Aula 2- Psicologia UNIDADE 2 Prof Ana Paula Kobarg PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL GESTÃO E LIDERANÇA O DESAFIO DE SER LÍDER 3 MODELOS DE GESTÃO Era Industrial Era do conhecimento Mudanças ancoradas na evolução da sociedade ERA INDUSTRIAL ERA CONHECIMENTO ERA INDUSTRIAL Controla as coisas e as pessoas ERA CONHECIMENTO Controla as coisas e motiva as pessoas TEM GERENTE NA EMPRESA QUE VOCÊ TRABALHA ? TEM CRIANÇA COM CINCO A DEZ ANOS EM CASA? LÍDERES GERENTES Liderança dentro da pessoa Cabeça da pessoa Sua prática é uma arte Sua prática é uma ciência São essenciais Necessários Fazem certas coisas Fazem coisas certas Transformam pessoas Coordenam pessoas Vêem o todo Cuidam dos detalhes Fonte: Revista Vencer – Março 2005 ERA INDUSTRIAL Hierárquica Burocrática ERA CONHECIMENTO Flexível Construída Discutida Iniciativa Domínio Entusiasmo Imaginação Autocontrole Personalidade Persistência Confiança ERA INDUSTRIAL ERA CONHECIMENTO Ancorada em regras sociais Ancorada em valores e princípios FOCO NO RESULTADO CONHECE O NEGÓCIO ADMINISTRA O TEMPO E OS RECURSOS EXIGE EFICÁCIA E VALORIZA A COMPETÊNCIA OBSESSIVO COM QUALIDADE E INTOLERANTE À FALHAS É FOCADO É VISIONÁRIO É INCONFORMADO É AMBICIOSO FOCO NAS PESSOAS GOSTA DE GENTE COMUNICA-SE BEM SABE CRIAR AMBIENTE PRATICA EMPATIA CONSIDERA-SE PARTE DA EQUIPE INTERESSA-SE PELO LADO PESSOAL SABE CAPACITAR DÁ FEEDBACK AS PESSOAS SÃO MOTIVADAS POR: Ligadas ao instinto de evitar sofrimento a) Necessidades ao instinto b) Desejos Ligados de obter prazer c) Sonhos Ligados à capacidade de imaginar o futuro “O ser humano está sempre motivado para atender às suas necessidades”. Maslow “Somos inexoravelmente movidos por nossos desejos de prazer...” Freud “A construção do futuro como meio de organizar o presente ”. Frankl 5% Ouvem, pensam, agem e transformam as oportunidades em resultados RETER 15% Ouvem, pensam e não agem CAPACITAR - DESACOMODAR 80% Não ouvem, não pensam e não agem ENCAMINHAR DISPOSIÇÃO APRIMORAMENTO DISPOSIÇÃO DESEMPENHO ACOMODADO ADAPTADO NUNCA MUDA SEMPRE MUDA EMPREGO - VENDAS “Seja você mesmo, mas nunca o mesmo”. Gabriel Pensador Comunicação organizacional “Eu sei que você acha que entendeu o que você pensa que eu disse, mas não estou certo de você tenha percebido que o que você ouviu não é precisamente o que eu quis dizer” Aviso na Sala de Imprensa do Pentágono Comunicação “Um processo que consiste em um emissor transmitindo uma mensagem, através de um meio, para um receptor que reage” Kotter (1977) • Faltando qualquer um dos elementos (emissor, mensagem, receptor), a comunicação não acontece Comunicação interpessoal • Envolve pessoas se relacionando umas com as outras • Envolve significados compartilhados. O processo só se completa se as pessoas concordarem quanto à definição dos termos que estão usando • O processo é nitidamente simbólico, pois envolve gestos, sons, letras, números, palavras, etc. que só podem representar ou sugerir as ideias que elas pretendem comunicar • É a base para a comunicação organizacional Comunicação interpessoal • Emissor – dá as informações. Seleciona os dados, dá ordem ou disposição adequada, estrutura o discurso. No discurso deve ser claro e objetivo, entusiasta e inteligente para prender a atenção dos ouvintes. • Receptor – público, auditório ou platéia – pode ser simpático, adverso ou indiferente. • Meios – voz, gestos. • Mensagem – é o essencial do discurso, ideias a serem transmitidas. Deve ser adequada à oportunidade. A interpretação da mensagem é muito delicada, pois cada um interpreta de acordo com suas próprias vivências e conhecimentos. Comunicação nas organizações •Lei geral: Jamais nos comunicamos de forma tão eficiente quanto pensamos Comunicação escrita • Mais eficiente no caso de : – Mensagens longas – Contendo dados financeiros, de produção, quantitativos – Para complementar a comunicação oral • Evita mudanças no conteúdo simbólico das mensagens • Não evita distorções de significado devido a problemas de semântica • Proporciona tangibilidade de algum fato, acordo ou transação • Serve como prova testemunhal • Ratifica acordo • Protege nas relações de obrigações contratuais • Registros escritos são necessários para satisfazer exigências legais Comunicação escrita • Tamanho da organização • Estudar cuidadosamente a natureza da redação efetiva • A ação de colocar as palavras no papel presta-se maior permanência do que ao falar • Inexistem expressões fisionômicas que mostram a reação ou observação, indicando se foi transmitido o sentido que se pretendia imprimir à mensagem • Objetividade – excluir palavras pomposas de sentido vago e intangível Comunicação oral • Desvantagens em relação à escrita • Palavras faladas carregam emoção: – Diversidade de significados (contexto) – Inflexões da voz - Entonação pode mudar a direção do discurso. • Gesto: ação comunicativa, uso comedido • Fisionomia do comunicador – rubor, careta, sorriso, espanto. Ator e autor. Algumas diretrizes para redigir bem • Use – palavras e expressões simples – Palavras curtas e conhecidas – Pronomes pessoais sempre que for apropriado – Sentenças e parágrafos curtos – Verbos ativos • Apresente ilustrações e exemplos • Seja parcimonioso no uso de adjetivos • Exprima seus pensamentos de maneira lógica e direta • Evite palavras desnecessárias • Mostre educação e inteligência 10 mandamentos sobre como preparar uma mensagem eficaz 1. 2. 3. 4. Esclareça suas ideias antes de tentar comunicá-las Examine a finalidade da comunicação Compreenda o ambiente físico e humano ao comunicar Ao planejar a comunicação, consulte outras pessoas para obter apoio, além dos fatos 5. Considere o conteúdo e as conotações da mensagem 6. Sempre que possível, comunique algo que ajuda ou é valorizado pelos destinatários 7. Faça acompanhamento posterior 8. Comunique mensagens que são de importância tanto a curto quanto a longo prazo 9. As ações devem ser congruentes com a comunicação 10. Procure ser uma pessoa que escuta (e lê) bem American Management Association TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Alguns questionamentos Existe diferença entre grupo e equipe ? Qual a diferença entre uma equipe e um grupo? O que faz um grupo de pessoas tornar-se uma equipe? Grupo: Cada um faz apenas o seu serviço; Só se interessa em aprender o seu próprio trabalho; Preocupa-se apenas com suas metas. Equipe: Todos sabem fazer todo o trabalho na equipe; Todos se preocupam em aprender; E as metas são comuns à equipe. Quando estiver tentando decidir se seu grupo constitui ou não uma equipe: Pergunta -chave: Será que todos os membros de meu grupo compartilham, pelo menos, de um objetivo que só pode ser atingido pelo esforço conjunto de todos? Pense em seu grupo de trabalho (sala de aula) Há algum objetivo comum? É preciso que vocês todos trabalhem em conjunto para poder alcançá-lo? Caso a resposta seja afirmativa, esse grupo caracteriza-se como uma equipe. O objetivo ou objetivos comuns são a diferença entre um grupo e uma equipe. Dentro de uma organização, existem diversas equipes e diversos grupos e, a qualquer momento, cada um de nós pode pertencer a vários grupos ou equipes. O objetivo ou objetivos precisam ser igualmente compreendidos por todos os membros da equipe, e os esforços em conjunto precisam ser coordenados. Como consequência, os riscos normais dos altos níveis de interação e comunicação aumentam, assim como se ampliam as possíveis recompensas que provem da colaboração e cooperação bemsucedidas. Alguns dos problemas mais comuns que surgem nas equipes de trabalho: Muitas pessoas não sabem ao certo o que elas ou os outros devem fazer; Com frequência, o objetivo ou objetivos nunca são claros – pessoas diferentes têm ideias diferentes sobre quais são os objetivos! Há competição tanto dentro da equipe quanto fora dela; Transformando grupos em equipes de trabalho Quando uma equipe é uma super-equipe? Quando os membros da equipe estão direcionados na busca de um propósito comum, que podem trabalhar juntos facilmente e ter relações de trabalho positivas. Características principais das super-equipes: 1- Comunicação 2- Relacionamento 3- Conhecimento 4- Unidade