FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL gilson carvalho 1 ESTE TEXTO FOI PRODUZIDO POR GILSON CARVALHO MÉDICO PEDIATRA E DE SAÚDE PÚBLICA E ADOTA A POLÍTICA DO COPYLEFT PODENDO SER USADO, REPRODUZIDO, MULTIPLICADO, POR QUALQUER MEIO, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. TODO CONTATO,SUGESTÃO, OPINIÃO, CRÍTICA SERÁ SEMPRE BENVINDA GILSON CARVALHO RUA SAUL VIEIRA 84 JARDIM DAS COLINAS CEP 12242140 São José dos Campos - SP TEL. 0 –XX- 12- 39217874 [email protected] gilson carvalho 2 MINISTÉRIO DA SAÚDE 2006 gilson carvalho 3 MINISTÉRIO DA SAÚDE- 2006 TOTAL: R$ 44,3 BI MENOS: INATIVOS:R$ 3,3 BI DÍVIDA:R$ 0,3 BI LÍQUIDO ASS-EC-29: R$ 40,8 BI gilson carvalho 4 MINISTÉRIO SAÚDE-2006 LÍQUIDO ASS-EC-29: R$ 40,8 BI DEVIDO PELA EC-29: R$ 40,5 BI SUPERAVIT DO EMPENHADO: R$ 289 MI gilson carvalho 5 MINISTÉRIO SAÚDE-2006 LÍQUIDO ASS-EC-29: R$ 40,8 BI DESPESAS INDEVIDAS: F.POPULAR: 163 MI SAÚDE SERVIDORES:218 MI ARRECAD.DIRETA:337 MI gilson carvalho 6 MINISTÉRIO SAÚDE-2006 LÍQUIDO ASS-EC-29: R$ 40,8 BI DESPESAS INDEVIDAS: TOTAL: 718 MI SUPERAVIT: 289 MI DÉBITO REAL 2006: R$ 429 MI gilson carvalho 7 MINISTÉRIO SAÚDE-2006 RESTOS A PAGAR: 4,3 BI SERÃO PAGOS? CANCELADOS? ESTÃO DISPONÍVEIS NO FUNDO? SIOPS: SE NÃO ESTIVER NO FUNDO NÃO CONTA... gilson carvalho 8 MINISTÉRIO SAÚDE-2006 DESPESAS A SEREM EXPLICADAS: FP, S.SERV., ARRECADA DIRETA COMPARATIVO 2005-2006: CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: 14 – 20 MI PUBLICIDADE: 100 MI CADA ANO SANGUE: 46 (2005)-78(2006) OUTROS PROGRAMAS: 272-631 PROESF: 72-30 MEDICAMENTOS: 869-841 ERRADICAÇÃO AEDES: 406-228 gilson carvalho 9 MINISTÉRIO DA SAÚDE 2007 gilson carvalho 10 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 PLOA (AGO-DEZ) AUTÓGRAFO CONGRESSO (DEZ) FINALMENTE SANCIONADA A LEI 11. 451 EM 7-2-2007 PRATICAMENTE INALTEROU O APROVADO NO CONGRESSO gilson carvalho 11 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 DECRETO 6064 – 22-2-2007 – CONTINGENCIAMENTO - DEVIDO PELA EC QUAL O VALOR? APURADO EM 2006=40,750 BI CORRIGIDO PELA VARIAÇÃO NOMINAL DO PIB 3,67+2,9 = 6,57% VALOR EC PARA 2007= R$ 43,428 BI CONGRESSO DEU R$ 2,378 A MAIS GOVERNO FEDERAL: CONCORDOU COM O CONGRESSO E NA LEI 11.451 CONFIRMOU O VALOR BRUTO DE R$ 49,7 BI E O VALOR LÍQUIDO DE R$ 45,806 BI gilson carvalho 12 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 R$ 49,7 BI BRUTO SUBTRAIR: INATIVOS: 3,6 BI DÍVIDA: 350 MI LÍQUIDO ASS EC-29 AUTÓGRAFO R$ 45,8 BI (R$ 2,4 bi a mais que mínimo exigido pela EC-29 R$ 43,4 BI) gilson carvalho 13 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 FONTE RECURSOS: CSSLL = 21,5 BI (46%) CPMF = 15,2 BI (32%) COFINS = 7,9 BI TESOURO = 1,8 BI DPVAT = 1,5 BI OUTRAS = 1,8 BI gilson carvalho 14 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 ÁREAS QUE PERDERAM ENTRE PLOA E : LEI 11.451 FIOCRUZ = 12 MI GHCONCEIÇÃO = 1,9 MI gilson carvalho 15 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 PISO ATENÇÃO BÁSICA: R$ 2,97 BI (LEI 11.451) PAB-PC 2007: 15,7 REAIS 2006: 13,6 REAIS CRESCIMENTO 2006-07: 17% CRESCIMENTO 2005-06: 8,9% gilson carvalho 16 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 SANEAMENTO BÁSICO EXIGE ESTUDOS: 2005 = 938 MI 2006 = 1.147 MI 2007 = 1.458 MI gilson carvalho 17 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 MEDIC. EXCEPCIONAIS 2005 = 1,147 BI 2006 = 1,387 BI 2007 = 1,580 BI PLOA 1.585 BI DA LEI 11451 PRESSÃO ACRESCENTOU:0,3% CONASS PEDIU: 1,966 BI gilson carvalho 18 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 MAC 2005 = 15,512 BI 2006 = 17,630 BI 2007 = 16,995 BI – PLOA 2007 = 18,194 BI – L.11451 3% MAIS QUE 2006 CONASS = 21,4 BI gilson carvalho 19 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 A EXPLICAR: F.POPULAR: 227 MI SAÚDE SERVIDORES: 254 MI SANEAMENTO? 846 MI ALIM.NUTRIÇÃO? 179 MI gilson carvalho 20 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 CONTINGENCIAMENTO DO ORÇAMENTO 2007 DECRETO 6064 – 22-2-2007 gilson carvalho 21 DECRETO 6064 – 22-2-2007 – CONTINGENCIAMENTO - R$BI TOTAL SAÚDE LEI 11.451 (49,699) 49,761 + CRÉDITOS-INVERSÕES(61,7MI) EXCLUIR: INATIVOS – GASTO NÃO PERMITIDO EXCLUIR:JUROS-AMORT.DÍVIDA – NÃO PERMITIDO RECURSOS OFICIALMENTE ACEITOS PELA EC-29 GASTO PESSOAL ATIVO (NÃO CONTINGENCIÁVEL) GASTO OUTRAS DESPESAS DE CUSTEIO E CAPITAL CONTINGENCIAMENTO DO DECRETO 6046 -3,603 -0,351 45,806 -5,102 40,704 5,878 RECURSOS LÍQUIDOS COM PERMISSÃO DE USO PARA OUTRAS DESPESAS DE CUSTEIO E CAPITAL 34,826 DEDUZIR DESPESAS CONTINGENCIÁVEIS 29,521 DEDUZIR OBRIGATÓRIAS NÃO AÇÕES FINANCEIRAS VALOR QUE SOBRA PARA PAGAMENTO DE TODAS AS DEMAIS DESPESAS (R$11,061 BI) gilson carvalho FONTE: LEI 11.451 + MS-SPO + ESTUDOS GC 0,066 5.249 22 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 DECRETO 6064 – 22-2-2007 – CONTINGENCIAMENTO DESCUMPRIU A EC: DOS R$ 45,806 CONTINGENCIOU 5,8 BI RESTANDO 39,9 BI O MÍNIMO DEVERIA SER R$ 43,4 ROMPE COM A EC-29 EM R$3,5 BI gilson carvalho 23 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 DECRETO 6064 – 22-2-2007 – CONTINGENCIAMENTO Para estas despesas estão previstos na Lei 11.541 o valor de R$29,521 bi e nada pode ser contingenciado destas despesas obrigatórias: Média e Alta complexidade. Atenção Básica: PAB-FIXO; PACS-PSF; PAB-V.SAÚDE; PAB-MAC-VISA; Alguns programas especiais: DST-AIDS (só incentivo