1 EDUCAÇÃO ESCOLAR E LUDICIDADE: UMA UNIÃO QUE CONTRIBUI NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA GT 8 Espaços Educativos, Currículo e Formação Docente Cora Linhares dos Santos Ana Paula Soares Lima Resumo: O presente artigo vai relatar a importância da presença do lúdico na aprendizagem da criança e de que forma o professor pode trabalhar esse recurso como meio elucidativo na constituição de suas aulas utilizando esse mecanismo de forma interdisciplinar no conteúdo existente favorecendo o desenvolvimento intelectual dos alunos de forma plena, afastando a ideia de um ensino fragmentado e distante da realidade do educando. Como metodologia foram utilizadas as pesquisas bibliográficas com fontes orais (entrevistas), fontes escritas e digitais. Os dados coletados nos levaram a confirmar a importância do desenvolvimento do lúdico para aprimorar o desenvolvimento da criança, tendo o professor um recurso extremamente produtivo para ajudar na elucidação de suas temáticas e aguçar em seus educandos o desejo pelo novo. Palavras – chave: ensino, ludicidade, interdisciplinaridade. Abstract: this article will report the importance of the presence of playful learning of children and how the teacher can work this feature as a means plain in the Constitution of their classes using this mechanism so existing content favouring interdisciplinary intellectual development of students so full, moving away from the idea of a fragmented and far from the reality of the learner. As bibliographic searches were used methodology with oral sources (interviews), written and digital sources. The data collected led us to confirm the importance of the development of playful to enhance the development of the child and the teacher a feature extremely productive for help in the elucidation of its themes and sharpen in your students the desire for new. Keywords: teaching, playfulness, interdisciplinarity Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe(UFS) 10º período. Membro do GREPHES (Grupo de Pesquisa do Ensino Superior). Tutora do Programa Mais Educação. [email protected] Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Membro do GREPHES (Grupo de Pesquisa do Ensino Superior). Educadora Social do Município de Carmópolis. [email protected] 2 I – Introdução A infância é uma das fases mais marcantes da vida de um ser humano. Os primeiros passos, o primeiro sorriso, o primeiro dia de aula; talvez diante das atribulações diárias esses detalhes acabem passando despercebidos. Segundo ÁRIES (1988) essa concepção de infância que é conhecida e parece algo natural foi construída socialmente, pois antes a sociedade tradicional não via a criança com bons olhos. A duração da infância era somente enquanto não possuísse desenvolvimento necessário para desenvolverem as atividades da vida adulta, pois assim que obtivesse tal desenvolvimento, estava apta para ser vista como tal. Para ÁRIES (1998) a transmissão dos valores e dos conhecimentos, e de modo mais geral, a socialização da criança, não eram, portanto nem assegurados, nem controlados pela família. A criança se afastava longe de seus pais, e pode-se dizer que durante séculos a educação foi garantida pela aprendizagem, graças a convivência da criança ou do jovem com os adultos. A criança aprendia as coisas que devia saber ajudando os adultos a fazê-lo (ÁRIES, 1988, p.10). Nessa fase da vida a criança começa a ser inserida em um novo meio social, a escola, local no qual ela começa a ter contato com novas pessoas, como a professora e os colegas de classe, passando a ter conhecimento de novas regras existentes fora do seu ambiente familiar. A criança passa a estar sob novos olhares, no qual a sua adaptação e aprendizagem passam a ser observadas. O comportamento da criança no ambiente escolar e a forma como determinado conteúdo é abordado em sala de aula são fatos extremamente marcantes em sua vida. O objetivo desse artigo é verificar as práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula verificando a existência do lúdico nas atividades feitas na mesma. Como metodologia nos utilizaremos da coleta de dados junto a uma escola da rede pública de ensino de Aracaju, na qual estivemos por um período de dez dias aplicando atividades voltadas para o lúdico com a finalidade de verificar a aprendizagem das crianças. Com o intuito de conhecermos melhor nosso ambiente de pesquisa, passamos a relatar os dados colhidos no que se refere à estrutura física, administrativa e 3 de recursos humanos que dispõe a instituição. Seu funcionamento ocorre nos turnos da manhã e da tarde oferecendo o ensino fundamental para as séries iniciais, do 1º ano até a 4ª série, porque a escola ainda não se adequou à legislação do 5º ano, pois essa mudança está sendo feita gradativamente. Na escola funcionam cinco turmas, três pela manhã (1º ano, 2º ano e 2ª série) e duas pela tarde (3ª e 4ª série). O prédio em que funciona é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Aracaju, contendo