De forma prática, o que podemos fazer para alcançarmos essa perfeição de unidade em nossa equipe? Falar sempre a verdade; Dedicar-se a equipe; velar por essa unidade; Lutar por essa unidade; Nunca falar mal de um dos membros da equipe e nem permitir que o façam; Ser sincero; Confiar na equipe; Submeter-se as decisões tomadas na equipe; Submeter-se ao líder; Ajudar uns aos outros! Equipes bem estruturadas significam: - diminuição de desperdícios; - sucesso nos programas de qualidade; - eficiência nos processos internos; - ideias inovadoras; - melhoria da qualidade do conseqüentemente dos resultados. ambiente e Paradigma da Nova Era : Transformar os talentos individuais em competência coletiva. O que você está disposto a fazer pela sua equipe? Até onde você vai...? Quando vemos gansos voando em formação V sempre nos aguça a curiosidade quanto as razões pelas quais esses pássaros maravilhosos, como várias outras espécies, escolhem voar dessa forma. Como nada acontece em vão e a Mãe Natureza é sábia, veja o que os cientistas descobriram sobre os gansos e, com base nisto, podemos aprender com eles. FATO SELVAGEM - À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro consegue voar pelo menos, 71% a mais do que se cada uma dessas aves voasse isoladamente. VERDADE HUMANA - Pessoas que compartilham uma direção comum, e um senso de equipe chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apóiam na confiança uma das outras. FATO SELVAGEM - Sempre que um ganso sai fora de formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de tentar voar só e de imediato, retorna à formação para tirar vantagem do poder de sustentação do companheiro à sua frente. VERDADE HUMANA - Existe força, poder e segurança em grupo, quando se viaja na mesma direção com pessoas que compartilham um objeto comum. FATO SELVAGEM - Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”, enquanto outro assume a ponta. VERDADE HUMANA Sempre é vantajoso o revezamento quando necessitamos fazer um trabalho árduo. FATO SELVAGEM - Os gansos de trás sempre grasnam para encorajar os da frente, de modo a manterem o ritmo e a velocidade do grupo. VERDADE HUMANA – Como seres humanos, todos nós também necessitamos ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos nossos companheiros. FATO SELVAGEM - Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e seguem, para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema e então, reiniciam os três a jornada. Ou se juntam a outra formação, até encontrarem o grupo original. VERDADE HUMANA – A solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação que vivamos. Para o bem de todo e qualquer agrupamento humano, principalmente no trabalho, é fundamental sermos como gansos, voando e/ou trabalhando, vivendo, sofrendo ou amando, mas sempre em formação “V”, feito eles. Conclusão: devemos procurar nos lembrar mais e freqüentemente, de darmos um “grasnado” de encorajamento em nossas vidas, nos apoiando uns nos outros, com a sabedoria dos gansos e a amizade humana. Gestão de Conflitos a difícil arte de lidar com pessoas Os Conflitos Sempre Existiram Os conflitos existem desde o início da humanidade. Fazem parte do processo de evolução dos seres humanos. Caim e Abel Conflitos CONOTAÇÃO POSITIVA – Serve como “sensor” – Motiva busca de soluções CONOTAÇÃO NEGATIVA – Causa tensão – Leva á agressão – Ambiente improdutivo Entendendo o Conflito O mais comum é o processo onde uma das partes envolvidas percebe que a outra parte frustrou ou irá frustrar os seus interesses. Porquê se Deve Administrar Conflitos? • Os gestores de hoje despendem cerca de 20% do seu tempo tentando resolver conflitos internos. • Gerir organizações conflitos. implica gerir Principais Causas de Conflitos na Empresa • Choques de interesses individuais, grupais e organizacionais • Ansiedades e frustrações • Luta pelo poder • Mudanças estruturais. • Intrigas de colegas carreiristas • Falhas de Comunicação • Inveja Conflitos Interpessoais Relações Interpessoais Relações Intrapessoais A comunicação externa, que ocorre entre o indivíduo e aqueles que compartilham com ele o mesmo ambiente. A comunicação mantida entre a pessoa e o próprio ego – intercâmbio entre a pessoa e sua individualidade. O Líder como Mediador • Deve ser um elemento neutro • Cuidado com a distorção da Percepção (com a intensificação do conflito a percepção torna-se distorcida, o pensamento estereotipado). • Controlar a Emotividade . • Comunicar-se eficazmente FEEDBACK Processo de dar e receber opiniões, críticas e sugestões Precisamos Desenvolver a Capacidade de Dar e Receber FEEDBACK Sugestões para uma Boa Administração de Conflitos 1. Procure Soluções, Não Culpados. 