CURSO DE
CONTABILIDADE
INTERNACIONAL
GERALDO TOFFANELLO
DIRETOR CORPORATIVO CONTÁBIL
Agosto/2008
Agenda
Adoção do IFRS pelo Grupo Gerdau
NORMAS IFRS e CPC
EFEITOS DE CONVERSÃO – 31/12/07
PESQUISA DA KPMG SOBRE NORMAS
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
2
Agenda
Adoção do IFRS pelo Grupo Gerdau
NORMAS IFRS e CPC
EFEITOS DE CONVERSÃO – 31/12/07
PESQUISA DA KMPG SOBRE NORMAS
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
3
Normas do IFRS
Aproximadamente 60 ajustes identificados:
• Utilização do método de equivalência patrimonial
em substituição ao método de consolidação
proporcional para joint ventures;
• Efeito cambial sobre os investimentos no exterior,
antes classificado na linha de equivalência
patrimonial, não transita mais pelo resultado e
passa a ser registrado no patrimônio líquido;
• Reclassificação dos fretes sobre vendas para custo;
• Ágios deixam de ser amortizados;
4
ASPECTOS DO IFRS 1
•
A norma define as primeiras demonstrações contábeis em
IFRS como sendo aquelas que contenham uma afirmação
explícita e sem reservas da adoção do IFRS;
Balanço de Abertura do IFRS
2006
01.01.2006
Data de
transição
para o IFRS
2007
31.12.2006
31.12.2007
Data de reporte
Primeiro IFRS
com dados
comparativos a
2006
5
ASPECTOS DO IFRS 1
•
Para a elaboração das primeiras demonstrações contábeis em
IFRS é necessária a aplicação retrospectiva de todas as IFRSs
em vigor na data do balanço patrimonial referente ao último
exercício apresentado;
•
Existem 14 pontos no qual a aplicação retroativa do IFRS é
opcional e 4 pontos onde a aplicação é obrigatória;
6
ASPECTOS DO IFRS 1
•
A aplicação retroativa opcional têm por objetivo reduzir o
esforço exigido para a conversão das demonstrações contábeis
em áreas onde os custos associados poderiam superar os
benefícios para os usuários. Por outro lado, existem alguns
pontos onde a aplicação é obrigatória;
•
Para um melhor entendimento da adoção do IFRS pela
primeira vez na Gerdau, apresentamos um breve resumo dos
pontos mais relevantes do IFRS 1.
7
APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA
1 - Baixa de ativos e passivos financeiros (IAS 39)
•
Os ativos e passivos financeiros devem ser reconhecidos e mensurados
no balanço patrimonial de abertura (01/01/06), de acordo com o IAS 39
(ex: abertura das aplicações financeiras);
•
Todos os ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente
pelo valor justo;
•
A mensuração do instrumento financeiro depende da sua classificação;
•
Tratamento dado pela Gerdau: Não foram identificados impactos
sobre este ponto conforme citado na Nota Explicativa 4.1.3.
8
APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA
2 - Ativos mantidos para a venda (IFRS 5)
•
Aplicar retroativamente o IFRS 5;
•
Ativos classificados como mantidos para venda devem ser mensurados
pelo menor, entre o valor contábil e o valor justo menos o custo para
vendê-los. Não sofrem depreciação e devem ser apresentados
separadamente no balanço patrimonial;
•
Pode ser uma subsidiária adquirida exclusivamente com o objetivo de
revenda ou uma operação ou área de negócio em descontinuidade;
•
Tratamento dado pela Gerdau: Não foram identificados impactos
sobre este ponto conforme citado na Nota Explicativa 4.1.3.
9
APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA
3 - Contabilização do hedge (IAS 39)
•
Aplicar as regras do IAS 39;
•
Mensurar todos os derivativos pelo valor justo;
•
Eliminar todos os ganhos e perdas originados de derivativos que
tenham sido diferidos;
•
Tratamento dado pela Gerdau: Não foram identificados impactos
sobre este ponto conforme citado na Nota Explicativa 4.1.3.
