ANO VI Em razăo do excesso de peso dos caminhőes nas rodovias, o MPF propőe açăo contra embarcadores PÁGINA 4 71 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912306412/2012/DR/PR FETRANSPAR Fechamento Autorizado Pode ser aberto pela ECT SET/2012 CNTT e a FETRANSPAR pedem a imediata aplicaçăo da Lei 12.619/12, para a diminuiçăo dos acidentes PÁGINA 6 Comissăo tripartite pretende entregar relatório sobre fiscalizaçăo ŕs concessionárias de pedágio até o final deste ano FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ PÁGINA 5 Relatório sobre fiscalização de rodovias ficará pronto até o final do ano A Comissăo tripartite, que foi criada para fiscalizar a atuaçăo das concessionárias de pedágio no Paraná, e as condiçőes das rodovias sob as suas responsabilidades, e da qual a FETRANSPAR faz parte, deve divulgar, até o final do ano, o relatório completo sobre os serviços de concessăo rodoviária. (Página 5) Transportar 2012 gera mais de R$ 118 8 milhões em negócios Feira contou com aproximadamente 11 mil visitantes em tręs dias de evento, realizado em Curitiba, promovido pelo Setcepar, e organizada pela JA Eventos, com apoio da FETRANSPAR. (Página 7) palavra do presidente notas & serviços A Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, que trata do exercício da profissão de motorista, altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e outras leis que tratam do assunto, regula e disciplina a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional. Esta, sem sombra de dúvidas, foi uma lei sonhada e esperada por Luiz Anselmo Trombini muitos, ao longo de mais de Presidente FETRANSPAR 40 anos. Porém, entre a realidade e a legislação, ainda temos um longo caminho a percorrer. A falta de locais seguros para o justo descanso dos motoristas continua emperrando a aplicação definitiva da lei. Foram inúmeras as tentativas de colocar em prática as novas determinações. Assim como foram várias os adiamentos da fiscalização sobre o cumprimento da legislação. O último adiamento foi no dia 13 de setembro, quando uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determinou a suspensão, por até 180 dias, o cumprimento da Lei do Descanso. A alegação é que, primeiro, é preciso fazer um mapeamento das rodovias federais e, depois, partir para a fiscalização. A promessa é que, em seis meses, haverá a publicação de uma lista das estradas que devem atender os critérios da nova lei. A constatação feita por técnicos do Contran, mas que não é nenhuma novidade para nós, foi que, na prática, as rodovias brasileiras não estão preparadas para a execução da nova norma. Concordamos com o Governo que, pretende, com a Lei 12.619, reduzir os riscos de acidentes de trânsito. Mas, é preciso que o vai-e-vem na aplicação da lei está provocando polêmica e problemas, especialmente para as empresas. Queremos e defendemos a fiscalização, porque ela é o guardião do cumprimento da legislação que, para nós empresários, já está em vigor e temos que cumpri-la, independente de adiamentos de fiscalização. Acontece que voltamos à estaca zero, por conta do interesse de um grupo de caminhoneiros autônomos, que, por meio de pressão – paralisando o transporte, impedindo aquele que queria trabalhar e fechando as rodovias. Entendemos as reivindicações, mas é importante destacar que os “autônomos” são os maiores beneficiários da lei. Senão, vejamos: enquanto as empresas não escampam da fiscalização na Justiça, uma vez que, a qualquer momento, um funcionário pode exigir, na esfera judicial, o cumprimento da lei, os autônomos, desde que cumpram os horários de parada, fazem no horário que acharem melhor. É uma concorrência desleal e, por isso, somos favoráveis à fiscalização. Até parece que há um complô para que a nova lei “não pegue”. No entanto, a lei é boa, porque acaba com o excesso de trabalho, um dos fatores que levam aos acidentes, mas o que está emperrando a sua aplicação é que ela, a lei, tira todo mundo da zona de conforto. As novas regras trouxe segurança jurídica, mas a questão da fiscalização está sendo empurrada, pelo Governo, com a barriga. Tudo por conta de uma resolução mal traçada da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), que provoca dúvidas a respeito da lei, e deixa a critério da Polícia Rodoviária Federal a fiscalização. È o que queremos. A grande fiscalização das empresas é a Justiça do Trabalho. A sanção da nova lei nos traz tranquilidade, porque ajuda a exigir que os motoristas parem regularmente para descansar, o que pode, certamente, reduzir o número de acidentes. Mas esta parada só pode ser comprovada com fiscalização, que é o que queremos. Boa leitura. 