a), De Volta para Casa, PROESF. Assistência Farmacêutica: Medicamentos Excepcionais, DST-AIDS, Farmácia Básica; Servidores: Vale Transporte e Vale Alimentação. gilson carvalho 24 MINISTÉRIO SAÚDE-2007 DECRETO 6064 – 22-2-2007 – CONTINGENCIAMENTO De outro lado, existem “despesas órfãs” nas quais se vai contingenciar R$5,878 bi (53% DO TOTAL R$11,061 BI saneamento, vacina, medicamentos estratégicos, hospitais próprios do RJ, estruturação da rede, Pioneiras Sociais, saúde dos povos indígenas, fator VIII e IX (tratamento de coagulopatias) farmácia popular, atenção à saúde DST-AIDS, saúde bucal, QUALISUS, manutenção administrativa, assistência média odontológica dos servidores, fomento à pesquisa, outras despesas (R$2,290 bi) e com destaque no volume de recursos as Emendas Parlamentares (R$2,487 bi). gilson carvalho 25 GASTO SAÚDE ESTADOS gilson carvalho 26 GASTO DOS ESTADOS BRASILEIROS COM SAÚDE % DA RECEITA PRÓPRIA ANO 2005 VARIÁVEIS VALORES TOTAL BRASIL R$ 17,230 BI ESTADOS =>12% 7 ESTADOS ESTADOS <12% 20 ESTADOS RECURSOS A MENOS R$3,451 BI RECURSOS A MAIS R$ 0,571 BI MÉDIA BRASIL 10,28% FONTE: MS-SCT-DES-SIOPS SEG. 322 CNS gilson carvalho 27 INDICADORES DE GASTO SAÚDE – ESTADO DE SÃO PAULO - 2002-2005 - SIOPS RECEITA SAÚDE POR HAB. PESSOAL MEDICAMEN TOS 2002 117,74 38,47% 7,95% 22,85% 5,03% 14,18% 2003 143,11 33,64% 9,66% 22,49% 2,16% 21,21% 2004 194,27 27,83% 10,46% 21,36% 3,49% 28,19% 2005 203,78 27,77% 12,09% 19,77% 6,00% 30,23% gilson carvalho SERVIÇOS TERCEIROS INVESTIMENTOS TRANSFE RÊNCIAS 28 INDICADORES DE GASTO SAÚDE ESTADO SÃO PAULO - 2002-2005 SIOPS % RECEITA PRÓPRIA (EC-29) ANO 2002 2003 2004 2005 gilson carvalho 11,76% 12,38% 13,74% 12,95% 29 GASTO SAÚDE MUNICÍPIOS gilson carvalho 30 MUNICÍPIOS COM DADOS DE FINANCIAMENTO PÚBLICO ENTREGUES AO SIOPS - BRASIL ANOS 2002 2003 2004 2005 TOTAL gilson carvalho 5.488 5.383 5.295 5.263 31 GASTO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM SAÚDE % DA RECEITA PRÓPRIA ANOS % RECURSOS PRÓPRIOS 2000 13,68 2001 14,82 2002 16,54 2003 17,02 2004 17,99 2005 19,00 FONTE: MS-SCT-DES-SIOPS gilson carvalho 32 % RECURSOS PRÓPRIOS GASTOS EM SAÚDE PELO PORTE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS - SIOPS 17,78 2004 17,90 2005 19,57 15,37 17,19 17,18 17,19 16,99 18,32 18,28 18,42 17,54 18,61 18,24 18,26 18,27 19,62 19,74 19,65 De 50.001 a 100.000 hab De 100.001 a 200.000 hab De 200.001 a 400.000 hab 17,45 18,05 17,88 17,97 19,16 18,54 17,84 18,71 18,41 19,38 19,83 20,30 Acima de 400.001 17,75 16,76 17,26 19,41 Faixa Pop 2002 2003 TOTAL 17,47 Até 5.000 hab De 5.001 a 10.000 hab De 10.001 a 20.000 hab De 20.001 a 50.000 hab gilson carvalho 33 % RECURSOS