10
APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA
4 - Estimativas contábeis (IAS 8)
•
Estimativas contábeis que tenham sido contabilizadas pelo GAAP
anterior não são ajustadas, exceto por diferenças em políticas contábeis
ou erros;
•
O objetivo é prevenir que as empresas efetuem ajustes em estimativas
contábeis que foram feitas com informações disponíveis em uma
determinada data;
•
Tratamento dado pela Gerdau: Não foram identificados impactos
sobre este ponto conforme citado na Nota Explicativa 4.1.3.
11
APLICAÇÃO OPCIONAL
1 - Combinação de empresas (IFRS 3)
•
A aplicação do IFRS 3 com data anterior a de transição (01/01/2006) é opcional;
•
A classificação de antigas combinações de negócios (aquisições) poderá ser
mantida e não será necessário efetuar a remensuração de “fair values”
originalmente determinados;
•
O montante do goodwill reconhecido pelo GAAP anterior não precisa ser ajustado.
A partir da data da transição, o goodwill não é mais amortizado. Efetuar teste de
“impairment” a partir da data de transição;
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia optou por não remensurar as
aquisições de negócios ocorridas antes da data de transição do IFRS de acordo
com o IFRS 3; portanto, os ágios oriundos de aquisições anteriores a esta data
foram mantidos pelos saldos líquidos de amortização apurados em 31/12/2005, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP). Este aspecto é
citado na Nota Explicativa 4.1.2.
12
APLICAÇÃO OPCIONAL
2 - Ativo Imobilizado (IAS 40)
•
A empresa pode optar em mensurar o valor do ativo imobilizado pelo
valor justo na data de transição do IFRS;
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia optou por não
remensurar seus ativos imobilizados na data de transição pelo valor
justo, optando por manter o custo de aquisição adotado no BRGAAP
como valor de imobilizado, corrigido monetariamente de acordo com o
estabelecido no IAS 21 e IAS 29. Este aspecto é citado na Nota
Explicativa 4.1.2.
13
APLICAÇÃO OPCIONAL
3 - Benefícios a empregados (IAS 19)
•
É permitido que a obrigação líquida seja calculada pelo valor presente
da obrigação de pensão menos o valor justo de algum ativo relacionado;
•
A entidade pode ajustar ganhos e perdas atuarias não reconhecidas no
balanço de abertura;
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia optou por reconhecer
todos os ganhos e perdas atuariais decorrentes de planos de benefícios a
empregados na data de transição do IFRS contra lucros acumulados. A
partir desta data, a Companhia reconhece os ganhos e perdas atuariais
seguindo a regra do corredor, ou seja, os ganhos e perdas somente serão
reconhecidos na extensão que superarem 10% dos ativos do plano ou
10% do passivo de benefício a empregados projetado acumulado. Este
14
aspecto é citado na Nota Explicativa 4.1.2.
APLICAÇÃO OPCIONAL
4 - Ajustes de conversão de moedas (IAS 21)
•
A empresa pode optar por não calcular a diferença de conversão
retroativamente;
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia optou por apresentar os
efeitos acumulados na data de transição para IFRS, decorrentes de
conversão de Demonstrações Financeiras de controladas e investidas
com moeda funcional diferente da moeda de relatório da Companhia,
como lucros acumulados no balanço de abertura. A partir da data de
transição do IFRS, a Companhia reconheceu os ajustes de conversão
diretamente em conta específica do patrimônio líquido. Este aspecto é
citado na Nota Explicativa 4.1.2.
15
APLICAÇÃO OPCIONAL
5 – Instrumentos financeiros compostos (IAS 32)
•
O princípio do IFRS requer a aplicação retroativa do IAS 32, com a
separação dos instrumentos financeiros em instrumento de dívida e
instrumento patrimonial (ex: o fato do instrumento ser chamado de
“ação” não o classifica automaticamente como um instrumento
patrimonial);
•
O componente de dívida que não está mais em circulação na data de
transição para o IFRS não necessita ser ajustado (ex: swaps, ações,
empréstimos, etc.);
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia não possuia
instrumentos financeiros compostos na data de transição do IFRS. Este
aspecto é citado na Nota Explicativa 4.1.2.
