Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Fórum Nacional ABGL – 2014 Valquíria de Lima Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Análise Ergonômica Demanda Ergonômica Índice de Conforto Ergonômico: Instrumentos de Avaliação da Exigência Ergonômica • • • • • Posto de Trabalho Informatizado Exigência Física Geral – Suzanne Rodgers Esforços de levantamento de cargas – Equação NIOSH Avaliar o risco de lesões a partir da postura de trabalho - Checklist REBA (Rapid Entire Body Assessment ) Avaliação do grau de exigência biomecânica de trabalhos manuais - Checklist de Couto NORMAS REGULAMENTADORAS Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Os 10 Tipos de Solução Ergonômica 1. Eliminação de movimentos e posturas críticos 2. Melhorias de baixo investimento 3. Equipamentos e soluções conhecidos 4. Projeto ergonômico 5. Melhoria na organização do trabalho 6. Orientação ao trabalhador e cobrança de atitudes corretas 7. Condicionamento físico 8. Enriquecimento da atividade, alongamento do ciclo ou rodízio nas tarefas 9. Tempo de recuperação de fadiga 10. Seleção de pessoas para situações ou funções específicas Couto (2014) Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Condicionamento Físico para o Trabalho Preparação dos movimentos para o padrão muscular do trabalho Em atividades de alta repetitividade, que envolvem padrões de movimentos automatizados. Ginástica de condicionamento muscular para a tarefa Há tarefas que exigem certo grau de força física e condicionamento. Para estas atividades é indicado uma análise do esforço e um treinamento físico para garantir eficácia muscular para esse tipo de exigência. Ginástica de aquecimento Ginástica de distensionamento Ginástica compensatória Ginástica de manutenção da capacidade aeróbica Prevenção e combate à obesidade Couto (2014) Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Doenças Musculoesqueléticas • A partir de abril de 2007, o INSS instituiu Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP). • No ano posterior a abril de 2007 houve aumento de 517,82% das notificações de doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (Previdência Social, 2009). • Cada caso diagnosticado, o profissional deve buscar a possibilidade de uma ação de vigilância e intervenção, para que se evitem novos casos (Ministério da Saúde, 2012). Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Doenças Musculoesqueléticas • Estudos têm demonstrado que trabalhadores de diversos ramos de atividades estão expostos a condições de trabalho que propiciam a ocorrência e/ou o agravamento de quadros relacionados a LER/DORT (Ministério da Saúde, 2012). • Situam-se entre as dez principais doenças do trabalho: as lesões musculoesqueléticas como dorsalgias, lesões do ombro, sinovite e tenossinovite (Previdência Social, 2010). Ergonomia e as contribuições dos Programas de Ginástica Laboral Embora a efetividade desses programas ainda não tenha sido completamente comprovada, já que a maioria destes estudos tem sido conduzida com relativa deficiência metodológica, foram verificados efeitos benéficos do alongamento na prevenção de distúrbios musculoesqueléticos na coluna cervical, antebraço e punho, tais como síndrome do túnel do carpo, tendinite e tenossinovite, causados por ocupações que requerem o uso frequente das mãos em movimentos repetitivos, e por, essa razão, o assunto tem merecido muita atenção. Costa BR, Vieira ER. Stretching to reduce work related musculoskeletal disorders: a systematic review. Hess JA, Hecker S. Stretching at work for injury prevention: issues, evidence, and recommendations. Lin TY, Kaziyama HHS, Teixeira MJ, Simons DG. Síndrome dolorosa miofascial. In: Teixeira MJ, Lin TY, Kaziyama HHS, organizadores. Dor: síndrome Birkbeck MQ, Beer TC. Occupation in relation to the carpal tunnel syndrome. Luopajarvi T, Kuorinka I, Virolainen M, Holmberg M. Prevalence of tenosynovitis and other injuries of the upper extremities in repetitive work. As contribuições dos Programas de Ginástica Laboral • Desenvolver programas específicos de prevenção e promoção da saúde; • Estimular uma rotina mais ativa; • Melhorar a percepção corporal e postural; • Diminuir encurtamentos e tensão muscular excessiva; • Promover integração social e resgate do lúdico; • Propor ações interdisciplinares. A caminhada da medicina do trabalho à saúde do trabalhador encontra-se em processo. Sua história pode ser contada em diferentes versões, porém com a certeza de que é construída por homens que buscam viver. Livres.” René Mendes & Elizabeth Costa Dias (1991) Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador