Fabiana Sparremberger Em Nome do Filho As fofuras de outubro Eis os aniversariantes que serão votados pelos leitores, no site do Diário, a partir da segunda-feira para figurar no mês de outubro no calendário digital Em Nome do Filho 2016. Difícil é escolher um só. E, só para não deixar de lembrar, já estamos recebendo os dados e as fotos aniversariantes de novembro. [email protected] Alecssandra Rossi de Menezes, arquivo pessoal O conceito de família não é mais o mesmo Amanda Rossi de Menezes 28/10/2008 Para a geração Y, todas as formas de organização familiar são válidas. E nenhuma é rejeitada Babi Cocolichio, arquivo pessoal Camille Grewsmuhl Ziegler 09/10/2015 Renata Azambuja, arquivo pessoal João Pedro Lima da Silva 30/10/2014 A presentados na mídia nos últimos dias, os resultados de uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) com o nome de “Ideias e Aspirações do Jovem Brasileiro sobre Conceitos de Família” mostrou que a chamada geração Y continua a sonhar com uma família, mas com formatos bem diferentes dos tradicionais. O estudo ouviu 1,5 mil pessoas entre 18 e 34 anos de todas as regiões do país. Além de revelar questões que podem surpreender os pais, como orientação sexual e religião dessa geração, a pesquisa atestou que a aceitação de formas alternativas de família é expressiva. A maior parte dos entrevistados não rejeita nenhuma tipo de organização familiar e acredita que os papéis de mãe e pai são unissex. Tarefas da casa, por exemplo, podem ser MIX Anne Gabrielle, arquivo pessoal feitas tanto pelos homens como pelas mulheres. Curiosa com a amplitude do estudo, fui procurar mais detalhes e encontrei a apresentação completa dos dados feita pela própria equipe do estudo. Entre as revelações que não vi divulgadas na imprensa, encontrei aquelas que revelam quais são, hoje, os maiores objetivos ou sonhos de vida dos jovens. E fiquei encantada com a resposta que foi a terceira mais citada pelos entrevistados. Além de conhecer várias culturas viajando pelo mundo (72,9%) e da boa formação em alguma faculdade (55,6%), o jovem da geração Y, ou melhor 55,1% deles, quer “ser capaz de ajudar os outros a mudar suas realidades de vida”. E, para os pais de crianças e adolescentes, um alento: no momento de tomar uma decisão, os jovens disseram que os pais seguem como os maiores influenciadores (31,3% dos en- trevistados), seguidos dos namorados (10,1%) e dos irmãos e familiares (8,3%). Na concepção dos jovens entrevistados, família que é família deve (soma dos que responderam “sim” e “se puder, melhor”), compartilhar os problemas (84,7%), realizar viagens juntos (81,7%) e fazer ao menos uma refeição reunida durante a semana (77,1%). Família ideal, para eles, precisa ter atributos fundamentais como amor (74,7%), respeito (72,7%) e diálogo (52,4%). Mesmo revelando, em alguns resultados, o imediatismo e a tendência de pensar primeiro em si próprios, a pesquisa mostra que, se colocarem em prática aquilo que realmente pensam, os jovens devem garantir a construção de famílias mais estruturadas nos valores que fazem a diferença. E serão, sim, dando seus exemplos de tolerância e respeito, capazes de inspirar e transformar realidades. Melissa Taheme Rivas Alves da Silva 27/10/2007 Ester da Klarus fotografia, arquivo pessoal Pedro Otavio Renz Alves 26/10/2014 Stúdio Andréia ávila, arquivo pessoal Bianca Zuze Vieira 28/10/2013 Ligia Leal, arquivo pessoal Diély Matos Guerra 22/10/2011 Izabel Mello, arquivo pessoal Maria Cecília de Aquino Martins 01/10/2013 Pamella Souza, arquivo pessoal Otavio Souza 14/10/2014 Franciele Borges, arquivo pessoal Sophia Schirmer Rosa 23/10/2013 Santa Maria, sábado e domingo, 7 e 8 de novembro de 2015 – 11