16
APLICAÇÃO OPCIONAL
6 – Ativos e passivos de subsidiárias (IFRS 1)
•
Se uma subsidiária efetua a transição para o IFRS em uma data
posterior a controladora, a subsidiária pode, em seu próprio balanço de
abertura pelo IFRS, considerar os dados utilizados na consolidação
antes de terem sido feitos os ajustes de consolidação;
•
Tratamento dado pela Gerdau: as controladas, empresas com
controle compartilhado e associadas da Companhia, na data de
transição, não apresentam Demonstrações Financeiras em IFRS; desta
forma a Companhia optou por adotar a mesma data de transição para
IFRS, para todas as suas controladas, joint ventures e associadas. Este
aspecto é citado na Nota Explicativa 4.1.2.
17
APLICAÇÃO OPCIONAL
7 – Designação de ativos e passivos financeiros (IAS 39)
•
É permitido que a entidade ajuste um ativo ou passivo financeiro pelo
valor justo (valor justo com contra-partida no resultado);
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia optou por classificar e
avaliar seus intrumentos financeiros de acordo com IAS 32 e IAS 39 na
data de transição do IFRS. Não foram realizadas análises retroativas à
data original de contratação dos intrumentos financeiros vigentes na
data de transição para IFRS. Todos os instrumentos financeiros
contratados após a data de transição foram analisados e classificados na
data de contratação das operações. Este aspecto é citado na Nota
Explicativa 4.1.2.
18
APLICAÇÃO OPCIONAL
8 – Pagamentos baseados em ações (IFRS 2)
•
Opção de aplicar ou não o que é estabelecido no IFRS 2 (ajuste das
ações pelo valor justo dos serviços remunerados);
•
Tratamento dado pela Gerdau: a Companhia optou por reconhecer os
efeitos acumulados de pagamento de benefícios em ações para a data de
transição do IFRS. Este aspecto é citado na Nota Explicativa 4.1.2.
19
Normas IFRS
IFRS 2 – Pagamento baseado em ações
Define a contabilização de transações em que uma entidade recebe ou
adquire bens ou serviços como pagamento de seus instrumentos
patrimoniais ou incorre em passivos em valores baseados no preço das
suas ações ou outros instrumentos patrimoniais;
Tratamento dado pela Gerdau: Transações relacionadas a pagamentos
realizados através de emissões de ações ou outros instrumentos financeiros
de participação patrimonial são registrados pelo valor justo dos produtos
ou serviços recebidos na mesma data na qual a entidade reconhece tais
produtos ou serviços. Os planos de incentivos de longo prazo estão
detalhados na Nota Explicativa 26.
20
Normas IFRS
IFRS 3 – Combinação de negócios
Define a informação financeira que deve ser apresentada pelas entidades
que realizam uma combinação de empresas. Define também os aspectos
relacionados ao processo de consolidação;
Tratamento dado pela Gerdau: O custo da combinação de negócios deve
ser medido pelo valor justo, na data da aquisição. A entidade compradora
deve alocar, na data da combinação, o custo da aquisição (incluindo os
custos diretos com a transação) reconhecendo contabilmente: os ativos
adquiridos identificados e os passivos e passivos contingentes assumidos,
valorizados pelo valor justo. As aquisições são detalhadas na Nota
Explicativa 3.5.
21
Normas IFRS
IFRS 7, IAS 32 e IAS 39 – Instrumentos
financeiros
Estabelece as divulgações que permitam aos usuários de demonstrações
financeiras avaliarem a relevância de instrumentos financeiros para uma
entidade, a natureza e a dimensão dos seus riscos e como ela gerencia
esses riscos.
Tratamento dado pela Gerdau: os ativos financeiros são classificados
para fins de IFRS conforme descrito na nota 2.3.b. Os ativos financeiros
classificados como disponíveis para negociação e disponíveis para venda
são mensurados de acordo com seu valor justo. As opções de vendas de
ações são reconhecidas conforme descrito na nota 2.19.f.
