Demonstrações Financeiras UTC Engenharia S.A. 31 de dezembro de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes UTC Engenharia S.A. Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 e 2012 Índice Relatório dos auditores independentes ............................................................................................... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ......................................................................................................................... 3 Demonstrações do resultado .............................................................................................................. 4 Demonstrações do resultado abrangente............................................................................................ 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido .......................................................................... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa.................................................................................................... 8 Demonstrações do valor adicionado ................................................................................................. . 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras ............................................................................. 10 UTC Engenharia S.A. Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Clientes Direitos a Faturar Adiantamento a Fornecedores Estoques Créditos e Valores Impostos a Recuperar Outros Créditos Total do Ativo Circulante Não Circulante Realizável a Longo Prazo Créditos e Valores Depósitos e Garantias Partes relacionadas Impostos a Recuperar Impostos Diferidos Investimentos Imobilizado Intangivel Total do Ativo Não Ciculante Total do Ativo 3 Nota 2013 2012 315.693 47.951 160.578 792.355 128.519 120.459 2.846 103.466 18.283 1.690.150 492.450 110.486 376.634 157.108 145.409 2.796 24.686 25.521 1.335.090 16 13 9 23 374 3.254 144.154 509 - 409 7.179 44.898 509 6.294 10 11 184 208.913 11.898 369.286 12.490 179.776 8.393 259.948 2.059.436 1.595.038 5 5 6 7 8 9 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 2013 2012 Circulante Fornecedores 252.785 179.349 Empréstimos e Financiamentos 12 364.221 91.672 Obrigações Trabalhistas, Sociais e Tributárias 14 115.712 70.328 Imposto de Renda e Contribuição Social - 2.285 15 384.593 379.396 Provisão para Férias e 13º Salário - 77.975 54.032 Outras Obrigações - Adiantamento de Clientes - Total do Passivo Circulante 29.738 15.987 1.225.024 793.049 Não Circulante Empréstimos e Financiamentos 12 119.797 133.219 Obrigações Trabalhistas, Sociais e Tributárias – Refis 14 14.261 21.871 Partes relacionadas 13 12.302 25.813 Provisão para perdas com investimentos 10 5.096 - Provisão para contingências 16 25.900 19.397 Tributos Diferidos 23 5.434 15.361 182.790 215.661 Capital Social 320.235 220.235 Reserva de Lucros 287.007 325.391 Total do Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Reserva de Lucros de Incentivos Fiscais Reserva Legal Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo e Patrimônio Liquido 17 4.881 4.881 33.663 28.965 5.747 6.820 89 36 651.622 586.328 2.059.436 1.595.038 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 UTC Engenharia S.A. Demonstrações do resultado 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2013 2012 Receita Operacional Líquida Nota 18 2.924.247 2.613.785 Custo dos Serviços Prestados 19 (2.498.474) (2.182.235) 425.773 431.550 Lucro Bruto Administrativas 19 (192.617) (260.126) Depreciações e Amortizações 19 (36.242) (34.090) Outras Receitas (Despesas) Operacionais 19 3.552 15.572 Equivalencia Patrimonial 10 (6.922) 74.860 193.544 227.766 Lucro Liquido Antes do Resultado Financeiro Despesas Financeiras 20 (117.802) (104.850) Receitas Financeiras 20 57.813 80.667 133.555 203.583 Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de Renda e Contribuição Social (Corrente) 22 (42.663) (89.732) Imposto de Renda e Contribuição Social (Diferido) 22 3.078 18.357 93.970 132.208 42,00 77,09 Lucro Liquido do Exercício Lucro por ação – Em Reais 21 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 UTC Engenharia S.A. Demonstrações do resultado abrangente 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Notas Lucro líquido do exercício 2013 2012 93.970 132.208 53 30 94.023 132.238 42,02 77,11 Outros resultados abrangentes: Ganhos na conversão de demonstrações contábeis de controladas no exterior Total do resultado abrangente do exercício Lucro por ação – resultado abrangente (em Reais) 21 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 UTC Engenharia S.A. Demonstração das mutações do patrimônio líquido 31 de dezembro de 2013 e 2012 (em milhares de reais) Destinação do Resultado: Reserva Legal Distribuição de Juros sobre Capital Próprio Retenção de Lucros Saldos em 31 de dezembro de 2013 - (1.074) - 30 - - (568) - - 1.074 132.208 30 (568) 132.208 17 17 17 - - - 6.610 - - 99.749 (6.610) (26.923) (99.749) (26.923) - 220.235 6.820 36 28.965 4.881 325.391 - 586.328 17 17 17 100.000 - (1.073) - 53 - - - (100.000) - 1.073 93.970 53 93.970 17 17 17 - - - 4.698 - - 61.616 (4.698) (28.729) (61.616) (28.729) - 320.235 5.747 89 33.663 4.881 287.007 - 651.622 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 Total 481.581 17 17 17 Saldos em 31 de dezembro de 2012 Realização da Reserva de Reavaliação Aumento do Capital Social Ajuste de Avaliação Patrimonial Lucro Líquido do Exercício Lucros Acumulados - Reserva de Reavaliação 7.894 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Destinação do Resultado: Reserva Legal Distribuição de Juros sobre Capital Próprio Retenção de Lucros Reserva de Retenção de Lucros 225.642 Capital Social 220.235 Notas Realização da Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros de Incentivos Fiscais Lucro Líquido do Exercício Reserva Legal 22.355 Reserva de Incentivos Fiscais 5.449 Ajuste de Avaliação Patrimonial 6 UTC Engenharia S.A. Demonstração dos fluxos de caixa 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2.013 133.555 2.012 203.582 36.242 6.922 12.839 6.503 6.621 202.682 34.090 (74.640) 3.888 7.971 18.511 5.728 199.130 (464.797) 24.951 (78.781) 28.589 6.172 (203.152) (109.559) (12.952) (24.869) (3.224) 73.436 28.982 5.196 38.924 (40.351) 109.804 14.867 (9.542) 25.095 (96.965) Caixa Líquido Aplicado nas Atividades Operacionais Atividades de Investimentos: Aplicações Financeiras Adições ao Imobilizado e intangível Venda de Ativo Imobilizado Aquisição de Investimentos Recebimento de Dividendos Outros (174.997) (111.367) (47.951) (69.168) 283 12.577 3.960 (27.906) 200 (8.251) 113.664 30.797 Caixa (Gerados/Aplicados) em Atividades de Investimentos Atividades de Financiamentos: Concessão de Empréstimos Partes Relacionadas Recebimento de Empréstimos Partes Relacionadas Empréstimos contraídos Pagamento de Juros sobre Capital Próprio Empréstimos Pagos Juros Pagos (100.299) 108.504 (503.859) 404.603 947.983 (28.729) (682.840) (38.619) (226.210) 375.269 1.248.836 (26.923) (1.167.944) (34.005) 98.539 169.023 (176.757) 492.450 315.693 166.160 326.290 492.450 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Ajustes para Reconciliar o Lucro Líquido com Recursos Provenientes de Atividades Operacionais: Depreciação e Amortização Equivalencia Patrimonial Variação Cambial Ganho/Perda na Alienação de Imobilizado Provisões para contingências Juros Provisionados Lucro Ajustado Redução (Aumento) em Ativos Operacionais: Clientes e Direitos a Faturar Estoques Impostos a Recuperar Adiantamento a Fornecedores Outros Ativos Aumento (Redução) em Passivos Operacionais: Contas e Passivos Acumulados a Pagar Impostos, Taxas