2. Analise a Situação (QUAL? QUEM? O QUE? Desde QUANDO? ONDE? POR QUE?) 3. Mantenha um Clima de Respeito 4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar 5. Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica. 6.Procure a Solução Ganha-Ganha. 8. Evite preconceitos e estereótipos 9 . Quando Estiver Errado, Reconheça o Erro. 10. Lembre-se que: Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo. Resenha É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor. Resenha-crítica É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. Quem é o resenhista A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. Objetivo da resenha O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural livros,filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa. Veiculação da resenha A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas. Extensão da resenha A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como normalmente feito nos cursos superiores ... Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas. O que deve constar numa resenha Devem constar: • O título • A referência bibliográfica da obra • O resumo, ou síntese do conteúdo • A avaliação crítica O título da resenha O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir: Título da resenha: Astro e vilão. Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995 Título da resenha: Com os olhos abertos Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995 Título da resenha: Estadista de mitra Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996 Como se inicia uma resenha Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja os exemplos: "Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de ideias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da Mais um exemplo "Michael Jackson: uma Bibliografia Não Autorizada (Record: tradução de Alves Calado; 540 páginas, 29,90 reais), que chega às livrarias nesta semana, é o melhor perfil de astro mais popular do mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995). A crítica A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estr presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram. O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc. Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé". Sugestão de obras • Biblioteca: • Fundamentos de psicologia organizacional e do trabalho Rothmann, Ian;Cooper, Cary;Queiroz, Luiz Claudio de (Tradução). Fundamentos de psicologia organizacional e do trabalho. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009. 331 p. • Manual de psicologia organizacional Naguel, Marta;Denk, Regina. Manual de psicologia organizacional. 21. ed. Curitiba, Gráfica e Editora Unificado, 2007. 43 p. • Psicologia organizacional : uma abordagem sistêmica Camacho, Joel S. Psicologia organizacional : uma abordagem sistêmica. 4ª reimpressão, 2009. São Paulo, EPU, 1984. 135 p. • Temas contemporâneos em psicologia organizacional e do trabalho Farina, Anete Souza;Fernandes, Alzira Buse;Franco, Erich Montanar (et. al.). Temas contemporâneos em psicologia organizacional e do trabalho. 1. ed. São Paulo, Expressão & arte, 2009. 182 p. Google books ou artigos • http://www.scielo.br/pdf/psoc/v20n2/a0 3v20n2.pdf • http://www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v40n 6/10.pdf • http://www.portcom.intercom.org.br/pdf s/98b0de393280e73a1d33fa440160cdbf. pdf • http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/ind ex.php/geacor/article/viewFile/1295/100 0