2 SETEMBRO/2012 Foto: Felipe Rosa Fiscalização já! Paranaenses participam do 5º COMJOVEM em Recife A quinta edição do Encontro Nacional da Comjovem (Encontro de Gerações de Empresários do Transporte Rodoviário de Cargas), aconteceu entre os dias 11 e 14 de outubro, no Enotel Resort & Spa, em Porto de Galinhas (PE). Do encontro também participaram representantes paranaenses do COMJOVEM de Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá. No evento, além da Exposição Novas Tecnologias para o TRC, com as últimas novidades na área tecnológica para o setor de transportes, também aconteceram palestras motivacionais. Na foto: Antonio C. M. Ruyz (coordenador da COMJOVEM Cascavel), Renan O. Zanin (vice Coordenador da COMJOVEM Londrina), Geasi Oliveira (coordenador da COMJOVEM Maringá), Wagner Minato (vice-coordenador da COMJOVEM Curitiba), Gilberto Cantu (presidente do Setcepar) e Raphael Melnik (coordenador COMJOVEM Curitiba). ERRATA No informativo FETRANSPAR referente a julho, quando publicamos uma homenagem aos sindicatos filiados, erramos na data de aniversário do SINTRATOL – Sindicatos das Empresas de Transportes de Cargas de Toledo. A sua fundaçăo ocorreu no dia 29 de junho de 1992 e, portanto, tem, hoje, 20 anos de atuaçăo em defesa de seus associados. DIRETORIA F E T R A N S P A R (Gestăo 2OO9/2O12) LUIZ ANSELMO TROMBINI/Presidente SÉRGIO MALUCELLI/Diretor Executivo EUCLIDES HEISS/1ș Vice-Presidente Toledo AFONSO SHIOZAKI/2ș Vice-Presidente - Maringá CARLOS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA/1ș Diretor Financeiro Guarapuava EDIS LUIS MORO CONCHE/Diretor - Ponta Grossa ADEMIR ALBERTO FUHRMANN/Diretor - Cascavel ALBIO STUPP/Diretor - Francisco Beltrăo ALDO FERNANDO KLEIN NUNES/Diretor - Curitiba CLAUDIO ADAMUCHO/ Diretor Suplente - Maringá DARVI BOMBONATTO/Diretor Suplente - Toledo MARCOS EGÍDIO BATTISTELLA/Diretor Suplente - Curitiba SEBASTIĂO MOTA/Conselheiro Fiscal - Curitiba OSCAR PASCOAL AGOSTINETTO/Conselheiro Fiscal - Cascavel JOSMAR RICHTER/Conselheiro Fiscal - Ponta Grossa JARTON SARTORETTO/Conselheiro Fiscal CLAUDIO DA SILVA RIBEIRO/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo CELÇO Suplente - Dois Vizinhos MALACARNE/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo. VEJA OS FILIADOS DA FETRANSPAR CURITIBA - SETCEPAR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná. Rua Almirante Gonçalves, 1966, Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (41) 3014.5151. E-mail: [email protected] PONTA GROSSA - SINDIPONTA - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa. Rua Prof Cardoso Fontes, 990. Bairro Ronda - Ponta Grossa - PR. Tel: (42) 3223.2612. E-mail: [email protected]. MARINGÁ - SETCAMAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá, Rodovia PR 317, Km 2, Posto Matsuda - Anexo ŕ Transcocamar. Tel: (44) 3225.3781. E-mail: [email protected]. CASCAVEL - SINTROPAR - Sindicato das Empresas de Trans porte e Logística do Oeste do Paraná, Av. Brasil, 5964 – 6ș andar – sl. 64. Tel: (45) 3225.1714. E-mail: [email protected]. TOLEDO - SINTRATOL - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Toledo - Largo Săo Vicente de Paula, 1333 – sobre-loja, sl. 06. Tel: (45) 3252.2525. E-mail: [email protected]. DOIS VIZINHOS - SINDIVALE – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Dois Vizinhos, Rua Paulo Antonio de Godoy, s/nș. Tel: (46) 3536.2138. E-mail: [email protected]. FRANCISCO BELTRĂO - SETCSUPAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sudoeste do Paraná, Rua Rio Grande do Sul, 1340 - Bairro Nossa Senhora Aparecida- Francico Beltrăo/PR - CEP 85601-050 - Tel: (46) 3055.4746. E-mail: [email protected] GUARAPUAVA - SETCGUAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Regiăo, Rua Manoel Ribas, 3094 – sala 03 – Bom Sucesso. Tel: (42) 3622.2320. E-mail: [email protected]. FOZ DO IGUAÇU - ATIFI - Associaçăo dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Foz do Iguaçu. BR 277, Km 720 - Sl. 17 - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85862-408. Tel: (45) 3577.3967. E-mail:[email protected] EXPEDIENTE Informativo da Federaçăo das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) - Rua 