DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2011 1. BALANÇOS PATRIMONIAIS 2. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO 3. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE 4. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 6. DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO 7. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 8. RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES 9. PARECER DO CONSELHO FISCAL CNPJ: 02.341.467/0001-20 DEMONSTRAÇ BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS) ATIVO NOTAS 2011 2010 (Reapresentado) CIRCULANTE Caixa e equivalente de caixa Clientes Tributos e contribuições sociais Almoxarifado Conta de Consumo de Combustíveis - CCC Despesas pagas antecipadamente Outros 4 5 6 7 8 94.928 370.515 28.795 13.011 2.917.335 2.034 141.749 3.568.367 68.189 317.706 25.788 12.140 1.613.228 1.715 41.356 2.080.122 43.a 6 10 12 9 5 1.383.426 139.604 1.476.138 12.871 3.012.044 64 1.135.138 70.582 1.253.386 12.874 2.472.044 11 13 14 7.670 1.310.156 631.111 4.960.981 7.670 1.351.544 680.785 4.512.043 8.529.348 6.592.165 9 NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Partes relacionadas Tributos e contribuições sociais Cauções e depósitos vinculados Ativo financeiro - concessões de serviço público Outros INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL TOTAL DO ATIVO 2 CNPJ: 02.341.467/0001-20 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS) ( continuação) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) NOTAS 2011 2010 (Reapresentado) CIRCULANTE Fornecedores Adiantamentos de fornecedores - CCC Financiamentos e empréstimos Arrendamento mercantil Encargos setoriais Pesquisa e desenvolvimento Tributos e contribuições sociais Obrigações estimadas Parcelamentos com fornecedores Obrigações com coligadas/controladas/controladoras Outros 17 8 18 19 20 21 22 23 24 25 26 2.768.156 1.236.077 102.072 142.997 42.012 8.880 68.043 21.491 54.813 64.554 59.510 4.568.605 2.086.764 85.524 120.485 12.411 9.397 72.906 20.515 73.842 15.000 52.157 2.549.001 18 19 27 28 24 29 21 15.c 452.759 1.775.544 171.141 1.401.167 48.038 63.919 35.064 300.106 4.247.738 413.546 1.733.204 110.483 1.020.252 88.620 57.266 25.030 255.511 3.703.912 4.330.917 (1.647) (4.616.265) (286.995) 4.330.917 (884) (3.990.781) 339.252 8.529.348 6.592.165 NÃO CIRCULANTE Financiamentos e empréstimos Arrendamento mercantil Provisões para contingências Conta de Consumo de Combustíveis - CCC Parcelamentos com fornecedores Adiantamento para futuro aumento de capital Pesquisa e desenvolvimento Obrigações com contrato de concessão PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) Capital social Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) 31 42 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 CNPJ: 02.341.467/0001-20 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA NOTAS 32 2011 1.611.672 2010 (Reapresentado) 1.519.894 CUSTO OPERACIONAL Custo com Energia Elétrica Energia elétrica comprada para revenda Custo de Operação Pessoal, material e serviços de terceiros Depreciação e amortização Utilização de recursos hídricos Combustível para produção de energia elétrica Recuperação de despesas - CCC Outros 33 34 35 Custo de construção LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS 36 RESULTADO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA RESULTADO FINANCEIRO PREJUÍZO DO EXERCÍCIO 37 (179.302) (179.302) (361.599) (361.599) (680.905) (412.850) (125.693) (6.173) (2.485.416) 2.711.979 (362.752) (608.165) (386.393) (119.007) (3.918) (2.210.254) 2.317.455 (206.048) (462.252) (438.593) 289.213 111.537 (431.650) (1.016.540) (142.437) (905.003) (483.047) (448.280) (625.484) (1.353.283) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 CNPJ: 02.341.467/0001-20 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE EM 31 DE DEZEMBRO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO NOTAS Prejuízo do exercício Perda atuarial com benefícios pós emprego Total do resultado abrangente do exercício 42 2010 (Reapresentado) 2011 (625.484) (1.353.283) (763) (374) (626.247) (1.353.657) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 CNPJ: 02.341.467/0001-20 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS) DESCRIÇÃO Em 31 de dezembro de 2009 Resultado abrangente - Perda atuarial com benefícios de aposentadoria Integralização de capital social Prejuízo do exercício, originalmente apresentado CAPITAL INTEGRALIZADO AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 2.381.558 (510) - (374) 1.949.359 - - - Ajuste no resultado originalmente apresentado (Nota 3.28) Prejuízo do exercício, reapresentado Em 31 de dezembro de 2010, reapresentado 4.330.917 (884) Resultado abrangente - Perda atuarial com benefícios de aposentadoria - (763) Prejuízo do exercício - Em 31 de dezembro de 2011 4.330.917 (1.647) PREJUÍZOS TOTAL ACUMULADOS (2.637.498) (256.450) - (374) 1.949.359 (1.314.626) (1.314.626) (38.657) (38.657) (1.353.283) (1.353.283) (3.990.781) 339.252 - (763) (625.484) (625.484) (4.616.265) (286.995) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 CNPJ: 02.341.467/0001-20 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS) DESCRIÇÃO Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Prejuízo do exercício Ajustes p/ reconciliar o prejuízo com o caixa gerado pelas operações Depreciação e amortização Encargos financeiros Encargos financeiros do arrendamento financeiro AVP - Avaliação atuarial Provisão para crédito de liquidação duvidosa Constituição de provisão para contingências Baixa de ativo financeiro concessão Baixa de ativo intangível Baixa de ativo imobilizado Baixa de créditos tributários prescritos Provisão para redução ao valor recuperável de ativos (impairment) Variações no Ativo Circulante Clientes Almoxarifado Despesas pagas antecipadamente Tributos e contribuições sociais Conta de consumo de combustíveis - CCC Outros Variações no Ativo Não Circulante Tributos e contribuições sociais Partes relacionadas Ativo financeiro - concessão Outros Variações no Passivo Circulante Fornecedores Adiantamento de fornecedores Arrendamento mercantil Tributos e contribuições sociais Encargos setoriais Pesquisa e desenvolvimento Obrigações estimadas Parcelamentos Outros Variações no Passivo Não Circulante Conta de consumo de combustíveis - CCC Arrendamento mercantil Benefício pós - emprego Provisões para contingências Parcelamentos Obrigações especiais - ativo financeiro concessão Obrigações especiais - ativo intangível Pesquisa e desenvolvimento 2011 2010 (Reapresentado) (625.484) (1.353.283) 132.404 48.508 350.861 (763) 43.853 52.939 42.038 23.983 31 69.546 137.916 124.403 88.575 371.106 (374) 4.274 7.892 12.032 11.730 429 468.833 243.910 (20.473) (96.662) (871) (319) (3.007) (1.304.107) (100.393) (1.505.359) (53.650) 18.911 (855) (14.735) (1.153.664) (11.250) (1.215.243) (248.288) 59 (388.603) 3 (636.829) (285.380) 159 (360.664) 553 (645.332) 681.392 1.236.077 22.512 (4.863) 29.601 (517) 976 (19.029) 56.907 2.003.056 1.172.050 11.658 13.230 10.922 5.327 4.608 5.393 43.120 1.266.308 380.915 (308.521) 7.719 (40.582) 123.813 19.002 10.034 192.380 581.717 (277.350) (126) 6.397 (60.684) 93.439 17.848 4.798 366.039 Caixa Proveniente das Atividades Operacionais Pagamento de encargos financeiros Depósitos judiciais (35.700) (69.022) (28.673) (38.432) CAIXA LÍQUIDO (APLICADO NAS) GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 86.442 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Aquisição de ativo imobilizado Aquisição de ativo intangível Aquisição de ativo intangível - concessão CAIXA LÍQUIDO APLICADOS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (28.297) (7.128) (73.884) (109.309) (315.806) (39.198) (19.891) (91.221) (150.310) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Recebimento de recursos destinados a aumento de capital Empréstimos e financiamentos obtidos Pagamentos de empréstimos e financiamentos CAIXA LÍQUIDO APLICADO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 71.129 (21.523) 49.606 AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 26.739 42.546 68.189 94.928 25.643 68.189 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 375.562 133.100 508.662 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 CNPJ: 02.341.467/0001-20 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO EM 31 DE DEZEMBRO (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS) DESCRIÇÃO NOTAS GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de Vendas de Energia e Serviços Outras Receitas 32 2010 (Reapresentado) 2011 2.182.697 2.067.217 2.175.181 2.062.298 7.516 4.919 (897.317) (1.841.497) Custo da energia elétrica comprada (179.302) (361.599) Serviços de terceiros INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (247.980) (237.066) Material (62.051) (70.559) Combustíveis p/produção de energia elétrica 195.851 76.357 (462.252) (438.593) - (201.343) (72.037) (97.294) (69.546) (243.910) - (267.490) VALOR ADICIONADO BRUTO 1.285.380 225.720 RETENÇÕES (229.196) (136.569) (132.404) (124.403) (96.792) (12.166) 1.056.184 89.151 137.925 191.887 Custo de construção Provisão para perda com prescrição de créditos tributários Outros Provisão para desvalorização de ativos (impairment) Provisão para desvalorização de créditos prescritos Depreciação e amortização Reversão de provisões VALOR ADICIONADO LÍQUIDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas financeiras 137.925 191.887 1.194.109 281.038 Remuneração do trabalho 242.303 226.995 Governos (Impostos e contribuições) 515.807 505.444 67.023 60.266 ICMS 295.772 288.339 COFINS e PIS/PASEP 153.012 156.839 VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Contribuições Sociais INSS e FGTS Financiadores 946.758 804.656 Encargos de dívidas, variação monetária e outros 620.973 640.167 Aluguéis 325.785 164.489 Encargos setoriais 114.725 97.226 PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (625.484) (1.353.283) VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 1.194.109 281.038 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 8 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 01 INFORMAÇÕES GERAIS A Am azonas Dist ribuidora de Energia S.A. ( Am azonas Energia ou Com panhia ) é uma companhia de capit al fechado, de direit o privado, com at uação no Est ado do Am azonas, t endo com o at ividades principais a geração, dist ribuição e com ercialização de energia elétrica. A sede da Com panhia est á localizada na Avenida Set e de Set em bro, nº Cachoeirinha Manaus Amazonas. 2.214, A Amazonas Energia, tem geração própria (1.759,7 MW) e complementa sua necessidade para at endim ent o aos consum idores com prando energia de produt ores independent es. Com a incorporação da Com panhia Energét ica do Am azonas ( CEAM) pela Am azonas Energia o parque gerador foi acrescido de 97 ( novent a e set e) usinas t érm icas isoladas próprias e m ais 3 ( três) usinas supridas por t erceiros. A Com panhia de Elet ricidade do Acre ELETROACRE supre o m unicípio de Guaj ará. O m unicípio de I t acoat iara, apesar de possuir parque t érm ico próprio, com plet a sua necessidade com prando energia da Herm asa Navegação da Am azônia S.A. ( Aut oprodut or) e BK Energia I t acoat iara Lt da. ( Produt or I ndependent e) . Esse com plexo é com post o, quase t odo, por usinas t érm icas a diesel. A Am azonas Energia com o int uit o de m ant er os serviços de fornecim ent o de energia elét rica de form a adequada nas usinas do int erior, com níveis de cont inuidade e confiabilidade t écnico- operacional sat isfat ória e em conform idade com as exigências da Agência Nacional de Energia Elét rica - ANEEL, m ant ém cont rat o com diversas em presas, alocando grupos geradores operant es nas usinas do int erior de form a a evit ar racionamento e acarretar prejuízos aos consumidores em geral. A part ir do exercício de 2011, as usinas dos Produt ores I ndependent es (PIE´s) passaram a ut ilizar o gás nat ural do cont rat o de com pra e venda de gás nat ural firm ado ent re a Com panhia e a CI GÁS. Com o esse gás nat ural é fat urado para a Com panhia, os PI E´ s não possuem nenhum cust o com gás a ser repassado para a Am azonas Energia, repassando apenas os cust os com óleo com bust ível, vist o que as usinas dos PI E´ s m esm o convert idas precisam de um a quant idade m ínim a de óleo com bust ível para operação devido à t ecnologia ut ilizada para conversão das usinas para operação bicom bust ível. Os gast os com a conversão das usinas dos PI ES para operação bicombustível estão previstos em clausula contratual. NOTA 02 CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA A Com panhia det ém as seguint es concessões e aut orizações j unt o ao órgão regulador do serviço público de energia elétrica: CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Concessões Autorizações UHE Balbina (Rio Uatumã) UTE Aparecida Bloco 1 Portaria do MME nº. 371, datada de 28.12.2007, prorrogada por vinte anos a concessão, a partir de 1º. de março de 2007 Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a Bloco 2 UTE Mauá Ato autorizativo alterar em caráter excepcional as Bloco 1 características técnicas da UTE Despacho ANEEL nº 1.596, Bloco 2 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia Bloco 3 a Bloco 4 características técnicas da UTE Resolução ANEEL n.º 048, de 02.02.2001, art. 22 da Lei 9.074, de 07.07.1995. Portaria n.º 35, de 20.02.2001 . Res. Autorizativa ANEEL n.° 1.304, de 18.03.2008, em seu art. 1. anui à incorporação da CEAM pela MESA, com transferência das concessões de geração e distribuição e versão dos ativos e passivos. Ofício nº 1.573 - SCG/ANEEL, Resolução ANEEL n.º 283, de 26.07.2000, Reagrupamento com 61 municípios para distribuir Energia Elétrica e respectivas instalações de transmissão de âmbito próprio. e alterar em Resolução caráter ANEEL excepcional n.º 53, Vencimento Capacidade Instalada (MW) (*) Capacidade Utilizada (MW) (*) 01.03.2027 277,5 250,0 130,4 90,4 121,0 149,5 50,4 135,0 171,5 84,3 99,9 0,0 110,0 124,0 07.07.2015 393,0 298,0 07.07.2015 - - 07.07.2015 124,7 80,0 07.07.2015 29,6 20,0 07.07.2015 54,7 50,0 07.07.2015 49,0 36,0 07.07.2015 73,4 50,0 1.759,7 1.292,6 07.07.2015 de as 07.07.2015 de 08.02.2001, Contrato de Concessão n.º Distribuição Município de Manaus 20/2001 ANEEL, de 21.03.2001, e o seu Termo Aditivo de 17.10.2005, Portaria n.º 34 MME, de 20.02.2001, art. 22, § 2º da Lei n.º 9.074, de 07.07.95. Despacho ANEEL nº UTE FLORES 3.209, de 25.08.2009, autoriza a Manaus Energia a alterar a Flores Despacho capacidade ANEEL instalada nº da 1.596, UTE de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia UTE Cidade Nova a alterar em caráter excepcional características técnicas da UTE Despacho ANEEL nº 1.596, as de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia UTE Iranduba ** a alterar em caráter excepcional características técnicas da UTE Despacho ANEEL nº 1.596, as de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia UTE Distrito ** a alterar em caráter excepcional características técnicas da UTE Despacho ANEEL nº 1.596, as de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia UTE São José a alterar em caráter excepcional características técnicas da UTE Total as (*) Informações não auditadas (**) Utilização de parte da outorga da UTE Mauá A Am azonas Energia det ém a concessão, com vencim ent os em 07 de j ulho de 2015 e 01 de m arço de 2027, respectivamente, para dist ribuição e geração de energia elét rica no Est ado do Am azonas, atendendo a 100% dos consum idores da sua área de concessão. A Companhia não atende consumidores livres no Estado, por atuar num sistema isolado. No quadro a seguir está demonstrado o resumo da quantidade de municípios atendidos, bem como as datas de vigência do contrato de concessão: 2 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Nº de Municípios Atendidos Localidade da Sede 01 - Município de Manaus/Amazonas 61 - municípios reagrupados para distribuição de energia elétrica/Amazonas NOTA 03 Manaus Manaus Data da Concessão Vencimento da Concessão 21.03.2001 07.07.2015 11.04.2008 07.07.2015 RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS As dem onst rações financeiras foram aprovadas e aut orizadas para publicação pelo Conselho de Administração da Companhia em 27 de março de 2012. As dem onst rações financeiras da Com panhia foram preparadas de acordo com as prát icas cont ábeis adot adas no Brasil, em consonância com as disposições da Lei das Sociedades por Ações Lei nº . 6.404/ 1976 e suas alt erações post eriores, os Pronunciam ent os, as Orient ações e as I nt erpret ações em it idas pelo Com it ê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC) e aprovados pela Com issão de Valores Mobiliários ( CVM) , os quais est ão em conform idade com as norm as int ernacionais de cont abilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As políticas cont ábeis descrit as em det alhes abaixo foram aplicadas de m aneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo Com it ê de Pronunciam ent os Cont ábeis ( CPC) que est avam em vigor em 31 de dezem bro de 2011. As dem onst rações financeiras foram preparadas ut ilizando o cust o hist órico com o base de valor e o valor j ust o, quando aplicável. As principais políticas contábeis adotadas pela Companhia estão descritas abaixo: 3 .1 Caixa e Equivalente de Caixa Caixa e equivalent e de caixa incluem saldos de caixa, depósit os bancários à vist a e as aplicações financeiras com liquidez im ediat a, com a finalidade de at ender a compromissos de curtos prazos ( Nota 04). 3.2 Clientes Corresponde ao fornecim ent o de energia elét rica fat urado e não fat urado, serviços prest ados, acréscim os m orat órios e out ros, at é o encerram ent o do balanço, cont abilizado com base no regime de competência ( Nota 05.a). 3.2.1 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD A PCLD é const it uída com base nos valores a receber dos consum idores da classe residencial vencidos há m ais de 90 dias, da classe com ercial vencidos há m ais de 180 dias e das classes indust rial, rural, poderes públicos, ilum inação pública e serviços públicos vencidos há m ais de 360 dias. Considera, t am bém , um a análise individual dos t ít ulos a receber e do saldo de cada consum idor, de form a que se obt enha um j ulgam ent o adequado dos crédit os considerados de difícil recebim ent o, baseando- se na 3 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) experiência da Adm inist ração em relação às perdas efet ivas, na exist ência de garant ias reais, ent re out ros. As análises da PCLD dos cont rat os de parcelam ent os são feit as individualmente, sendo o valor negociado excluído da provisão após o pagam ent o da t erceira parcela ( Nota 05.c) . 3.3 Almoxarifado Os m at eriais em est oque, classificados no at ivo circulant e est ão regist rados ao cust o m édio de aquisição e não excedem os seus cust os de reposição ou valores de realização. As provisões para est oques de baixa rot at ividade ou obsolet os são const it uídas quando consideradas necessárias pela Administração da Companhia (Nota 07). 3.4 Investimentos Os invest im ent os que não se dest inam ao obj et ivo da concessão est ão regist rados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perdas, quando aplicável (Nota 11). 