22
Normas IFRS
IAS 1 – Apresentação das DFs
Define a estrutura de apresentação das demonstrações financeiras, tipos de
demonstrações requeridas e conteúdo mínimo destas.
Tratamento dado pela Gerdau: São apresentados as seguintes
demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial, Demonstração do
Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Fluxo de
Caixa, e como informação adicional não requerida pelo IFRS, a
Demonstração do Valor Adicionado.
23
Normas IFRS
IAS 2 – Estoques
Define o tratamento contábil dos estoques, inclusive a apuração do custo e
reconhecimento de despesas.
Tratamento dado pela Gerdau: Os estoques estão demonstrados pelo
menor valor entre o valor líquido de realização (valor estimado de venda
no curso normal dos negócios, menos o custo estimado para realizar a
venda) e o custo médio de produção ou preço médio de aquisição. As
provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas
quando consideradas necessárias pela Administração. A Companhia custeia
seus estoques por absorção, utilizando a média móvel ponderada para este.
Os Estoques estão divulgados na Nota Explicativa 7.
24
Normas IFRS
IAS 7 – Fluxo de caixa
Estabelece a apresentação de informações sobre o histórico de variações
nas disponibilidades da entidade através da apresentação do fluxo de caixa
no período de acordo com as atividades operacionais, de investimento e de
financiamento.
Tratamento dado pela Gerdau: a apresentação da demonstração de fluxo
de caixa é requerida para todas as entidades, não existindo no IFRS um
conceito equivalente ao da demonstração de origens e aplicações de
recursos e demonstração do valor adicionado.
25
Normas IFRS
IAS 12 – Imposto de Renda
Define o tratamento contábil dos tributos sobre a renda. Estabelece os
princípios e fornece orientações sobre a contabilização dos efeitos do
imposto de renda corrente e diferido.
Tratamento dado pela Gerdau: As diferenças entre as bases contábil
(apresentadas nas posições contábeis) e fiscal (montante que será dedutível
ou tributável para fins de imposto de renda) dos ativos e passivos são
classificadas como diferenças temporárias. O imposto de renda diferido
ativo só deve ser inicialmente reconhecido na medida em que for provável
que o mesmo será realizado contra ganhos tributáveis a serem gerados no
futuro. Os ativos e passivos fiscais diferidos devem sempre ser
classificados como não-correntes, e não devem ser descontados a valor
presente. O Imposto de Renda é divulgado na Nota Explicativa 9.
26
Normas IFRS
IAS 19 – Benefícios a Empregados
Define a contabilização e a divulgação de benefícios de funcionários,
salários, participação nos resultados, pensões, seguro de vida, benefícios
médicos, etc.
Tratamento dado pela Gerdau: eventuais superávits com planos de
benefícios a empregados devem ser contabilizados até o montante provável
de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos.
Os Benefícios a Empregados são divulgados na Nota Explicativa 20.
27
Normas IFRS
IAS 27 – Demonstrações financeiras
consolidadas e investimentos em subsidiárias
Define os requisitos para a elaboração e apresentação de demonstrações
financeiras consolidadas de um grupo de entidades sob o controle de uma
controladora. Define como contabilizar investimentos em controladas,
controladas em conjunto e associadas em demonstrações financeiras
separadas.
Tratamento dado pela Gerdau: As Demonstrações Financeiras
Consolidadas incluem a Gerdau S.A. e suas subsidiárias majoritariamente
detidas e participações em entidades nas quais a Companhia é considerada o
beneficiário primário, ou seja, detentora dos principais riscos e benefícios
(mesmo quando a Companhia não detenha a maioria das ações com direito a
voto). A lista das empresas consolidadas é apresentada na Nota Explicativa
3.1.
28
Normas IFRS
IAS 28 – Investimentos em associadas
Estabelece a contabilização pelo investidor de investimentos em
associadas sobre as quais tenha influência significativa.
Tratamento dado pela Gerdau: A Companhia não consolida as
Demonstrações Financeiras da Dona Francisca Energética S.A. apesar de
ter mais de 50% do capital total da associada, devido a direitos de proteção
concedidos aos demais acionistas que impedem a Companhia de
implementar na plenitude as decisões sobre a condução dos negócios da
associada. A lista dos investimentos em empresas associadas é apresentada
na Nota Explicativa 3.3.