dois pavimentos. No térreo encontram-se a secretaria, 2 salas, sendo uma sala de recursos e vídeo para trabalhar com as crianças que são portadoras de deficiência, e a sala de informática, que por falta de espaço na escola teve que dar lugar às carteiras e está funcionando como sala de aula normal (1º ano). Ainda há uma pequena cozinha e um pátio onde eles fazem as refeições. Também é nesse lugar que são feitas as atividades de educação física, além de 2 banheiros (1 masculino e 1feminino). No piso superior existem mais 2 salas de aula (2º ano e 2ª série) à tarde (3ª e 4ª série), uma pequena sala na qual estão sendo organizados os livros da escola para funcionar uma biblioteca, 1 almoxarifado e 2 banheiros (1 masculino e 1feminino). O prédio encontra-se em boas condições, pois passou por uma reforma a menos de 1 ano, mas mesmo assim quando chove existem muitas goteiras. II – Como trabalhar aprendizagem e ludicidade em sala de aula? Tornar os conteúdos mais atrativos para a aprendizagem da criança é um fator de extrema importância. Trabalhar com recursos como jogos, brincadeiras e fantoches são meios elucidativos que contribuem para uma aprendizagem mais significativa da criança. Segundo GOBBI (2010) as crianças brincam individual ou coletivamente e neste ato experimentam e descobrem a vida que pulsa em diferentes ritmos a partir das linguagens com os quais aprendem a relacionar-se com os outros. O ato de brincar na vida escolar das crianças é de fundamental importância, pois por meio das brincadeiras elas se expressam livremente e se desenvolvem com mais facilidade. Fato que se torna possível devido à flexibilização das atividades didática, permitindo que a criança sinta-se segura para se manifestar e desenvolver suas 4 potencialidades livremente. A importância das dinâmicas em sala de aula não se limita a uma interação momentânea, ela estar diretamente ligada ao processo de evolução cognitiva da criança e de acordo com MALUF (2003), a ludicidade na escola por meio das brincadeiras, também influencia de forma direta no pensar da criança sobre o mundo e suas relações sociais. Desse modo, os benefícios didáticos do lúdico são procedimentos altamente importantes; mais que um passatempo; é o meio indispensável para promover a aprendizagem disciplinar, o trabalho do aluno e incutir-lhe comportamentos básicos necessários à formação de sua personalidade (BITTENCOURT; FERREIRA, 2002, p. 16). A utilização de diferentes recursos contribuindo na elucidação dos conteúdos é um mecanismo pouco utilizado pelos professores que acabam tornando-se reféns dos métodos tradicionais, não lhes permitindo ousar, fazendo com que o aluno seja apenas um receptor. Trazer os conteúdos para a realidade das crianças, para a prática é um mecanismo essencial que acaba envolvendo as crianças na temática proposta pelo professor, fazendo com que a atividade aconteça de uma forma mais tranquila. É muito mais fácil e eficiente aprender por meio de jogos, e isso é válido para todas as idades, desde o maternal até a fase adulta. O jogo em si possui componentes do cotidiano e o envolvimento desperta o interesse do aprendiz, que se torna sujeito ativo do processo, e a confecção dos próprios jogos é ainda muito mais emocionante do que apenas jogar (LOPES, 2005, p.23). A importância do trabalho com o real e concreto nas escolas é significativamente importante, não só no ensino com crianças, mas sim, em todas as etapas de aprendizagem dos educandos. Pensando nisso, muitas escolas têm trabalhado com o ensino interdisciplinar, no qual se busca desfragmentar o ensino do conhecimento científico através da articulação entre os conteúdos didáticos, sobre os quais, tem-se a possibilidade de evidenciar diferentes realidades de vida em sociedade, disponibilizando 5 aos alunos não só conteúdos e conceitos, mas sim um conhecimento cientifico de forma crítica e significativa, por meio de projetos interdisciplinares. III – Como trabalhar a interdisciplinaridade no dia a dia escolar? Inicialmente vamos conceituar o que vem a ser interdisciplinaridade; segundo os PCNs “a interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento” (1997). Estudos mais recentes apresentam a interdisciplinaridade como uma consciência da necessidade de um inter-relacionamento explicito e direto entre as disciplinas todas. Em outras palavras, a interdisciplinaridade é a tentativa de superação de um processo histórico de abstração do conhecimento que culmina com a total desarticulação do saber que nossos estudantes (e também nós, professores) têm o desprazer de experimentar (ALVES, 2001, p. 27). Nas escolas, a obrigatoriedade de determinados conteúdos tem desviado os professores das reais necessidades de seus alunos, os quais muitas vezes são submetidos a uma sobrecarga de conteúdos e atividades, que a tornam uma instituição mecânica e desestimulante. Esse tipo de realidade torna evidente a importância de trabalhar