3.5 Ativo Financeiro Concessões de Serviço Público Refere- se à parcela est im ada dos invest im ent os realizados e não am ort izados at é o final da concessão classificada com o um at ivo financeiro por ser um direit o incondicional de receber caixa ou out ro at ivo financeiro diret am ent e do Poder Concedent e, decorrent e da aplicação da I nt erpret ação Técnica I CPC 01 Cont rat os de Concessão e da Orient ação Técnica OCPC 05 Contratos de Concessão (Nota 12). Parte da infra- estrutura referente ao segmento de distribuição de energia, não aplicável à geração, classificada com o at ivo financeiro sendo rem unerada por m eio do denom inado WACC regulat ório, que consist e na rem uneração do invest im ent o e que é cobrada mensalmente na tarifa de energia dos consumidores. 3.6 Imobilizado É avaliado ao cust o de aquisição ou const rução, corrigido m onet ariam ent e at é 31 de dezem bro de 1995, deduzido da depreciação acum ulada e perda por redução ao valor recuperável (Nota 13). A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo, calculada pelo m ét odo linear, de acordo com as t axas fixadas pela ANEEL, que represent am um a base razoável de vida útil dos respectivos bens. Um it em do im obilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um it em do im obilizado são det erm inados pela diferença ent re os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. Em função da adoção pela Com panhia dos Pronunciam ent os Técnicos I CPC 01Cont rat os de Concessão e o OCPC 05 Cont rat os de Concessão, os valores regist rados com o at ivo im obilizado correspondem a t odos os bens que não são ut ilizados na atividade fim da Com panhia, incluindo- se t am bém nest e grupo as operações com 4 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) arrendam ent o m ercant il. Dem ais at ivos vinculados a concessão, foram reclassificados como Ativos Financeiros Indenizáveis (Concessão) e Intangíveis. 3.7 Intangível Com preende o direit o de uso da infraest rut ura, const ruída ou adquirida pelo operador ou fornecida para ser ut ilizada pela out organt e com o part e do cont rat o de concessão do serviço público de energia elét rica ( direit o de cobrar dos usuários do serviço público por ela prest ado) , em consonância com as disposições das Deliberações CVM nº s 553, de 12 de novem bro de 2008, 611, de 22 de dezem bro de 2009 e 654, de 28 de dezem bro de 2010, que aprovam respect ivam ent e o CPC 04 At ivos I nt angíveis, o I CPC 01 Contratos de Concessão e o OCPC 05 Contratos de Concessão. É avaliado ao cust o de aquisição, deduzido da am ort ização acum ulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável (Nota 14). A Adm inist ração da Com panhia ent ende que a am ort ização do at ivo int angível é apropriada de form a sist em át ica ao longo da sua vida út il est im ada. Assim sendo, esses bens devem ser amortizados, respeit ando a vida út il de cada um deles, lim it ada ao prazo de vencimento da concessão, pelo método linear. 3.8 Provisão para Redução ao Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros A Adm inist ração da Com panhia revisa anualm ent e o valor cont ábil líquido dos at ivos com o obj et ivo de avaliar event os ou m udanças nas circunst âncias econôm icas, operacionais ou t ecnológicas, que possam indicar det erioração ou perda de seu valor recuperável. Quando t ais evidências são ident ificadas e o valor cont ábil líquido excede o valor recuperável, é const it uída provisão para redução de at ivo não financeiro, aj ust ando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um at ivo ou de det erm inada unidade geradora de caixa é definido como sendo o valor em uso. Na est im at iva do valor em uso do at ivo, os fluxos de caixa fut uros est im ados são descont ados ao seu valor present e, ut ilizando um a t axa de descont o que reflit a o cust o m édio ponderado de capit al para o set or em que opera a unidade geradora de caixa ( Nota 15). 3.9 Arrendamento Mercantil Conform e orient ações do Pronunciam ent o CPC 06 Operações de Arrendam ent o Mercant il e da I nt erpret ação Técnica I CPC 03- Aspect os Com plem ent ares das Operações de Arrendam ent o Mercant il, devem ser regist rados no At ivo I m obilizado os direit os que a Com panhia det enha sobre bens corpóreos dest inados à m anut enção de suas at ividades, decorrent es de arrendam ent o m ercant il financeiro que t ransfiram ao arrendat ário os benefícios, riscos e cont role sobre os bens. No início do arrendam ent o financeiro, est es bens são capit alizados pelo m enor valor ent re o valor j ust o do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. 5 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Os arrendam ent os financeiros são regist rados com o se fosse um a com pra financiada, reconhecendo, no m om ent o da aquisição, um at ivo im obilizado e um passivo de financiam ent o ( arrendam ent o) . Cada parcela paga do arrendam ent o é alocada, part e no passivo e part e aos encargos financeiros, para que, dessa form a, sej a obt ida um a t axa const ant e sobre o saldo da dívida em abert o. As obrigações correspondent es, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos a longo prazo. Os j uros e out ras despesas financeiras são reconhecidos na dem onst ração do result ado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo rem anescent e do passivo para cada período. O im obilizado adquirido por m eio de arrendam ent o m ercant il financeiro ( Leasing) est á classificado no At ivo Não Circulante sendo amortizado durante a sua vida útil (Nota 19). 3.10 Cauções e Depósitos Vinculados Os depósit os j udiciais são aqueles que se prom ovem em j uízo, em cont a bancária vinculada a processo j udicial, sendo realizado em m oeda corrent e com o int uit o de garant ir a liquidação de pot encial fut ura obrigação. São avaliados de acordo com o CPC 38 - I nst rum ent os Financeiros: Reconhecim ent o e Mensuração e est ão apresent ados segundo o CPC 26 Apresent ação das Dem onst rações Cont ábeis ( Not a 10). a) Avaliação: at endem a definição de at ivo financeiro ( direit o cont rat ual de receber caixa) , são classificados na cat egoria em prést im os e recebíveis e m ensurados pelo cust o am ort izado, ist o é, at ualizados m onet ariam ent e, segundo rem uneração da Caixa Econômica Federal (TR, SELIC, etc.) b) Apresent ação: os depósit os j udiciais decorrent es de processos t ribut ários, efet uados pelo valor int egral da obrigação/ cont ingência, t ornam a exigibilidade do crédit o t ribut ário suspensa. Nessas circunst âncias, esses depósit os são apresent ados reduzindo o valor do passivo correspondent e, e os valores at ualizados são abert os em not a explicat iva. Para os dem ais t ipos processuais de depósit os, são analisadas as peculiaridades de cada caso para eventual apresentação líquida. 3.11 Financiamentos e Empréstimos São inst rum ent os financeiros m ant idos at é o vencim ent o, regist rados pelo valor líquido dos cust os incorridos nas t ransações e subsequent em ent e m ensurados ao cust o am ort izado, ou sej a, cust o inicial, acrescido das variações m onet árias ou cam biais e dos j uros incorridos at é a dat a do balanço pat rim onial, de acordo com os t erm os dos cont rat os financeiros, deduzidas dos cust os de t ransação incorridos na capt ação dos recursos. Todos os out ros cust os com em prést im os são reconhecidos no result ado do período, quando incorridos (Nota 18). 6 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 3.12 Outros Ativos e Passivos Circulantes e Não Circulantes Um at ivo é reconhecido quando for provável que seus benefícios econôm icos futuros serão gerados em favor da Com panhia e seu cust o ou valor puder ser m ensurado com segurança. Um passivo é reconhecido quando a Com panhia possui um a obrigação legal ou const it uída com o result ado de um event o passado, sendo provável que um recurso econôm ico sej a requerido para liquidá- lo. As provisões são regist radas t endo com o base as melhores estimativas do risco envolvido. Os at ivos e passivos são classificados com o circulant es quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próxim os doze m eses. Caso cont rário são demonstrados como não circulantes (Notas 09 e 26) . 3.13 Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos Os at ivos e passivos m onet ários de longo prazo e os de curt o prazo, quando o efeit o é considerado relevant e em relação às dem onstrações financeiras, são aj ust ados pelo seu valor presente. O aj ust e a valor present e é calculado levando em consideração os fluxos de caixa cont rat uais e a t axa de j uros explícit a e, em cert os casos, im plícit a, dos respect ivos at ivos e passivos. Dessa form a, os j uros em but idos nas receit as, despesas e cust os associados a esses at ivos e passivos são descont ados com o int uit o de reconhecê- los em conform idade com o regim e de com pet ência de exercícios. Post eriorm ent e, esses j uros são realocados nas linhas de despesas e receit as financeiras no result ado por m eio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. 3.14 Receitas e Despesas Financeiras Com post as principalm ent e por j uros e variações m onet árias e cam biais decorrent es de aplicações financeiras, em prést im os e financiam ent os concedidos e operações com instrumentos financeiros (Nota 37). 3.15 Provisões para Contingências As provisões são reconhecidas quando a Com panhia t em um a obrigação present e, legal ou não form alizada, com o result ado de event os passados e é provável que um a saída de recursos sej a necessária para liquidar a obrigação e um a est im at iva confiável do valor possa ser feit a. Dessa form a, o valor const it uído com o provisão é a m elhor est im at iva de liquidação de um a provável obrigação na dat a das demonstrações financeiras, levando em consideração os riscos e incertezas relacionadas (Nota 27). O j ulgam ent o da Com panhia é baseado na opinião de seus consult ores j urídicos. As provisões são revisadas e aj ust adas para levar em cont a alt erações nas circunst âncias t ais com o, prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais ident ificadas com base em novos assunt os ou decisões de t ribunais. Os resultados reais podem diferir das estimativas. 7 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 3.16 Conversão de Saldos Denominados em Moeda Estrangeira A m oeda funcional da Com panhia é o Real, m esm a m oeda de preparação e apresent ação das dem onst rações financeiras. Os at ivos e passivos m onet ários denom inados em m oeda est rangeira, são convert idos para a m oeda funcional ( R$ - Real) usando- se a t axa de câm bio vigent e na dat a dos respect ivos balanços pat rim oniais. Os ganhos e perdas result ant es da at ualização desses at ivos e passivos verificados ent re a t axa de câm bio vigent e na dat a da t ransação e os encerram ent os dos exercícios são reconhecidos com o receitas ou despesas financeiras no resultado. 3.17 Instrumentos Financeiros e Gestão de Riscos Os inst rum ent os financeiros som ent e são reconhecidos a part ir da dat a em que a Com panhia se t orna part e das disposições cont rat uais dos inst rum ent os financeiros. Quando reconhecidos, são inicialm ent e regist rados ao seu valor j ust o acrescido dos cust os de t ransação que sej am diret am ent e at ribuíveis à sua aquisição ou em issão, excet o no caso de at ivos e passivos financeiros classificados na cat egoria ao valor j ust o por m eio do result ado, onde t ais cust os são diret am ent e lançados no result ado do exercício. Sua m ensuração subseqüent e ocorre a cada dat a de balanço de acordo com as regras est abelecidas para cada t ipo de classificação de at ivos e passivos financeiros ( Nota 38). a) Ativos financeiros Os principais at ivos financeiros reconhecidos pela Com panhia são: caixa e equivalent es de caixa, cont as a receber de client es e at ivo financeiro concessões de serviço público. São classificados com o em prést im os e recebíveis e valor j ust o por m eio do result ado, pois represent am at ivos financeiros não derivat ivos com recebim ent os fixos ou determináveis, porém não cot ados em m ercado at ivo. Após reconhecim ent o inicial são mensurados pelo cust o am ort izado pelo m ét odo da t axa efet iva de j uros. Os j uros, at ualização m onet ária, variação cam bial, m enos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. b) Passivos financeiros Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Com panhia são: cont as a pagar a fornecedores, arrendamento mercantil a pagar e em prést im os. Est es passivos financeiros não são usualm ent e negociados ant es do vencim ent o. Após reconhecim ent o inicial são m ensurados pelo cust o am ort izado pelo m ét odo da t axa efet iva de j uros. Os j uros, at ualização m onet ária e variação cam bial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. 3.18 Reconhecimento de Receita A receit a é reconhecida na ext ensão em que for provável que benefícios econôm icos serão gerados para a Com panhia e quando possa ser m ensurada de form a confiável. A receit a líquida é m ensurada com base no valor j ust o da cont raprest ação recebida, excluindo descontos, abatimentos e encargos sobre vendas. 8 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) a) Receita não faturada Corresponde à receit a de fornecim ent o de energia elét rica, ent regue e não fat urada ao consumidor. b) Receita de construção A I CPC 01 est abelece que o concessionário de energia elét rica deve regist rar e m ensurar a receit a dos serviços que prest a de acordo com os Pronunciam ent os Técnicos CPC 17 Cont rat os de Const rução ( serviços de const rução ou m elhoria) e CPC 30 Receitas ( serviços de operação fornecim ent o de energia elét rica) , m esm o quando regidos por um único contrato de concessão (Nota 32). A Com panhia cont abiliza receit as e cust os relat ivos a serviços de const rução ou m elhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A m argem de const rução adot ada é est abelecida com o sendo igual a zero, considerando que: (i) (ii) (iii) A atividade fim da Companhia é a geração e distribuição de energia elétrica; Toda receit a de const rução est á relacionada com a const rução de infra- estrutura para o alcance da sua at ividade fim , ou sej a, a geração e dist ribuição de energia elétrica. A Companhia terceiriza a construção da infraestrutura com partes não relacionadas. Mensalm ent e, o valor da t ot alidade das adições efet uadas no at ivo int angível em curso é t ransferido para o result ado, com o cust o de const rução, após dedução dos recursos provenientes do ingresso de obrigações especiais. c) Receita de juros A receit a de j uros é reconhecida quando for provável que os benefícios econôm icos fut uros deverão fluir para a Com panhia e o valor da receit a possa ser m ensurado com confiabilidade. A receit a de j uros é reconhecida pelo m ét odo linear com base no t em po e na t axa de j uros efet iva sobre o m ont ant e do principal em abert o, sendo a t axa de j uros efet iva aquela que descont a exat am ent e os recebim ent os de caixa fut uros est im ados durant e a vida est im ada do at ivo financeiro em relação ao valor cont ábil líquido inicial desse ativo. d) Receita financeira A receit a financeira é reconhecida conform e o prazo decorrido, usando o m ét odo da t axa efet iva de j uros. Quando um a perda ( im pairm ent ) é ident ificada e aplicável a um cont as a receber, a Com panhia reduz o valor cont ábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa fut uro est im ado, descont ado à t axa efet iva de j uros original do instrumento. A receit a financeira decorrent e da rem uneração do invest im ent o do at ivo financeiro indenizável da concessão é obt ida pela aplicação do percent ual do denom inado WACC regulat ório sobre o t ot al do fat uram ent o de energia, reconhecida com o receit a operacional, em linha com o OCPC 05. 9 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 3.19 Benefício Pós - Emprego A Com panhia adot a os procedim ent os recom endados pela Deliberação CVM nº . 600, realizando anualm ent e a avaliação at uarial independent e dos passivos decorrent es dos benefícios pós- em prego. Os crit érios e hipót eses adot adas nessa avaliação independent e foram realizados pela em presa Assist ant s Assessoria, Consult oria e Part icipações Lt da., a qual segue os padrões recom endados pela CVM e pelo I nst it ut o Brasileiro dos Audit ores Independentes - IBRACON (Nota 42). O program a de benefícios previdenciários a seus em pregados é m ant ido sob adm inist ração da Fundação de Previdência Com plem ent ar - PREVI NORTE, que é um a Entidade Fechada de Previdência Complementar - EFPC, sem fins lucrat ivos, inst it uída pela Eletronorte. A Amazonas Energia é co- patrocinadora da mesma. Os ganhos e perdas gerados por aj ust es e alt erações nas prem issas at uariais com os planos de benefícios são reconhecidos como outros resultados abrangentes. 3.20 Tributação A t ribut ação sobre o lucro com preende o im post o de renda e a cont ribuição social. O im post o de renda é com put ado sobre o lucro t ribut ável na alíquot a de 15% , acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$ 240.000 no período de 12 m eses, enquant o que cont ribuição social é calculada à alíquot a de 9% sobre o lucro t ribut ável reconhecido pelo regim e de com pet ência, port ant o as inclusões ao lucro cont ábil de despesas, t em porariam ent e não dedut íveis, ou exclusões de receit as, t em porariam ent e não t ribut áveis, consideradas para apuração do lucro t ribut ável corrent e geram crédit os ou débit os t ribut ários diferidos. As ant ecipações ou valores passíveis de com pensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. 3.21 Apuração do Resultado do Exercício O resultado é apurado pelo regime contábil de competência dos exercícios. 3.22 Encargos Setoriais a) Re se r va Globa l de Re ve r sã o ( RGR) é um encargo do set or elét rico brasileir o pago m ensalm ent e pelas em presas concessionárias de energia elét rica, com a finalidade de prover recursos para reversão, expansão e m elhoria dos serviços públicos de energia elét rica. Seu valor anual equivale a 2,5% dos invest im ent os efet uados pela concessionária em at ivos vinculados à prest ação do serviço de elet ricidade, lim it ado a 3,0% de sua receita anual (Nota 20). b) Cont a de Consu m o de Com bust íve l ( CCC) é a parcela da receit a t arifária paga pelas dist ribuidoras com o obj et ivo de subsidiar part e das despesas com com bust ível nos sist em as isolados para perm it ir que as t arifas elét ricas naqueles locais t enham níveis semelhantes aos praticados nos sistemas interligados (Nota 20). 10 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 3.23 Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) A Lei nº . 9.991, de 24/ 07/ 2000, det erm ina que as em presas dist ribuidoras do set or elét rico apliquem , anualm ent e, o m ont ant e m ínim o de 1% da sua Recit a Operacional Líquida ROL, sendo 0,5% em program as de pesquisa e desenvolvim ent o, 0,5% em program as de eficiência energét ica e 0,3% para fins de ressarcim ent o às Unidades da Federação que t iveram perdas de receit a decorrent e da arrecadação de I CMS incident e sobre com bust íveis fósseis ut ilizados para geração de energia elét rica, em virt ude da interligação ao Sistema Interligado Nacional ( SIN) (Nota 21). 3.24 Compromissos com o Meio Ambiente A capit alização de gast os referent es a dem andas am bient ais est á consubst anciada nas prem issas e crit érios definidos pela adm inist ração, nos t erm os do CPC 25 ( Provisões, At ivos Cont ingent es e Passivos Cont ingent es) , em at endim ent o às exigências dos órgãos públicos com pet ent es para concessão das respect ivas licenças que perm it irão a execução dos projetos. Na hipót ese dos gast os decorrerem de quest ões am bient ais, sem , no ent ant o, est arem relacionados a proj et os de invest im ent os, o gast o é apropriado ao result ado com o despesa operacional. O reconhecimento das obrigações assumidas obedece ao regime de competência, a partir do m om ent o em que haj a a form alização do com prom isso, e são quit adas em conformidade com os prazos avençados entre as partes. 3.25 Conta de Consumo de Combustível - CCC Est a Subvenção t em por obj et ivo cobrir part e dos elevados cust os de geração de energia elét rica nos sist em as isolados, cuj os recursos são provenient es da Cont a de Consum o de Com bust ível ( CCC) . Corresponde a um a receit a de subvenção recebida referent e a parte dos custos de geração pago por conta da CCC (Notas 08 e 28) . 3.26 Julgamentos, Estimativas e Premissas Contábeis Significativas Julgamentos A preparação das dem onst rações financeiras da Com panhia requer que a Adm inist ração faça j ulgam ent os e est im at ivas e adot e prem issas que afet am os valores apresent ados de receit as, despesas, at ivos e passivos, bem com o as divulgações de passivos cont ingent es, na dat a base das dem onst rações financeiras. Cont udo, a incert eza relat iva a essas prem issas e est im at ivas poderia levar a result ados que requeiram um aj ust e significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas As principais prem issas relat ivas a font es de incert eza nas est im at ivas fut uras e na dat a do balanço, envolvendo risco de causar um aj ust e significat ivo no valor cont ábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: 11 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) a) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Um a perda por redução ao valor recuperável exist e quando o valor cont ábil de um at ivo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o m aior ent re o valor em uso e o saldo cont ábil. O cálculo do valor em uso é baseado no m odelo de fluxo de caixa descont ado. Os fluxos de caixa derivam do orçam ent o para os próxim os cinco anos e não incluem at ividades de reorganização com as quais a Com panhia ainda não t enha se com prom et ido ou invest im ent os fut uros significat ivos que m elhorarão a base de at ivos da unidade geradora de caixa obj et o de t est e. O valor recuperável é sensível à t axa de descont o ut ilizada no m ét odo de fluxo de caixa descont ado, bem com o aos recebim ent os de caixa fut uros esperados e à t axa de crescim ent o ut ilizada para fins de extrapolação. b) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Com panhia reconhece provisão para causas cíveis e t rabalhist as. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as j urisprudências disponíveis, as decisões m ais recent es nos t ribunais e sua relevância no ordenam ent o j urídico, bem com o a avaliação dos advogados ext ernos. As provisões são revisadas e aj ust adas para levar em cont a alt erações nas circunst âncias, t ais com o prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das t ransações envolvendo essas est im at ivas poderá result ar em valores significat ivam ent e divergent es dos regist rados nas dem onst rações financeiras devido às imprecisões inerent es ao processo de sua det erm inação. A Adm inist ração da Com panhia revisa suas estimativas e premissas em bases anuais. c) Ativo financeiro - concessões de serviço público A Adm inist ração da Com panhia, com base nas caract eríst icas est abelecidas no cont rat o de concessão de dist ribuição de energia elét rica da Com panhia, ent ende que est ão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 Contratos de Concessão e da Orient ação Técnica OCPC 05 Cont rat os de Concessão, as quais fornecem orient ações sobre a cont abilização de concessões de serviços públicos a operadores privados, est im ou o at ivo financeiro indenizável oriundo da concessão, considerando os invest im ent os realizados e não am ort izados ou depreciados at é o final da concessão, sendo t ais m ont ant es classificados com o at ivo financeiro por ser um direit o incondicional de receber caixa ou out ro at ivo financeiro diret am ent e do poder concedent e. A parcela rem anescent e à det erm inação do at ivo financeiro ( valor residual contábil) classificada com o um at ivo int angível em virt ude da sua recuperação est ar condicionada à ut ilização do serviço público, nest e caso, do consum o de energia pelos consumidores. Para fins de det erm inação do valor a ser ressarcido, foi adot ada a prem issa de que o valor residual contábil dos bens serão reembolsados. 12 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 3.27 Novos Pronunciamentos Contábeis 3.27.1 Pronunciamentos Técnicos revisados pelo CPC em 2011 Alguns procedim ent os t écnicos e int erpret ações em it idas pelo CPC foram revisados e t êm a sua adoção obrigat ória para o período iniciado em 01/ 01/ 2011. Tais procedimentos não t iveram qualquer im pact o nas dem onst rações financeiras da Com panhia, vist o que, os requerim ent os est abelecidos pelas norm as e int erpret ações j á vêm sendo adot ados pela Companhia na elaboração de suas demonstrações financeiras. 3.27.2 Pronunciamentos emitidos pelo IASB ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2011 O I nt ernat ional Account ing St andards Board - I ASB em it iu os seguint es pronunciam ent os cont ábeis (as norm as est ão apresent adas com sua codificação I FRS, pois ainda não exist em Pronunciam ent os do CPC correspondent es) , cuj a adoção obrigatória deverá ser feita para os próximos exercícios sociais: I FRS 9 I nst rum ent os Financeiros O I FRS 9 est abelece os princípios de divulgação de ativos e passivos financeiros que irão apresent ar inform ações út eis e relevant es para avaliação dos valores, época e incertezas dos fluxos de caixa futuros. I FRS 12 Divulgação de part icipação em out ras ent idades - O I FRS 12 det erm ina as exigências de divulgação para cont roladas, cont roladas em conj unt o e/ ou em preendim ent os conj unt os, coligadas e sociedades de propósit o específico. O I FRS 12 subst it ui requerim ent os previam ent e incluídos nos I AS 27 ( CPC 35) , I AS 31 ( CPC 19) e IAS 28 (CPC 18). I FRS 13 Mensuração a valor j ust o - em it ida em m aio de 2011 o I FRS 13 define o conceit o do valor j ust o e est abelece em um a única norm a os aspect os de m ensuração do valor j ust o e os requerim ent os de divulgação relacionados ao valor j ust o, reduzindo a com plexidade, aperfeiçoando a consist ência de sua aplicação e aprim orando a comparabilidade das informações apresentadas nas demonstrações financeiras. I AS 12 Tribut os diferidos: realização de at ivos correspondent es - em it ida em dezem bro de 2010, a revisão do I AS 12 aborda aspect os relacionados à det erm inação da m aneira esperada de recuperação do im post o de renda diferido at ivo e passivo quando a propriedade para invest im ent o é m ensurada at ravés do m odelo de valor j ust o do I AS 40 Propriedades para investimento. I AS 19 Benefícios a em pregados - em it ida em j unho de 2011, a revisão da norm a elim ina a abordagem do corredor que perm it e o diferim ent o do reconhecim ent o dos ganhos ou perdas atuariais no resultado. De acordo com o IAS 19 revisado, os ganhos ou perdas at uariais do passivo at uarial deverão ser reconhecidos em out ros result ados abrangent es. As alt erações do pronunciam ent o são aplicáveis aos períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.01.2013. I AS 1 Apresent ação de it ens de out ros result ados abrangent es - em it ida em j unho de 2011, a revisão do I AS 1 abordou aspect os relat ivos à divulgação de it ens de out ros 13 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) resultados abrangentes e estabeleceu a necessidade de segregar os itens que não podem ser pot encialm ent e reclassificáveis para o result ado e os que podem vir a ser reclassificados para o result ado, quando det erm inadas condições forem cum pridas. As alterações da norma são efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 01.01.2013. A Com panhia est á analisando os im pact os desses novos pronunciam ent os em suas dem onst rações financeiras, enquant o aguarda a aprovação das norm as int ernacionais pelo Com it ê de Pronunciam ent os Cont ábeis brasileiro. Em decorrência do com prom isso do CPC e da CVM de m ant er at ualizado o conj unt o de norm as em it idas com base nas atualizações realizadas pelo I ASB ( I nt ernat ional Account ing St andards Board) , é esperado que esses pronunciam ent os, alt erações e int erpret ações sej am edit ados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. Não exist em out ras norm as e int erpret ações em it idas e ainda não adot adas que possam , na opinião da Adm inist ração, t er im pact o significat ivo no result ado ou no pat rim ônio divulgado pela Companhia. 3.28 Reapresentação das Cifras Comparativas a) Correção de erro Em 2011, foram ident ificados aj ust es do exercício de 2010, relacionados à ret ificação de erros no cálculo do arrendam ent o financeiro, no m ont ant e de R$ 38.657 referentes ao ano de 2010. A referida correção afet ou o passivo não circulante, pat rim ônio líquido e resultado de 31 de dezembro de 2010 nesse mesmo valor. As dem onst rações financeiras de 31 de dezem bro de 2010, apresent adas para fins de com paração, foram aj ust adas em relação à correção de erro m encionada e est ão sendo reapresentadas. b) Reclassificações No exercício de 2011 foram reclassificadas entre rubricas dos próprios grupos, para fins de uma melhor consolidação de informações, conforme descrição abaixo: b.1) No Balanço Patrimonial: Devedores diversos foi reclassificado para a rubrica Outros; Folha de pagamento foi reclassificada para a rubrica Outros; Pesquisa e Desenvolvim ent o no exercício de 2010 est ava na com posição do saldo de Out ros e no exercício de 2011 foi dest acado num a rubrica especifica. b.2) No Resultado do Exercício: Utilização de Recursos Hídricos foi reclassificado de Out ras Receit as (Despesas) Operacionais para Custo de Operação; Mult as ANEEL foi reclassificado do Result ado Financeiros para Despesas Operacionais (Despesas Gerais e Administrativas); 14 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Recuperação de Despesas Diversas por ser subst ancialm ent e form ada por recuperações de despesas com consum o próprio de energia, foi reclassificado para a rubrica de Com bust ível para Produção de Energia Elétrica; Aj ust es decorrent es da aplicação do I FRI C 12/ I CPC 01 referem - se aos valores de gast os adm inist rat ivos e cust os indiret os e foram reclassificados para Despesas Operacionais (Despesas Gerais e Administrativas). Os efeitos das correções e reclassificações estão demonstrados a seguir: 31.12.2010 ORIGINAL Ativo Circulante Devedores diversos Outros créditos Outros circulantes não afetados Não Circulante Devedores diversos Outros créditos Outros não circulantes não afetados Total do Ativo 40.614 742 2.038.766 2.080.122 3.804 9.070 4.499.169 4.512.043 6.592.165 31.12.2010 AJUSTE RECLASSIFICAÇÃO (40.614) 40.614 - (3.804) 3.804 - - REAPRESENTADO 41.356 2.038.766 2.080.122 12.874 4.499.169 4.512.043 6.592.165 Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Folha de pagamento Pesquisa e desenvolvimento Outras obrigações Outros circulantes não afetados Não Circulante Arrendamento financeiro a pagar Outros não circulantes não afetados Patrimônio Líquido Total do Passivo e Partrimônio Líquido 7.184 69.370 2.472.447 2.549.001 (7.184) 9.397 (2.213) - - 9.397 67.157 2.472.447 2.549.001 1.694.547 1.970.708 3.665.255 38.657 38.657 - 1.733.204 1.970.708 3.703.912 377.909 6.592.165 (38.657) - - 339.252 6.592.165 15 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 31.12.2010 ORIGINAL AJUSTE 31.12.2010 REAPRESENTADO RECLASSIFICAÇÃO 1.519.894 1.519.894 CUSTO OPERACIONAL Custo com Energia Elétrica Energia elétrica comprada para revenda Custo de Operação Pessoal, material e serviços de terceiros Depreciação e amortização Utilização de recursos hídricos Combustível para produção de energia elétrica Recuperação de despesas - compra combustível CCC Outros Custo de construção LUCRO BRUTO (361.599) (361.599) - - (361.599) (361.599) (620.271) (386.393) (119.007) (2.241.098) 2.317.455 (191.228) - 12.106 (608.165) (386.393) (119.007) (3.918) (2.210.254) 2.317.455 (206.048) (438.593) - - - 12.106 (3.918) 30.844 (14.820) 99.431 (438.593) 111.537 DESPESAS OPERACIONAIS (975.735) - (40.805) (1.016.540) RESULTADO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (876.304) - (28.699) (905.003) RESULTADO FINANCEIRO (438.322) (38.657) 28.699 (448.280) PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (1.314.626) (38.657) - (1.353.283) NOTA 04 CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA DESCRIÇÃO Caixa Contas Bancárias à Vista Fundos de Caixa Numerário em Trânsito Aplicações no Mercado Aberto Total 31.12.2011 7 43.906 42 271 50.702 94.928 31.12.2010 58.965 49 1.096 8.079 68.189 A Am azonas Energia aplica suas disponibilidades no t ipo de aplicação denom inado Ext raMercado . Essa aplicação é um fundo de invest im ent o em renda fixa de liquidez im ediat a, const it uído sob a form a de condom ínio abert o e com prazo de duração indet erm inado, o qual t em por obj et ivo proporcionar a rent abilidade de suas cot as ( a qual é obt ida at ravés da quant idade de quot as x valor das quot as) , at ravés da diversificação dos at ivos que com põem sua cart eira em at ivos e m odalidades operacionais disponíveis no âm bit o do mercado financeiro. O aum ent o nest a rubrica foi decorrent e, principalm ent e, do ingresso de R$ 35.205, em dezembro/2011, regist rado com o Aplicações no Mercado Abert o, com a finalidade de aplicações de recursos para investimentos. 16 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 05 CLIENTES a) Composição dos Créditos Os créditos decorrentes da venda de energia elétrica apresentam o seguinte perfil: CIRCULANTE VINCENDOS CONSUMIDORES . Residencial . Industrial . Comércio, serviços e outras atividades . Rural . Poder Público . Federal . Estadual . Municipal . Iluminação Pública . Serviço Público Subtotal Parcelamentos (b) 101.407 Subtotal (-) PCLD (c) Total 321.527 321.527 31.12.2011 VENCIDOS HÁ MAIS ATÉ 90 DIAS DE 90 DIAS 31.12.2010 TOTAL TOTAL 73.888 49.096 31.934 14.397 15.819 82.424 121.641 145.917 100.822 117.252 46.024 2.220 12.407 1.151 19.950 1.165 78.381 4.536 62.058 3.255 4.836 17.816 8.347 3.389 14.504 220.120 1.084 7.008 6.905 1.519 921 77.326 1.072 6.948 16.298 1.114 19.982 164.772 6.992 31.772 31.550 6.022 35.407 462.218 8.288 26.031 21.879 3.851 34.884 378.320 557 101.964 101.199 564.182 (193.667) 370.515 479.519 (161.813) 317.706 77.326 77.326 165.329 (193.667) (28.338) O prazo m édio de recebim ent o dos valores relat ivos às fat uras de venda de energia é de 121 dias. b) Parcelamentos Represent a os valores result ant es das operações de parcelam ent os de débit os de cont as de fornecim ent o de energia vencidos de consum idores inadim plent es e com vencim ent o futuro, cobrados em contas de energia, conforme demonstrado a seguir: CIRCULANTE VINCENDOS 31.12.2011 VENCIDOS HÁ MAIS ATÉ 90 DIAS DE 90 DIAS 31.12.2010 TOTAL TOTAL PARCELAMENTOS . Residencial . Industrial 34.074 8.607 - 557 - 34.631 8.607 27.390 6.294 . Comércio, serviços e outras atividades . Rural . Poder Público . Serviço Público . Outros Total 22.480 441 28.985 6.803 17 101.407 - 557 22.480 441 28.985 6.803 17 101.964 18.943 191 32.431 15.941 9 101.199 As análises sobre os cont rat os de parcelam ent os são feit as individualm ent e e o valor negociado é excluído da Provisão para Crédit o de Liquidação Duvidosa ( PCLD) , após o pagamento da terceira parcela. c) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ( PCLD) A PCLD é const it uída de acordo com procedim ent os e análise crit eriosa das fat uras de energia elét rica vencidas, para cobrir event uais perdas na realização de valores a 17 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) receber, com base em crit érios definidos pela Adm inist ração da Com panhia. O cálculo considerou t odas as unidades consum idoras ligadas e desligadas, ut ilizando- se os seguint es crit érios: a) cont as vencidas há m ais de 90 dias, para os consum idores da classe residencial; b) cont as vencidas há m ais de 180 dias, para os consum idores da classe com ercial; c) cont as vencidas há m ais de 360 dias, para consum idores das classes indust rial, poder público, rural, serviço público e ilum inação pública; e d) análise individualizada dos crédit os relevant es, vencidos ent re 30 e 360 dias, incluindo t odas as classes de consum o, inclusive sendo provisionados aqueles onde não havia cert eza no seu recebimento, em função do histórico de pagamento e inadimplência. O dem onst rat ivo da provisão por classe de consum idores encont ra- se discrim inado abaixo: CLASSE CONSUMIDORES . Residencial . Comercial . Industrial . Poder Público . Serviço Público . Rural . Iluminação Pública . Parcelamentos . Outros Devedores Total 31.12.2011 31.12.2010 (16.715) (21.649) (96.312) (32.842) (18.423) (310) (970) (3.576) (2.870) (16.134) (18.903) (78.900) (28.548) (15.945) (195) (835) (2.353) (193.667) (161.813) A movimentação da PCLD está demonstrada a seguir: DESCRIÇÃO 31.12.2011 Saldo inicial Adições 161.813 31.12.2010 279.831 83.460 45.804 Reversão (39.607) (41.530) Baixas Recuperação de faturas baixadas anteriormente para perdas Saldo final (11.409) (119.832) (590) (2.460) 193.667 161.813 Os valores reconhecidos com o PCLD são baixados com o perda definit iva quando não há mais expectativa de recuperação dos recursos. 18 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 06 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DESCRIÇÃO I CMS sobr e Aqu isição de I nsum os ( a) ICMS CCC - ISOL - Lei nº 12.111/09 (b) COFINS - Lei nº 10.833/2003 (c) PIS/PASEP - Lei nº 10.833/2003 (c) ICMS sobre Bens do Ativo Fixo Ajuste a Valor Presente Impairment - tributos federais (d) Imposto de Renda Pessoa Jurídica a Recuperar Constribuição Social s/ Lucro Líquido a Recuperar Ajuste a Valor Presente Imposto de Renda Pessoa Jurídica a Recuperar PIS/PASEP a Recuperar COFINS a Recuperar COFINS Pagamento a Maior PIS/PASEP - Pagamento a Maior Outros Total a) 31.12.2011 CIRCULANTE NÃOCIRCULANTE 48.241 1.159.875 324.564 70.464 46.261 (1.556) (267.490) 2.376 691 (245) 8.645 2.230 10.366 5.169 1.581 1.049 28.795 1.383.426 31.12.2010 CIRCULANTE NÃOCIRCULANTE 235.893 790.664 282.524 61.335 32.898 (1.556) (267.490) 770 100 (245) 8.645 2.131 9.907 3.398 1.196 756 25.788 1.135.138 O m ont ant e de I CMS a Recuperar sobre aquisição de insum os é provenient e da com pra de com bust ível para produção de energia elét rica e da com pra de energia elétrica para revenda. b) Conform e dispost o no art . 