PRÓPRIOS GASTOS EM SAÚDE PELO PORTE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS - SIOPS Faixa Pop 2002 2003 2004 2005 TOTAL 19,01 17,49 17,98 20,26 Até 5.000 hab 17,49 18,88 18,44 19,02 De 5.001 a 10.000 hab 19,33 19,74 19,31 20,53 De 10.001 a 20.000 hab 19,40 20,38 19,35 20,59 De 20.001 a 50.000 hab 19,04 19,75 18,78 20,51 De 50.001 a 100.000 hab 19,37 19,59 18,68 20,00 De 100.001 a 200.000 hab 19,27 19,70 18,32 20,20 De 200.001 a 400.000 hab 19,36 20,56 19,85 22,34 Acima de 400.001 18,81 14,99 16,93 19,76 gilson carvalho 34 GASTO HABITANTE – RECURSOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS - POR ESTADO – BRASIL - 2002-2005 – SIOPS (I) UF TOTAL Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia gilson carvalho 2002 2003 2004 2005 74,17 60,20 31,21 56,16 80,82 35,57 37,58 67,18 40,11 44,89 50,79 62,82 39,64 42,63 42,10 47,08 44,98 83,26 64,71 45,51 65,06 42,71 42,58 41,99 76,17 43,68 46,44 56,48 72,21 49,59 50,31 52,06 53,14 52,17 94,49 73,24 59,48 76,15 80,28 49,04 52,57 91,32 45,87 53,27 59,15 81,39 57,42 56,11 57,88 63,38 63,72 116,45 86,43 63,06 80,31 112,45 62,97 57,97 104,67 66,28 62,62 77,25 98,25 76,35 69,20 71,94 71,45 75,50 35 GASTO POR HABITANTE – RECURSOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS POR ESTADO – BRASIL - 2002-2005 - SIOPS UF TOTAL Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás gilson carvalho 2002 74,17 73,71 2003 83,26 83,22 2004 94,49 91,35 2005 116,45 119,04 70,93 89,74 115,92 74,52 79,70 111,86 118,97 88,39 98,68 117,15 135,93 98,52 117,77 142,82 169,04 117,31 72,98 74,05 86,61 87,77 104,22 100,79 124,69 121,07 80,28 90,76 109,17 128,68 79,88 56,15 90,97 65,89 108,58 74,06 131,92 95,75 36 GASTO POR HABITANTE – RECURSOS SUS TRANSFERIDOS-2002-2005 SIOPS UF 2002 2003 2004 2005 TOTAL 57,12 62,36 79,11 82,92 Rondônia 59,48 57,13 67,63 74,56 Acre 39,00 33,10 41,71 52,72 Amazonas 29,76 29,99 37,12 46,14 Roraima 66,61 104,65 62,22 71,17 Pará 62,89 67,30 84,81 83,89 Amapá 36,59 40,07 43,39 48,67 Tocantins 50,93 51,04 69,81 82,62 Maranhão 69,45 77,75 96,04 104,91 Piauí 71,18 75,07 98,41 115,62 Ceará 66,05 77,85 92,29 98,66 Rio Grande do Norte 64,99 65,49 90,49 97,97 Paraíba 59,12 73,93 105,48 123,41 Pernambuco 46,19 48,35 61,50 67,67 Alagoas 75,22 75,37 90,99 100,80 Sergipe 52,59 66,32 98,16 109,54 Bahia 38,57 41,16 56,72 67,44 gilson carvalho 37 GASTO POR HABITANTE – RECURSOS SUS TRANSFERIDOS-2002-2005 - SIOPS UF TOTAL Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul M. Grosso Sul Mato Grosso Goiás gilson carvalho 2002 2003 2004 57,12 71,58 37,25 82,60 40,18 61,96 53,29 62,95 77,63 64,07 72,05 62,36 75,83 39,31 87,75 48,65 66,88 