Parceria Saber Avanço do conhecimento ILUSTRAÇÃO DIVULGAÇÃO Projeto SESI Indústria do Conhecimento ganha primeiras unidades SESI começa a dar os primeiros passos na direção de concretizar um plano arrojado. O projeto SESI Indústria do Conhecimento, iniciativa que implantará espaços para aquisição do conhecimento, contando com diversas mídias, como livros, CDs, DVDs e computadores, entre outras, em todo o território nacional, é resultado de uma parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), governos municipais, estaduais e empresas. Em cinco estados, as diretorias regionais da instituição firmaram parcerias com empresas e administrações públicas, possibilitando o início das obras das dez primeiras unidades. O projeto beneficiará um público variado: crianças, adolescentes, trabalhadores da indústria e comunidade em geral. Neste mês, deve ser inaugurada a primeira unidade, em Blumenau (SC), dentro da fábrica da Coteminas, maior indústria têxtil brasileira. Segundo a coordenadora do projeto no estado, Tamylle Torquato, o módulo vai atender às demandas de funcionários e também de seus filhos, além da comunidade que vive no entorno do pólo industrial. “A empresa já conta com o apoio do SESI à educação infantil, que com a chegada da unidade será melhorada”, avalia Tamylle. Imagem de unidade do projeto abril 2007 • edição 97 • SESI GESTÃO SOCIAL • 11 GN97A.indd 11 19/04/2007 12:38:43 Saber Parceria MIGUEL ÂNGELO Belmira: os regionais têm enorme interesse na iniciativa Em Blumenau, os usuários do SESI Indústria do Conhecimento terão à disposição mil títulos de livros, 10 mil títulos de domínio público, computadores para acesso à internet e cursos de inclusão digital. Por ser um projeto em que a parceria com outras organizações é elemento central, o SESI Indústria do Conhecimento é uma idéia que agrega educação com lazer, cultura e inclusão social. Nas palavras de Tamylle, os centros multimídias são otimizados por meio das parcerias. Na capital Florianópolis, por exemplo, será construída uma unidade em conjunto com a organização não-governamental Sapien Circus, que possui trabalhos em educação ambiental. A unidade do SESI Indústria do Conhecimento será instalada em um parque ecológico e a ONG vai complementar o acervo disponibilizando livros voltados à temática ambiental. “Nossa primeira ação teve foco na indústria, que é nosso parceiro mais próximo, mas já estabelecemos parcerias com prefeituras e as unidades que estarão em praça pública certamente serão muito aproveitadas pelas escolas”, conta Tamylle. Além da unidade na Coteminas, a diretoria regional de Santa Catarina já avançou na implementação de mais duas unidades: uma em Rio do Sul e outra em Joinville, na Tupy, uma das cinco maiores fundições do mundo. ÀS MARGENS DO ARAGUAIA O amplo leque das parcerias com a sociedade proporcionado pelo SESI Indústria do Conhecimento também está presente no departamento regional de Goiás, na cidade de Aruanã. Por estar às margens do rio Araguaia, o município recebe um grande número de turistas. Em conjunto com a prefeitura, o SESI vai abrir uma unidade em uma de suas instalações que poderá ser freqüentada por quem estiver visitando a região. Ela também estará aberta a todas as escolas de Aruanã. Na opinião do gerente de Educação do SESI Goiás, Luiz José de Macedo, os centros SESI Indústria do Conhecimento pretendem ter um diferencial na inclusão digital de estudantes. “O acesso dos jovens ocorre principalmente nas lan houses (casas de jogos), queremos incentivar o uso da internet, mas com alguma orientação”, argumenta o professor. Segundo ele, as três outras unidades que estão sendo planejadas em Goiás - Catalão, Itumbiara e Rio Verde - terão grande importância para as comunidades. “São pólos industriais emergentes, daremos suporte aos trabalhadores”, explica Macedo. A implantação dessas unidades ainda depende da conclusão de parcerias. Além dos departamentos regionais de Santa Catarina e Goiás, o projeto está avançando em Alagoas e no Amapá, onde três unidades já estão em construção em cada um deles, e no Ceará, em vias de abrir seu primeiro centro. De acordo com a responsável pelo projeto no DN, Belmira Cunha, ainda existem dificuldades para avançar, principalmente na busca de parceiros e de locais apropriados para a infra-estrutura. Porém há um enorme interesse pelas diretorias regionais em implementar as unidades. Até o momento foram feitas 84 solicitações de apoio ao DN. “Existe uma demanda grande, pois o País é carente de espaços dessa natureza abertos à comunidade em geral”, pondera. 12 • SESI GESTÃO SOCIAL • edição 97 • abril 2007 GN97A.indd 12 19/04/2007 12:38:44