24 de Maio, 1294 - Rebouças - CEP: 80230-080 - Curitiba/PR - Telefone: (041) 3333.2900 - Fax: (041) 3333.9122 e-mail: [email protected] Jornalista Responsável: Pedro Ribeiro (Mtb OO17-PR) Repórter: Norma Corręa Assessora da Diretoria: Maristela Peixoto Projeto Gráfico e Diagramaçăo: Celso Arimatéia Impressăo: Gigapress Indústria Gráfica e Editora Ltda. - Curitiba - Paraná - e-mail: [email protected] eleição Sérgio Malucelli é eleito à presidência da FETRANSPAR U m setor que movimenta 62% de toda a riqueza do Paraná, o que representa 7% do PIB (toda riqueza produzida) do Estado; que congrega 17.700 empresas; com 230 mil veículos; e que gera mais de 300 mil empregos diretos, não pode continuar sendo vítima de medidas e leis equivocadas. A opinião é do coronel Sérgio Malucelli, que foi eleito à presidência da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR), na tarde de quarta-feira (24). Para tentar impedir que o setor continue sendo penalizado, Malucelli disse que vai mobilizar a bancada paranaense no Congresso Nacional. “Queremos que os Governos respeitem um setor que move a cadeia produtiva do Estado, gerando renda e emprego”, disse. Durante a reunião, presidida pelo em- fortalecer o setor, em nível estadual e nacional. Os presidentes dos sindi- presário Anselmo Trombini, representantes de vários sindicatos de trans- catos sustentam que os problemas são os mesmos e que devem ser resol- portadores de cargas de todo Estado, apoiaram a indicação de Malucelli, vidos em conjunto. Trombini, que preside a Fetranspar, destacou o em- para presidir a Federação por quatro anos (2013 a 2016). Também, foi penho, persistência e liderança de Malucelli na condução da entidade, unânime a manifestação pela disposição de trabalhar em conjunto para como diretor-executivo. Parabéns ao novo juiz do TR-PR A diretoria da FETRANSPAR se congratula com do, formou-se em Direito pela UFPR em 1987 e em o desembargador Paulo Ricardo Pozzolo, que mestrado pela mesma instituição, em 2001. Atuou assumiu no dia 10 de outubro cargo no Tribunal Re- como advogado e professor. Iniciou na magistratu- gional do Trabalho do Paraná. A sua posse, por mere- ra na Justiça do Trabalho do Paraná em 1992. Foi cimento, aconteceu no gabinete da presidência do promovido por merecimento a juiz titular de Foz TRT-PR. A nomeação do novo desembargador foi feita pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União. Com a posse, aumenta de 29 para 30 o número de desembargadores do TRT-PR, “ampliando o potencial de entrega da jurisdição no nível recursal e a capacidade de solução também nos feitos de competência originária da Corte”, explicou do Iguaçu, em 1993. Também foi juiz das 1ª e 2ª varas de Guarapuava, e desde 2006 era juiz da 8ª VT de Curitiba. Atualmente, estava convocado para atuar no TRT-PR. A diretoria da FETRANSPAR deseja uma carrei- a presidente do TRT-PR, desembargadora Rosemarie ra plena de sucesso ao desembargador e que mais Diedrichs Pimpão, durante a solenidade. esta etapa da sua caminha profissional seja de alegria e de reconhecimento pelo excelente trabalho Paulo Ricardo Pozzolo realizado em sua trajetória profissional que fazer Natural de Anita Garibaldi, Santa Catarina, casa- parte da sua história. Parabéns! SETEMBRO/2012 3 fiscalização E MPF propõe ação contra embarcadores por excesso de peso m razão do excesso de peso constatado em caminhões, por conta de fiscalizações nas rodovias brasileiras, o Ministério Público Federal tem movido ações civis públicas contra embarcadores de carga. Em suas defesas, as empresas sustentam que os embarques obedecem a regulamentação, mas, com a movimentação do caminhão, as cargas não se acomodam com homogeneidade, e se concentram em algum dos eixos, e que não há consenso sobre mecanismo técnico eficiente de contenção dessa acomodação. O MPF diz que a medida tem o objetivo de promover e defender o direito dos cidadãos-usuários das rodovias federais à vida, à integridade física e à saúde, à segurança pessoal e patrimonial, e ainda os também difusos e coletivos direitos à preservação do patrimônio público federal consubstanciado na rodovia federal e aos serviços de transporte, à ordem econômica e, ainda, ao meio ambiente equilibrado (natural e artificial). No entanto, para rebater as alegações, o Código Brasileiro de Trânsito prevê que o embarcador é responsável pela infração do transporte