3º , da Lei nº 12.111/ 09, os im post os fazem part e do cust o t ot al de geração de energia elét rica nos Sist em as I solados. Port ant o, os valores referent es ao I CMS, apurados com o cust o da geração, est ão regist rados na rubrica ICMS CCC ISOL Lei nº 12.111/09. Entretanto, a referida Lei, cita no m esm o art . 3º , § 8º , que no caso de efet ivo aproveit am ent o dos crédit os t ribut ários referent es a valores reem bolsados pela CCC, o agent e deverá ressarcir o m ont ant e int egral do crédit o t ribut ário aproveit ado. Dessa form a, foi const it uída um a obrigação no Passivo Não Circulant e, de valor igual ao regist rado no At ivo Não Circulant e, cuj o m ont ant e é de R$ 1.159.875. O aum ent o do m ont ant e de ICMS deve- se ao fato do acúmulo de créditos nesta rubrica, tendo em vista que os mesmos ainda não estão sendo compensados. c) Em at endim ent o ao CPC 25 Provisões, Passivos Cont ingent es e At ivos Contingentes, conforme o disposto no item nº. 22 do Ofício Circular nº. 2.775/2008 SFF/ ANEEL, as concessionárias e perm issionárias de serviço público de dist ribuição de energia elét rica devem regist rar os crédit os ext em porâneos de PI S/ PASEP e da COFI NS, decorrent e da int erpret ação dada pela Secret aria da Receit a Federal ( SRF) na Solução de Consult a COSI T nº . 27/ 2008, a serem com pensados com débit os apurados dessas m esm as cont ribuições, que influenciarão na alíquot a efet iva a ser cobrada do consum idor cat ivo. Dessa form a, a Am azonas Energia procedeu à apuração dos crédit os de PI S/ PASEP e da COFI NS, e a part ir do m om ent o que houver a desvert icalização e consequent e ent rada da Companhia no Sistema I nterligado Nacional ( SI N) , previst os para ocorrer em 2013, os crédit os regist rados a est e t ít ulo passarão da sit uação de credor para devedor onde poderão ser utilizados e diluídos. d) Com base em est udo t écnico realizado pela Com panhia foi apurado e provisionado, no exercício de 2010, o m ont ant e de R$ 267.490, correspondent e a crédit os dos anos de 2006, 2007 e 2008. Conform e o est udo realizado, a Com panhia t em previsão de iniciar a ut ilização desses crédit os apenas em 2013. Dessa form a, os crédit os relacionados a esses períodos foram obj et o de t est e de recuperabilidade ( I m pairm ent ) em at endim ent o ao CPC 01. Os aj ust es foram 19 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) cont abilizados no result ado de 2010. Para o ano de 2011 não foi necessário o registro de Provisão de Impairment sobre estes créditos tributários, uma vez que os t est es realizados nest e exercício, dem onst raram que os crédit os serão realizados até o término da concessão. NOTA 07 ALMOXARIFADO Os m at eriais em est oque são regist rados pelo m enor valor ent re o cust o e o valor líquido realizável. O cust o é det erm inado usando- se o m ét odo do cust o m édio ponderado. O valor realizável líquido é o preço de venda est im ado para o curso norm al dos negócios, deduzidos os cust os de execução e as despesas de venda. No quadro abaixo est á apresentada a composição: DESCRIÇÃO Al m ox ar i f ad o Material em Poder de Terceiros Mat er i al Dest i n ad o à Al i en ação Adiantamento a Fornecedores Total 31.12.2011 4.937 708 5.715 1.651 13.011 31.12.2010 2.831 683 6.836 1.790 12.140 Os est oques da Com panhia est ão regist rados pelo seu cust o m édio, líquidos de provisão para obsolescência ou perda quando aplicável. NOTA 0 8 CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC A Com panhia det ém crédit o j unt o à CCC, conform e apuração dos valores dem onst rados no quadro abaixo: DESCRIÇÃO 1 - Saldo anterior 2 - Custo da geração própria 3 - Custo Energia Comprada (com ICMS) (a) 4 - Custo total 5 - (-) Custo do ACR * 6 - Valor a receber da Lei 12.111/09 ( 4 + 5) (b) 7 - (-) Valor recebido da CCC - ISOL 8 - Atualização monetária 9 - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC ( 1 + 6 + 7 + 8) 10 - Adiantamentos de fornecedores - CCC (c) Diferença a receber da CCC - ISOL ( 9 + 10 ) *ACR 31.12.2011 31.12.2010 1.613.228 459.564 3.720.579 3.245.546 595.435 789.950 4.316.014 4.035.496 (1.232.665) (1.155.975) 3.083.349 2.879.521 (1.857.827) (1.826.196) 78.585 100.339 2.917.335 1.613.228 (1.236.077) 1.681.258 1.613.228 Ambiente de Contratação Regulada A Cont a de Consum o de Com bust íveis ( CCC) foi criada pelo Decret o nº 73.102, de 7 de novem bro de 1973, com a finalidade aglut inar o rat eio dos cust os relacionados ao consum o de com bust íveis para a geração de energia t erm oelét rica nos Sist em as Isolados, especialmente na Região Norte do país. O obj et ivo da Lei nº 12.111, de 9 de dezem bro de 2009, é reem bolsar os cust os de geração de energia elét rica nos Sist em as I solados, incluindo os cust os relat ivos à 20 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) cont rat ação de energia e de pot ência associada à geração própria para at endim ent o ao serviço público de dist ribuição de energia elét rica, aos encargos do set or elét rico e im post os e, ainda, aos invest im ent os realizados, que deverá ocorrer at ravés da Cont a de Consumo de Combustíveis Fosseis - CCC. Ressalta- se que a Lei nº 12.111/ 09 t raz um a reform a profunda nas prem issas para cont rat ação de energia elét rica e recebim ent o de subsídios, inclusive para localidades isoladas, a serem int erligadas em fut uro próxim o. Sendo assim , os disposit ivos nela cont idos possuem eficácia im ediat a, de m odo a perm it ir às Concessionárias, durant e o período de t ransição para o Sist em a I nt erligado Nacional ( SI N) , a m anut enção dos subsídios. Com isso, dar- se- á a est as em presas t rat am ent o isonôm ico ao concedido às concessionárias do SIN, quando da criação do modelo vigente. Com o advent o do leilão de int erligação com o SI N, a Com panhia foi aut orizada pela Port aria nº 083/ 2008 do Minist ério de Minas e Energia ( MME) , a adquirir energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). O cust o t ot al de geração nos sist em as isolados ( m esm o depois da int erligação, em relação aos cont rat os de energia ent ão exist ent es) será cobert o int egralm ent e pela CCC, no que exceder o custo médio do ACR /SIN. No custo total de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados, deverão ser incluídos os custos relativos: I - à contratação de energia e de potência associada; II - à geração própria para at endim ent o ao serviço público de dist ribuição de energia elétrica; III - à aquisição de combustíveis; IV - aos encargos e impostos; e V - aos investimentos realizados. Incluem- se, t am bém , no cust o t ot al de geração os dem ais cust os associados à prest ação do serviço de energia elét rica em regiões rem ot as dos Sist em as I solados, caract erizadas por grande dispersão de consum idores e ausência de econom ia de escala, conform e regulamento. Desse m odo, o consum idor local paga t arifariam ent e o cust o m édio do ACR/ SI N, at é o m ont ant e regulat ório de energia. Por sua vez, a CCC reem bolsará o valor que exceder o cust o m édio do ACR/ SI N at é o lim it e do cust o t ot al de geração expressam ent e definido na Lei/Decreto. Os valores da CCC são fixados anualm ent e pela ANEEL e a gest ão dos recursos da CCC fica a cargo da Elet robrás, que elabora o planej am ent o do exercício seguint e, com base no m ercado aprovado pela Em presa de Planej am ent o Energét ico ( EPE) e leva para homologação da ANEEL o valor do rateio para os agentes envolvidos no processo. Incluem- se, t am bém , no cust o t ot al de geração os dem ais cust os associados à prest ação do serviço de energia elét rica em regiões rem ot as dos Sist em as I solados, caract erizadas por grande dispersão de consum idores e ausência de econom ia de escala, conform e regulamento. a) Referem - se a valores que englobam o t ot al fat urado com a cont rat ação de energia, pot ência associada e tributos não com pensáveis e compensáveis. 21 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Dest acam os que na Dem onst ração do Result ado do Exercício ( DRE) , o cust o com energia com prada cont em pla apenas a cont rat ação de energia e a parcela de tributos não compensáveis. b) O m ont ant e de R$ 3.083.349, refere- se a valores de recuperação de cust os de geração no t ot al de R$ 2.711.979 ( vide DRE) som ado ao valor de R$ 371.369 de tributos compensáveis. c) Referem- se a valores recebidos da CCC a título de adiantamentos. NOTA 09 OUTROS ATIVOS Os diversos crédit os classificados no At ivo Circulant e e Não Circulant e apresent am o seguinte perfil: DESCRIÇÃO Empregados Arrendamentos e Aluguéis Adiantamento a Fornecedores Serviços e Dispêndios a Reembolsar em Curso Desativações em Curso Reserva Global de Reversão a Compensar Outros Devedores Serviços pedidos Outros créditos Total 31.12.2011 31.12.2010 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 5.566 2.103 5.015 28.582 53.318 3.799 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 5.152 1.930 3.257 12.694 13.061 2.787 3.800 1.810 2 1.733 4 622 44.733 141.749 9.070 12.871 742 41.356 9.070 12.874 O aum ent o significat ivo na rubrica de Desat ivações em Curso foi decorrent e da baixa de diversos equipam ent os, dos quais se dest acam t rês geradores a gás, sendo um no valor de R$ 35.747 e dois no valor t ot al de R$ 12.250, os quais deverão ser alienados nos próxim os exercícios, conform e est abelecido no Relat ório à Diret oria Execut iva nº 024/2011, de 05 de agosto de 2011. O valor de R$ 44.733 refere- se ao combustível objeto de reembolso da CCC em poder da Companhia para utilização em seu processo produtivo aplicado em curto prazo. NOTA 10 CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS a) Composição dos saldos de depósitos judiciais: DESCRIÇÃO Trabalhista Cíveis Outras Total 31.12.2011 55.104 82.570 1.930 31.12.2010 36.248 32.610 1.724 139.604 70.582 Os valores regist rados na rubrica Out ras referem - se aos depósit os de cauções para garant ia de part icipação da Am azonas Energia no leilão de com pra de energia elét rica, 22 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) provenient e de novos em preendim ent os de geração denom inado como beneficiária a ANEEL. Leilão A- 3 , t endo b) Movimentação dos saldos: DESCRIÇÃO Saldo inicial Adições Baixas Atualizações monetárias Saldo final 31.12.2011 31.12.2010 70.582 32.150 67.248 132.589 (8.985) (95.563) 10.759 1.406 139.604 70.582 O aumento nesta rubrica ocorreu em função do registro de novos valores, sendo os mais significativos: R.L Engenharia e ANEEL com diversos processos. NOTA 11 INVESTIMENTOS Os investimentos estão registrados, conforme demonstrado abaixo: DESCRIÇÃO 31.12.2011 Terrenos 1.661 Edificações, obras civis e benfeitorias 129 Participações societárias permanentes 5.880 Total 7.670 31.12.2010 1.661 129 5.880 7.670 As participações societárias permanentes estão detalhadas a seguir: DESCRIÇÃO Processamento de Dados do Amazonas - PRODAM Cia. Saneamento do Amazonas - COSAMA Banco Bradesco S/A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A - ELETRONORTE Telemar Norte Leste Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM Total NOTA 12 PÚBLICO ATIVO FINANCEIRO 31.12.2011 31.12.2010 1 4 1 5.872 1 1 5.880 1 4 1 5.872 1 1 5.880 CONCESSÕES DO SERVIÇO O Cont rat o de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elét rica nº 20/ 2001, de 21 de m arço de 2001, e o de nº 001/ 2010, de 22 de j unho de 2010, celebrados ent re a União ( Poder Concedent e - Out organt e) e a Com panhia ( Concessionário - Operador) regulamentam a exploração dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica pela Companhia, onde: O contrato estabelece quais os serviços que o operador deve prestar e para quem (classe de consumidores) os serviços devem ser prestados; 23 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) O contrato estabelece padrões de desempenho para prestação de serviço público, com relação à m anut enção e à m elhoria da qualidade no at endim ent o aos consum idores, e o operador t em com o obrigação, na ent rega da concessão, devolver a infra- estrutura nas mesmas condições em que a recebeu na assinatura desses cont rat os. Para cum prir com essas obrigações, são realizados invest im ent os const ant es durant e t odo o prazo da concessão. Port ant o, os bens vinculados à concessão podem ser repost os, algum as vezes, at é o final da concessão; Ao final da concessão os at ivos vinculados à infra- est rut ura devem ser revert idos ao Poder Concedente mediante pagamento de uma indenização; e O preço é regulado at ravés de m ecanism o de t arifa est abelecido nos cont rat os de concessão com base em fórm ula param ét rica ( Parcelas A e B) , bem com o são definidas as m odalidades de revisão t arifária, que deve ser suficient e para cobrir os cust os, a am ort ização dos invest im ent os e a rem uneração pelo capit al investido. O preço da t arifa da geração é repassado para a dist ribuição m ediant e o valor do Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Com base nas caract eríst icas est abelecidas nos cont rat os de concessão de geração e dist ribuição de energia elét rica da Com panhia, a Adm inist ração ent ende que est ão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 Contratos de Concessão e da Orient ação Técnica OCPC 05 Cont rat os de Concessão, a qual fornece orient ações sobre a cont abilização de concessões de serviços públicos a operadores privados, de forma a refletir o negócio de geração e distribuição elétrica, abrangendo: (a) Parcela est im ada dos invest im ent os realizados e não am ort izados ou depreciados at é o final da concessão classificada com o um at ivo financeiro por ser um direit o incondicional de receber caixa ou out ro at ivo financeiro diret am ent e do Poder Concedente; e (b) Parcela rem anescent e à det erm inação do at ivo financeiro ( valor residual) classificada com o um at ivo int angível em virt ude de a sua recuperação est ar condicionada à ut ilização do serviço público, nest e caso, do consum o de energia pelos consumidores. A infraest rut ura recebida ou const ruída da at ividade de dist ribuição que est ava originalmente representada pelo ativo imobilizado da Companhia é recuperada através de dois fluxos de caixa, a saber: ( a) part e at ravés do consum o de energia efet uado pelos consum idores ( em issão do fat uram ent o m ensal da m edição de energia consum ida/ vendida) durant e o prazo da concessão; e ( b) part e com o indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, a ser recebida diret am ent e do Poder Concedente ou para quem este delegar ou licitar. Essa indenização será efet uada com base nas parcelas dos invest im ent os vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. 24 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) A m ovim ent ação dos saldos referent es ao at ivo financeiro indenizável ( Concessão) est á assim apresentada: DESCRIÇÃO VALOR HISTÓRICO EM SERVIÇO OBRIGAÇÕES ESPECIAIS VALOR LÍQUIDO EM CURSO OBRIGAÇÕES VALOR VALOR HISTÓRICO ESPECIAIS LÍQUIDO Total Saldo em 31/12/2009 Adições 853.080 (158.704) 694.376 361.945 (66.984) 294.961 989.337 28.032 (17.282) 10.750 341.489 (76.158) 265.331 276.081 Baixas (12.032) - (12.032) - - - (12.032) Saldo em 31/12/2010 Adições 869.080 (175.986) 693.094 703.434 (143.142) 560.292 1.253.386 118.574 (68.193) 50.381 270.029 (55.620) 214.409 264.790 Baixas (42.038) - (42.038) - - - (42.038) Saldo em 31/12/2011 945.616 (244.179) 701.437 973.463 (198.762) 774.701 1.476.138 A concessão da Companhia não é onerosa, desta forma, não há obrigações financeiras fixas e pagamentos a serem realizados ao Poder Concedente. NOTA 13 IMOBILIZADO Os valores regist rados nest e grupo com preendem os bens de uso adm inist rat ivo e os at ivos obj et o de arrendam ent o m ercant il financeiro. Segue abaixo as rubricas que compõem este grupo: 25 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 31.12.2011 DESCRIÇÃO Custo EM SERVIÇO Reservatórios, Barragens e Adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Máquinas e equipamentos - arrendamento financeiro (nota 21) Veículos Móveis e utensílios Terrenos EM CURSO Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Outros Total 31.12.2010 Depreciação Líquido Líquido 605 82.003 22.792 1.212.004 6.714 5.163 1.517 1.330.798 6.683 4.217 3.661 580 5.605 20.746 1.351.544 1.521 340.887 55.980 1.398.466 20.147 17.125 1.517 1.835.643 (976) (273.600) (30.548) (233.078) (11.295) (11.771) (561.268) 545 67.287 25.432 1.165.388 8.852 5.354 1.517 1.274.375 10.570 4.851 741 354 19.265 35.781 1.871.424 (561.268) 10.570 4.851 741 354 19.265 35.781 1.310.156 % Taxas de depreciação (a.a) 4% 4% 9,8% 9,8% 20% 10% A movimentação do grupo está demonstrada abaixo: DESCRIÇÃO Saldo em 31/12/2009 Adições EM SERVIÇO VALOR DEPRECIAÇÃO OBRIGAÇÕES HISTÓRICO ACUMULADA ESPECIAIS 1.805.845 (426.987) (2) 12.476 (60.534) - (430) 430 - Saldo em 31/12/2010 Adições 1.817.891 (487.091) (2) 17.830 (75.010) - Baixas Saldo em 31/12/2011 (78) 1.835.643 51 (562.050) (2) Baixas EM CURSO VALOR VALOR LÍQUIDO HISTÓRICO 1.378.856 7.262 (48.058) 13.484 Total 1.386.118 (34.574) - - - 1.330.798 20.746 1.351.544 (57.180) 15.822 (41.358) (27) 1.273.591 (3) 36.565 (30) 1.310.156 A depreciação do at ivo im obilizado é calculada pelo m ét odo linear, t om ando- se por base os saldos cont ábeis regist rados nas respect ivas Unidades de Cadast ro - UC, conform e det erm ina a Port aria DNAEE n.º 815, de 30 de novem bro de 1994, at ualizada pela Resolução ANEEL nº 015 de 24 de dezem bro de 1997. As t axas anuais est ão determinadas na tabela anexa a Resolução ANEEL nº. 240, de 05 de dezembro de 2006. 