e Contribuições a Pagar Adiantamento de Clientes Outros Passivos Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos Caixa Líquido Gerado em Atividades de Financiamentos Aumento (redução) de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8 UTC Engenharia S.A. Demonstrações do valor adicionado 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2.013 3.217.676 3.214.169 3.507 2.012 2.901.837 2.886.463 15.374 1.510.893 1.142.273 368.620 1.706.783 1.614.698 1.017.892 596.806 1.287.139 (36.242) (34.090) 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (34) 1.670.541 1.253.049 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 50.936 (6.922) 57.813 45 1.721.477 155.726 74.861 80.665 200 1.408.775 8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1.721.477 1.408.775 981.358 732.565 183.693 65.100 510.772 407.980 25.800 76.992 135.377 105.208 24.031 6.138 93.970 28.729 65.241 704.544 550.376 108.612 45.556 453.893 352.404 41.264 60.225 118.130 94.331 19.801 3.998 132.208 26.923 105.285 1 – RECEITAS 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, serviços de terceiros e outros 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 8.1) Pessoal 8.1.1 – Remuneração direta 8.1.2 – Benefícios 8.1.3 – F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 – Federais 8.2.2 – Estaduais 8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 – Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 – Outras 8.4) Remuneração de Capitais Próprios 8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 UTC Engenharia S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional A UTC Engenharia S.A. (“Companhia”) tem como objetivo social a execução de projetos de engenharia industrial em geral e a construção civil, fabricação de artefatos de cimento, fibra de cimento, ferro e aço, inclusive com a aquisição e aplicação de materiais de construção e equipamentos, a montagem, reconstrução e manutenção de instalações industriais e realização de pesquisa de desenvolvimento de tecnologia adequada às companhias industriais e exploração de normas e processos de fabricação industrial, a realização de estudos técnicos e econômicos sobre a instalação de empreendimentos industriais, a operação de unidades industriais mediante a exploração própria ou contratos com terceiros e representação de processos industriais. A Companhia participa da Rig Oil & Gás Contractors Inc. uma sociedade limitada estabelecida em Panamá, constituída com a finalidade de realizar a engenharia, aquisição de materiais, montagem e integração dos módulos de uma plataforma para extrair petróleo e gás em águas profundas ("P-63") e da UTC Engineering Services LLC, um escritório comercial estabelecido em Houston nos Estados Unidos com o foco em desenvolvimento comercial de negócios da área de atuação da UTC Engenharia, atua também no desenvolvimento de negócios da UTC Engenharia no que tange a seleção e identificação de parcerias na área de tecnologia de processos e métodos construtivos e na procura de equipamentos e sistemas, oferece suporte aos projetos da UTC Engenharia, no que tange expedição e inspeção de fornecedores baseados nos Estados Unidos e atua na identificação de produtos e serviços visando expandir a capacitação e produtividade das afiliadas da UTC Participações na área de óleo e gás. Participa ainda de diversos consórcios com outras empresas, cujas atividades estão relacionadas ao seu objeto social. 2. Resumo das principais políticas contábeis As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 28 de março de 2014. As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de forma diferente. 10 2.1. Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis criticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das suas políticas contábeis. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, ou valor justo, quando aplicável. Exceção sobre apresentação das demonstrações financeiras consolidadas A Administração, com base na exceção prevista no CPC 36 (R3) Demonstrações consolidadas, não está apresentando as demonstrações financeiras consolidadas, considerando os seguintes critérios: (a) Os acionistas controladores não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; (b) A Companhia não possui instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais negociados em mercado aberto; (c) A Administração não possui registro ou está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando a emissão de algum tipo ou classe de instrumento em mercado aberto; (d) As acionistas diretas e indiretas apresentam as demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2.2. Conversão de moeda estrangeira a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia. 11 b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são mensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionadas com caixa e equivalentes de caixa e financiamentos são apresentados na demonstração do resultado como, respectivamente, receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado Financeiro, líquido”. 2.3. Ativos financeiros Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se tiver sido adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumento de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimentos superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). No final de cada exercício a Companhia avalia se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos se há evidência objetiva de impairment, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos e aquele evento de perda tem um impacto nos fluxos de caixas futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Para os ativos não financeiros que estão sujeitos a amortização, é feita um revisão periódica pela administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor pelo qual o valor do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. 12 2.4. Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado, mantidos com a finalidade de atender aos compromissos de caixa de curto prazo da Companhia, e não para investimentos com outros propósitos. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria “Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. As aplicações financeiras restritivas ou com vencimento superior a 90 dias são classificadas como títulos e valores mobiliários. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e Financiamentos”, no passivo circulante. 2.5. Contas a receber de clientes, direitos de serviços a faturar e créditos de liquidação duvidosa É composto pelos saldos a receber de clientes dos setores público e privado, por prestação de serviços, líquidos da provisão de perdas constituída com base na análise dos riscos na realização de créditos a receber, em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas. Estão apresentados nessa rubrica os saldos decorrentes de serviços de construção medidos a faturar, relativos aos contratos de construção reconhecidos pelo grau de avanço das obras. 2.6. Estoques Os estoques são demonstrados pelo custo médio das compras, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. 2.7. Depósitos e garantias Referem-se a depósitos judiciais e garantias relativos a processos trabalhistas, fiscais e cíveis, registrados pelo valor de custo. 2.8. Adiantamento a fornecedores Os adiantamentos a fornecedores referem-se os valores adiantados para fornecedores de materiais e equipamentos para aplicação e fornecedores de prestação de serviços, principalmente referente a importações, registrados pelo valor de custo, sendo que os adiantamentos a fornecedores estrangeiros são reconhecidos mensalmente as variações cambiais. 