com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total quando, simultaneamente, for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido. “Quanto ao peso total a questão é mais simples. Se houve embarque em excesso, a infração é claramente atribuível ao embarcador. No peso por eixo, porém, é necessário aprofundar a reflexão. De início vale lembrar estudos como o relatório de junho de 2010 da Secretaria de Política Nacional de Transportes que aponta que, numa amostragem de cento e setenta e cinco multas aplicadas por excesso de peso por eixo, em nenhum dos casos o peso bruto total dos veículos superava os limites legais. Isso indica que os caminhões saíram dos estabelecimentos dos embarcadores atendendo a regulamentação. Logo, eventual sobrepreso nos eixos foi provocado por fato alheio ao embarque, não tendo relação com a conduta do embarcador. Sendo assim, não está presente um pressuposto básico para responsabilizá-lo: um ato ilícito”, diz o advogado Kleber Luiz Zanchim. Segundo ele, contra esse entendimento al- 4 SETEMBRO/2012 guém dirá que o embarcador assume o risco do transporte e, de qualquer modo, deve ser responsabilizado. “A afirmação talvez fizesse sentido se fosse tecnicamente viável evitar, no procedimento de embarque, a movimentação sobre os eixos da carga em trânsito. Contudo, na ausência de uma solução, não se pode dizer que o risco é do embarcador, porque ninguém assume álea que não pode controlar ou evitar. Sequer é razoável exigir O MPF diz que a medida tem o objetivo de promover e defender o direito dos cidadăos-usuários das rodovias federais ŕ vida, ŕ integridade física e ŕ saúde, ŕ segurança pessoal e patrimonial que ele remeta quantidades menores, pois o resultado pode ser desastroso: com mais espaço para a carga se movimentar, maior será o deslocamento e o efeito inercial pode até desgovernar o caminhão. Soma-se a isso o custo da capacidade ociosa, que será refletido no frete”, avalia. Desse modo, o advogado diz que medidas como as ações civis públicas e outras com objetivo punitivo não encontram respaldo na matriz básica do conceito de responsabilidade civil. “Falta a ocorrência de um fato imputável ao embarcador. Nesse contexto, responsabilizá-lo corresponde a um desvio de finalidade da punição. Esta, que deve ter um fundo pedagógico, torna-se ferramenta exclusivamente sancionatória, sem o condão de conduzir à resolução do problema. As multas passam, pois, a representar apenas mais um encargo da atividade do embarcador, que deverá ser acrescido aos preços dos produtos ao longo do tempo”, disse. Para ele, é evidente que o excesso de peso por eixo é uma preocupação. Mas, afirma que, antes de iniciar uma “caça às bruxas”, o certo seria a organização de um trabalho conjunto de todos os atores envolvidos (embarcador, transportador, Poder Público etc.), para validar um mecanismo que suavize os impactos do peso excedente ou revise as referências de cálculo desse peso. “O excesso de peso é uma prática corriqueira no trânsito de veículos de grande porte, notadamente nas rodovias. São inúmeras as vezes que encontramos e constatamos esta conduta pelos transportadores e embarcadores por todo este nosso rincão. Fato que exige uma ação sempre austera do Estado, uma vez que não considero falta de conscientização, mas da imposição da lógica do maior lucro e a qualquer custo,ainda em especial, a custo dos interesses difusos e coletivos que são por vezes mais difíceis de serem detectados e de desencadearem reações por parte da sociedade”, afirma. O advogado cita como exemplo, um excesso médio de 10% de peso por eixo reduz, em até 38%, a vida útil projetada para o pavimento. “Infelizmente, a infração administrativa prevista pelo artigo 237 do Código de Trânsito Brasileiro, parece não ser uma barreira para o fluente trânsito de veículos com excesso de peso. Além disso, o excesso de carga frequentemente é acompanhado de perdas parciais ao logo do trajeto, como areia, pedriscos, produtos químicos sólidos e a granel posto que estão acondicionadas em volumes superiores a capacidade das carrocerias, acelerando sobremaneira o processo de deterioração do pavimento, pela ação abrasiva atacando o asfalto e acelerando sua depreciação”, defende. E acrescenta que, não importa se o excesso de peso é verificado em peso por eixo ou por PBT (Peso Bruto Total) ou Peso Bruto Total Combinado – PBTC, ou ainda por Capacidade Máxima de Tração (CMT). “Todas as formas de hipótese são nocivas a durabilidade do pavimento sendo catalisador como agente redutor do tempo útil das vias. E não somente atinge a questão do piso mas também do próprio veículo posto que vários de seus componentes como eixos,molas e freios são exigidos em seu limite, podendo com o tempo não suportar este esforço, levando a fadiga do equipamento e ao seus desgaste prematuro; além de que quando em movimento criam situação de risco para os outros usuários da via, inclusive por ter a carga mal estivada”, completa. fiscalização Comissão tripartite prepara relatório sobre fiscalização de rodovias para o final do ano C riada com a finalidade de fiscalizar a atuação das concessionárias de pedágio no Paraná, e as condições das rodovias sob as suas responsabilidades, a Comissão Tripartite, da qual a FETRANSPAR faz parte, está trabalhando num relatório completo sobre os serviços de concessão rodoviária, que deverá ser divulgado até o final do ano. A Comissão reúne representantes do Governo do Estado, de empresas e de usuários das estradas, que acompanham os trabalhos de conservação e recuperação da malha e verificam o cumprimento dos compromissos contratuais. Depois de dez anos sem atividades, os trabalhos da comissão foram retomados em julho deste ano, com a fiscalização da Ecovia, que opera a BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, e mais os acessos a Morretes (PR-408/ PR-508), Matinhos (PR-508) e Pontal do Paraná (PR-407). A concessionária CCR Rodonorte foi a próxima a receber fiscalização. Foram percorridos 597 quilômetros entre Curitiba e São Luís do Purunã (BR-277), São Luís do Purunã e Ponta Grossa (BR-376), Ponta Grossa e Sengés (PR-151 e PR-239) e Ponta Grossa e Apucarana (BR-373 e BR-376). A comissão também fiscaliza o trecho da PR-090 de Piraí do Sul em direção a Ventania. Membros Avaliaçăo Para fazer a avaliação, os membros da Comissão observam as condições de regularidade das rodovias, continuidade e eficiência, além do conforto oferecido ao usuário. Depois de percorrer o trecho, a Comissão atribui notas à concessionária. O resultado da avaliação só será divulgado depois da fiscalização dos seis lotes, que formam as rodovias concessionadas pelo Estado. Em seu relatório final, a Comissão poderá apresentar comentários, sugestões e recomendações à Secretaria de Infraestrutura e Logística e à diretoria regional da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). A última fiscalização está prevista para dezembro. A Comissão Tripartite é composta por 15 pessoas indicadas pelo Governo do Estado (Poder concedente), pelas concessionárias de rodovias e usuários do Anel de Integração. Os representantes do Governo são: Maurício Eduardo Sá de Ferrante (Secretaria de Infraestrutura), Dirceu Antonio Anderesen Júnior (Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral), Tania Mara Queiroz Ribas (Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul), Paulo Fernando de Souza Andrade (Secretaria da Agricultura e do Abastecimento) e Sebastião Henrique de Medeiros (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina). Por parte das concessionárias, os integrantes são Leonardo Guerra (Econorte), Luciano Ricardo de Oliveira Mendes (Viapar), Ruy Sérgio Giublin (Caminhos do Paraná) e Evandro Couto Vianna (Ecocataratas e Ecovia). Os representantes dos usuários são José Eugênio Souza de Bueno Gizzi (Federação das Indústrias – Fiep), Heverson Aranda (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - Crea-PR), Luiz Alselmo Trombini (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná – FETRANSPAR), Paulo Sidney Ferraz (Sindicato dos Engenheiros – Senge-PR) e Laertes José de Freitas (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos – Fenacam-PR). Fiscalização de pagamento eletrônico de frete A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) iniciou nova etapa na fiscalização do pagamento eletrônico de frete nas empresas transportadoras e nas rodovias. Desde abril, a fiscalização era feita em praças de pedágio e em barreiras fiscais. Agora, a fiscalização tem agenda permanente na Superintendência de Fiscalização (SUFIS), com fiscais que treinados nas unidades regionais da Agência. A SUFIS produziu um manual com procedimentos que são adotados nessas operações. A fiscalização do pagamento eletrônico de frete passa a integrar a atividade constante da Agência. Compete