26 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) No quadro abaixo est ão apresent adas as t axas m édias de depreciação e depreciação acumulada por atividade: 2011 DESCRIÇÃO GERAÇÃO Hidráulica Térmica Arrendamento Mercantil Total da Geração Depreciação Acumulada 11,3% 9,8% 3,3% (4.713) (18.987) (233.078) (256.778) Taxa Média de Depreciação % DISTRIBUIÇÃO Taxa Média de Depreciação % 2011 DESCRIÇÃO Hidráulica Térm ica Total da Distribuição DESCRIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Hidráulica Térmica 4,0% 10,2% 2011 Taxa Média de Depreciação % Total da Comercialização e Administração NOTA 14 2010 Taxa Média de Depreciação % 6,9% 8,7% Depreciação Acumulada 10,2% 9,8% 3,3% (4.264) (18.319) (186.462) (209.045) 2010 Depreciação Taxa Média de Acumulada Depreciação % (67.390) 4,0% (6.787) 10,2% (74.177) Depreciação Acumulada (65.548) (3.997) (69.545) 2010 Depreciação Taxa Média de Depreciação Acumulada Depreciação % Acumulada (181.048) 6,9% (172.299) (49.265) 8,7% (41.556) (230.313) (213.855) INTANGÍVEL Com a adoção da I CPC 01, o valor de am ort izações de at ivos fixos t angíveis das concessões e os correspondent es subsídios foram reclassificados para a rubrica de amortização de intangíveis das concessões - ICPC 01. Est e grupo é form ado pelo I nt angível- Concessão que corresponde ao direit o de uso da concessão ( bens do I m obilizado os quais foram bifurcados) e os dem ais direit os que j á faziam part e dest e grupo e não foram bifurcados ( que corresponde à rubrica Out ros) , conforme demonstrado no quadro abaixo: DESCRIÇÃO Intangível - Concessão Outros Total 31.12.2011 593.780 37.331 631.111 31.12.2010 648.539 32.246 680.785 Abaixo está demonstrada a abertura dos valores do grupo Intangível, em Serviço e em Curso: 27 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 31.12.2011 DESCRIÇÃO AMORTIZAÇÃO OBRIGAÇÕES ACUMULADA ESPECIAIS CUSTO EM SERVIÇO Direito de uso da concessão Outros Subtotal 31.12.2010 832.086 (214.130) 23.468 855.554 (14.409) (228.539) VALOR LÍQUIDO (68.399) VALOR LÍQUIDO 549.557 608.105 9.059 (68.399) 558.616 11.102 619.207 EM CURSO Direito de uso da concessão 102.042 - (57.819) 44.223 40.434 Outros Subtotal 28.272 130.314 - (57.819) 28.272 72.495 21.144 61.578 Total 985.868 (126.218) 631.111 680.785 (228.539) No quadro abaixo está demonstrada a movimentação do Ativo Intangível: DESCRIÇÃO Saldo em 31/12/2009 Adições Amortização Baixas Provisão para desvalorização do Imobilizado (Impairment) Saldo em 31/12/2010 Adições Baixas Provisão para desvalorização do Imobilizado (Impairment) Saldo em 31/12/2011 EM SERVIÇO EM CURSO VALOR AMORTIZAÇÃO OBRIGAÇÕES VALOR VALOR OBRIGAÇÕES VALOR HISTÓRICO ACUMULADA ESPECIAIS LÍQUIDO HISTÓRICO ESPECIAIS LÍQUIDO 818.372 (101.493) (56.779) 660.100 52.949 (32.591) 20.358 43.097 (64.298) (21.201) 72.395 (19.162) 53.233 Total 680.458 32.032 - - - - - - - - (11.730) - 1.315 (10.415) - - - (10.415) (9.278) 840.461 40.645 (165.791) (62.748) (55.464) (12.936) (9.278) 619.206 (35.039) (12.012) 113.332 40.366 (51.753) (6.066) (12.012) 61.579 34.300 (21.290) 680.785 (739) (23.984) - - (23.984) - - - (23.984) (1.569) 855.553 (228.539) (68.400) (1.569) 558.614 (23.382) 130.316 (57.819) (23.382) 72.497 (24.951) 631.111 A rubrica de Intangível segregada por atividade está detalhada no quadro abaixo: 28 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO Geração Intangível em Serviço (-) Amortização 31.12.2011 31.12.2010 787.304 (180.972) 756.517 (119.486) (-) Obrigações especiais (28.044) (28.044) (-) Provisão para desvalorização do intagível (impairment) Subtotal (28.269) 550.019 (28.269) 608.987 Intangível em Curso 59.794 55.283 (-) Obrigações especiais (14.851) (14.849) Subtotal Total da Geração 44.943 594.962 40.434 649.421 Distribuição Intangível em Serviço (-) Amortização 305.398 (47.567) 291.675 (46.305) (-) Obrigações especiais (46.987) (34.052) 6.632 (209.299) 8.177 6.632 (207.729) 10.221 Amortização das obrigações especiais (-) Provisão para desvalorização do intagível (impairment) Subtotal Intangível em Curso 135.266 (-) Obrigações especiais (42.968) (36.904) (-) Provisão para desvalorização do intagível (impairment) Subtotal Total da Distribuição (64.326) 27.972 36.149 (40.944) 21.143 31.364 Total 631.111 98.991 680.785 29 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) A ANEEL é responsável por est abelecer a vida út il- econôm ica est im ada de cada bem int egrant e da infraest rut ura de geração e dist ribuição, para efeit os de det erm inação da t arifa, bem com o para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencim ent o do prazo da concessão. Essa est im at iva é revisada periodicam ent e e aceit a pelo m ercado com o um a est im at iva razoável/ adequada para efeit os cont ábeis e regulatórios e que representa a melhor estimativa de vida útil- econômica dos bens. A Adm inist ração da Com panhia ent ende que a am ort ização do at ivo int angível deve respeit ar a vida út il- econôm ica est im ada de cada bem int egrant e do conj unt o de bens t angíveis cont idos na infraest rut ura de geração e dist ribuição. Assim sendo, esses bens devem ser am ort izados de form a linear, respeit ando a vida út il de cada um deles, lim it ada ao prazo de vencim ent o da concessão. Com o result ado da ut ilização desse crit ério de am ort ização, o t ot al do at ivo int angível será sem pre am ort izado de form a não linear. O valor residual de cada bem que ult rapassa o prazo do vencim ent o da concessão est á alocado como ativo financeiro de indenização. Conform e Despacho ANEEL nº 3.073, de 28/ 12/ 2006, a part ir do segundo ciclo de revisão t arifária, as quot as de amortização dos valores dos bens const it uídos com recursos das Obrigações Especiais, independent em ent e da sua dat a de form ação deverão ter seus efeitos anulados no resultado contábil. O inicio de apuração da amortização foi a partir do 2º ciclo da revisão tarifária, fato este que na Com panhia, ocorreu a part ir de 1.º de novem bro de 2009, conform e Resolução Hom ologat ória n.º 899, de 27 de out ubro de 2009. Para o cálculo da am ort ização dos bens que com põem a infraest rut ura é ut ilizado a t axa m édia regulat ória de 4,30% para a Geração e 4,40% para a Distribuição. a) Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica As obrigações especiais ( não rem uneradas) represent am as cont ribuições da União, dos Est ados, dos Municípios e dos Consum idores, bem com o as doações não condicionadas a qualquer ret orno em favor do doador e as subvenções dest inadas a invest im ent os na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. As obrigações especiais est ão sendo am ort izadas às m esm as t axas de am ort ização dos bens que com põem a infraest rut ura, usando- se um a t axa m édia, a part ir do segundo ciclo de revisão tarifária periódica. NOTA 15 ANÁLISE DO VALOR DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS Em 2011, a Com panhia regist rou no result ado o valor de R$ 69.546 a t ít ulo de Provisão para Perda do At ivo I nt angível ( I m pairm ent ) na Distribuição. Com base nas prem issas det erm inadas, e no result ados dos cálculos efet uados pela Adm inist ração da Com panhia, concluiu- se que o valor recuperável dos at ivos de geração supera seus valores contábeis, e, portanto não foi constituída esta provisão na Geração. 30 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) A Com panhia avaliou o valor de recuperação dos seus at ivos em uso com base no valor presente do fluxo de caixa futuro estimado. Os valores alocados às prem issas represent am a avaliação da Adm inist ração sobre as t endências fut uras do set or elét rico e são baseadas t ant o em font es ext ernas de informações como dados históricos. O fluxo de caixa foi proj et ado com base no result ado operacional e proj eções da Com panhia at é o t érm ino da concessão, t endo com o principais prem issas na unidade geradora de caixa da Distribuição: a) Para o exercício de 2011: I. Não foram consideras as Recuperações de Despesas; II. Provisões e Reversões: só foram adicionados os valores de provisão e reversão para crédit o de liquidação duvidosa , sendo que novem bro e dezem bro foram proj et ados de acordo com a revisão do exercício 2011; III. Pessoal, Material, Serviço de Terceiros e Outros - PMSO: foram ret iradas t odas as recuperações de despesas diversas que afetavam diretamente o PMSO; b) Para o período de 2012 a 2015: I. Considerou- se os efeitos do plano de recuperação de perdas (Projeto BIRD); II. Receit a de Fornecim ent o: excluídos os efeit os do crescim ent o de m ercado, observase um increm ent o de valores a part ir do exercício de 2013, na m esm a m edida referent e ao increm ent o dos cust os dos novos encargos set oriais, decorrent es do processo de interligação ao SIN (Sistema Interligado Nacional); III. Não foi considerada a Receita Líquida Agregada; IV. Os valores de Out ras Receit as foram proj et ados a part ir da expect at iva de realização em 2012; V. Para o cálculo das deduções ut ilizou- se a m édia anual de 31,8% , ext raída a part ir do hist órico dos m eses do exercício 2011. As deduções são com post as pelas seguintes rubricas: ICMS, PIS/COFINS, Quota CCC, Quota RGR e P&D/PEE; VI. Considerou- se que a part ir de 2013 a Com panhia est ará inserida no SI N, o que acarreta a entrada de novos encargos; VII. Para com posição das provisões referent e à inadim plência ut ilizou- se o percentual para Receit a I rrecuperável observado no exercício 2011 que evidencia m édia anual de 0,81%; VIII. Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Out ras Despesas Operacionais foram ut ilizados os valores do Orçam ent o aprovados para o exercício de 2012 31 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) (PDG), com redução de 10% em 2013 e adequação a em presa de referência em 2014; IX. Não foram consideras O&M adicionais; X. Os valores do capital de giro foram extraídos do balanço projetado de 2011; XI. Taxa de descont o: foi ut ilizado o WACC de 5,45% , definido pela Holding para as empresas de distribuição de energia elétrica; XII. Venda e Compra de Energia valorada ao preço médio do ACR (R$/MWh 141,11) ; XIII. Foi utilizada a tarifa média bruta reajustada no valor de R$ 360,76; Com base nas prem issas det erm inadas e nos result ados dos cálculos efet uados pela Adm inist ração da Com panhia, concluiu- se que o t ot al dos at ivos em serviço e em curso da Dist ribuição não supera seu valor cont ábil. Port ant o, foram observadas perdas por desvalorização a serem reconhecidas no t ot al de R$ 573.731 apurados em 2011, entretanto, com o a Com panhia j á havia regist rado o m ont ant e de R$ 504.185 acum ulados at é 2010, foi lançado no result ado o valor de R$ 69.546 no exercício de 2011. c) Obrigações com contrato de concessão Com o o est udo de I m pairm ent encont rado em 2011 foi superior ao At ivo I nt angível da Dist ribuição exist ent e no Balanço, conform e m encionado no parágrafo acim a, foi cont abilizado no At ivo I nt angível, a t ít ulo de Provisão para Desvalorização do I m obilizado, o valor de R$ 273.625. Nest e exercício, o valor excedent e de R$ 300.106 foi registrado como obrigações com contrato de concessão, no Passivo Não Circulante. NOTA 16 BENS EM COMODATO A Com panhia opera, m ediant e cont rat o de com odat o, a Usina Term elét rica ELECTRON, cuja propriedade é da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A ELETRONORTE. A UTE ELECTRON é com post a de 06 ( seis) unidades geradoras a diesel, de 20MW cada, incluindo: t ransform ador, sist em a de recebim ent o de óleo diesel, sist em a de t rat am ent o de óleo diesel, disj unt ores, quadros de com ando, cont role e prot eção, t ransform ador de serviços auxiliares, equipam ent os de serviços auxiliares, sobressalent es e equipam ent os de informática. NOTA 17 FORNECEDORES As obrigações com fornecedores decorrem da com pra de energia elét rica para revenda e pelo fornecim ent o de m at eriais e serviços. As obrigações com fornecedores est ão compostas da seguinte forma: 32 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO Suprimento de Energia Elétrica Reem bolso sobr e com bust ív eis- Res. 347/ 09 Subtotal Fornecimento de Materiais e Serviços Total 31.12.2011 706.503 (176.129) 530.374 2.237.782 2.768.156 31.12.2010 848.223 (176.129) 672.094 1.414.670 2.086.764 A Com panhia fez o encont ro de cont as, nos exercícios de 2011 e 2010, da rubrica Reem bolso sobre Com bust íveis, no m ont ant e de R$ 176.129, decorrent e da Resolução Norm at iva da ANEEL nº . 347, de 06 de j aneiro de 2009, a qual est abeleceu que o valor do reem bolso da CCC seria efet uado pela diferença de preço ent re o valor da com pra do óleo e o preço prat icado pela Agência Nacional do Pet róleo ( ANP) . A part ir da dat a de publicação dest a Resolução, os Produt ores I ndependent es de Energia ( PI E) passaram a fat urar a diferença do preço do com bust ível para a Com panhia. Est a sit uação cont ribuiu para o aum ent o subst ancial nas obrigações com fornecedores, especialm ent e, de materiais e serviços, destacando- se a Petrobrás. Considerando que a Com panhia encont ra- se inadim plent e com as obrigações j unt o aos fornecedores de suprim ent o de energia elét rica, essas obrigações est ão sendo atualizadas m onet ariam ent e em cont rapart ida na rubrica de Despesas Financeiras, no resultado. Além dist o, t am bém cont ribuiu para est e aum ent o, a cont rat ação de diversos aluguéis de grupos geradores para atender a capital e interior; A Adm inist ração da Com panhia, com o auxilio de seus assessores j urídicos, ingressou com Mandado de Segurança j udicial, solicit ando que fossem afast ados os efeit os da Resolução Norm at iva nº . 347/ 2009 da ANEEL. Mediant e o Agravo de I nst rum ent o nº . 2009.01.00.045341- 1/ DF do Tribunal Regional Federal da Prim eira Região, foi concedida um a lim inar pelo Poder Judiciário perm it indo que a Com panhia receba o reem bolso pela CCC como ocorria na sistemática anterior. NOTA 18 FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS Os em prést im os e financiam ent os obt idos são reconhecidos pelo valor j ust o no recebim ent o dos recursos, líquido dos cust os da t ransação e passam a ser m ensurados pelo cust o am ort izado, sendo acrescido de encargos, j uros e variações m onet árias e/ ou cam biais, incorridos. As obrigações com em prést im os e financiam ent os est ão demonstradas a seguir: 33 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) a) Composição: FINANCIADORES Encargos Financeiros anuais (%) 31.12.2011 Circulante Não Circulante 31.12.2010 Total Principal Circulante Subtotal Não Circulante Total Encargos Principal MOEDA NACIONAL ELETROBRÁS .ECF-1554/97 12,00 102.072 3.323 452.759 15.038 554.831 18.361 7 - 85.517 3.242 85.524 3.242 413.546 15.900 499.070 19.142 .ECF-2057/00 7,00 11.764 33.332 45.096 - 11.764 11.764 36.273 48.037 .ECF-2082/01 7,00 2.780 13.203 15.983 - 2.780 2.780 13.898 16.678 .ECF-2116/01 7,00 2.262 22.992 25.254 - 2.261 2.261 23.558 25.819 .ECF-2117/01 7,00 2.247 6.740 8.987 - 2.247 2.247 7.302 9.549 .ECF-2131/02 7,00 710 1.834 2.544 - 710 710 2.012 2.722 .ECF-2132/02 7,00 422 1.090 1.512 - 422 422 1.195 1.617 .ECF-2133/02 7,00 900 3.900 4.800 - 900 900 4.125 5.025 .ECF-2267/03 7,00 4.436 35.858 40.294 - 4.436 4.436 36.967 41.403 .ECF-2286/03 7,00 1.495 3.116 4.611 - 1.495 1.495 3.490 4.985 .ECF-2292/03 7,00 91 279 370 - 91 91 302 393 .ECF-2299/03 7,00 2.596 5.407 8.003 - 2.596 2.596 6.056 8.652 .ECF-2301/03 7,00 23.692 49.359 73.051 - 23.693 23.693 55.282 78.975 .ECF-2327/04 7,00 4.087 9.878 13.965 - 4.087 4.087 10.900 14.987 .ECF-2330/04 7,00 619 1.909 2.528 - 619 619 2.064 2.683 .ECF-2331/04 7,00 36 112 148 - 36 36 121 157 .ECF-2332/04 7,00 485 1.496 1.981 - 485 485 1.617 2.102 .ECF-2345/04 7,00 474 1.462 1.936 - 474 474 1.580 2.054 .ECF-2447/04 7,00 1.217 3.143 4.360 - 1.217 1.217 3.447 4.664 .ECF-2452/04 7,00 336 2.712 3.048 - 336 336 2.796 3.132 .ECF-2459/05 7,00 3.845 33.641 37.486 - 3.845 3.845 34.602 38.447 .ECF-2461/04 7,00 1.650 1.788 3.438 - 1.650 1.650 2.200 3.850 .ECF-2463/05 7,00 7,00 + CRC1 4.055 4.059 8.114 - 1.972 1.972 2.629 4.601 3.148 11.807 14.955 3 3.148 3.151 12.594 15.745 2.537 .ECF-2571/06 .ECF-2572/06 7,00 + CRC 666 2.564 3.230 - 508 508 2.029 .ECF-2573/06 7,00 + CRC1 1.918 7.191 9.109 - 1.918 1.918 7.670 9.588 .ECF-2642/07 7,00 + CRC1 8.185 30.693 38.878 - 7.511 7.511 30.045 37.556 .ECF-2644/07 7,00 + CRC1 142 1.246 1.388 - 142 142 1.282 1.424 .ECF-2645/07 7,00 + CRC1 677 5.922 6.599 - 113 113 1.021 1.134 .ECF-2653/07 7,00 + CRC1 1.229 4.608 5.837 - 614 614 2.454 3.068 .ECF-2672/07 Selic + Spreed 7,00 + CRC1 856 3.425 4.281 - 68 68 4.022 4.090 - 5.987 5.987 2.874 11.496 14.370 - 137 137 8.081 8.218 .ECF-2707/08 - - 7,00 + CRC 1 .ECF-2719/08 7,00 + CRC 1 1.282 5.737 7.019 - - - 3.725 3.725 .ECF-2748/09 7,00 + CRC1 86 343 429 - - - 429 429 .ECF-2765/09 7,00 + CRC1 - 9.871 9.871 - - 12.357 12.357 - 70 976 1.046 - - - 193 193 .ECF-2712/08 - 7,00 + CRC 1 .ECF-2770/09 7,00 + CRC 1 .ECF-2777/09 7,00 + CRC1 860 12.044 12.904 - - - 12.276 12.276 .ECF-2782/09 7,00 + CRC1 6.028 54.255 60.283 - - - 54.590 54.590 529 5.816 6.345 - - - 632 632 - 1.012 1.012 - .ECF-2766/09 - 7,00 + CRC 1 .ECF-2814/11 7,00 + CRC 1 .ECF-2841/11 7,00 + CRC1 - 1.324 1.324 .ECF-2843/10 7,00 + CRC1 - 3.766 3.766 3 - 3 3.583 3.586 .ECF-2783/09 1 - .ECF-2862/10 7,00 + CRC - 5.345 5.345 1 - 1 519 520 .ECF-2864/10 7,00 + CRC1 - 484 484 - - - 85 85 .ECF-2875/10 7,00 + CRC1 - 332 332 - - - - .ECF-2887/10 7,00 + CRC1 - 135 135 - - - - - 172 172 - - - - - 1.358 1.358 - - - - - 145 145 - - - Dívida em Moeda Nacional 102.072 452.759 554.831 7 85.517 85.524 413.546 499.070 TOTAL 102.072 452.759 554.831 7 85.517 85.524 413.546 499.070 7,00 + CRC 1 .ECF-2910/10 7,00 + CRC 1 .ECF-2925/11 7,00 + CRC1 .ECF-2891/10 1 1 - Comissão de reserva de crédito 1% (um por cento) ao ano calculada sobre o saldo não desembolsado do crédito 34 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) b) A com posiçã o do pr in cipa l dos e m pr ést im os e fin a n cia m e nt os e m lon go prazo, tem seus vencimentos assim programados: Financiadores Eletrobrás 2013 117.043 2014 2015 113.815 2016 83.147 58.716 Após 2016 80.038 TOTAL 452.759 c) A movimentação dos empréstimos e financiamentos é como segue: DESCRIÇÃO Saldo no início do exercício Empréstimos e Financiamentos obtidos Transferências Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos Amortização de financiamentos Saldo no final do período NOTA 19 31.12.2011 Circulante Não Circulante 85.524 38.078 35.693 (35.700) (21.523) 102.072 413.546 71.129 (38.078) 6.162 452.759 31.12.2010 Circulante Não Circulante 92.300 (6.783) 28.680 (28.673) 85.524 271.034 133.100 6.783 2.629 413.546 ARRENDAMENTO MERCANTIL Os arrendam ent os são classificados com o financeiros quando os t erm os dos respect ivos cont rat os t ransferem subst ancialm ent e t odos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendat ário. Todos os out ros arrendam ent os são classificados com o operacional. Os pagam ent os referent es aos arrendam ent os operacionais são reconhecidos com o despesa pelo m ét odo linear, pelo período de vigência do cont rat o, excet o quando out ra base sist em át ica é m ais represent at iva para reflet ir o m om ent o em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. Os at ivos adquiridos at ravés do arrendam ent o financeiro são depreciados com base na vida útil econômica dos ativos. Com base nas prem issas do CPC 06 Operações de Arrendam ent o Mercant il, a Com panhia avaliou t odos os crit érios definidos pelo referido Pronunciam ent o para os contratos listados a seguir: DESCRIÇÃO Data de início Valor do contrato (em R$ mil) Valor nominal Período Data de expiração do contrato Reajuste anual Sumário dos Contratos 1.815/2005 1.816/2005 1.819/2005 1.820/2005 1.821/2005 4/5/2005 4/5/2005 4/5/2005 20/5/2005 20/5/2005 4.035.909 3.948.387 4.292.342 3.723.607 3.803.477 818.005 808.331 869.680 728.337 767.190 20 anos 20 anos 20 anos 20 anos 20 anos 4/5/2025 4/5/2025 4/5/2025 20/5/2025 20/5/2025 IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M IGP-M O valor nom inal ut ilizado no cálculo dos at ivos e passivos originados pelos referidos cont rat os foi encont rado t om ando com o referência o valor fixado para a cont rat ação de 35 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) pot encia m ensal cont rat ada, m ult iplicada pela capacidade inst alada ( 60 a 65 MW) e pela quantidade de meses de vigência do contrato. A conciliação ent re o t ot al dos pagam ent os m ínim os fut uros do arrendam ent o financeiro da Companhia e o seu valor presente, está demonstrada no quadro abaixo: DESCRIÇÃO Menos de um ano Mais de um ano e menos de c inc o anos Mais de c inc o anos Encargos de financ iament os fut uros sobre os arrendament os financeiros Ajust e a valor present e Tot al de pagament os mínimos de arrendament o financ eiro Menos de um ano (Circulante) Não Circulante Mais de um ano e menos de c inc o anos Mais de c inc o anos Valor present e das obrigações de arrendament o financeiro NOTA 20 31.12.2011 3 1 .1 2 .2 0 1 0 283.831 1.419.154 2.105.079 202.636 2.092.159 1.918.541 1 4 2 .9 9 7 1 .7 7 5 .5 4 4 714.984 1.060.560 244.098 1.220.493 2.213.161 416.322 2.240.385 1.853.689 120.485 1 .7 3 3 .2 0 4 602.333 1.130.871 1.918.541 1.853.689 ENCARGOS SETORIAIS DESCRIÇÃO Quota da Reserva Global de Reversão - RGR (a) Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC (b) Total 31.12.2011 31.12.2010 35.660 7.382 6.352 5.029 42.012 12.411 a) Re ser va Globa l de Re ve r sã o ( RGR) é um encargo do set or elét rico brasileiro pago m ensalm ent e pelas em presas concessionárias de energia elét rica, com a finalidade de prover recursos para reversão, expansão e m elhoria dos serviços públicos de energia elét rica. Seu valor anual equivale a 3,0% de sua receit a brut a anual ( excluído apenas o valor do I CMS) . Est a Quot a seria ext int a no final do exercício de 2010, ent ret ant o, foi prorrogada por m ais 25 anos, at ravés da Medida Provisória nº 517, de 30/ 12/ 2010. Dessa form a, os valores cont inuaram a ser calculados e provisionados m ensalm ent e no exercício de 2011, entretanto, a ANEEL somente retornou à exigibilidade do pagamento a partir de novembro/2011. b) Cont a de Con su m o de Com bust íve l ( CCC) é a parcela da receit a t arifária paga pelas dist ribuidoras com o obj et ivo de subsidiar part e das despesas com com bust ível nos sist em as isolados para perm it ir que as t arifas elét ricas naqueles locais t enham níveis sem elhant es aos prat icados nos sist em as int erligados. Os valores regist rados nest a rubrica são realizados de acordo com as legislações emitidas pela ANEEL ( Despacho nº 3.987 de 21/ 12/ 10 e Resolução Hom ologat ória nº 1.228 de 25/10/2011), os quais fixam os valores das quot as referent es aos dispêndios com combustíveis para geração de energia elétrica. 