29
Normas IFRS
IAS 31 – Joint ventures
Define o tratamento contábil exigido para participação em joint ventures e
empresas controladas em conjunto. É permitido o método da consolidação
proporcional ou o método da equivalência patrimonial.
Tratamento dado pela Gerdau: A Companhia adota o método da
Equivalência Patrimonial para os investimentos em joint ventures. A lista
dos investimentos em joint ventures é apresentada na Nota Explicativa 3.2.
30
Normas IFRS
IAS 33 – Lucro por ação
Estabelece os princípios para a apuração e a apresentação do lucro por
ação de forma a melhorar as comparações de desempenho entre diferentes
entidades no mesmo período e entre diferentes períodos contábeis da
mesma entidade.
Tratamento dado pela Gerdau: O lucro básico por ação é calculado
dividindo o lucro líquido do período atribuível aos acionistas pela média
ponderada da quantidade de ações em circulação durante o período,
incluindo as emissões de direitos e bônus de subscrição. O lucro diluído
por ação considera o lucro líquido atribuível aos acionistas e a quantidade
média ponderada de ações em circulação, acrescida dos efeitos de todas as
ações potenciais. Todos os instrumentos e contratos que possam resultar na
emissão de ações são considerados ações potenciais. O cálculo é
apresentado na Nota Explicativa 23.
31
Normas IFRS
IAS 36 – Deterioração de ativos
Assegura que os ativos não estejam registrados acima do seu valor
recuperável e estabelece como esse valor recuperável é apurado.
Tratamento dado pela Gerdau: Na data de cada demonstração
financeira, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor
contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais
evidências, a entidade estima o valor recuperável do ativo. Maiores
detalhes são apresentados na Nota Explicativa 12.
32
Normas IFRS
IAS 37 – Provisões e contingências
Estabelece critérios de reconhecimento e bases de avaliação de provisões,
passivos contingentes e ativos contingentes e assegura que é divulgada
informação suficiente nas notas explicativas que permita aos usuários
entender a sua natureza, o seu prazo e o seu valor.
Tratamento dado pela Gerdau: As Demonstrações Financeiras
Consolidadas incluem estimativas referentes à seleção da vida útil do ativo
imobilizado (nota 10), estimativa do valor de recuperação de ativos de vida
longa, provisões necessárias para passivos contingentes (nota 18),
determinações de provisões para imposto de renda (nota 9), determinação
do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras
similares (nota 16).
33
Normas IFRS
IAS 38 – Intangíveis
Define o tratamento contábil de reconhecimento, avaliação e divulgação de
todos os ativos intangíveis que não sejam especificamente tratados em
outro IFRS.
Tratamento dado pela Gerdau: Os ativos intangíveis são compostos de
certificados de redução de emissão de carbono, contratos de prestação de
serviços de longo prazo de corte e dobra de aço, contratos e
relacionamento com clientes, que representam a capacidade de geração de
valor agregado de companhias adquiridas com base no histórico de
relacionamento com clientes. Maiores detalhes são divulgados na Nota
Explicativa 13.
34
Normas CPC Emitidas
CPC – Pronunciamento conceitual básico
• Estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a
apresentação de demonstrações contábeis destinadas a
usuários externos.
CPC 01 – Redução ao valor recuperável dos ativos
• Assegura que os ativos não estejam registrados
contabilmente por um valor superior àquele passível de ser
recuperado por uso ou por venda.
35
Normas CPC Emitidas
CPC 02 – Efeitos das mudanças nas taxas de
câmbio e conversão de demonstrações contábeis
• Estabelece como incluir transações em moeda estrangeira e
operações no exterior nas demonstrações contábeis no
Brasil e como converter as demonstrações contábeis de
entidade no exterior para a moeda de apresentação das
demonstrações contábeis no Brasil. Também estabelece
como converter as demonstrações contábeis de entidade no
Brasil em outra moeda.
CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Estabelece a forma de elaboração desta demonstração a
fim de proporcionar aos usuários das demonstrações
contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade
gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas
36
necessidades de liquidez.
Normas CPC em Audiência Pública
Audiência Pública 03/2008 – Ativos Intangíveis
• O objetivo deste pronunciamento é definir o tratamento
contábil dos ativos intangíveis que não são abrangidos
especificamente em outro pronunciamento e estabelece os
critérios que devem ser atendidos para o registro de um
intangível.
Audiência Pública 04/2008 – Operações de
Arrendamento Mercantil
• O objetivo é regular a contabilização das operações dessa
natureza no Brasil, principalmente pela nova redação da
Lei 11.638/2007:
Art.
179.
As
contas
serão
classificadas
do
seguinte
modo:...
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;" 37
Normas CPC em Audiência Pública
Audiência Pública 05/2008 – Subvenções e
Assistências Governamentais
• Regulamenta o registro contábil das subvenções
conhecidas entre nós como para investimento e a
divulgação dessas subvenções, das subvenções para
custeio e das demais formas de assistência governamental.
Audiência Pública 06/2008 – Entidades de
Incorporação Imobiliária
• O objetivo é esclarecer assuntos quanto às práticas
contábeis adotadas pelas entidades de incorporação
imobiliária, tais como: formação do custo, despesas com
comissões de vendas, despesas com propaganda, permutas,
garantias, ajuste a valor presente, etc.
38
Agenda
Adoção do IFRS pelo Grupo Gerdau
NORMAS IFRS e CPC
EFEITOS DE CONVERSÃO – 31/12/07
PESQUISA DA KPMG SOBRE NORMAS
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
39
Efeitos de Conversão – 31/12/07
 Patrimônio Líquido da controladora – BRGAAP: R$ 11.420 milhões
Dividendos não
deliberados
183
651
190
Efeitos
184
Opção de compra e/ou
venda de ações
Efeitos sobre
amortização/impairment
de ágios
Benefícios a
empregados
85
Outros
 Patrimônio Líquido da controladora – IFRS: R$ 12.713 milhões
 Patrimônio Líquido consolidado - IFRS: R$ 16.642 milhões (inclui
40
minoritários de R$ 3.929 milhões)
Efeitos de Conversão – 31/12/07
 Lucro Líquido da controladora – BRGAAP: R$ 2.289 milhões
756
273
153
Efeitos
63
Efeito de conversão
para moeda estrangeira
Opção de compra e/ou
venda de ações
Efeitos sobre
amortização/impairment
de ágios
Benefícios a
empregados
19
Outros
 Lucro Líquido da controladora – IFRS: R$ 3.553 milhões
 Lucro Líquido consolidado - IFRS: R$ 4.310 milhões (inclui
minoritários de R$ 757 milhões)
41
Agenda
Adoção do IFRS pelo Grupo Gerdau
NORMAS IFRS e CPC
EFEITOS DE CONVERSÃO – 31/12/07
PESQUISA DA KPMG SOBRE NORMAS
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
42
Pesquisa da KMPG
A KMPG em sua 14° mesa de debates do Audit
Committee Institute efetuou uma pesquisa
interativa com o objetivo de acompanhar o
desenvolvimento das normas internacionais IFRS
e USGAAP pelas companhias brasileiras;
Este evento contou com a presença de diversos
executivos de finanças;
Veja a seguir o resultado da pesquisa com a
percepção destes executivos sobre as normas
internacionais de contabilidade:
43
Pesquisa da KMPG
 Adotar IFRS/USGAAP será como qualquer outro projeto contábil. O
Departamento de Contabilidade precisa estabelecer como aplicar as
normas e implementá-las.
51%
49%
Concordo
Não concordo
A resposta indica que, de modo geral, existe muita dúvida acerca da
adoção das normas contábeis internacionais, de suas características e de
seus impactos. Essa dúvida transparece a falta de conhecimento sobre a
dificuldade de implantação das normas e, dependendo do tipo de negócio,
do movimento desencadeador de mudanças em diversas áreas da
companhia, como a de tecnologia da informação, de investimentos, de
44
aquisições, de processos internos, entre outras.