13 2.9. Impostos a recuperar Conta destinada a registrar os impostos retidos e antecipados, de acordo com a legislação vigente, ou aqueles pagos para os quais a Companhia vem discutindo judicialmente. Esses tributos serão recuperados mediante a compensação com impostos devidos, os valores estão registrados pelo valor original, sendo reconhecidas as atualizações somente quando das efetivas compensações. 2.10. Investimentos Os investimentos em sociedades controladas e coligadas são registrados pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com este método, a participação da Companhia no aumento ou na diminuição do patrimônio líquido das controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período é reconhecida como receita (ou despesa) operacional. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio das controladas, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará este fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Companhia e as controladas, são eliminados de acordo com a participação mantida nas controladas. Os movimentos cumulativos após as aquisições são ajustados contra o custo do investimento. 2.11. Imobilizado É composto principalmente por máquinas e equipamentos utilizados nos contratos de montagem industrial e construção civil. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também os custos de financiamentos relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subseqüentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que gerem benefícios futuros e desde que o custo do bem possa ser mensurado com segurança. O valor referente os itens substituídos são baixados, e os demais custos de manutenção são apropriados no resultado do exercício, quando incorridos. A depreciação é calculada conforme o método linear de forma a alocar os custos aos valores residuais durante a vida útil econômica. 14 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, ao final de cada exercício. Os ganhos e perdas das alienações dos ativos são reconhecidos pela diferença entre o valor da alienação e o valor contábil, e são reconhecidos em Outras Receitas/Despesas liquidas, na demonstração do Resultado. 2.12. Intangível As licenças de softwares adquiridas são capitalizadas com base no custo incorrido e são amortizadas durante a sua vida útil estimada de até 5 anos. 2.13. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo liquido dos custos incorridos na data da transação, e posteriormente, são demonstrados pelo custo amortizado. As diferenças entre o valor captado e o valor de liquidação são reconhecidas na demonstração do resultado, durante o período de vigência dos empréstimos e financiamentos, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, e quando a liquidação é diferida por mais de 12 meses, após a data do balanço, são classificados como passivo não circulante. 2.14. Provisão para férias Estão provisionadas integralmente pela parte vencida e proporcional a vencer, inclusive com os respectivos encargos até a data do balanço. 2.15. Demais passivos circulante e exigível a longo prazo São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas até a data do balanço. 2.16. Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. 15 As provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas estão registradas pelo montante das perdas prováveis, observada a natureza de cada provisão. A administração, apoiada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com processos em andamento. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa. Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios esperados a serem derivados de um contrato são menores que o custo inevitável de atender as obrigações do contrato. A provisão é mensurada a valor presente pelo menor valor entre o custo esperado de se rescindir o contrato e o custo líquido esperado de continuar com o contrato. 2.17. Reconhecimento de receitas A receita é representada pelo valor justo recebido ou a receber pela prestação de serviço no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada liquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando o seu valor pode ser mensurado com segurança, e que seja provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas nos resultados históricos, levando sempre em consideração, o cliente, a transação e as especificações de cada venda. a) Receita de contratos de construção A Companhia reconhece as receitas dos contratos de construção conforme o estagio de execução de cada contrato. Este critério está definido conforme determinação da IN 21/79 e CPC 17 – contratos de construção, utilizando o método POC (porcentagem de conclusão). Para determinar o estagio de conclusão é utilizada a proporção do total dos custos incorridos com os serviços executados e o total dos custos orçados dos contratos. O valor das receitas de construção superior as receitas apropriadas são registradas na rubrica Adiantamento de Clientes, no passivo circulante e no não circulante, conforme o prazo de execução da obra. E caso as receitas de construção sejam inferiores às receitas apropriadas, são registradas na rubrica Direitos de Serviços a Faturar, no ativo circulante e no não circulante também de acordo com o prazo de execução da obra. As receitas de contratos de engenharia de curta duração e demais receitas são registradas quando incorridas obedecendo ao regime de competência. 16 b) Receita de venda de mercadorias A receita de revenda de mercadorias é reconhecida quando da entrega dos materiais e equipamentos ao cliente. A receita não é reconhecida até que: 1) os riscos e benefícios inerentes aos produtos sejam transferidos para o cliente; 2) o cliente tenha aceitado os materiais e equipamentos de acordo com as especificações técnicas e padrões de qualidade exigidas no contrato. A receita não é reconhecida quando não há certeza significativa da sua realização. 2.18. Juros sobre o capital próprio O valor dos juros sobre o capital próprio é reconhecido como um passivo no final do exercício, sendo o benefício fiscal reconhecido na demonstração do resultado, porém, apresentado nas demonstrações financeiras, reduzidos do patrimônio liquido. 2.19. Arrendamento mercantil A Companhia efetua arrendamento de certos itens do ativo imobilizado. Arrendamento de itens do imobilizado onde a Companhia retém de forma substancial todos os riscos e benefícios da propriedade de tais ativos são classificados como arrendamento financeiro. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo menor valor entre o valor justo do ativo arrendado e o valor presente do pagamento das parcelas do arrendamento. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. O saldo da conta Arrendamento financeiro, apresentado nos passivos circulante e não circulante, refere-se às parcelas restantes a pagar dos contratos de arrendamento mercantil. 17 2.20. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas Na data de elaboração destas demonstrações financeiras, os seguintes IFRS, Alterações e Interpretações do IFRIC haviam sido publicados, porém não eram de aplicação obrigatória. É esperado que esses pronunciamentos, Alterações e Interpretações sejam editados pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), de modo que sejam aplicados, a partir de sua aplicação obrigatório conforme previsto Pronunciamento Modificações à IAS 32 Compensação de ativos e passivos financeiros Modificações às IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 Entidades de Investimento Modificações à IAS 39 Renovação de derivativos e Continuação de Contabilidade de Hedge IFRS 9 - Instrumentos Financeiros IFRS 21 – Tributos Descrição Refere-se à classificação dos ativos e passivos financeiros e às circunstâncias em que devem ser compensados. Fornece uma exceção aos requisitos de consolidação às entidades que cumprem com a definição de investimento de acordo com a IFRS 10. Ameniza a descontinuação da contabilidade de hedge quando a renovação de um derivativo atinge certos critérios. Vigência Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2014. Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2014. Refere-se à primeira fase do projeto de substituição da IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A obrigação tributária somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2015. Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2015. Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2014. A Companhia entende que a adoção desses pronunciamentos não trará impactos relevantes nas suas demonstrações financeiras. 2.21. Tributação Impostos correntes – A provisão para imposto sobre a renda está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado abrangente/demonstração do resultado, porque exclui as receitas ou despesas tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para o imposto sobre a renda é calculada com base nas alíquotas vigentes no final do exercício. Impostos diferidos – O imposto sobre a renda diferido é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. 18 A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada exercício e, quando não for provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada exercício, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados apenas quando há o direito legal de compensar o ativo fiscal com o passivo fiscal corrente e quando eles estão relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade fiscal. Outros impostos – As receitas de serviços estão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços (“ISS”), à contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”), segundo as alíquotas vigentes em cada região, e são apresentadas como deduções das receitas no resultado do exercício. As receitas de revendas estão sujeitas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (“ICMS”) e quando aplicável ao Imposto sobre Produtos Industrializados (“IPI”), e também à contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”). Os impostos a recuperar ou impostos pagos antecipadamente estão demonstrados no ativo circulante e não circulante, de acordo com o momento previsto de sua realização. 2.22. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários circulantes, quando relevantes, e os ativos e passivos de longo prazo, são ajustados ao seu valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a respectiva taxa de juros, explícita ou implícita. Os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a referidos ativos e passivos são ajustados para o apropriado reconhecimento em conformidade com o regime de competência. A constituição do ajuste a valor presente é registrada nas rubricas, sujeitas à aplicação da norma, e tem como contrapartida a rubrica “Resultado financeiro”. 2.23. Avaliação do valor recuperável de ativos A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 19 2.24. Operações com consórcios A Companhia participa de diversos consórcios, juntamente com outras empresas, os consórcios não possuem personalidade jurídica, porem mantém contabilidade própria, mensalmente a Companhia, incorpora em suas demonstrações as movimentações contábeis dos consórcios, os quais participa, sempre na proporção da sua participação. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas 3.1. Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. 3.2. Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: a) 20 Reconhecimento de receita e margem dos contratos de construção e provisões para contratos quando a revisão do resultado estimado dos contratos indica que os custos totais do contrato excedem à receita total do contrato, a perda esperada é reconhecida imediatamente como uma despesa no resultado do exercício. O resultado estimado dos contratos é revisado mensalmente durante a execução dos contratos e representa a melhor estimativa dos benefícios econômicos futuros do contrato, bem como os riscos e obrigações a ele associados. b) Impostos: Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. c) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 4. Operações em consórcio A Companhia, juntamente com outras empresas, é participante de consórcios para prestação de serviços relacionados ao seu objeto social. Os consórcios em operação em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas participações são as seguintes: Consórcio Consórcio Gasvap Consórcio Conpar Consórcio Rio Paraguaçu Consórcio Pipe Rack Consórcio TUC Consórcio Station 21 Localização SP PR BA RJ RJ MG Participação 30% 25% 33% 33% 33% 30% 5. Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras a) Caixa e equivalentes de caixa Descrição Caixa e banco conta movimento Aplicações financeiras Certificados de Depósito Bancário – CDB Compromissadas 2013 8.849 2012 33.909 232.147 74.697 282.248 176.293 315.693 492.450 As aplicações financeiras são classificadas pela Administração da Companhia na rubrica “Caixa e Equivalentes de Caixa”, por serem consideradas ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. As aplicações financeiras possuem remunerações médias que variam entre 90% e 107% do Certificado de Deposito Interbancário – CDI. b) Aplicações financeiras Descrição Certificados de Depósito Bancário – CDB Compromissadas Letras financeiras 2013 22.067 7.318 18.566 47.951 2012 - As aplicações financeiras possuem remunerações médias que variam entre 90% e 107% do Certificado de Deposito Interbancário – CDI. 6. Clientes Clientes Constran S/A – Construções e Comercio Fundo de Investimento Imobiliário FCM Petrobras Distribuidora S/A Petrobrás Netherlands B.V Petróleo Brasileiro S/A Vale S/A Outros 22 2013 24.391 4.864 776 93.719 18.714 18.114 2012 17.595 6.577 3.628 46.578 27.417 3.601 5.090 160.578 110.486 Abaixo apresentamos o cronograma de recebimentos: Aging list do contas a receber A Vencer até: 30 Dias Total de Títulos a Vencer: Vencidos até: 30 Dias de: 31 até: 60 Dias de: 61 até: 90 Dias de: 91 até: 120 Dias de: 121 até: 150 Dias de: 151 até: 180 Dias Mais de: 180 Dias Total de Títulos Vencidos: 2013 60.459 60.459 5.949 38.754 1.495 13.370 1.902 3.493 35.156 100.119 2012 68.800 68.800 20.816 679 410 365 587 824 18.005 41.686 Total 160.578 110.486 7. Direitos a faturar Clientes Petróleo Brasileiro S/A Petrobrás Netherlands Refap S/A Vale S/A Gerdau Açominas S/A Fundo de Investimento Imobiliário FCM Petrobras Distribuidora S/A Outros 2013 710.812 35.434 15.866 10.151 8.328 5.363 4.905 1.496 2012 246.411 38.661 58.537 16.018 7.838 8.564 605 792.355 376.634 Representa os serviços já executados com base nas medições e receitas apropriadas com base no percentual de conclusão de cada contrato e que serão faturados em 2013 de acordo com as refras definidas contratualmente. 