36 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 21 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DESCRIÇÃO Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (a) Programa de Eficiência Energética - PEE (b) Encargos Ex - isolados (a) Total Não Circulante Circulante 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 3.881 3.971 13.045 9.982 4.755 4.755 22.019 15.048 244 671 8.880 9.397 35.064 25.030 a) A Lei n ° 9.991, de 24 de j ulho de 2000, que dispõe sobre a realização de invest im ent os em pesquisa e desenvolvim ent o e em eficiência energét ica por part e das em presas concessionárias, perm issionárias e aut orizadas do set or de energia elét rica, foi alt erada pela Lei n° 12.111, de 9 de dezem bro de 2009, visando a criação de um novo encargo set orial para ressarcim ent o aos Est ados e Municípios que t iveram perda de receit a decorrent e da arrecadação do I CMS incident e sobre os com bust íveis fósseis ut ilizados na geração de energia elét rica, em decorrência da int erligação dos respect ivos sist em as isolados ao Sist em a I nt erligado Nacional. O novo encargo equivale a 0,30% ( t rint a cent ésim os por cent o) da receit a operacional líquida da Companhia e vigerá até 31 de dezembro de 2012. b) A Com panhia reconheceu o passivo relacionado a valores j á fat urados em t arifas ( 1% da Receit a Operacional Líquida) , m as ainda não aplicados nos Program as de Eficient ização Energét ica PEE e Pesquisa e Desenvolvim ent o P&D, at ualizados mensalmente, a partir do 2º. mês subseqüente ao seu reconhecimento até o momento de sua efet iva realização, com base na Taxa SELI C, conform e as Resoluções ANEEL n°s. 300/2008 e 316/2008. NOTA 22 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DESCRIÇÃO 31.12.2011 31.12.2010 CIRCULANTE CIRCULANTE Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS Imposto sobre Serviço - ISS I nst ituto Nacional do Seguro Social I NSS Fundo de Garant ia por Tempo de Serviço FGTS Tributos Federais Retidos na Fonte MP - 135/03 Outros Total NOTA 23 896 2.043 4.269 7.292 1.908 51.215 420 68.043 646 626 4.275 7.325 1.876 57.744 414 72.906 OBRIGAÇÕES ESTIMADAS O saldo está composto desta forma: DESCRIÇÃO Encargos Sociais - INSS Encargos Sociais - FGTS SESI/SENAI/FNDE Provisão de Férias Provisão - Gratificação de Férias Total 31.12.2011 4.126 1.255 423 11.187 4.500 21.491 31.12.2010 3.938 1.198 405 10.659 4.315 20.515 37 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 24 PARCELAMENTOS COM FORNECEDORES DESCRIÇÃO Circulante Não Circulante Total 31.12.2011 31.12.2010 54.813 48.038 102.851 73.842 88.620 162.462 Esses parcelam ent os referem - se a dois I nst rum ent os Part iculares de Confissão de Dívida e respect ivos parcelam ent os firm ados com a Pet robras Dist ribuidora S/ A., relat ivos ao fornecim ent o de produt os derivados de pet róleo. Os referidos débit os foram corrigidos pela Taxa SELI C. Os inst rum ent os serão am ort izados em 60 ( sessent a) parcelas m ensais e sucessivas, at ualizadas pela Taxa SELI C, pela variação pro rat a dia, considerado desde as dat as da assinat ura dos cont rat os at é as dat as dos seus respect ivos vencim ent os. O prim eiro cont rat o t eve a sua prim eira parcela vencida em 30/ 01/ 2007 e a últ im a parcela vencerá em 30/ 01/ 2012. O segundo cont rat o t eve o vencim ent o da prim eira parcela em 30/01/2009 e a última parcela vencerá em 30/12/2013. NOTA 25 OBRIGAÇÕES COM COLIGADAS/CONTROLADAS/ CONTROLADORAS No exercício de 2011 foram celebrados diversos cont rat os de m út uos com a cont roladora ELETROBRAS, com a finalidade de cobert ura de déficit operacional, conform e demonstrado no quadro abaixo: FINANCIADORES Encargos Financeiros anuais (%) 31.12.2011 31.12.2010 Principal Principal MOEDA NACIONAL ELETROBRÁS .ECF-2899/10 * Selic + Spreed .ECF-2915/11 ** Selic + Spreed Total 15.000 15.000 49.554 - 64.554 15.000 * 2899/10 - Crédito com recursos ordinários, para cobertura de déficit operacional ** 2915/11 - Crédito com recursos ordinários, para cobertura de déficit operacional NOTA 26 OUTROS PASSIVOS Esta composição refere- se a obrigações diversas, detalhadas a seguir: 38 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Circulante 31.12.2011 31.12.2010 1.382 1.087 400 400 711 734 5.370 6.706 40.942 34.145 1.210 866 4.314 4.200 1.666 1.391 129 127 3.386 2.501 59.510 52.157 DESCRIÇÃO Credores Diversos Multas Ambientais Juros do Empréstimo Compulsório -ELETROBRAS Contribuição de Iluminação Pública Arrecadada Parcelamento de Multas - ANEEL (a) Férias (b) Tributos Retidos na Fonte Previnorte - Contribuição Empregados Assoc. dos Empregados da Eletronorte - ASEEL Outros Total a) Do m ont ant e de R$ 40.942, const ant e da rubrica Parcelam ent os de Mult as ANEEL foram cont abilizados os seguint es Aut os de I nfração: nº s. 022/2007, e 045/2010 SFG/ANEEL, no valor de R$ 2.894 e R$ 8.867 respectivamente, decorrentes do descum prim ent o de det erm inação da ANEEL no prazo estabelecido, o qual solicit ava inform ações referent es ao consum o de combustíveis fosseis para a geração de energia elétrica. Autos de Infração nº 100, 101, 102, 119 e 124/2010 SFE / ANEEL, no valor de R$ 7.582, R$ 1.727, R$ 6.697, R$ 4.317 e R$ 2.154 respect ivam ent e, decorrent es do descum prim ent o das disposições legais, regulam ent ares e cont rat uais relativas a não- conformidade dos I ndicadores de Cont inuidade DEC e FEC. Aut o de I nfração nº 153/ 2010, no valor de R$ 392 decorrent e de descum prim ent o do Term o de Aj ust e de Condut a TAC das usinas do int erior do est ado e Aut o de I nfração nº 1.009/ 2011 SFG, no valor de R$ 6.312 decorrente de infração das obrigações que im pact am nos mecanismos de eficiência econômica e energética exigidos pela ANEEL. b) Este saldo refere- se às férias efetivas a pagar. NOTA 27 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS a) Composição da provisão para contingências: DESCRIÇÃO 31.12.2011 66.340 156 104.645 Trabalhista Fiscais Cíveis Total 171.141 31.12.2010 57.534 152 52.797 110.483 b) Movimentação dos saldos: A movimentação da provisão para contingências está demonstrada a seguir: DESCRIÇÃO 31.12.2011 31.12.2010 Saldo inicial Adições Baixas At u alizações m on et ár ias Saldo final 110.483 67.088 (14.150) 7.720 171.141 96.194 22.869 (14.283) 5.703 110.483 39 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) c) Natureza das contingências: A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andam ent o, e est á discut indo essas quest ões t ant o na esfera adm inist rat iva com o na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada na opinião de seus consultores jurídicos externos. A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue: Trabalhist as e previdenciárias - consist em , principalm ent e, em reclam ações de em pregados, vinculadas a disput as sobre valores pagos em rescisões cont rat uais de trabalho. Fiscais/Tributárias os principais processos t ribut ários envolvem com pensações não hom ologadas de PI S e COFI NS, em decorrência de erro no preenchim ent o de declarações, cobranças de cont ribuição previdenciária em face do pagam ent o em dinheiro de vale- t ransport e, auxílio- alim ent ação e salários indiret os, aut uações pela escrit uração ext em porânea de crédit os de I CMS ou pela supost a redução da base de cálculo de t al t ribut o, exigência de est orno de crédit o de I CMS sobre perdas de energia, aut uações est aduais em operações int erest aduais de com odat o, quest ionam ent o ao aproveit am ent o de crédit os de I CMS em razão dos subsídios da CCC, aut uações pela falt a de ret enção ou repasse do I SS devido por prestadores de serviço contratados, cobrança de ISS sobre serviços acessórios do serviço de dist ribuição de energia elét rica, discussões sobre a incidência de I CMS sobre energia assegurada, cobranças de salário- educação em face da falt a de regist ro das indenizações pagas a dependent es de em pregados, cobrança de I TR sobre área alagada por hidroelét rica, pedido de devolução de PI S e COFI NS pagos a maior em face de inconstitucional majoração de base de cálculo, além de execuções fiscais esparsas e m uit os processos em que os cont ribuint es buscam ressarcimento da taxa da iluminação pública ou da COSIP paga. Ações cíveis as principais ações t êm por obj et o pedido de indenização por danos m at eriais e m orais por acident e envolvendo a rede elét rica, e ação de cobrança de valores decorrentes de reequilíbrio ou reajuste de contratos. d) Outras informações : A Com panhia apresent a, a seguir, os processos t rabalhist as, cíveis e t ribut ários, cuj a avaliação de risco de perda avaliada pelos assessores jurídicos é possível ou remota: DESCRIÇÃO Trabalhistas Cíveis Tributárias * Total 31.12.2011 Possíveis 46.565 322.010 4.338.047 4.706.622 Remotas 1.919 8.196 363.214 373.329 31.12.2010 Possíveis 36.409 235.892 2.980.011 3.252.312 Remotas 1.132 64.170 395.509 460.811 40 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) *Refere- se a processos de t ribut os federais, est aduais e m unicipais que se encont ram na esfera adm inist rat iva, dest acando- se ent re os principais a Secret aria de Est ado da Fazenda do Am azonas SEFAZ, com diversos processos, no m ont ant e de R$ 3.048.914, im pet rados pela cobrança de valores de crédit os de I CMS aproveit ados pela em presa em vários exercícios, cuj o cust o efet ivo não foi pela Com panhia suport ado, em razão dos subsídios recebido da CCC, e out ros crédit os de I CMS que deixaram de ser est ornados pela Companhia, em virt ude de perdas t écnicas e com erciais na dist ribuição de energia elétrica. A variação expressiva dos processos possíveis t ribut ários j ust ifica- se pelo ingresso de novos processos de m esm a nat ureza e de valores relevant es ocorridos no exercício de 2011, t odos avaliados pelos nossos assessores j urídicos com o de perda possível. Em 2010, a Com panhia possuía um t ot al de 44 processos e no final de 2011 foram computados um montante de 55 processos. NOTA 28 CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC A Com panhia procedeu à apuração, bem com o à at ualização dest es passivos, cuj os valores estão demonstrados no quadro abaixo: DESCRIÇÃO PIS/PASEP pago pela CCC (a) COFINS pago pela CCC (a) Ressarcimento CCC - ISOL - Lei 12.111/09 (b) Total 31.12.2011 31.12.2010 43.041 198.251 1.159.875 1.401.167 40.954 188.635 790.663 1.020.252 Os saldos dos impostos e contribuições sociais estão atualizados monetariamente para data- base de 31/12/2011. a) Ressarcimento do PIS/PASEP e COFINS Incidente Sobre Aquisição de Combustíveis Por Conta da CCC A ANEEL at ravés do Despacho nº . 4.722/ 2009 SFF/ ANEEL, que t rat a do encerram ent o do exercício de 2009, em seu it em nº . 30, det erm inou que fosse reconhecido cont abilm ent e o m ont ant e do PI S/ PASEP e COFI NS a ser rest it uído à Cont a de Consum o de Combustível CCC referente ao período de janeiro de 2004 até dezembro de 2008. Em 11 de agost o de 2008, a ANEEL em it iu a Not a Técnica nº . 359- SFF, a qual expõe de forma detalhada a evolução da legislação a respeito da metodologia de contabilização dos PI S/ PASEP e COFI NS na form a da apuração não cum ulat iva, recom endando a adoção dos seguintes procedimentos: Apur a çã o do Pa ssivo a se r r e ssa r cido a o fu n do CCC- ISOL im put ando aos agent es que apurem m ensal e anualm ent e o m ont ant e reem bolsado pela CCCI SOL a t ít ulo de com bust ível e os crédit os de PI S/ PASEP e COFI NS, sendo que este último deverá ser imputado como Passivo. For m a da At ua liza çã o e r e st it u içã o orient ando que o Passivo seja devidam ent e at ualizado at é a dat a de sua consolidação, sendo facult ada sua 41 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) rest it uição ao fundo CCC- I SOL m ediant e parcelam ent o em at é 36 parcelas mensais remuneradas pela Taxa Selic. b) Ressarcimento CCC ISOL Lei nº 12.111/09 O saldo de R$ 1.159.875 refere- se aos im post os com pensáveis ( I CMS) que deverão ser ressarcidos à CCC, de acordo com o § 8º da Lei nº. 12.111/2009, descrito a seguir: § 8º No caso de efet ivo aproveit am ent o de crédit os t ribut ários referent es a valores reem bolsados pela CCC, o agent e deverá ressarcir a est e m ecanism o o m ont ant e int egral do crédit o t ribut ário aproveit ado . c) ICMS CCC - ISOL Em at endim ent o à segurança concedida pela Just iça Federal de 1a. I nst ância em 27 de fevereiro de 2009, que afast ou os efeit os da Resolução 303/ 2008 da Agência Nacional de Energia Elét rica ANEEL e Ofício 235/ 2010 da ANEEL de 24 de m arço de 2010, a Com panhia reconheceu no result ado do exercício findo em 31 de dezem bro de 2009, a baixa do passivo correspondent e ao valor do I CMS que lhe foi reem bolsado pela CCCI SOL nos anos de 2004 a 2008, cuj o saldo em 31 de dezem bro de 2008 era de R$ 576.537. NOTA 29 ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL O Conselho de Adm inist ração da ELETROBRAS, em conform idade com o Plano de Transform ação do Sist em a ELETROBRAS, definiu diret rizes para a Holding e suas Cont roladas, cont em plando dent re out ras, a reorient ação dos negócios de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a fim de que fosse feito um estudo de uma estrutura adequada de capital para todas as empresas. O Conselho de Administração da ELETROBRAS, por meio da Deliberação DEL 204/2009, de 21 de dezem bro de 2009, aprovou que os cont rat os de em prést im os e financiamentos (ECF) fossem revertidos em adiantamento para aumento de capital (AFAC), no valor total de R$ 1.361.297, que som ado a novas liberações, de recursos, no valor de R$ 588.062, t ot aliza R$ 1.949.359. Est e m ont ant e foi capit alizado no exercício de 2010, conform e demonstrado no quadro abaixo: 42 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO 31.12.2011 Contratos de Empréstimos convertidos em AFAC Liberações em espécie ( ECF 2768/ 09) Capitalização dos Contratos de Empréstimos Atualização monetária do ECF 2768/09 Total 31.12.2010 63.919 63.919 1.573.797 375.562 (1.949.359) 57.266 57.266 Conform e previst o em cláusula t erceira, parágrafo prim eiro, do cont rat o ECF 2768/ 09, caso o prazo para efet ivação do aum ent o de capit al sej a superior a um ano, o valor concedido deverá ser at ualizado pela Taxa SELI C. Com o est e cont rat o foi capit alizado após cat orze m eses, o m esm o sofreu um a at ualização no valor de R$ 57.266, no exercício de 2010, ent ret ant o, est e valor não foi convert ido em aum ent o de capit al. Durant e o exercício de 2011, a Com panhia cont inuou regist rando a at ualização m ensalm ent e, a qual result ou em um m ont ant e de R$ 63.919 em 31 de dezem bro de 2011. NOTA 30 COMPROMISSOS DE LONGO PRAZO Os com prom issos de longo prazo da Com panhia, relacionados a cont rat os de com pra de energia elétrica e aluguéis de grupos geradores são: DESCRIÇÃO Energia elétrica Aluguéis de grupos geradores Combustível * VIGÊNCIA 2005 a 2025 2009 a 2014 2006 a 2030 2012 511.219 375.698 1.528.271 2013 538.943 357.338 1.612.326 2014 566.059 187.518 1.701.004 2015 593.003 1.794.560 *Inclui os valores relativos a compra de gás da Cigás. Os valores relat ivos aos cont rat os de com pra de energia e aluguéis de grupos geradores, cuj a vigência varia de 2 a 24 anos, represent am o volum e t ot al cont rat ado pelo preço corrente no final do exercício de 2011 e foram homologados pela ANEEL. NOTA 31 CAPITAL SOCIAL O Capit al Social, em 31 de dezem bro de 2011, t ot alm ent e int egralizado, est á dist ribuído conforme demonstrativo abaixo: COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA EM 31.12.2011 QUANTIDADE ACIONISTAS R$ mil P articipação(%) Participação (%) ELETROBRAS 4.330.917 100,00% 6.276.666.628 100,00% Todas as ações são ordinárias nominativas, sem valor nominal. 