a interdisciplinaridade nas escolas. Nos últimos anos as transformações tecnológicas invadiram as casas e lanhouses das cidades, transformando entre outras, as relações de conhecimento, disponibilizando à população todo tipo de informação em apenas alguns segundos. Tendo em vista essa nova sociedade, as instituições de ensino tem buscado além da inclusão digital, também a adoção de novos livros, os quais desde 2002 tem suas coleções avaliadas pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), trazendo importantes mudanças nos novos livros que trazem meios de desenvolver a interdisciplinaridade e uma aprendizagem crítica nas escolas. No entanto, a realidade de muitas escolas não é essa, pois apesar do atual discurso inclusivo e da melhoria nos livros didáticos, muitos de nossos professores continuam sendo conteudistas e seus alunos continuam sendo receptores passivos a 6 transmissão de seus conteúdos, os quais muitas vezes encontram-se muito distante da realidade social de seus alunos. Quanto a isto Nogueira (2007) comenta que, O aluno sente-se tão desprovido de formas de comunicar suas idéias, hipóteses, crenças e dúvidas que encontra como única saída de demonstrar o seu descontentamento, a reação do não aprender, pois talvez desta forma contestativa poderá chamar atenção e quem sabe poder participar mais ativamente do processo de construção do seu desenvolvimento (NOGUEIRA, 2007, p. 31). Muitos desses casos ocorrem devido à existência de uma sobrecarga na vida diária de nossos professores, os quais em muitos casos trabalham em mais de uma escola chegando a trabalhar em dois ou até três turnos diários, fato que contribui para o cansaço e desinteresse por novas metodologias educativas, sejam estas de caráter teórico ou prático. Assim, mesmo com a evolução dos estudos voltados para a interdisciplinaridade, grande parte dos professores que está há muito tempo em sala de aula apresenta dificuldades para trabalhar articulando a teoria das várias disciplinas com a prática. Encontramos uma grande dicotomia entre prática/teoria, que nos parece ser o grande problema a ser resolvido, pois, embora com todo esforço dos grandes pesquisadores desta área, com todos os excelentes trabalhos já publicados, percebemos que todo este arsenal e arcabouço teórico não consegue ser alcançado pelos professores “da ponta” do processo, aqueles que são responsáveis pela formação da maioria esmagadora do alunado brasileiro (NOGUEIRA, 2007, p. 122). Sabendo-se disso é importante reconhecer que o trabalho em sala de aula por meio de projetos interdisciplinares tem sido um aliado importante na transformação das relações entre alunos e professores. O trabalho com projetos desenvolve nos alunos uma nova visão do ensino e da escola, visto que seu caráter interdisciplinar estimula a participação e aprendizagem dos mesmos. Essas mudanças ocorrem devido ao fato de que, com os projetos, os alunos se transformam em sujeitos ativos em relação ao seu próprio processo de aprendizagem. 7 Esse tipo de trabalho, também permite que o professor envolva várias áreas do conhecimento em uma mesma temática, sendo esta normalmente de interesse geral como temas da atualidade ou que envolvam a realidade social de seus alunos. Em seu livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire (1996) afirma que nesse tipo de trabalho, Tanto educadores quanto educandos envoltos numa pesquisa, não serão mais os mesmos. Os resultados devem implicar em mais qualidade de vida, devem ser indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e da vida social. Devem enfim alimentar o sonho possível e a utopia necessária para uma nova lógica de vida (FREIRE, 1996, p. 25). Deste modo, podemos afirmar que os projetos interdisciplinares e sua dinamicidade devem estar presentes em todo o processo de ensino e aprendizagem escolar, sendo ele de fundamental importância para a contínua transformação nas relações entre escola e sociedade, não só estimulando o interesse e envolvimento dos educandos, mas também, libertando as escolas de um ensino “decoreba”, em favor do ensino e da aprendizagem significativa. IV – Refletindo a prática escolar A nossa abordagem foi feita em uma escola da rede pública de Aracaju por duas semanas ininterruptas na qual tínhamos como objetivo o desenvolvimento de um projeto que teve como temática central os festejos juninos, no qual foi trabalhado de forma interdisciplinar relacionando a temática proposta às demais disciplinas. A abordagem lúdica e a relação com a realidade das crianças foi outro ponto essencial trabalhado nesse projeto. A turma escolhida para o desenvolvimento do projeto foi a do 2º ano matutino. A primeira semana foi de adaptação, tanto para os alunos, como para nós. Ter uma, ou melhor duas professoras foi uma grande novidade. Outro fato que podemos destacar é a falta de liberdade para trabalhar com as crianças, pois a professora titular da turma não nos permitia ficar a sós com