PANORAMA BRASILEIRO E MUNDIAL DA GESTÃO DE VELOCIDADES EM RODOVIAS Ana Cristina Junqueira Ribeiro Liércio Feital Motta Jr. José Alberto Barroso Castañon (Orientador) Edgar Ricardo Ferreira (Orientador) Programa de Pós -Graduação em Ambiente Construído - PROAC/UFJF RESUMO O alto número de acidentes fatais e que causam lesões graves, juntamente com o crescimento da motorização das populações traz à tona a preocupação quanto a segurança nas estradas.A alta velocidade, incompatível com a via, é universalmente reconhecida como um dos principais fatores causadores de acidentes no trânsito. É neste contexto em que a gestão de velocidade em rodovias se torna cada vez mais importante no Brasil e no mundo. O objetivo principal deste estudo, partindo do conhecimento das bases fundamentais de um sistema de gestão de velocidade em rodovias, é apresentar o panorama mundial a cerca da utilização e implantação destes sistemas e dos elementos que o compõem, e compará-los com o que está sendo executado atualmente no Brasil. Para tal o estudo terá como metodologia a revisão bibliografia da literatura existente sobre sistemas de gestão de velocidade em rodovias, a fim de obter informações sobre os elementos constituintes do sistema, adotados em diversos países. A revisão bibliográfica tem por finalidade balizar a análise comparativa entre o panorama mundial e o brasileiro no tocante a gestão de velocidade em rodovias. O sistema de gestão de velocidades está em muitos casos incluso ou atrelado ao sistema de gestão de segurança de rodovias, o qual é mais amplo e envolvem varias esferas da sociedade como órgãos governamentais, entidades da sociedade civil, usuários do sistema de transportes, entre outros. O sistema de gestão de segurança está dividido em três níveis:funções de gestão institucionais, intervenções e resultados, utilizando uma forte base de dados estatísticos para alimentar e subsidiar suas ações. Na análise isolada dos elementos do sistema de gestão de velocidades, verifica-se a inoperância ou redução dos efeitos de ações isoladas, o que cria uma necessidade de ações conjuntas para atingir as metas almejadas pelo sistema. Em países cuja segurança em rodovias já é foco de estudos e de aplicações práticas, temos sistemas de gestão de velocidade complexos e organizados, com metas audaciosas, como o caso da Suécia e seu sistema de “Visão Zero”, e a Holanda com uma visão baseada na segurança sustentável. Outros países pelo mundo fazem a gestão de velocidade parcialmente, com poucas e isoladas ações, não formalizando um sistema centrado e gerenciado, o que o torna menos eficiente. Dentre estes países está o Brasil, onde a gestão de velocidade é feita através do controle de velocidade, especificado a partir do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), no qual dispõe sobre orientação e padronização dos procedimentos de instalação, operação e manutenção dos equipamentos eletrônicos de controle de velocidade, para as empresas contratadas para instalação destes equipamentos. anac. eng@ gmail.com [email protected] [email protected] [email protected]