às sete unidades regionais da ANTT (RJ, SP, MG, RS, CE, MA e BA), atuar também nos estados vizinhos onde ainda não exista representação da Agência. Encontra-se em fase de implantação a unidade de fiscalização Centro-Norte (DF), com atribuição nos estados de GO, TO, MT, MS, AM e RO. Com a nova agenda, a fiscalização a Agência vai atuar nas estradas e na própria sede das empresas transportadoras ou de embarcadores, bem como de empresas que subcontratam serviços de transporte de carga. Até agora a fiscalização já lavrou mais de três mil autos de infração sobre descumprimento das normas (Lei nº 442/07 e Resolução da ANTT nº 3.658/11). SETEMBRO/2012 5 lei 12.619/2012 Carta Aberta da CNTT E m Carta Aberta, assinada por mais de 30 dirigentes sindicais ligados ao transporte de Cargas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTT), quer uma corrente em defesa da aplicação imediata da Lei 12.619/2012, que regulamentar o exercício da profissão de motorista. O documento pede, também, a revogação da Resolução 417/2012 do Contran, que prorrogou por mais 180 dias a fiscalização do tempo de direção, “que prejudica empresas e trabalhadores com vínculo de emprego”. A diretoria da Confederação considera que há crescentes conflitos envolvendo a aplicação da Lei, e diz o Pacto Nacional Pela Redução de Acidentes, defendido pelo Governo Federal, é defendido pela categoria. “Como representantes de milhões de trabalhadores em transportes rodoviários, que estão sujeitos diariamente a acidentes, defendemos naturalmente este Pacto, porque é neste setor que temos um dos maiores índices de mortalidade no trânsito”, avalia. O documento faz uma retrospectiva sobre a Lei 12.619, e afirma que as novas regras são resultado de mais de 40 anos de luta pela dignidade desta classe trabalhadora. “É inaceitável que haja um retrocesso na legislação para contemplar o interesse de um grupo que, em momento algum, se mobilizou em prol dos interesses dos trabalhadores”, dispara. O texto diz, ainda, que usando de ameaças e chantagens de paralisação de rodovias, esse grupo, que se intitula representante dos trabalhadores autônomos, conseguiu chegar ao Governo Federal “para impor somente seus interesses econômicos”. Para o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (FETRANSPAR), Luiz Anselmo Trombini, é de extrema importância a definitiva aplicação da Lei, porque, só assim, haverá diminuição dos acidentes causados por motoristas cansados. “No entanto, para atingirmos o ideal, que vai se refletir em toda a sociedade, que terão mais tranquilidade para transitar pelas rodovias brasileiras, é preciso fiscalização. A fiscalização, ainda, pode trazer melhores resultados para as empresas, que terão segurança jurídica. Os empresários não recebem multas, mas podem ter problemas mais sérios na área Judicial, com reclamações trabalhistas”, explica. Segundo ele, até agora, muitos juízes, para dar sentença em processos trabalhistas, tomavam como base o artigo 62, da CLT, que trata de trabalho externo, quando o controle da jornada de trabalho é de difícil controle. “Agora, porém, com o advento do tacógrafo, de rastreadores, e celular, os magistrados não aceitam mais o argumento do artigo 62 da CLT. Mas, como os empresários não estão diariamente com seus motoristas, dificultando o cumprimento da lei, a fiscalização é o único caminho de que a legislação será cumprida”, acrescenta Trombini. Ele disse, ainda, que a nova lei quer acabar com o excesso de trabalho e com os abusos cometidos por muitos motoristas. Trombini disse ainda que concorda com algumas colocações da Carta Aberta da CNTT, como por exemplo, conclamar a sociedade brasileira, especialmente os caminhoneiros, empregados ou autônomos, e os empregadores, que se engajem na luta pela efetividade da Lei 12.619/2012. E, principalmente, quando o documento aponta para a evidência de que a “Resolução 417/2012 do Contran, vai à contramão do compromisso assumido pelo País, junto à Organização das Nações Unidas (ONU): ... é necessário, no Brasil, se enfrentar com coragem a cultura da impunidade, da qual participam cidadãos e estruturas impunes, cmo os infratores contumazes, entidades que deveriam ensinar e, ao contrário, incentivam a prática de ilegalidades e fraudes, órg]aos que deveriam fiscalizar e não fiscalizam ... como se R$ 30 bilhões de custos sociais dos acidentes de trânsito não tivessem importância alguma”, diz