A obesidade é uma desordem crônica multifatorial que constitui um dos mais graves problemas de saúde pública. Historicamente, trata-se de uma doença da sociedade moderna que apresenta um estilo de vida sedentário e uma alimentação extremamente calórica. O excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteoartrite. Além disso, cada vez mais indivíduos obesos referem deterioração de sua condições psicológicas e de sua qualidade emocional de vida. De acordo com estudos do IBGE, está aumentando o número de pessoas obesas. As pesquisas indicam que há cerca de 17 milhões de obesos no Brasil, o que representa 9,6% da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS (2010), há 300 milhões de obesos no mundo e, destes, um terço está nos países em desenvolvimento. A OMS considera a obesidade um dos dez principais problemas de saúde pública do mundo, classificando-a como epidemia. A Sibutramina é indicada para a redução do peso, no tratamento da obesidade, e deve ser usada em conjunto com dieta e exercícios, como parte de um programa de controle de peso. A literatura a respeito deste produto é vasta e comprova sua eficácia em promover a perda de peso. Entretanto, como todo medicamento, pode trazer riscos. Assim o acompanhamento médico é extremamente importante para a eficácia e segurança do tratamento. A Sibutramina está indicada a pacientes com IMC maior ou igual a 30 kg/m2, ou maior ou igual a 27 kg/m2 associado a algum fator de risco, como a hipertensão arterial. É recomendado, para não se falar necessário, que o paciente tenha sempre uma avaliação médica periódica, de no máximo a cada 2 meses, e que realize seus exames médicos de rotina, que incluem exames de sangue bioquímicos e exames de função cardíaca, como o ECG de repouso, o Teste Ergométrico e o Ecocardiograma antes do início do tratamento com Sibutramina. O médico poderá repetir estes exames durante o curso de tratamento ou quando achar que seja necessário. Além de ler a bula do produto, o paciente deve questionar o médico sobre os possíveis efeitos adversos que poderá apresentar ao iniciar a medicação. Em caso de dúvidas, deve entrar em contato direto com seu médico ou procurar um Pronto Atendimento para verificação de sua condição clínica imediata.