43 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 32 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA A reconciliação da receita bruta para a receita líquida é demonstrada como segue: DESCRIÇÃO Fornecimento de energia elétrica (a) Receita de remuneração do ativo financeiro Receita de construção Outras receitas (b) Total da receita bruta Deduções da receita bruta (c) 31.12.2011 31.12.2010 1.552.578 146.876 462.252 13.475 2.175.181 1.483.855 124.712 438.593 15.138 2.062.298 (563.509) Receita Operacional Líquida 1.611.672 (542.404) 1.519.894 a) Fornecimento de Energia Elétrica DESCRIÇÃO FORNECIMENTO FATURADO DE E.E. Residencial Industrial Comércio, serviços e outras atividades Rural Poder Público Iluminação Pública Serviço Público (-) Receita de remuneração de ativo financeiro FORNECIMENTO NÃO FATURADO Total Nº de Consumidores (*) 31.12.2011 31.12.2010 634.272 3.176 65.964 38.181 7.467 380 900 750.340 599.193 3.275 62.048 36.312 6.827 329 888 708.872 Mwh (*) 31.12.2011 1.385.603 1.775.360 1.010.473 58.696 452.917 120.941 198.365 5.002.355 R$ mil 31.12.2010 1.317.610 1.651.843 945.273 46.231 443.403 115.958 195.962 4.716.280 31.12.2011 31.12.2010 506.624 525.466 392.099 12.258 175.323 23.527 50.974 (146.876) 13.183 1.552.578 476.134 499.386 367.369 9.810 169.918 22.722 50.573 (124.712) 12.655 1.483.855 (*) Informações não auditadas. O consum o próprio não est á cont em plado na quant idade de MWh gerado, assim com o também no quantitativo de consumidores. No exercício de 2010, o cálculo do Índice de Reajuste Tarifário I RT da Companhia, para aplicação a part ir de 01 de novem bro de 2010, result ou em um reaj ust e m édio das t arifas de 5,26% . Est e valor é com post o pelo I RT econôm ico de 3,14% acrescidos os com ponent es financeiros, no t ot al de 2,12% , result ando em um efeit o m édio para o consumidor final de - 3,55% para o reajuste tarifário anual de 2010 da Companhia. No exercício de 2011, a Companhia obteve um reajuste positivo de 15,43% em sua tarifa de fornecim ent o de energia elét rica, conform e dispost o na Resolução Hom ologat ória ANEEL nº 1.228, de 25 de out ubro de 2011. Est e novo reaj ust e ent rou em vigor a part ir 44 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) de 1º de novem bro de 2011 e seus efeit os j á se fazem present e, vist o que houve um increm ent o de 5,65% no fornecim ent o brut o de energia elét rica de 2011 quando comparado com 2010. b) Outras Receitas DESCRIÇÃO Renda da prestação de serviço Arrendamentos e aluguéis Serviço taxado Diversas receitas Total 31.12.2011 31.12.2010 4.888 6.208 1.642 737 13.475 5.038 7.931 1.413 756 15.138 c) Deduções da Receita Bruta DESCRIÇÃO Impostos e Contribuições ICMS * PIS / PASEP COFINS Subtotal Encargos Setoriais Quota para Reserva Global de Reversão (RGR) Quota para Conta de Consumo de Combustível (CCC) Programa de Eficiência Energética (PEE) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Ministério de Minas e Energia (MME) Outros encargos Subtotal Total 31.12.2011 31.12.2010 (295.772) (27.294) (125.718) (448.784) (288.339) (27.977) (128.862) (445.178) (38.471) (61.669) (5.610) (2.244) (2.244) (1.122) (3.365) (114.725) (563.509) (39.203) (43.532) (5.387) (2.209) (2.235) (1.104) (3.556) (97.226) (542.404) *Alguns itens incluídos na receita de fornecimento são isentos de ICMS. NOTA 33 ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA A Amazonas Energia tem geração própria (1.759,7 MW) e completa sua necessidade para at endim ent o aos consum idores com prando energia dos seguint es produt ores independentes: 45 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO Breitener Tambaqui Breitener Jaraqui Companhia Energética Manauara Rio Amazonas Energia Geradora de Energia do Amazonas Cia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE BK Energia Hermasa Navegação S/A Pis Apuração Lei nº 10.833/03 Cofins Apuração Lei nº 10.833/03 Total 31.12.2011 MWh * 518.742 R$ mil (33.602) 517.952 (39.894) 503.243 (47.196) 512.830 (73.259) 505.794 (63.676) 4.577 (1.184) 42.250 (8.123) 2.160 (453) 15.712 72.373 2.607.548 (179.302) 31.12.2010 MWh * 481.985 R$ mil (79.947) 518.172 (87.022) 515.422 (84.697) 558.433 (93.394) 526.702 (85.063) 4.318 (1.414) 44.970 (8.985) 738 (435) 14.156 65.202 2.650.740 (361.599) * Informações não auditadas Na sist em át ica adot ada no exercício de 2010, os PI E´ s fat uravam para a Companhia not as fiscais referent e à Pot ência Garant ida, Energia fornecida referent e à Operação e Manutenção O&M e Energia fornecida referent e a Com bust ível. Ent ret ant o, no exercício de 2011, os PI E´ s deixaram de fat urar a parcela referent e ao com bust ível em decorrência dos seguintes eventos: As usinas dos PI E´ s passaram a ut ilizar o gás nat ural do cont rat o de com pra e venda de gás nat ural firm ado ent re a Com panhia e a CI GÁS. Com o esse gás nat ural é fat urado para a Com panhia, os PI E´ s não possuem nenhum cust o com gás a ser repassado para a Am azonas Energia, repassando apenas os cust os com óleo com bust ível, vist o que as usinas dos PI E´ s m esm o convert idas precisam de um a quant idade m ínim a de óleo com bust ível para operação devido à t ecnologia ut ilizada para conversão das usinas para operação bi- combustível. Os gast os com a conversão das usinas dos PI ES para operação bicom bust ível est ão previst os em clausula contratual; Os PI E´ s passaram a receber diret am ent e da CCC os cust os relacionados ao óleo combustível, não repassando mais esses custos para a Companhia. 46 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 34 PESSOAL, MATERIAL E SERVIÇOS DE TERCEIROS DESCRIÇÃO Pessoal Material Serviço de terceiros Total NOTA 35 31.12.2011 31.12.2010 (207.706) (58.721) (146.423) (412.850) (176.618) (65.885) (143.890) (386.393) OUTROS DESCRIÇÃO Aluguéis (a) Seguros Tributos Consumo próprio de energia elétrica Outros Total 31.12.2011 31.12.2010 (321.633) (3.784) (1.748) (20.406) (15.181) (362.752) (161.262) (2.732) (1.189) (24.933) (15.932) (206.048) a) Aluguéis DESCRIÇÃO Aluguel de equipamentos de informática Aluguel de Imóveis Aluguel de Equipamentos e Veículos Aluguel de Grupos Geradores * Aluguel de Subestações Aluguel de Outros Bens Pis Apuração Lei nº 10.833/03 Cofins Apuração Lei nº 10.833/03 Total 31.12.2011 31.12.2010 (15) (2.730) (5.079) (345.608) (179) (20) 5.708 26.290 (321.633) (33) (1.300) (6.361) (169.018) (184) 2.789 12.845 (161.262) * A Am azonas Energia, obj et ivando m ant er os serviços de fornecim ent o de energia elét rica de form a adequada nas usinas do int erior e capit al, com níveis de cont inuidade e confiabilidade t écnico- operacional sat isfat ória e em conform idade com as exigências da ANEEL, celebrou, no exercício de 2011, vários contratos com diversas em presas, alocando grupos geradores operant es nas usinas do int erior e capit al, de form a a evit ar racionam ent o e acarret ar prej uízos aos consum idores em geral, m ot ivo pelo qual se justifica o aum ent o subst ancial na rubrica de aluguel de grupos geradores. Esses cont rat os possuem subst ancialm ent e vencim ent os em 2013 e est ão classificados com o arrendamento operacional. 47 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 36 DESPESAS OPERACIONAIS DESCRIÇÃO Despesas com vendas (a) Despesas gerais e administrativas (b) Outras receitas (despesas) operacionais (c) Total 31.12.2011 (146.929) (221.742) (62.979) (431.650) 31.12.2010 (95.620) (212.029) (708.891) (1.016.540) a) Despesas com Vendas DESCRIÇÃO Pessoal Material Serviço de terceiros Provisão / Reversão para Crédito de Liquidação Duvidosa * Aluguéis Perdas com clientes Outros Total 31.12.2011 (37.562) (475) (54.187) (43.853) (498) (10.354) (146.929) 31.12.2010 (31.078) (710) (49.084) (4.274) (1.289) (149) (9.036) (95.620) * O aumento substancial na rubrica de Provisão/Reversão para Crédit o de Liquidação Duvidosa ocorreu em função do aum ent o da inadim plência, especialm ent e nas classes Comercial e Industrial. b) Despesas Gerais e Administrativas DESCRIÇÃO 31.12.2011 31.12.2010 Pessoal (63.759) (79.188) Administradores (300) (377) Material (2.854) (3.964) Serviço de terceiros (47.369) (44.092) Depreciação e amortização - imobilizado e intangível (6.710) (5.395) Aluguéis (3.654) (1.938) Taxa de fiscalização (3.696) (3.202) Provisão / reversão para contingências * (52.939) (7.892) Empregados cedidos (4.372) (4.394) Multas - ANEEL (21.100) (28.699) Outros (14.989) (32.888) Total (221.742) (212.029) * O aumento da Provisão/Reversão para cont ingências ocorreu em função do acréscim o de novos processos cont abilizados, principalm ent e nos processos cíveis, sendo os valores m ais relevant es os processos de Produt or I ndependente - PIE, no valor de R$ 14.460, 48 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) referent e à anulação de m ult a por inadim plem ent o cont rat ual im post a pela Am azonas Energia, consumidores, no valor de R$ 8.818, referent e à pedido de Danos m at eriais por cont a de falhas no fornecim ent o de energia, Município do int erior do Est ado, no valor de R$ 6.892, referent e à Ação Ordinária com pedido de Lim inar para im pedir que est e m unicípio sej a incluído no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal CADIN, Ação de I ndenização por danos m at eriais e m orais, no valor de R$ 5.532. Além dest es processos cíveis, foram regist rados diversos processos t rabalhist as no exercício de 2011, no montante de R$ 12.667. c) Outras Receitas (Despesas) Operacionais DESCRIÇÃO Outras Receitas Ganhos na alienaç ão de bens e direit os Ganhos de indenizaç ões de seguros Div ersas Rec eit as 31.12.2011 31.12.2010 4.402 3.114 7.516 430 1.484 3.005 4.919 Outras Despesas Prov isão para desv alorizaç ão do imobilizado ( impairment ) Prov isão para perdas c om presc riç ão e impairment de c rédit os t ribut ários * Div ersas Despesas (69.546) (949) (70.495) (243.910) (468.833) (1.067) ( 713.810) Total (62.979) ( 708.891) * No present e exercício não houve necessidade da Com panhia fazer regist ros cont ábeis de Provisão para Perda com Prescrição de Crédit os Tribut ários, t endo em vist a que em 2010 foi cont abilizado o valor de R$ 201.343 m il, afet ando diret am ent e o result ado, referent e ao m ont ant e de crédit os prescrit os de 2000 a 2005. Adicionalmente, em 2011, não foi necessário o regist ro de Provisão de I m pairm ent sobre est es crédit os t ribut ários, um a vez que os t est es realizados nest e exercício, dem onst raram que os crédit os serão realizados at é o t érm ino da concessão ( em 2010 foi regist rado o valor de R$ 267.490 mil, impactando no resultado, correspondente aos períodos de 2006, 2007 e 2008). NOTA 37 RESULTADO FINANCEIRO DESCRIÇÃO Re c e it a s F in a n c e ir a s Ac r é sc imo mo r a t ó r io so b r e e n e r g ia v e n d id a Va r ia ç ã o mo n e t á r ia a t iv a At u a liza ç ã o mo n e t á r ia Mu lt a s/ Fo r n e c . e Su p r ime n t o d e En e r g ia Ju r o s e Mu lt a s At u a liza ç ã o mo n e t á r ia - Le i n º 1 2 . 1 1 1 / 0 9 Re n d a s s/ Ap lic a ç õ e s Fin a n c e ir a s Div e r sa s Re c e it a s Fin a n c e ir a s 3 1 .1 2 .2 0 1 1 3 1 .1 2 .2 0 1 0 32.057 830 14.010 5.815 78.585 5.030 1.599 137.926 39.792 46 596 18.667 15.690 100.339 6.739 10.018 191.887 Va r ia ç ã o mo n e t á r ia p a ssiv a En c a r g o s d e d ív id a s En c a r g o s d e a r r e n d a me n t o f in a n c e ir o Ju r o s e Mu lt a s At u a liza ç ã o d o s f o r n e c e d o r e s - CCC Div e r sa s De sp e sa s Fin a n c e ir a s * (127) (50.673) (350.861) (18.345) (166.464) (34.503) ( 620.973) (361) (34.275) (371.106) (30.380) (121.868) (82.177) (640.167) Total ( 483.047) (448.280) De s p e s a s F in a n c e ir a s 49 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) * A redução na rubrica de Diversas Despesas Financeiras foi motivado principalmente pela dim inuição dos indexadores IGP- M ( Em 2011: 4,99% e 2010: 11,32% ) e Selic utilizadas na at ualização m onet ária das dívidas, especialm ent e nos parcelam ent os com a Pet robras e atualização dos Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital AFAC. NOTA 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS 3 8 .1 Gestão de Capital Os obj et ivos da Com panhia ao adm inist rar seu capit al são os de salvaguardar a capacidade de cont inuidade da Com panhia para oferecer ret orno aos acionist as e benefícios às out ras part es int eressadas, além de perseguir um a est rut ura de capit al ideal para reduzir esse custo. Para m ant er ou aj ust ar a est rut ura do capit al, a Com panhia pode devolver capit al aos acionist as ou, ainda, em it ir novas ações ou vender at ivos para reduzir, por exem plo, o nível de endividamento. 3 8 .2 Instrumentos Financeiros por Categoria Em at endim ent o à Deliberação CVM nº . 604, de 19 de novem bro de 2009, que aprovou os Pronunciam ent os Técnicos CPC 38, 39 e 40 e à I nst rução CVM nº . 604, de 19 de novem bro de 2009, a Com panhia efet uou, em 31 de dezem bro de 2011, um a avaliação de seus inst rum ent os financeiros, os quais est ão classificados em cat egorias de at ivos e passivos financeiros. 3 8 .2.1 Ativos Financeiros Estão classificados nas seguintes categorias: Ca ix a e Equ iva le nt e s de Ca ix a são classificadas com o m ant idos para negociação a curt o prazo e m ensurados pelo valor j ust o, sendo os seus efeit os reconhecidos diret am ent e no result ado. O equivalent e de caixa corresponde principalm ent e às aplicações financeiras m ant idas em fundo de invest im ent o, conforme regulamentação em vigor. Con su m idor e s e Con ce ssion á r ia s decorrem diret am ent e das operações da Companhia e são registrados pelo seu valor nominal. At ivo fina n ce ir o concessão - Refere- se à parcela est im ada dos investimentos realizados e não am ort izados at é o final da concessão classificada com o um at ivo financeiro por ser um direit o incondicional de receber caixa ou out ro at ivo financeiro diret am ent e do Poder Concedent e decorrent e da aplicação da Interpretação Técnica I CPC 01 Cont rat os de Concessão e da Orient ação Técnica OCPC 05 Cont rat os de concessão. Essa parcela de infraest rut ura classificada com o at ivo financeiro é rem unerada por m eio do denom inado WACC regulat ório, que consist e na rem uneração do invest im ent o e que é cobrada m ensalm ent e na tarifa dos consumidores. 50 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 3 8 .2.2 Passivos Financeiros Estão classificados nas seguintes categorias: Fornecedores decorrem diret am ent e das operações da Com panhia e são mensurados pelo método do custo amortizado. Empr é st im os e Fin a n cia m e nt os o principal obj et ivo dest e inst rum ent o financeiro é gerar recursos para financiar os invest im ent os em proj et os de expansão da Com panhia, assim com o t am bém gerenciar as necessidades de seu fluxo de caixa, prom ovendo, dest a form a, a eficiência operacional e o aj ust e econôm icofinanceiro da concessionária. Dest aca- se nesse cont ext o os cont rat os de financiam ent o capt ados diret am ent e da Cent rais Elét ricas Brasileiras S/ A ( ELETROBRAS) , cuj as cont abilizações est ão regist radas pelos seus valores cont rat uais e at ualizados pela t axa efet iva de j uros da operação. Os valores de m ercado dest es em prést im os são equivalent es aos seus valores cont ábeis, por se t rat arem de inst rum ent os financeiros com caract eríst icas exclusivas, oriundas de fontes de financiam ent o específicas, com cust os subsidiados, em sua m aioria atrelados à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), ou com taxas pré- fixadas. 3 8 .2.3 Estimativa do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros Pressupõe- se que os saldos das cont as a receber de client es, m enos a PCLD, e cont as a pagar aos fornecedores, pelo valor contábil, esteja próxima de seus valores justos. A Com panhia usa a seguint e hierarquia para det erm inar e divulgar o valor j ust o de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: 31.12.2011 DESCRIÇÃO Ativos Disponíveis para venda Caixa e equivalentes de caixa Total do ativo Nível 1 Nível 2 - 94.928 94.928 Nível 3 Total - 94.928 94.928 Os at ivos e passivos financeiros regist rados a valor j ust o deverão ser classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir: Nível 1 preços cot ados ( não aj ust ados) que em m ercados at ivos, líquidos e visíveis para ativos e passivos idênticos que estão acessíveis na data de mensuração; Nível 2 preços cot ados ( podendo ser aj ust ados ou não) para at ivos ou passivos sim ilares em m ercados at ivos, out ras ent radas não observáveis no nível 1, diret a ou indiretamente, nos termos do ativo ou passivo, e Nível 3 at ivos e passivos cuj os preços não exist em ou que esses preços ou t écnicas de avaliação são am parados por um m ercado pequeno ou inexist ent e, não observável ou ilíqüido. Nesse nível a estimativa do valor justo torna- se altamente subjetiva. 51 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) O valor j ust o dos inst rum ent os financeiros negociados em m ercados at ivos ( com o t ít ulos m ant idos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de m ercado, cot ados na dat a do balanço. Um m ercado é vist o com o at ivo se os preços cot ados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indúst rias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços represent am t ransações de m ercado reais e que ocorrem regularm ent e em bases puramente comerciais. O preço de m ercado cot ado ut ilizado para os at ivos financeiros m ant idos pela Com panhia é o preço de concorrência at ual. Esses inst rum ent os est ão incluídos no Nível 1. Os inst rum ent os incluídos no Nível 1 são classificados com o t ít ulos para negociação ou disponíveis para venda. O valor j ust o dos inst rum ent os financeiros que não são negociados em m ercados at ivos ( por exem plo, derivat ivos de balcão) é det erm inado m ediant e o uso de t écnicas de avaliação. Essas t écnicas de avaliação m axim izam o uso dos dados adot ados pelo m ercado onde est á disponível e confiam o m enos possível nas est im at ivas específicas da ent idade. Se t odas as inform ações relevant es exigidas para o valor j ust o de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. Se um a ou m ais inform ações relevant es não est iver baseada em dados adot ados pelo mercado, o instrumento estará incluído no nível 3. Técnicas de avaliação específicas ut ilizadas para valorizar os inst rum ent os financeiros incluem: Preços de m ercado cot ados ou cot ações de inst it uições financeiras ou corret oras para instrumentos similares. O valor j ust o de swaps de t axa de j uros é calculado pelo valor present e dos fluxos de caixa fut uros est im ados com base nas curvas de rendim ent o adot adas pelo mercado. O valor j ust o dos cont rat os de câm bio fut uros é det erm inado com base nas t axas de câmbio futuras na data do balanço, com o valor resultante descontado ao valor presente. Out ras t écnicas, com o a análise de fluxos de caixa descont ados, são ut ilizadas para determinar o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes. 3 8 .3 Gestão de Riscos Financeiros No exercício de suas at ividades, a Com panhia é im pact ada por event os de riscos que podem com prom et er os seus obj et ivos est rat égicos. O gerenciam ent o de riscos t em com o principal obj et ivo ant ecipar e m inim izar os efeit os adversos de t ais event os nos negócios e resultados econômico- financeiros da Companhia. Para a gest ão de riscos financeiros, a Com panhia definiu polít icas e est rat égias operacionais e financeiras, aprovadas por com it ês int ernos e pela Adm inist ração, que visam conferir liquidez, segurança e rent abilidade a seus at ivos e m ant er os níveis de endividamento e perfil da dívida definidos para os fluxos econômico- financeiros. Os principais riscos financeiros identificados no processo de gerenciamento de riscos são: 52 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) Risco de Crédito O risco surge da possibilidade da Com panhia