a nota da CNTT, pregando, também a necessidade de acionar o mais rápido possível a fiscalização nas rodovias brasileiras, exigindo a aplicação imediata da Lei 12.619/2012. Avenorte Avícola Cianorte é mais uma empresa no Programa Despoluir A Avenorte Avícola Cianorte Ltda é a mais nova empresa a receber o Selo Verde Despoluir. No dia 13 de setembro, a direção da Avenorte reconheceu o valor ambiental do Programa voltado ao setor de transporte e disponibilizou parte de sua frota aos técnicos da FETRANSPAR/SETCAMAR (Núcleo de Maringá), para a realização de 27 aferições, com 100% de conformidade. O Programa Ambiental do Transporte –Despoluir foi lançado em 2007 e, desde então, técnicos e empresários tem mobilizado e conscientizado as pessoas envolvidas com o transporte, em suas diversas modalidades, para as questões ambientais, especialmente no que diz respeito ao aquecimento global. Nos últimos meses, foram intensificadas as visitas técnicas a transportadoras, onde são apresentados os objetivos do Programa, tirando as dúvidas e, em seguida, são estabelecidas parcerias que têm levado a excelentes resultados. Luiz Ricardo Cavichioni, gerente de logística da Avenorte conta que a empresa também se preocupa com o meio ambiente e, ao tomar conhecimento do Programa Despoluir, a direção procurou aderir e desenvolver as atividades na frota. “Também difundimos a ideia entre os colaboradores, procurando conscientizar sobre a necessidade de preservarmos o meio ambiente. Neste momento estamos iniciando um projeto que será contínuo na política da empresa. Estaremos mantendo periodicamente as aferições dentro de um calendário regular, para que, de fato, possamos ser agentes da redução dos poluentes”, disse. Segundo Cavichioni, promover o desenvolvimento, por meio da responsabilidade socioambiental é mais que um dever, e o Programa Ambiental do Transporte Despoluir, vem somar, uma vez que se tornou um exercício social, em relação à qualidade do ar, na busca de um desenvolvimento sustentável. “Temos a convicção de que a utilização dessa metodologia de trabalho é mais que uma colaboração para o meio ambiente, é uma obrigação social e, por meio do controle e da redução de emissões de poluentes, provocada pelos veículos nas rodovias, temos um bom indicativo do estado de manutenção do conjunto do motor, até para melhorar o aproveitamento do diesel”, completou. 6 SETEMBRO/2012 notas & serviços Feira Transportar chega à 8ª edição Expo Unimed Curitiba, um moderno centro de exposiçőes, foi palco, entre os dias 03 e 05 de outubro, da 8Ș Ediçăo da Transportar – Feira de Transporte Intermodal e Logística 2012, promovida pelo Setcepar (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná) e organizada pela JA Eventos. Durante os tręs dias, foram gerados mais de R$ 18 mi lhőes em negócios. A expectativa é que nos próximos meses esse valor continue a aumentar em razăo de novos negócios pré-realizados durante a Feira. Passaram pela Expo Unimed, cerca de 11 mil pessoas, que aproveitaram a oportunidade para conhecer as principais empresas do Brasil no segmento de transporte. Para o presidente do Setcepar, Gilberto Antonio Cantú, a Transportar é uma excelente oportunidade para fazer negócios e debater assuntos relevantes para o setor. Segundo ele, além de poder conferir os últimos lançamentos, as novas tecnologias e as melhores alternativas para ampliar e modernizar o segmento, as pessoas puderam contar com palestras abordando assunto de relevância e atuais com palestrantes renomados que possibilitou repensarmos sobre a importância do transporte desde a sucessăo e profissionalizaçăo das empresas familiares, até o empreendedorismo. Sistema de identificação automática de veículos Entra em vigor em janeiro do ano que vem, o Sistema Nacional de Identificaçăo Automática de Veículos (Siniav), criado há mais de seis anos, por meio de uma resoluçăo do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a partir daí, deve instalar, em toda a frota rodoviária do País, os dispositivos eletrônicos que armazenarăo dados dos veículos. A intençăo da medida é facilitar o controle e a fiscalizaçăo do tráfego no território brasileiro, de monitoramento em tempo real. A conclusăo da implantaçăo do sistema deve ser até 30 de junho de 2014. A tecnologia que será usada como base do sistema foi financiado pelo Ministério da Cięncia, Tecnologia e Inovaçăo e o Ministério das Cidades, e custou cerca de R$ 5 milhőes. Henrique Miguel, coordenador de Microinformática do Ministério da Cięncia, Tecnologia e Inovaçăo, disse que o mecanismo funciona a partir de um sistema de radiofrequęncia, que prevę a emissăo de sinais por antenas espalhadas pelas cidades e rodovias. Estes sinais săo captados por um pequeno chip que integra a placa eletrônica a ser instalada no parabrisa dos veículos de passeio e em outros locais específicos, no caso de motocicletas e carretas. Diretoria da FETRANSPAR se solidariza com piloto A diretoria da FETRANSPAR (Federaçao das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná) se solidariza com Diumar Bueno, presidente FENACAM, que sofreu grave acidente durante treino livre para a etapa de Guaporé (RS), no dia 13 de outubro, quando pilotava o seu caminhao Volvo. “Desejamos pronto restabelecimento ao piloto paranaense que, apesar dos ferimentos está se recuperando bem”, disse o presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini. Bueno está se recuperando dos ferimentos no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba. Segundos os médicos, Bueno só vai voltar a andar daqui seis meses e para as disputas nas pistas só daqui a um ano, no mínimo. Menor crescimento da economia em 2012 Uma pesquisa encomendada pela Confederaçăo Nacional dos Transportes mostra as expectativas e percepçőes do setor empresarial sobre os rumos da economia do País. De acordo com o levantamento, divulgado no dia 26 de setembro deste ano, 51,1% dos entrevistados esperam uma reduçăo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Em março, męs da primeira pesquisa, a taxa era de apenas 8,7%. Metade dos transportadores acredita que os índices de inflaçăo devem aumentar em 2012. O resultado é mais pessimista que o da primeira consulta, quando 38,4% acreditavam que a taxa de inflaçăo seria mais elevada. Para a CNT, um cenário de baixo dinamismo econômico e elevaçăo no nível geral de preços pode acarretar reduçăo de receitas e aumento de custos, inclusive para o setor de transporte. A segunda etapa da pesquisa da CNT revela as expectativas econômicas dos transportadores rodoviários no segundo semestre de 2012. Em agosto, dirigentes de empresas de transporte de cargas e transporte de passageiros urbanos ou rodoviários responderam a um questionário que identifica as percepçőes em relaçăo ŕ economia do País. Sobre as principais atividades ligadas ao setor, a maioria dos transportadores acredita na reduçăo da receita bruta (41,1%), número de viagens (44,4%) e volume de carga e quantidade de passageiros transportados (38,9%). No primeiro semestre, por exemplo, 57,8% dos entrevistados apostavam no aumento da receita bruta em 2012, número que baixou para 24,4% após seis meses. Sobre a contrataçăo formal de empregos, aumentou para 31,1% a parcela dos que acreditam na reduçăo da oferta de novas vagas de trabalho – em março, a taxa era de 16,6%. Embora a maioria dos transportadores espere uma reduçăo no crescimento da economia e enfrente reduçăo no aporte de recursos públicos em infraestrutura, a pesquisa revela que os empresários pretendem manter investimentos, o que é benéfico para o País e traz efeitos positivos para outros setores. Desoneração da folha de pagamento O senador Clésio Andrade, que também responde pela Confederaçăo Nacional do Transporte (CNT), encaminhou, no dia 26 de setembro, uma emenda ŕ Medida Provisória 582/2012, que trata da Lei 12.715/2012. O texto da emenda altera a base de cálculo do INSS da empresa transportadora de carga rodoviária, de 20% sobre a folha de pagamento, para 1% sobre o faturamento total. A proposta toma por base a desoneraçăo concedida aos setores de transporte de cargas aéreo e marítimo, que já contam com o benefício. Se aprovada, a emenda trará relevante incentivo tributário a todo setor de transportes. SETEMBRO/2012 7 Programa Despoluir realiza aferições no Paraná Informações: (41) 3333-2900 [email protected] ATENDIMENTO GRATUITO Confederaçăo Nacional do Transporte Serviço Social do Transporte Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte PROGRAMA AMBIENTAL DO TRANSPORTE PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO END. I NSUFICIENTE CEP NÃO EXISTE NO INDICADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL ____/____/____ Rua 24 de Maio, 1294 - Rebouças - CEP 80230-080 - Curitiba - PR ___/___/___ _________________ RESPONSÁVEL