eles, tendo em vista a observação realizada para averiguar essa ação. 8 Nessa primeira etapa podemos identificar vários problemas relacionados à aprendizagem das crianças, como a falta de interesse pelos conteúdos abordados pela professora da turma não existindo nenhuma relação entre o conteúdo e a realidade que os envolvem. A apatia e o descaso da professora também foram visíveis nessa primeira semana, pois como insistir em passar atividades no quadro para crianças que não sabem ler? Que passam a aula fazendo garatujas que acreditam serem palavras com sentido real? Conseguimos diagnosticar esses “sintomas” por meio de atividades escritas e orais que visavam conhecer o “ público alvo” de nossas investigações. Para quebrar a monotonia existente na sala, nossa primeira atitude foi sentar com todos no chão e contar-lhes uma história. A história em questão foi sobre os festejos juninos, sua origem, suas características que o tornam algo tão peculiar. Sentimos a receptividade das crianças por meio de uma ação aparentemente simples, mas que deu bons resultados. Utilizar recursos como um livro de história, um cartaz, ou mesmo um vídeo trouxeram uma nova aparência ao velho conteúdo de sempre fazendo com que as crianças deixem de ser meros expectadores da aprendizagem em sala de aula. A segunda semana de estágio iniciou-se com o desejo de deixar algo para aquelas crianças, a professora titular da turma permitiu que tivéssemos mais tempo com as crianças podendo trabalhar de forma mais coesa com elas. Relacionamos as diferentes disciplinas (português, matemática, história e geografia) aos festejos juninos levando informação com diversão e alegria. Podemos verificar o quanto esses alunos evoluíram nesses dez dias, seja na expressão oral ou na forma escrita. A verdade é que elas puderam perceber que pode existir prazer em estudar se as metodologias utilizadas forem mais diversificadas. V - Conclusões Com base nos teóricos apresentados e na observação feita na escola em questão, podemos confirmar o quanto a utilização de recursos pode contribuir para o enriquecimento de uma temática. Despertar o interesse das crianças realmente não é uma tarefa fácil, ao menos que elas se sintam atraídas para se envolverem no contexto. Durante esses dez dias conseguimos perceber o quanto podemos tornar matérias do 9 cotidiano escolar mais atraentes, com uma combinação de jogos, brincadeiras que refletem em crianças participativas, envolvidas e que aprendem sem que seja necessário haver a combinação exercício + tarefa de casa. Observamos também, a importância de profissionais conscientes de sua função e da realidade em que atuam, para a elaboração de uma prática que possa abranger não só as exigências da escola e seu próprio desejo de cumprir com os conteúdos préprogramados, mas sim, a execução dessa prática interdisciplinar da qual tratamos no presente trabalho, onde não há espaço para a fragmentação do conhecimento disciplinar e considera as necessidades e individualidades de seus alunos. Referências ALVES, Nilda. GARCIA, Regina Leite (orgs). O Sentido da Escola. 3 ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2001. ÁRIES, Philippe. . História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. AYALA, Marcos. AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil: perspectivas de análise. São Paulo, 2006. BITTENCOURT, Glaucimar Rodrigues. FERREIRA, Mariana Denise Moura. A importância do lúdico na alfabetização. Universidade do Pará, 2002. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais, Brasília: MEC/SEF, 1997. 146p. BRAGGIO, Silvia Lúcia Bigonjal. Leitura e Alfabetização: Da Concepção mecanicista à sociolingüística. Ed. Artimede. Porto Alegre, 1092. CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetizando sem o BA BE BI BO BU. Ed.. Scipione, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários, a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GOBBI, Márcia. Múltiplas linguagens de meninos e meninas no cotidiano da educação infantil. 2009 – Mimeo. Texto produzido para encontro MEC/ Secretarias Municipais 2010. LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6ª Ed. São Paulo, Cortez, 2005. 10 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. A importância das brincadeiras na evolução dos processos de desenvolvimento humano. 2003. MARTINS, Jorge Santos. Situações Práticas de Ensino e Aprendizagem Significativa. Campinas, SP: Autores Associados, 2009. (coleção Formação de Professores) NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7 ed. São Paulo: Érica, 2007. SILVA, René Mare de Costa. Cultura popular e educação. Salto para o futuro. TV escola. SEED. MEC. Brasília, 2008. TYLER, Ralph Winfred. Princípios Básicos de Currículo e ensino. 4 ed. Porto Alegre: Globo, 1977. VYGOTSKY, L. S. A. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1989. http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=1096&id=15860&option=com_content&vie w=article.