vir a incorrer em perdas result ant es da dificuldade de recebim ent o de valores fat urados a seus consum idores. Para reduzir esse t ipo de risco e para auxiliar no gerenciam ent o do risco de inadim plência, a Com panhia faz um acom panham ent o dos níveis de inadim plência at ravés da análise das especificidades dos seus client es. Além disso, realiza diversas ações de cobrança, incluindo a int errupção do fornecim ent o, caso o consum idor deixe de efet uar seus pagam ent os. Adicionalm ent e, são realizadas negociações que viabilizem o recebimento dos créditos em atraso. Em event uais relações com inst it uições financeiras, a Com panhia t em com o prát ica a realização de operações som ent e com inst it uições de baixo risco avaliadas por agências de rating e que atendam a requisitos patrimoniais previamente definidos e form alizados. Adicionalm ent e, são definidos lim it es de crédit o que são revisados periodicamente. Risco da Taxa de Juros O Risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia em perdas por causa de flut uações nas t axas de j uros que aum ent em as despesas financeiras relat ivas a empréstimos e financiamentos. Est e risco é m it igado pelo fat o da Com panhia concent rar a capt ação de seus empréstimos com a Eletrobras, a juros fixos. Risco de Liquidez É o risco de a Com panhia não dispor de recursos líquidos suficient es para honrar seus com prom issos financeiros, em decorrência de descasam ent o de prazo ou de volum e ent re os recebim ent os e pagam ent os previst os. As necessidades de liquidez da Com panhia são de responsabilidade das área financeira, que at ua alinhada no m onit oram ent o perm anent e dos fluxos de caixa de curt o, m édio e longo prazos, previst os e realizados, buscando evit ar possíveis descasam ent os e conseqüent es perdas financeiras e garant ir as exigências de liquidez para as necessidades operacionais. Na t abela a seguir est á dem onst rado o valor do principal e dos j uros fut uros a serem pagos, conforme períodos destacados abaixo: DESCRIÇÃO Obrigações com arrendamento mercantil Fornecedores MENOS DE 1 ANO 142.997 2.768.156 31.12.2011 ENTRE 1 E 2 ENTRE 2 E 5 ACIMA DE ANOS ANOS 5 ANOS 259.034 388.551 1.127.959 - Risco de Não Renovação das Concessões A Com panhia det ém concessões para exploração dos serviços de geração e dist ribuição de energia elét rica com a expect at iva de que sej am prorrogadas. Caso 53 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) a prorrogação das concessões não sej a deferida pelo Poder Concedent e ou m esm o ocorra m ediant e a im posição de cust os adicionais para a Com panhia ( concessão onerosa) , ou est abelecim ent o de um preço t et o, os at uais níveis de rent abilidade e atividade podem ser alterados. Risco de Fornecimento de Combustível O risco é decorrent e da Com panhia não dispor de recursos financeiros suficient es para aquisição com bust íveis, em função da variação do preço do insum o. Est e risco é m inim izado em função da garant ia do pagam ent o do com bust ível por cont a da CCC. Risco de Abastecimento de Energia O Sist em a Elét rico Brasileiro é abast ecido predom inant em ent e pela geração hidrelét rica. Um período prolongado de escassez de chuva, durant e a est ação úm ida, reduzirá o volum e de água nos reservat órios dessas usinas, t razendo com o consequência o aum ent o no cust o na aquisição de energia no m ercado de curt o prazo. Num a sit uação ext rem a poderá ser adot ado um program a de racionam ent o, que im plicaria em redução de receit a. No ent ant o, considerando os níveis at uais dos reservat órios e as últ im as sim ulações efet uadas, o Operador Nacional de Sistema Elét rico ( ONS) , não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento. 38.4 Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos. NOTA 3 9 COBERTURA DE SEGUROS A especificação por m odalidade de risco e dat a de vigência dos seguros est á demonstrada a seguir: DESCRIÇÃO Seguradora RISCO DATA DE VIGÊNCIA Mapfre Engenharia 12/08/2011 a 12/08/2012 Tokio Marine Engenharia 27/08/2011 a 27/08/2012 Zurich Vida 31/10/2011 a 31/10/2012 IMPORTÂNCIA SEGURADA PRÊMIO 658.301 3.316 103.429 227 2.328 vidas 1.095 As apólices de seguros oferecem cobert ura aos riscos de engenharia sob a condição de prim eiro risco absolut o, considerando risco cobert o o acident e que exij a reparo ou reposição do bem segurado, de form a a possibilit ar que o m esm o possa cont inuar a t rabalhar ou operar norm alm ent e, respondendo a seguradora pelos prej uízos cobert os, independent e dos valores em risco. A responsabilidade da seguradora ficará lim it ada, em cada acident e, ao lim it e m áxim o de indenização, único para t odas as inst alações e localidades ( m aquinário, usinas hidrelét ricas e t erm elét ricas, equipam ent os, t urbinas, geradores, caldeiras, t ransform adores, aparelhos elét ricos e equipam ent os de processamento de dados). 54 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 40 CRÉDITOS FISCAIS Encontram- se regist rados na part e B do Livro de Apuração do Lucro Real ( LALUR) , os crédit os fiscais, decorrent es do prej uízo fiscal e de out ras adições t em porárias, sem prazos de prescrição, conforme abaixo: DESCRIÇÃO Prejuízos fiscais acumulados Base de Cálculo negativa da Contribuição Social Adições Temporárias Total 31.12.2011 3.496.849 3.515.736 193.667 7.206.252 31.12.2010 2.970.903 2.989.789 161.813 6.122.505 O imposto de renda da pessoa jurídica, de que trata a Lei nº 9.249/95 é calculado pelo regime de apuração do lucro real anual, aplicando-se a alíquota de 15% e adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é calculada sobre o lucro ajustado, aplicando-se a alíquot a de 9% . No exercício findo em 31 de dezem bro de 2011, foram apurados prej uízo fiscal e base de cálculo negat iva de cont ribuição social. Devido ao hist órico de resultados negativos da Companhia não foi constituído crédito tributário NOTA 41 REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E DIRIGENTES O comportamento da remuneração dos empregados e dirigentes está demonstrado a seguir: R$ DESCRIÇÃO 31.12.2011 Empregados Maior remuneração Menor remuneração Dirigentes Honorário 31.12.2010 27.392,56 1.287,00 24.647,96 1.179,94 22.453,59 15.515,11 Os valores pagos a dirigent es referem - se aos honorários do Conselho Fiscal somado aos valores recebidos por um diretor regional que tomou posse em outubro do corrente ano. N OTA 42 BENEFÍCIO PÓS - EMPREGO A Adm inist ração da Com panhia decidiu alt erar a polít ica cont ábil de reconhecim ent o de ganhos e perdas at uariais dos program as de benefícios pós- em prego em 2010, deixando de adot ar o m ét odo do corredor e passando a reconhecê- las no próprio exercício em que ocorreram , em Out ros Result ados Abrangent es , de acordo com as orient ações CPC33 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Os impactos dessa mudança estão demonstrados abaixo: 55 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) RECEITAS (DESPESAS) RECONHECIDAS NO RESULTADO 31.12.2011 Programa Previdenciário (7.628) GANHOS (PERDAS) ATUARIAIS RECONHECIDAS EM OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES Ganhos (Perdas) Atuariais do Exercício: 2.057 Redução (Aumento) de Outros Resultados Abrangentes - IAS19: (1.294) Total 31.12.2010 (194) (1.049) 1.423 763 374 1.647 884 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES ACUMULADOS Programa Previdenciário 4 2 .1 Plano de Aposentadorias e Pensões A Com panhia m ant ém , at ravés de um a ent idade fechada de previdência privada por ela const it uída para esse fim , um program a de suplem ent ação de aposent adorias e pensões composto de: Plano de Benefícios Definidos é com post o pelo Plano Previdenciário do t ipo BD 02- A, o qual est á em ext inção desde 01/ 02/ 2000, e a part ir dest a dat a não pode receber novos part icipant es. O regim e financeiro dest e Plano é o de capit alização, e suas contribuições são provenientes da Companhia e do empregado sobre a folha de salários. Plano de Cont ribuições Definidas é um plano individual de poupança previdenciária, no qual o benefício depende do valor das cont ribuições, do result ado dos invest im ent os adm inist rados pela PREVI NORTE e do t em po de cont ribuição do participante. Suas cont ribuições são provenient es da Com panhia e do em pregado, descont ados da folha de salário. A part e do Plano concebida na m odalidade de benefício definido pode t er seu cust o m odificado em decorrência do com port am ent o da evolução salarial, de adesão ou desligam ent o de part icipant es. Já a part e do Plano na m odalidade de cont ribuição definida não tem o seu custo modificado, independentemente da decisão das partes. As obrigações relat ivas a esses program as foram est im adas at uarialm ent e por consult oria independent e e represent am o valor at ual dos benefícios concedidos e a conceder aos beneficiários. 4 2 .2 Programa de Assistência à Saúde Além do program a de aposent adorias e pensões, a Com panhia suport a, igualm ent e, um program a de assist ência m édica aos em pregados e dependent es. Em função da est rut ura de cust eio adot ada, os inat ivos e pensionist as são beneficiados com um subsídio indiret o, dado que o prêmio é calculado coletivamente para toda a massa populacional. As obrigações com esse programa também foram calculadas atuarialmente. 4 2 .3 Cálculo Atuarial do Programa de Benefícios Os valores apurados em laudo at uarial, relat ivo ao Program a, separadam ent e para os benefícios de aposent adorias e de assist ência à saúde, reconhecidos no balanço patrimonial, são os seguintes: 56 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 31.12.2011 31.12.2010 PROGRAMA PREVIDENCIÁRIO: Valor Presente da Obrigação Atuarial 123.082 91.583 Valor Presente dos Ativos Garantidores 124.521 101.598 Quotas a Compensar - CD (1.309) Excesso (Insuficiência) no final do exercício Ativo de Benefício - Asset Ceiling - IAS 19 - Paragr. 58 Ativo (Passivo) Atuarial (8.592) 130 1.423 (130) (1.423) - - A movimentação relativa às obrigações e ativos em cada exercício foi a seguinte: 31.12.2011 31.12.2010 PROGRAMA PREVIDENCIÁRIO: Obrigações no Inicio do Exercício 91.583 14.633 Custo do Serviço 9.792 293 Custo dos Juros 2.744 1.452 Benefícios pagos/adiantados (2.050) Aquisição de quotas - Plano CD 19.908 (Ganhos) ou Perdas atuariais Obrigações no Fim do Exercício (346) 75.634 1.105 (83) 123.082 91.583 101.598 14.507 13.561 1.618 Contribuições patronais 6.582 307 Contribuições de participantes 6.632 320 (2.050) (346) Valor justo dos ativos no inicio do exercício Retorno esperado dos investimentos Benefícios pagos/adiantados Ganhos (ou Perdas) Atuariais (981) 966 Compensação de quotas (821) 84.226 Valor justo dos ativos no fim do exercício 124.521 101.598 4 2 .4 Valores Reconhecidos como Resultados dos Exercícios Os valores reconhecidos diret am ent e na Dem onst ração de Result ado, com o Out ras Despesas ou (Receitas) Operacionais, estão demonstrados abaixo: VALORES RECONHECIDOS DIRETAMENTE NOS RESULTADOS 31.12.2011 31.12.2010 PROGRAMA PREVIDENCIÁRIO: Custo do Serviço (líquido de contribuições de beneficiários) 3.190 Custo dos Juros 2.744 (28) 1.452 Retorno esperado dos ativos financeiros (13.562) (1.618) Total (7.628) (194) 57 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 4 2 .5 Hipóteses Atuariais e Econômicas As premissas atuariais e financeiras utilizadas nas projeções foram: HIPÓTESES ATUARIAIS E ECONÔMICAS 31.12.2011 HIPÓTESES ECONÔMICAS Taxa de anual de juro atuarial real Taxa anual de inflação projetada Taxa esperada de retorno nos ativos Taxa anual real de evolução salarial Taxa anual real de evolução custos médicos Taxa real de evolução de benefícios Taxa real de evolução de benefícios do regime geral Fator de capacidade (benefícios e salários) HIPÓTESES ATUARIAIS Taxa de rotatividade Tábua de mortalidade de ativos e inativos Tábua de mortalidade de inválidos Tábua de invalidez % de casados na data de aposentadoria Diferença de idade entre homens e mulheres 31.12.2010 5,56% 4,5% 10,32% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100% 6,00% 4,5% 10,77% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100% 0,00% AT-2000 AT-83 Light Fraca 95% 4 anos 0,00% AT-83 AT-83 Light Fraca 95% 4 anos 4 2 .6 Ativos Garantidores Os ativos garantidores do programa de benefícios estão assim compostos: Valores Disponíveis I m ediat os Realizáveis Previdenciários I nvest im ent os em Tít ulos Públicos I nvest im ent os em Ações I nvest im ent os em Fundos I nvest im ent os I m obiliários Em prést im os e Financiam ent os Outros ( - ) Exigíveis Previdenciários ( - ) Exigíveis de I nvest im ent os Total NOTA 43 a) CONSOLIDADO R$ 1.627 2.701.467 36.476.755 308.930 38.563.490 2.910.483 8.313.231 35.788.514 (530.100) (13.065) 124.521.331 % 0,0% 2,2% 29,3% 0,2% 31,0% 2,3% 6,7% 28,7% -0,4% 0,0% 100,0% PARTES RELACIONADAS Transações e saldos A Com panhia efet uou t ransações com part es relacionadas, incluindo a com pra de energia elét rica e operações de em prést im os e financiam ent os. As t ransações são realizadas de acordo com os padrões e preços de m ercado ou baseadas em cont rat os próprios do set or elétrico. 58 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 31.12.2011 Partes Relacionadas Eletrobras Eletronorte Eletronorte Eletrobras Eletroacre Total Natureza da Operação Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos Cessão de funcionários Cessão de funcionários Energia comprada b) Remuneração do Pessoal Ativo Passivo 5 5 554.831 554.831 31.12.2010 Resultado Ativo (50.673) (1.184) (51.857) Passivo 64 64 499.063 499.063 Resultado (34.275) (1.414) (35.689) Chave da Administração O pessoal- chave da adm inist ração inclui os conselheiros de adm inist ração e fiscal e diret ores execut ivos. O gast o t ot al com a rem uneração nos exercícios de 2011 e 2010 está demonstrado a seguir: DESCRIÇÃO Honorários de Diretoria Honorários de Conselho Encargos Sociais Outros Total NOTA 44 31.12.2011 31.12.2010 218 65 17 300 29 229 82 37 377 CONTINUIDADE OPERACIONAL DA COMPANHIA Em 31 de dezem bro de 2011, a Com panhia t em apurado prej uízos repet it ivos em suas operações e apresentou excesso de passivos sobre ativos circulantes no encerramento do exercício no m ont ant e de R$ 286.995, necessit ando assim de recursos de longo prazo para fazer frent e à sua dívida de curt o prazo. A adm inist ração adot ou m edidas visando o equilíbrio econôm ico- financeiro e a redução de seu endividam ent o. A Com panhia vem envidando esforços no sent ido de m elhorar a eficiência no fornecim ent o de energia elét rica com a criação de grupo de t rabalho. Durant e o exercício de 2011, A Com panhia efetuou diversos contratos de em prést im os para cobert ura de déficit operacional com a holding Elet robras, conforme descrit o na Not a 18 e espera para o próxim o exercício m elhorar o fluxo de caixa de suas operações. Adicionalm ent e, as dem onst rações financeiras foram preparadas no pressupost o da cont inuidade operacional norm al dos negócios da Com panhia, de acordo com o CPC 26, em seus it ens 25 e 26. A insuficiência de capit al de giro é suport ada pelo acionist a cont rolador m ediant e ingresso de recursos destinados a aumento de capital. 59 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) NOTA 45 a) EVENTOS SUBSEQUENTES Revisão do Tempo de Vida Útil de Bens Novas Taxas de Depreciação Em 16 de fevereiro de 2012, a Agência Nacional de Energia Elét rica ANEEL publicou a Resolução Norm at iva nº 474/ 2012 que est abelece novas t axas anuais de depreciação para os at ivos em serviço out orgado do Set or Elét rico, t axas est as adot adas pela Companhia para fins societários, por representar adequadamente a vida útil dos bens. Tais alt erações passam a vigorar a part ir de 1º de j aneiro de 2012 e t razem m udanças em relação às últ im as est im at ivas de vida út il e t axas de depreciação adot adas at é 31 de dezembro de 2011, para o ativo imobilizado em serviço. A seguir, as principais revisões nas taxas anuais de depreciação: DESCRIÇÃO - Unidades de Cadastro (UC) 31.12.2011 31.12.2010 CHAVE (DISTR) 6,7% 6,67% EQUIPAMENTO GERAL 10,0% 6,25% FIBRA OTICA 4,5% 6,67% MOTOR DE COMBUSTAO INTERNA 6,7% 6,67% SISTEMA DE ALIMENTACAO DE ENERGIA 5,9% 5,88% SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LOCAL 6,7% 6,67% SISTEMA DE DADOS METEOROLÓGICOS E HIDROLÓGICOS 8,3% 5,88% SISTEMA DE RADIOCOMUNICACAO 7,1% 6,67% VEÍCULOS 20,0% 14,29% A redução estimada nas despesas com depreciação anual será de R$ 223. Para a at ividade de geração ocorrerá redução na despesa de depreciação, cuj o im pact o est im ado será de R$ 3, face ao aumento do prazo m édio de vida út il ocorrido e reflexo nas taxas de depreciação. Para a at ividade de dist ribuição ocorrerá redução na despesa de depreciação, cuj o im pact o est im ado será de R$ 60, face ao aumento do prazo m édio de vida út il ocorrido e reflexo nas taxas de depreciação. Para as atividades de administração e com ercialização ocorrerá redução na despesa de depreciação, cuj o im pact o est im ado será de R$ 160, face ao aumento do prazo m édio de vida útil ocorrido e reflexo nas taxas de depreciação. Com o consequência, a redução do result ado societ ário da Com panhia em 2012, e seguintes, será da ordem de R$ 223, e estão a seguir demonstrados: 60 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) DESCRIÇÃO GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO ADM E COM Total 31.12.2011 31.12.2012 DIFERENÇA 77 74 3 495 435 60 1.477 2.049 1.317 1.826 160 223 b) Pr or r oga çã o do pr a zo pa r a im pla nt a çã o Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE) do M a nu a l de Cont r ole Conforme est abelecido no Ofício nº 216/2012 SFF/ ANEEL, de 08 de m arço de 2012, foi prorrogado para 30 de j unho de 2013 a im plant ação do MCPSE para as concessionárias de energia elétrica. c) Alteração da metodologia de revisão tarifária A diret oria da Agência Nacional de Energia Elét rica ( ANEEL) aprovou 07 ( sete) dos 08 ( oito) processos relat ivos às regras do 3º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas ( RTP) das t arifas de energia elét rica. O t em a foi deliberado na 42ª Reunião Pública da diret oria. A aprovação das novas regras vai cont ribuir para queda das t arifas dos consum idores à medida que as empresas passarem pela revisão tarifária, no período de 2012 a 2014. O conj unt o de m udanças aprovadas im pact a diret am ent e um a parcela da t arifa, a cham ada Parcela B, que reflet e os cust os relat ivos à at ividade de dist ribuição, com o os cust os operacionais e os invest im ent os. Essa parcela represent a de 25% a 30% da cont a de energia que chega ao consum idor. A out ra parcela ( Parcela A) é m enos gerenciável pelas distribuidoras e se refere aos custos com compra e transmissão de energia elétrica, além dos encargos set oriais. Ainda são incluídos nas fat uras dos consum idores o pagam ent o de t axas, im post os e t ribut os definidos pelos Governos Federal, Est aduais e Municipais. A próxima revisão tarifária da Companhia será no final do exercício de 2013. 61 CNPJ: 02.341.467/0001-20 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 62