60,94 56,45 88,41 70,47 81,27 79,11 90,14 48,92 97,49 70,06 79,61 75,47 73,05 114,56 93,14 99,92 2005 82,92 98,54 55,55 79,32 71,17 86,64 83,16 76,02 129,24 102,31 99,00 38 RECURSOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS POR HABITANTE POR PORTE POPULACIONAL 2002-2005 SIOPS Faixa Pop 2002 2003 2004 2005 TOTAL 74,17 83,26 94,48 116,37 122,76 148,83 173,55 216,71 De 5.001 a 10.000 hab 82,03 95,51 109,66 135,52 De 10.001 a 20.000 hab 65,85 76,60 86,19 107,31 De 20.001 a 50.000 hab 57,82 68,84 77,21 95,54 De 50.001 a 100.000 hab 60,30 69.72 77,93 95,98 De 100.001 a 200.000 hab 71,47 85,64 94,46 109,78 De 200.001 a 400.000 hab 71,96 81,47 90,91 109,67 Acima de 400.001 88,11 91,35 105,12 132,14 Até 5.000 hab gilson carvalho 39 TRANSFERÊNCIAS SUS A MUNICÍPIOS. POR HABITANTE POR PORTE POPULACIONAL 2002-2005 SIOPS Faixa Pop TOTAL Até 5.000 hab De 5.001 a 10.000 hab 2002 57,12 50,71 41,92 2003 62,36 45,24 40,66 2004 79,11 63,75 54,28 2005 82,92 74,14 64,48 De 10.001 a 20.000 hab De 20.001 a 50.000 hab De 50.001 a 100.000 hab 40,11 41,73 48,87 39,59 42,45 54,27 52,43 54,21 67,88 62,13 60,06 75,80 De 100.001 a 200.000 hab De 200.001 a 400.000 hab Acima de 400.001 63,71 58,52 76,00 68,85 66,23 86,02 83,28 80,98 108,78 81,03 86,60 107,34 gilson carvalho 40 PERCENTUAL DE DESPESAS MUNICIPAIS POR ÁREA, POR PORTE MUNICIPAL – BRASIL 2004 - SIOPS Faixa Pop % PESSOAL % MEDI% SERV. CAMENTERCEIROS TOS % INVESTIMENTOS TOTAL 45,80 10,07 27,88 4,12 Até 5.000 hab 49,34 15,28 12,13 6,62 De 5.001 a 10.000 hab 51,27 16,10 11,32 5,61 De 10.001 a 20.000 hab 52,97 14,70 11,46 6,14 De 20.001 a 50.000 hab 50,79 13,51 16,70 5,17 De 50.001 a 100.000 hab 49,49 10,45 22,98 4,15 De 100.001 a 200.000 hab 45,87 10,29 31,45 5,03 De 200.001 a 400.000 hab 47,23 5,40 31,76 4,23 Acima de 400.001 40,14 8,17 37,74 2,62 gilson carvalho 41 A ESTIMATIVA POSSÍVEL DO GASTO COM SAÚDE BRASIL 2006 PÚBLICO: FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL & PRIVADO gilson carvalho 42 ESTIMATIVA DE GASTOS COM SAÚDE – BRASIL – 2006 (R$ bi) PÚBLICO FEDERAL 51,7% 40,78 47% ESTADUAL 23,7% 18,69 MUNICIPAL 24,6% 19,44 TOTAL PÚBLIO 100% PRIVADO PLANOS SEGUROS 78,91 51,3% 44,88 DESEMBOLSO DIRETO 18,7% 16,41 53% MEDICAMENTOS 30% 26,25 TOTAL PRIVADO 100% 87, 54 PÚBLICO-PRIVADO TOTAL BRASIL 166,45 FONTE: MS-SPO – MS-SIOPS – ANS – IBGE-POF – ESTUDOS GC53 gilson carvalho 43 GASTOS SAÚDE BRASIL 2006 R$166,45 BI POP.186.770.000 PC-SAÚDE: R$891,20 US$410,69 (CÂMBIO) US$1.154 (DÓLAR PPC) USA ESTIMATIVA 2006: US$7.500 gilson carvalho 44 gilson carvalho 45 DIMINUIÇÃO DAS RECEITAS DA SAÚDE: (DRU-DRE-DRM) DESVINCULANDO RECURSOS ANTES DE ATRIBUIR À SAÚDE (HOJE GRAVE