas como históricas.