Pesquisa da KMPG
 Não precisamos envolver muito as áreas operacionais. É necessário
somente saber quais são as normas.
89%
11%
Concordo
Não concordo
A companhia será afetada pelas mudanças decorrentes da adoção de uma
das normas internacionais. Dessa forma, as áreas operacionais devem
participar da implantação e da adequação das normas no dia-a-dia da
companhia.
45
Pesquisa da KMPG
 Nosso sistema de demonstrações financeiras é flexível o suficiente.
Efetuar mudanças para um novo padrão contábil necessitará apenas de
gerenciamento.
88%
12%
Concordo
Não concordo
O público demonstra a sua percepção de que, qualquer que seja o novo
padrão contábil internacional, será necessário um trabalho de
aprimoramento do sistema, assim como deverá ser estabelecida uma nova
visão sobre a companhia e suas operações.
46
Pesquisa da KMPG
 IFRS/USGAAP não podem ser tão diferentes do que fazemos atualmente.
80%
20%
Concordo
Não concordo
A maioria do público entende que a mudança é significativa e que,
consequentemente, exige preparo adequado.
47
Pesquisa da KMPG
 Não vejo urgência. Temos até 2010.
95%
5%
Concordo
Não concordo
Os participantes assimilaram que, em virtude das mudanças estruturais
que devem ser feitas na companhia, precisa-se do máximo de tempo para
fazer a conversão à nova realidade da norma contábil internacional
escolhida.
48
Pesquisa da KMPG
 A adoção de práticas contábeis internacionais (IFRS/USGAAP) tem como
vantagem principal.
39%
37%
18%
4%
4%
Facilitar o
Permitir
Reduzir
Maior
Aperfeiçoamento
processo de comparabilidade complexidade transparência das informações
obtenção de
entre as
para quem aos acionistas para tomada de
crédito
empresas prepara e para
decisões
internacional
os leitores
As vantagens mais marcantes para os participantes são: a comparabilidade
entre as empresas e a maior transparência aos acionistas.
49
Pesquisa da KMPG
 Além da área Financeira/Contábil, qual é a área dentro da empresa mais
afetada em um projeto de implementação de IFRS/USGAAP.
68%
15%
15%
3%
Tecnologia da
Informação
Custos e Orçamento
Recursos Humanos
Relacionamento com
Investidores
A área de Tecnologia da Informação é uma das mais afetadas por ser um
mecanismo de meio na adoção das normas internacionais e, assim como
em outros projetos, tem interferência direta nas ações e deve ser
dimensionada desde o início.
50
Pesquisa da KMPG
 Qual é o maior desafio para se obter sucesso no atendimento às IFRS e ao
USGAAP.
62%
28%
10%
Capacitação de pessoas
Redesenho de processos
Redesenho do sistema de
informação
Assim como qualquer área de conhecimento específico, a capacitação de
pessoas na adequação das normas é primordial para o sucesso do projeto e
da implementação. Tal fato tem se traduzido na grande dificuldade das
empresas em localizar especialistas para essa área.
51
Pesquisa da KMPG
 De que forma a adoção das IFRS e do USGAAP impactará o lucro da sua
empresa.
48%
36%
7%
Aumentará
Diminuirá
10%
Permanecerá igual
Não sei
Como as mudanças em relação ao tema são muito recentes e com a falta
de benchmark, as companhias brasileiras não possuem uma base concreta
para analisar como essa adoção impactará o mercado. Embora 36%
tenham apontado um provável aumento, esta parece ser mais uma
52
percepção e não um fato constatado.
Pesquisa da KMPG
 A responsabilidade do CFO com a adoção do IFRS e do USGAAP.
63%
35%
2%
Aumentará
Diminuirá
Permanecerá igual
Legalmente, a responsabilidade do CFO permanecerá a mesma. No
entanto, ele terá responsabilidade sobre a forma de adequação e os
processos utilizados nessa adequação.
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OBRIGADO!
Geraldo Toffanello
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