NOS ESTADOS – RISCO UNIÃO E MUNICÍPIOS) DESPESAS NÃO SAÚDE NA CONTA SAÚDE: BOLSA FAMILIA – FARMÁCIA POPULAR SAÚDE SERVIDORES - SANEAMENTO – MEIO AMBIENTE – MERENDA (MS-20002007=R$6,4 BI) gilson carvalho 46 FARMÁCIA POPULAR: CO-PAGAMENTO 1) FP NO PÚBLICO 2) SUBSIDIO A FARMÁCIAS PRIVADAS (MS-2000-2007= R$484 MI) RENÚNCIA FISCAL: DINHEIRO PÚBLICO PARA PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE: SUBSIDIO A PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE (CERCA DE 30% DO GASTO - R$12 BI ANO) ; PROJETOS DE BUSCA DE MAIS SUBSÍDIOS PARA PLANOS; 47 gilson carvalho FILANTROPIA DIFERENCIADA PARA ELITE: MAIOR FAVORECIMENTO PARA OS MENOS PARCEIROS DESCUMPRIMENTO DAS LEIS DO FINANCIAMENTO: LEI DA INÉRCIA… NÃO TEM JEITO, NÃO VAI DAR CERTO… NEM SE CUMPRE, NEM SE FAZ NADA PARA MUDAR… APENAS SE MUDA ILEGALMENTE MAIS UMA VEZ O PACTO FACILITA E APENAS CONSOLIDA A ILEGALIDADE DO FINANCIAMENTO: NO MONTANTE, NAS FORMAS DE TRANSFERÊNCIA, NO PLANEJAMENTO E GESTÃO OBS: APROVAÇÃO DO PLC-01-03 NÃO MUDA ESTAS QUESTÕES gilson carvalho 48 RECURSOS HUMANOS (O POVO DA SAÚDE): PRECARIZAÇÃO DOS CONTRATOS (ACS-PSF E OUTROS); TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL ESTIMULADA DE MÃO-OBRA-FIM; ALGUNS PSF IMPLANTADOS COMO FORMA DE MELHORAR REMUNERAÇÃO; ILEGALIDADE DO CÓDIGO 7; DINHEIRO PÚBLICO PARA PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE PARA SERVIDORES: REINVENÇÃO DO SUS-DA-PARTE PARA SERVIDORES (MS-2000 A 2007=R$ 1,5 BI) gilson carvalho 49 PROJETOS DO “BEM” EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO: PLP-01-2003 - REGULAMENTAÇÃO EC CÓDIGO RESPONSABILIDADE SANITÁ RIA DIREITOS DOS USUÁRIOS AUMENTO LIMITE DA LRF PARA GASTO COM PESSOAL DA SAÚDE (PROJETOS: RG-JF E OUTROS) gilson carvalho 50 PROJETOS DO MAL EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO: PL- 6482-2002 - DINHEIRO ESTRANGEIRO EM ÁREAS “NOBRES” DA SAÚDE: ENTREGA DOS SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE AO CAPITAL PRIVADO ESTRANGEIRO PL- 3268-2004 - REMUNERAÇÃO POR FORA PARA HOSPITAIS E PROFISSIONAIS: SUS PPM & SUS PRN PL– 4332-2004 - TIQUETE CONSULTA gilson carvalho 51 OS CINCO BOMBARDEIOS 2007 BOMBARDEIO I – PLP-01-03 MS – AUSENTOU-SE DA DISCUSSÃO EM 2003 COMISSÃO SEGURIDADE: ORDEM NÃO DAR QUORUM PRESSÃO PARA ENTRAR NA PAUTA: SEM APOIO LÍDER PLANEJAMENTO: CONTRA PAC TINHA PROPOSTA DE TURAR REFERÂNCIA DO PIB. gilson carvalho 52 OS CINCO BOMBARDEIOS 2007 BOMBARDEIO II –DELFIM NETO Delfim NETO- ENTREVISTA Á REVISTA VEJA EM JAN.07 “Veja o caso da vinculação constitucional obrigatória. No Brasil ela existe para a saúde, para a educação, para tudo. Toda corporação, quando pode, cria uma. Suas