8. Estoques Materiais de Aplicação e Consumo Material para Revenda Estoque Importado em Trânsito 23 2013 114.696 5.763 120.459 2012 74.993 35.322 35.094 145.409 9. Impostos a recuperar a) Composição 2013 1.499 5.895 2.085 7.238 1.275 9.784 24.849 2.262 34.916 2012 1.136 5.788 1.905 8.050 1.254 399 1 2.262 - Consórcios: ICMS INSS COFINS PIS CSLL IRRF Total 6.612 1 3.717 1.383 552 1.907 103.975 149 1.438 2.020 455 338 25.195 Curto prazo Longo prazo 103.466 509 24.686 509 ICMS COFINS IPI INSS PIS CSLL IRPJ ISS Reintegra 10. Investimentos a) Composição dos investimentos Descrição Rig Oil & Gas Contractor Inc. UTC Engineering Services LLC Outros Total Provisão para perda com Investimentos Saldo de Investimentos 24 Patrimônio líquido % - Part. 2013 2012 Lucro líquido do exercício 2013 2012 25,48 (14.395) 43.140 (15.566) 286.521 (3.966) (1.427) - 1.315 - (2.956) - 1.855 (2.956) - 100,00 Investimentos / Provisão para perda com Investimentos 2013 2012 Resultado da equivalência patrimonial 2013 2012 (6.922) 73.005 (3.669) 10.992 (1.427) 184 1.315 183 74.860 (4.912) 12.490 1.855 - - - (5.096) - - - 184 12.490 b) Movimentação dos investimentos Descrição Rig & Oil Gas Contractors Inc UTC Engineering Services LLC Outros Total Descrição Rig & Oil Gas Contractors Inc UTC Engineering Services LLC Outros Total c) Saldo 31/12/2011 Adições 56.253 - 94 3.489 7.792 59.836 7.792 Saldo 31/12/2012 Adições 10.992 - 1.315 183 12.490 1 1 - Atualização Equivalência Distribuição patrimonial de lucros (4.602) 73.005 (11.098) (1) - 1.855 - (11.098) (4.603) 74.860 Baixas 5.094 Atualização (113.664) (113.664) Equivalência Distribuição patrimonial de lucros Impostos - Rig & Oil Gas Contractors Inc UTC Engineering Services LLC Controlada Rig & Oil Gas Contractors Inc UTC Engineering Services LLC Controlada Rig & Oil Gas Contractors Inc UTC Engineering Services LLC % Part. 1.315 183 (633) 12.490 Impostos Saldo 31/12/2013 (3.966) (12.579) - (3.669) 214 2.098 (2.956) (6.922) (12.579) - (1.427) 184 (4.912) Circulante Ativo Não circulante Total 254.057 25.366 279.423 100,00% 323 6 329 Circulante Passivo Não circulante PL Total 25,48% 293.818 - (14.395) 279.423 100,00% 1.756 - (1.427) 329 % Part. 10.992 1.884 25,48% % Part. Saldo 31/12/2012 (633) - Sumário do balanço patrimonial e da demonstração do resultado das investidas em 31 de dezembro de 2013 Controlada 25 Baixas Demonstração do resultado Outras (Despesas) Receita /receitas IRPJ/CSLL líquida Total 25,48% 352.271 (367.837) - (15.566) 100,00% - (2.956) - (2.956) 11. Imobilizado Movimentação do exercício de 2012: Descrição Custo Terrenos Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos proc. eletrônico de dados Obras civis/preliminares Imóveis construídos Jazidas Obras em andamento Imobilizado de terceiros Outros ativos Depreciação Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos proc. eletrônico de dados Imóveis construídos Imobilizado de terceiros Outros ativos Total 26 Taxas de depreciação 6% 6% 11% 12% 4% 4% 2011 Adições Baixas 3.150 72.150 10.441 111.686 8.034 1.244 4.950 17.931 13.930 32.415 275.931 2.968 2.243 174 1.391 11.161 24 13.900 31.861 - (21.754) (3.635) (23.785) (4.564) (1.221) (4.718) (8.692) (68.369) 207.562 (5.007) (847) (17.949) (1.214) (197) (1.506) (4.421) (31.141) 720 Transferências (11) (106) 4.356 78 154 (25.667) (5.479) (31.302) 3.398 (3.398) -4.588 - 4 88 2.704 2.796 (28.506) (1.085) (26) (63) 1.174 - 2012 3.150 79.474 12.751 111.869 9.425 1.244 4.950 3.398 27 13.954 36.248 276.490 (27.846) (4.504) (41.709) (5.778) (1.418) (6.224) (9.235) (96.714) 179.776 Movimentação do exercício de 2013: Descrição Custo Terrenos Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos proc. eletrônico de dados Obras civis/preliminares Imóveis construídos Jazidas Obras em andamento Imobilizado de terceiros Outros ativos Depreciação Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos proc. eletrônico de dados Imóveis construídos Exaustão de Jazidas Leasing Imobilizado de terceiros Outros ativos Total 27 Taxas de depreciação 7% 7% 13% 12% 4% 4% 0,04% 12% 12% 2012 3.150 79.474 12.751 111.869 9.425 1.244 4.950 3.398 27 13.954 36.248 276.490 (27.846) (4.504) (41.709) (5.778) (1.418) (3.852) (6.224) (9.235) (96.714) 179.776 Adições Baixas Transferências 698 - 2013 2.441 1.718 27.605 2.105 12.391 12.937 17.420 76.617 (15) (223) (12) (12.950) (6.062) (19.262) (708) (10) 3.150 81.915 14.454 139.251 12.216 1.244 4.950 15.789 14 13.954 46.898 333.835 (5.416) (1.056) (17.434) (1.432) (198) (7) (2.680) (1.711) (5.537) (32.791) 43.826 2 150 5 14 4.420 4.577 (14.685) (432) 438 438 6 (4) (33.262) (5.558) (58.993) (7.637) (1.616) (7) (6.080) (7.935) (9.914) (124.922) 208.913 12. Empréstimos e financiamentos Instituição Financeira Taxa média ao mês 0,41% a 1,17% 0,58% a 1,08% 1,12% 0,25% Capital de giro Finame Leasing Finimp Total Curto Prazo Longo Prazo 2013 2012 300.162 80.815 8.266 94.775 484.018 54.963 92.359 11.250 66.319 224.891 364.221 119.797 91.672 133.219 A liquidação do passivo não circulante ocorrerá nos seguintes anos: Ano 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2013 27.528 24.855 21.274 19.140 14.701 10.531 1.768 119.797 Garantias A maior parte dos contratos de financiamentos possuem aval da UTC Participações S.A., e nos casos de Finame, Leasing e Finimp contam com a garantia dos próprios ativos adquiridos. 28 13. Partes relacionadas a) Créditos e débitos com sociedades ligadas Ativos UTC Desenvolvimento Imobiliario S/A. Cimon Serviços e Manutenção Ltda. Iguatemi Energia S.A. STS Energia S.A. Itamon Construções Industriais Niterói Participações S/A Patrimonial Volga Ltda. UTC Engineering Service L.L.C. UTC Participações S/A Outros Passivos QUIP S.A. 2013 2.422 1.072 1.756 138.904 144.154 2012 9.096 2.422 5.101 906 1.062 4.289 29 1.532 20.461 44.898 2013 12.302 12.302 2012 25.813 25.813 Os valores registrados no Ativo referem-se a recursos obtidos e concedidos por empresas ligadas, com a finalidade de financiar despesas correntes e investimentos, sendo que os mesmos são reconhecidos pelo valor de custo, não possuem vencimento predeterminado e não estão sujeitos a encargos financeiros. Os valores registrados no Passivo referem-se a contratos de mútuos, sendo os mesmos atualizados, com base na TJLP, porem não possuem data de vencimento predeterminado. b) Remuneração da Administração No período findo em 31 de dezembro de 2013, a remuneração dos administradores totalizou R$576 (R$528 em 2012), referente a pró-labore. Não há benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou benefício por desligamento aos administradores ou quaisquer colaboradores da Companhia e suas controladas. c) Contas a receber com partes relacionadas Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia possuía saldo a receber com a Constran no valor de R$ 24.391 (R$ 17.595 em 31 dezembro de 2012), os quais foram recebidos em período subsequente. 29 d) Garantias dadas a partes relacionadas A Companhia figura como garantidora do fiel e pontual pagamento das Debêntures emitidas pela controladora UTC Participações S/A (Emissora). Como garantidora, a Companhia torna-se solidariamente responsável, pelo pagamento de todos os valores devidos nos termos previstos na escritura da emissão, inclusive submetendo-se ao cumprimento das cláusulas restritivas aplicáveis à Garantidora previstas na referida escritura. O instrumento particular de escritura da emissão de debêntures possui cláusulas restritivas determinando níveis máximos de endividamento, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e custos a incorrer, sendo todos os índices cumpridos e atingidos pela garantidora. 