Por outro lado, para 42,2% dos entrevistados a “Distância dos grandes centros consumidores e dos portos de embarque da exportação” não constitui um problema relevante para Mato Grosso, embora 55,6% deles ainda julguem que esse ainda se constitui um estrangulamento ao desenvolvimento do Estado. Da mesma forma, 25,5% consideram que os “Conflitos pela posse da terra (clima de insegurança e aversão ao risco por parte do investidor)” não constituiriam mais um grave problema no Estado ao contrário do que pensam 51,1% deles. O problema definido como “Fragilidade do sistema de pesquisa e assistência técnica para os produtores” teve uma confirmação moderada de 54,2% e para 10,4% dos entrevistados este problema foi considerado não pertinente, o que leva à conclusão de que constitui, ainda que parcialmente, um estrangulamento. 1.2 Novos problemas Perguntados se identificavam algum problema relevante capaz de dificultar o desenvolvimento do Estado, diferente dos problemas expostos na consulta anterior, os entrevistados, em sua maioria, apontaram, como os principais: • O deficiente sistema de educação no Estado (o maior entrave ao desenvolvimento), • O elevado índice de criminalidade (segundo problema mais citado). Destacaram ainda, como graves problemas: • A morosidade da Justiça na solução dos conflitos de terra; • O sistema tributário do Estado, com alta incidência de cobrança do ICMS sobre energia elétrica e diesel; • A não diversificação da base econômica; • A insuficiente e baixa qualidade da infraestrutura para o turismo; • A fragilidade do Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE) aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa do Estado. Vale salientar que esses novos problemas foram organizados de forma que fossem detalhados nas respostas, com contradições e complementariedades, que se estabeleceram nas participações e como demonstradas a seguir, em 20 Relatório da Pesquisa Quantitativa