conseqüências são desastrosas. Decide-se jogar uma determinada quantia numa área ainda que se saiba que o dinheiro está sendo jogado no lixo da ineficiência ou da corrupção. Com isso, o servidor não só perde o estímulo à produtividade como ganha um incentivo à roubalheira. Vê-se que os indicadores de saúde são piores no Brasil do que em países com níveis semelhantes de gastos e renda. A vinculação também explica, em parte, a sucessão de escândalos na área da saúde. Costumo dizer que ela é a avó da vagabundagem.” gilson carvalho 53 OS CINCO BOMBARDEIOS 2007 BOMBARDEIO III –MEMORIAL DOS GOVERNOS ESTADUAIS PARA PLP-01-03 PERDA POR DIMINUIÇÃO DO PERCENTUAL DO ESTADO DE 12% PARA 10% (16,67% A MENOS) = CERCA DE 4 BI PERDA PELO PAGAMENTO DE INATIVOS COM DINHEIRO DA SAÚDE = CERCA DE 2 bi (10% do orçamento, variando de estado a estado) PERDA PELA POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE OUTRAS ÁREAS COMO HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS, SAÚDE NO SISTEMA PENAL = CERCA DE 2 BI (10%) PAGAMENTO DE SISTEMAS DE SAÚDE DE SERVIDORES = CERCA DE R$ 100 MILHÕES PAGAMENTO DE ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL = VALOR DE PERDA IMPREVISÍVEL, MAS, POSSÍVEL ESTOU FAZENDO UMA ESTIMATIVA PRIMEIRA DE CERCA DE RISCO DE PERDA DE UM TOTAL DE 10 BILHÕES DE REAIS DE DESFINANCIAMENTO E SUB-FINANCIAMENTO PROVOCADOS PELOS GOVERNADORES DOS ESTADOS. gilson carvalho 54 OS CINCO BOMBARDEIOS 2007 BOMBARDEIO IV – DECRETO 6064 – 22-22007 – CONTINGENCIAMENTO DESCUMPRIU A EC: DOS R$ 45,806 CONTINGENCIOU 5,8 BI RESTANDO 39,9 BI O MÍNIMO DEVERIA SER 43,4 ROMPE COM A EC-29 EM R$3,5 BI gilson carvalho 55 OS CINCO BOMBARDEIOS 2007 BOMBARDEIO V – PAC-ESTADOS Somando os disparates todos, a saúde perde com a DRE nos Estados, cerca de R$2 bi. Perde mais com inclusão de saneamento, pagamento de inativos, bolsa alimentação e outros objetos de desejo dos governadores, explícitos no documento de negociação e não citados acima, como redução de 12% para 10% do percentual da receita de gasto obrigatório com saúde. São cerca de 10 bilhões de perda ou quase 50% do que gastam hoje os estados com saúde. Lembremo-nos que existe a possibilidade dos municípios mimetizarem a idéia. Virão logo atrás, com a mesma reivindicação e são mais 10 bi, a menos para a saúde! gilson carvalho 56 SAÍDAS PARA O FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL: 1.AUMENTAR RECURSOS 2.COMBATER CORRUPÇÃO 3.MUDAR O MODELO 4. EFICIÊNCIA GASTOS 5.TRANSFORMAR O BRASIL gilson carvalho 57 Martin Luther King "O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos semética.O que mais preocupa é o silêncio dos bons" gilson carvalho 58