14. Obrigações trabalhistas, sociais e tributárias a) Composição Parcelamento Lei 11941/09 – REFIS IV PAES - Programa de Parcelamento Especial ICMS INSS COFINS ISS PIS Imposto de renda retido na fonte Outros Total 2013 22.678 1.242 395 23.809 31.659 16.032 6.923 17.074 10.161 129.973 2012 30.289 796 1.817 19.826 10.287 6.455 2.296 13.062 7.371 92.199 Curto prazo Longo prazo 115.712 14.261 70.328 21.871 A liquidação do passivo não circulante ocorrerá nos seguintes anos: Ano 2015 2016 2017 2018 2013 9.661 4.186 276 138 14.261 30 b) PAES - Programa de Parcelamento Especial Em junho de 2003, nos termos da Lei nº 10.684/03, a Companhia aderiu ao PAES – Programa de Parcelamento Especial, obtendo parcelamento para pagamento do PIS, COFINS e Imposto de Renda – Pessoa Jurídica devidos em 31/12/2002. Os valores referentes a estes tributos foram parcelados em 120 meses, com início do pagamento em julho de 2003. Demonstrativo Refis II - PAES Valor bruto dos tributos apurados em 2010 ( + ) Atualização taxa SELIC em 2011 ( - ) Pagamentos realizados em 2001 Total do efeito do REFIS II em 2011 ( + ) Atualização taxa SELIC em 2012 ( - ) Pagamentos realizados em 2012 Total do efeito do REFIS II em 2012 ( + ) Atualização taxa SELIC em 2013 ( + ) Acrescimo Parcelamento Consorcio Conmec ( - ) Pagamentos realizados em 2013 Total do efeito do REFIS II em 2013 1.833 61 547 1.347 38 590 796 29 870 453 1.242 c) Parcelamento Lei 11941/09 – REFIS IV Em 27 de Maio de 2009, por meio da Lei 11.941, foi instituído o Programa de Parcelamento Especial. A opção pelo parcelamento de que trata esta Lei importa confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo na condição de contribuinte para compor os referidos parcelamentos e configura confissão extrajudicial. Este programa permite o parcelamento, em até 180 meses, de dívidas tributárias existentes vencidas até 30 de novembro de 2008, bem como débitos originados de autuações lavradas pela Receita Federal do Brasil, sendo obrigatória a desistência de eventual discussão judicial sobre tais débitos. Este parcelamento prevê, entre outras, (i) o abatimento de determinado percentual dos valores devidos de multa e juros, dependendo do prazo de pagamento a ser determinado pela Companhia quando da consolidação dos débitos por parte da Receita Federal do Brasil e (ii) a utilização do saldo de prejuízos fiscais de imposto de renda e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido para abatimento dos valores remanescentes de multa e juros. 31 Em 2011 a Companhia formalizou a consolidação dos débitos junto a Receita Federal do Brasil e vem cumprindo os requisitos legais para a manutenção do referido programa, cujo saldo em 31 de dezembro de 2013 encontra-se atualizado pela SELIC e está segregado entre circulante e não circulante, conforme os vencimentos das parcelas. Demonstrativo Refis IV Valor bruto dos tributos apurados em 2009 (+) Atualização taxa SELIC em 2009 ( - ) Pagamentos realizados em 2009 Subtotal do efeito do REFIS IV em 2009 (+) Atualização taxa SELIC em 2010 ( - ) Pagamentos realizados em 2010 Total do efeito do REFIS IV em 2010 Valor bruto dos tributos incluídos em 2011 ( - ) Reconhecimento dos benefícios pela redução de multa e juros (não tributável) em 2011 ( - ) Pagamentos realizados em 2011 (+) Atualização taxa SELIC em 2011 Total do efeito do REFIS IV em 2011 (+) Atualização taxa SELIC em 2012 ( - ) Pagamentos realizados em 2012 Total do efeito do REFIS IV em 2012 (+) Atualização taxa SELIC em 2013 ( - ) Pagamentos realizados em 2013 Total do efeito do REFIS IV em 2013 20.593 7.855 (1) 28.447 1.225 (4) 29.668 18.616 (9.344) (4.727) 2.393 36.606 2.309 (8.626) 30.289 1.517 (9.128) 22.678 15. Adiantamento de clientes Clientes Petróleo Brasileiro S/A Alberto Pasqualini Refap S/A Petrobrás Netherlands Vale S/A Gerdau Açominas S/A Fundo de Investimento Imobiliário FCM Estaleiro Enseada do Paraguaçu S.A. Outros 2013 327.801 2.412 1.412 9.509 4.536 14.425 24.329 169 2012 241.849 49.118 19.187 19.568 49.547 127 384.593 379.396 Os adiantamentos de clientes estão classificados entre os valores recebidos efetivamente do cliente, bem como os valores correspondentes as receitas diferidas conforme CPC 17 segue abaixo: Adiantamento de cliente Receita diferida (nota 2.19 (a )) 32 2013 169.794 214.799 384.593 2012 262.389 117.007 379.396 16. Provisão para contigências A Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da Administração, para contingências trabalhistas, tributárias e cíveis as quais é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. Apresentamos a seguir a movimentação e o saldo em 31 de dezembro de 2013: Saldo inicial 31/12/2012 Adição Saldo final 31/12/2013 Contingências trabalhistas Contingências tributárias 886 18.511 4.756 2.087 (340) - 5.302 20.598 Total 19.397 6.843 (340) 25.900 Baixa Para os processos judiciais a Companhia efetuou recolhimento de depósitos recursais, conforme segue: Movimentação contábil dos depósitos judiciais Saldo inicial 31/12/2012 Adição Baixa Saldo final 31/12/2013 Depósitos processos trabalhistas Depósitos recursos legais 4.976 2.203 2.477 7 (6.405) (4) 1.048 2.206 Total 7.179 2.484 (6.409) 3.254 A Companhia revisou suas estimativas e considerou as provisões existentes suficientes para cobrir eventuais perdas relacionadas a esses processos. Adicionalmente, a Companhia possui processos judiciais e administrativos classificados por seus assessores jurídicos como perda possíveis, conforme demonstrado a seguir: 2013 Tributário Trabalhista Cível Total 33 6.979 3.171 11.875 22.025 17. Patrimônio líquido a) Capital social O Capital Social subscrito e integralizado é de R$320.235 (R$ 220.235 em 2012), e está representado por 2.493.651 (1.715.003 em 2012) ações ordinárias nominativas de valor nominal de R$128,42 cada (R$128,42 em 2012), no ano de 2013 a Companhia aumentou o Capital Social em R$100.000, realizado mediante a utilização de parte do saldo da conta de reserva de retenção de lucros. b) Reserva legal A reserva legal é constituída mediante a aplicação de 5% do lucro do exercício até o limite de 20% do capital, de acordo com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/2007. c) Reserva de reavaliação Refere-se, basicamente, a reavaliação registrada no exercício de 2006 referente às máquinas e equipamentos no montante de R$16.906, cujo valor líquido do imposto de renda e contribuição social era de R$11.159, naquela data. A avaliação foi efetuada por empresa de engenharia especializada. A realização da reserva é registrada contra lucros acumulados na mesma proporção da depreciação dos bens reavaliados. d) Juros sobre capital próprio A Companhia, durante o exercício de 2013, distribuiu aos acionistas o montante de R$ 28.729 (R$ 26.923 em 2012) de Juros sobre o Capital Próprio. Com base no artigo 9º da Lei nº 9.249/95, o valor dos Juros sobre o Capital Próprio foi abatido como despesa no resultado do exercício. O montante desses juros foi lançado em despesas e resultou em diminuição do Imposto de Renda e da Contribuição Social em aproximadamente R$9.768 (R$ 9.153 em 2012). Para efeito de apresentação das demonstrações financeiras está apresentado como distribuição de dividendos na demonstração das mutações do patrimônio líquido. 34 e) Reserva de retenção de lucros Nos termos da Lei n° 11.638/07, o lucro líquido do exercício deverá ser destinado de acordo com os artigos 193 e 197 da Lei n° 6.404/76. Em 31 de dezembro de 2013, o lucro remanescente, foi transferido para a conta de reserva de retenção de lucros, até que sua destinação seja deliberada por Assembleia Geral de Acionistas. 2013 93.970 (4.698) 1.073 (28.729) 61.616 Lucro líquido do exercício Apropriação da reserva legal Realização da reserva de reavaliação Juros s/capital próprio Saldo a destinar 2012 132.208 (6.610) 1.074 (26.923) 99.749 18. Receita líquida Mercado interno Mercado externo Total Devoluções/cancelamentos Impostos Incidentes Receita líquida 2013 3.121.631 92.538 3.214.169 (32.216) (257.706) 2.924.247 2012 2.283.854 602.609 2.886.463 (62.693) (209.985) 2.613.785 19. Demonstração do resultado por natureza Custo das vendas e dos serviços prestados Despesas administrativas Despesas com depreciações e amortizações Outras receitas (despesas) operacionais 2013 (2.498.474) (192.617) (36.242) 3.552 2012 (2.182.235) (260.126) (34.090) 15.572 Total (2.723.781) (2.460.879) Despesas com pessoal Custos com material de aplicação e revenda Custos com serviços prestados Outros custos e despesas Remuneração dos administradores Encargos de depreciação e amortização Outras receitas operacionais 2013 (1.084.415) (692.793) (629.618) (283.701) (564) (36.242) 3.552 2012 (850.909) (645.622) (596.772) (348.530) (528) (34.090) 15.572 Total (2.723.781) (2.460.879) Demonstração do resultado por natureza 35 20. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Receita sobre aplicação financeira Descontos obtidos Variação cambial ativa Variação monetária ativa Juros recebidos/ativos Total receitas financeiras 2013 27.800 3.588 26.020 365 40 57.813 Despesas financeiras Multas e juros pagos Variação cambial passiva Variação monetária passiva Despesas bancarias Imposto s/operações financeiras Descontos concedidos Juros incorridos Total despesas financeiras Resultado financeiro líquido 2013 (49.428) (51.328) (932) (5.939) (6.454) (965) (2.756) (117.802) (59.989) 2012 30.869 1.261 46.464 2.013 60 80.667 2012 (34.839) (45.683) (916) (3.765) (6.522) (8.089) (5.036) (104.850) (24.183) 21. Lucro por ação Em atendimento ao CPC 41 (IAS 33) (aprovado pela Deliberação CVM nº 636 Resultado por ação), a Companhia apresenta a seguir as informações sobre o lucro por ação para os períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. O cálculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do lucro líquido do período pela quantidade de ações ordinárias disponíveis durante o período: a) Média ponderada das ações ordinárias Em 2013 Data 01/01/2013 30/04/2013 Total Quantidade de ações Número de dias em circulação 1.715.003 778.648 2.493.651 365 - 100% 245 – 67,12% Média ponderada de ações 1.715.003 522.629 2.237.632 Em 2012 Data 31/12/2012 Total b) Número de dias em circulação 1.715.003 1.715.003 365 - 100% Média ponderada de ações 1.715.003 1.715.003 Memória de cálculo do resultado por ação Ano 2012 2013 36 Quantidade de ações R$ - Lucro líquido do período 132.208 93.970 Quantidade de ações 1.715.003 2.237.632 R$ - Resultado por ação 77,09 42,00 c) Memória de cálculo do resultado abrangente por ação Ano 2012 2013 R$ - Lucro líquido do período Quantidade de ações R$ - Resultado por ação 1.715.003 2.237.632 77,11 42,02 132.238 94.023 22. Imposto de renda e contribuição social Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que afetaram o resultado do exercício são demonstrados a seguir: Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de Renda e Contribuição Social a aliquota nominal de 34% 2013 133.555 2012 203.583 (45.409) (69.218) 9.768 (1.872) (2.353) 257 24 5.824 9.154 (14.023) 1.411 1.277 24 (2.157) (39.585) (71.375) 29,64% 35,06% (2.325) (7.338) 2.562 4.023 (3.078) (6.294) (25.459) 7.338 6.058 (18.357) Imposto de Renda e Contribuição Social corrente (42.663) (89.732) Imposto de Renda e Contribuição Social diferido 3.078 18.357 Diferenças Permanentes: Juros s/Capital Proprio Despesas não Dedutiveis Redução Prejuízo Fiscal de Investida no Exterior Incentivo Fiscal Redução Adicional Imposto de Renda Imposto de renda e contribuição social efetivo Taxa Efetiva Diferenças Temporárias: Provisão para Contingências Realização Lucros Diferidos Orgão Públicos Diferimento Lucros Orgãos Públicos Depreciação - Regime Fiscal 37 23. Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros, atribuíveis às diferenças temporárias e sobre os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social. O imposto e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem: Diferenças Temporárias Ativas Provisões de Contigências Diferenças Temporárias Passivas Lucros Diferidos Não Realizados Reserva de Reavaliação Depreciação - Regime Fiscal Ativo não circulante Passivo não circulante 2013 2012 8.620 6.294 8.620 6.294 2013 2012 2.564 1.410 10.080 7.338 1.965 6.058 14.054 15.361 5.434 6.294 15.361 24. Instrumentos financeiros e gestão de riscos 24.1. Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito consistem, principalmente, em saldos de bancos, aplicações financeiras e contratos de financiamentos. A Companhia não possui instrumentos financeiros não registrados contabilmente em 31 de dezembro de 2013, bem como não possui instrumentos derivativos nestas datas. 24.2. Risco cambial A Companhia esta exposta ao risco cambial no que tange as suas importações de materiais e equipamentos para suprir necessidades de execução dos Contratos assinados. Para não incorrer em perdas por conta das flutuações nas taxas cambiais, a Companhia administra sua exposição através da composição entre ativos e passivos atrelados a mesma moeda estrangeira. 38 24.3. Risco de mercado O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Nossos instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem financiamentos a pagar e aplicações financeiras. 24.4. Risco de taxa de juros Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações de longo prazo da Companhia sujeitas a taxas de juros variáveis. Os contratos que a Companhia possui em andamento não estão atrelados diretamente às taxas de juros do Mercado. A Companhia esta exposta ao risco de taxa de juros no que diz respeito ao movimento desfavorável da mesma que podem aumentar sua despesa financeira com pagamento de juros futuros. A dívida em moeda estrangeira esta atrelada ao LIBOR, enquanto que a divida em moeda nacional, na sua maioria, esta sujeita a variação da TJLP, das taxas préfixadas em reais e da variação do CDI. 24.5. Análise da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros Os principais riscos atrelados às operações da Companhia estão ligados à variação da TJLP adicionada aos juros divulgados na Nota 12 para financiamentos junto ao BNDES, a variação do CDI para aplicações financeiras divulgadas na Nota 5 e para as operações de arrendamento mercantil, adicionado dos juros divulgados na Nota 12. As aplicações com CDI estão registrados a valor de mercado, conforme cotações divulgadas pelas respectivas instituições financeiras e os demais referem-se, em sua maioria, a certificado de depósito bancário e operações compromissadas, portanto, o valor registrado destes títulos não apresenta diferença para o valor de mercado. 24.5. Análise da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava exposta na data-base de 31 de dezembro de 2013, foram definidos três cenários diferentes. Com base em projeções divulgadas por instituições financeiras, foi obtida a projeção do CDI para os próximos 12 meses, cuja média foi de 10,00%, e este definido como cenário provável, a partir deste, foram calculadas variações de 25% e 50%. 39 Para cada cenário foi calculada a “receita financeira bruta anual”, não levando em consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos das aplicações. A data-base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2013, projetando um ano e verificando a sensibilidade do CDI com cada cenário: Aplicação financeira Risco Cenário provável (valor contábil projetado) Cenário I 25% Cenário II 50% CDI Posição contábil em 2013 - R$ 354.795 9,78% 34.699 7,33% 26.006 4,89% 17.349 Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia está exposta na data-base de 31 de dezembro de 2013, foram definidos três cenários diferentes. Com base nos valores da TJLP e CDI vigentes em 31 de dezembro de 2013, foi definido o cenário provável para os próximos 12 meses e a partir deste calculadas variações de 25% e 50%. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo de empréstimos e financiamentos apresenta a seguinte composição em relação à taxa de juros: Descrição CDI TJLP FIXO Total – nota 13 Empréstimos e financiamentos 103.132 80.815 300.071 484.018 % 21,55% 16,89% 61,56% 100% Para cada cenário foi calculada a “despesa financeira bruta anual” não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para os próximos 12 meses. A data-base utilizada para os financiamentos foi 31 de dezembro de 2013 projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário: Capital de Giro Risco Cenário provável (valor contábil projetado) Cenário I 25% Cenário II 50% CDI 9,78% 12,23% 14,67% 10.086 12.613 15.129 Posição contábil em 2013 - R$ 103.132 Financiamento BNDES Risco Cenário provável (valor contábil projetado) Cenário I 25% Cenário II 50% TJLP 5% 6,25% 7,5% 4.041 5.051 6.061 Posição contábil em 2013 - R$ 80.815 40 24.6. Risco de crédito O risco de credito é o risco de a contraparte de um negocio não cumprir com suas obrigações previstas em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia esta exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais, principalmente com relação a contas a receber e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cambiais e outros instrumentos financeiros. 24.7. Contas a receber Representado pela possibilidade da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. O risco de crédito do cliente é administrado por cada unidade de negócios, estando sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecida pela Companhia em relação a este risco. Como característica do setor de atuação, o risco de crédito é reduzido pelo fato de suas faturas serem emitidas somente após aprovação formal pelo cliente da receita executada. O saldo a receber de clientes é denominado em Reais e sua administração monitora o risco do saldo a receber de clientes mediante o registro de provisão para créditos de liquidação duvidosa. A Companhia mantém uma carteira diversificada de clientes e ativa em diferentes setores da economia, buscando minimizar o risco de crédito. 24.8. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela gestão financeira da Companhia de acordo com a política por esta estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. A Companhia tem como política, a aplicação de recursos em bancos de primeira linha e, em aplicações com baixo nível de exposição a riscos e alto nível de liquidez. Praticamente todo o excesso de caixa é aplicado em certificado de depósito bancário e operações compromissadas emitidos por estas instituições. A Companhia evita aplicações em fundos de investimentos onde há risco de ativos desconhecidos. 24.9. Risco de liquidez O risco de liquidez esta relacionado com a disponibilidade imediata de caixa diante de descasamentos de prazos ou de valores dos direitos e obrigações previstos. 41 A Gestão do Risco de Liquidez da Companhia concentra-se na prevenção, controle e monitoramento capazes de identificar situações ou problemas que de alguma forma possam comprometer o seu equilíbrio econômico-financeiro. A Companhia acompanha o risco de escassez de recursos por meio de uma ferramenta de planejamento de liquidez recorrente. O objetivo da Companhia é manter o saldo entre a continuidade dos recursos e a flexibilidade por meio de contas garantidas, empréstimos bancários e arrendamento mercantil financeiro. A tabela a seguir resume o perfil do vencimento do passivo financeiro da Companhia em 31 de dezembro de 2013 com base nos pagamentos contratuais não descontados: Inferior a 1 ano Empréstimos e financiamentos Total 1 a 5 anos 364.221 364.221 107.498 107.498 Mais de 5 anos 12.299 12.299 Total 484.018 484.018 A Companhia inclui na dívida líquida os financiamentos e outros exigíveis, menos caixa e equivalentes de caixa: 2013 Empréstimos e financiamentos ( - ) Caixa e equivalente de caixa ( - ) Aplicações Financeiras Dívida líquida Patrimônio líquido Dívida líquida e patrimônio líquido 24.10. 484.018 (315.693) (47.951) 120.374 655.280 775.654 2012 224.891 (492.450) (267.559) 586.328 318.769 Gestão do capital social O capital social inclui somente ações ordinárias, com valor nominal. O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que este mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas, a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista. A Companhia administra a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas, devolver o capital a eles, ou emitir novas ações. 42 24.11. Valor justo Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiras da Companhia apresentados nas demonstrações financeiras: Ativos financeiros Caixa e equivalente de caixa Aplicações Financeiras Contas a receber Total Passivos financeiros Valor contábil 2013 2012 315.693 47.951 160.578 524.222 492.450 110.486 602.936 Valor contábil 2013 2012 Valor justo 2013 2012 315.693 47.951 160.578 524.222 495.288 110.486 605.774 Valor justo 2013 2012 Empréstimos e financiamentos 484.018 224.891 484.018 224.891 Total 484.018 224.891 484.018 224.891 Os instrumentos financeiros da Companhia são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, a pagar e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo, acrescidos de rendimentos ou encargos incorridos, os quais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 se aproximam dos valores de mercado. 26. Seguros - riscos de engenharia e outros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos, por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. A Companhia mantém, em 31 de dezembro de 2013, os seguintes principais contratos de seguros: 43 a) Responsabilidade civil: tem como objetivo reembolsar, até o limite máximo da importância máxima segurada no valor R$ 30.000.000,00 as quantias pelas quais o segurado vier a ser responsável civilmente, relativas às reparações por danos involuntários pessoais e/ou materiais causados a terceiros; b) Automóveis e caminhões: tem como objetivo reembolsar, até o limite máximo da importância máxima segurada no valor 100% tabela FIPE, para todos os ativos referentes à cobertura para casco; danos materiais, danos corporais e indenizações decorrentes de acidentes resultantes em morte ou invalidez. c) Seguro de transportes: a Companhia possui seguro para cobertura do carregamento e transporte de seus materiais importados, insumos e equipamentos, cuja averbação é mensal, com base no volume transportado; d) Outros seguros: tem como objetivo reembolsar, até o limite máximo da importância máxima segurada no valor de reposição dos bens; a companhia possui seguros para cobertura contra incêndio, danos materiais as instalações próprias e de terceiros e lucro cessante. As premissas de riscos adotadas, dadas a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 27. Fianças prestadas Para assegurar o cumprimento de execução de contratos e propostas, a Companhia ofereceu garantias que, em 31 de dezembro de 2013, montavam R$ 1.388.000 (R$ 851.500 em 2012). 28. Outras informações Em 17 de setembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB 1.397 (IN 1397) e em 12 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória 627 (MP 627) que: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução do novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei no. 1598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro liquido. O novo regime tributário previsto na MP 627 passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da MP 627, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de calculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. A Companhia avaliou os potenciais efeitos da aplicação da MP 627 e IN 1.397 e concluiu que não resultam em efeitos relevantes em suas operações e em suas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, baseada na melhor interpretação da Companhia do texto corrente da MP 627. A possível conversão da MP 627 em Lei pode resultar em alteração na nossa conclusão. A Companhia aguarda a definição das emendas à MP 627 para que possa optar ou não pela sua adoção antecipada no exercício fiscal de 2014. 44