SISTEMA DE MONITORAMENTO DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Densidade de Incidência de Infecções Relacionadas a Cateteres Venosos Centrais (CVC) Período de Jan/97 a Ago/98 140 Limite epidêmico de ação Densidade de Incidência (1000 CVC-dia) 120 100 Limite epidêmico de alerta 80 Densidade incidência 1000 cvc-dia 60 40 Média 20 0 Ja n/9 Fe 7 v/9 7 Ma r/9 7 Ab r/9 7 Ma i/9 7 Ju n/9 7 Ju l/9 Ag 7 o/9 7 Se t/9 7 O ut/ 9 No 7 v/9 De 7 z/9 7 Ja n/9 Fe 8 v/9 8 Ma r/9 8 Ab r/9 8 Ma i/9 8 Ju n/9 8 Ju l/9 Ag 8 o/9 8 Importância de Sistema Nacional de Informação Meses Rosa Aires Borba Mesiano Unidade de Controle de Infecção em Serviços de Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária Agência Nacional de Vigilância Sanitária SERVIÇOS DE SAÚDE QUANTOS SÃO? COMO ESTÃO? QUAIS OS RISCOS? COMO PREVENI-LOS? Agência Nacional de Vigilância Sanitária CONTROLE DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIDADE X RISCOS Agência Nacional de Vigilância Sanitária MONITORAMENTO DO RISCO “Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.” Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESPONDENDO PERGUNTAS • Onde devemos concentrar esforços? • Como devemos priorizar ações? • As infecções aumentaram/diminuíram? • Como as coisas mudaram no tempo? • Quais são os fatores de risco importantes para colonização/infecção? Agência Nacional de Vigilância Sanitária ORIENTANDO AÇÕES • É necessário padronizar informações – Número de pacientes – Tempo de permanência – Tipo de paciente (doenças de base/risco) – Exposição a fatoresd e risco (procedimentos/artigos) • Soluções: – Padronizar taxas (infecções/ 1000 pacientes-dia) – Populações específicas (unidades, procedimentos) Agência Nacional de Vigilância Sanitária SINAIS Sistema de Informações do Controle de Infecção Hospitalar • Gerência Geral de Tecnologia de Serviços de Saúde • Unidade de Controle de infecção em Serviços de Saúde • Gerência Geral de Informação Agência Nacional de Vigilância Sanitária Objetivo principal Servir como instrumento de orientação para implantação das ações que visam diminuir a incidência e gravidade de infecções em serviços de saúde e de medida de sua eficácia. Objetivos específicos Uniformizar e padronizar indicadores de infecção hospitalar/qualidade, possibilitando seu acompanhamento. Monitorar a qualidade da assistência hospitalar. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998 • Taxas de Infecção Hospitalar e Comunitária • Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar • Distribuição percentual por localização topográfica das Infecções Hospitalares Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998 • Taxa de Infecção Hospitalar por procedimentos de Risco (Taxa de IH em Sítio cirúrgico). • Freqüência de IH por Microrganismos. • Coeficiente de Sensibilidade dos organismos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998 • Percentual de pacientes que usaram Antimicrobianos (Profilático ou Terapêutico) • Freqüência com que cada Antimicrobiano foi usado em relação aos demais. • Taxa de Letalidade associada a Infecção Hospitalar. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998 O que medem os coeficientes: - Prevalência: refere-se aos casos existentes. Aumenta com o nº de casos novos e diminui com o nº de óbitos, altas, transferências. Reflete danos de natureza crônica. Incidência e Prevalência informam a magnitude e a importância dos danos à saúde da população. Agência Nacional de Vigilância Sanitária CASOS NOVOS (INCIDÊNCIA) CASOS EXISTENTES (PREVALÊNCIA) CURAS ÓBITOS Agência Nacional de Vigilância Sanitária Fichas F1 - Inf. Hospitalares F1B - Inf .Comunitárias. F5 - IH por Microorganismos F6 - Sensibilidade dos Microorganismos F2 - Denominadores. F3 - IH Associadas a F7 - Uso Terapêutico de Antibióticos. Procedimento de Risco. F8 - Uso Profilático de Antibióticos. F4 - IH em Cirurgias. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.1 Taxa de infecção hospitalar (IH) Nº de episódios de IH no período x constante Total de saídas (altas, óbitos, transferências)ou total de entradas, no mesmo período Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.3 Distribuição percentual por localização topográfica no paciente nº de episódios de IH, por topografia, no período x constante nº total de episódios de IH ocorridos no período Agência Nacional de Vigilância Sanitária Fichas F1 Sistema de Controle de Infecção Hospitalar Ficha de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares Serviço de :______________ Mês de ____________ Marcar o número de novas infecções hospitalares por sítio (incidência) Dias do Mês Infecções por sítio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Urinária sintomática Urinária assintomática Outras trato urinário Pneumonia Corr.sangüínea-clínica Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.2 Taxa de pacientes com IH: nº de doentes que apresentaram IH no período x constante total de saídas (altas, óbitos, transferências) ou entradas no mesmo período Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.4 Taxa de IH por procedimento: nº de pacientes submetidos a um procedimento de risco que desenvolveram infecção x constante total de pacientes submetidos a este tipo de procedimento Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.8 Freqüência das IH por Microrganismos: nº de episódios de IH por microrganismos x constante nº de episódios de IH que ocorreram no período considerado Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.10.1 Percentual de pacientes que usaram antimicrobiano (uso profilático ou terapêutico) no período considerado: total de pacientes em uso de antimicrobiano x constante nº total de pacientes no período Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.10.2 Freqüência com que cada antimicrobiano é empregado em relação aos demais. total de tratamentos iniciados com determinadoantimicrobiano no período x constante total de tratamentos com antimicrobianos iniciados no mesmo período Agência Nacional de Vigilância Sanitária F7 Sistema de Informação de Controle de Infecção Hospitalar Ficha de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares Hospital: ___________ Serviço de :______________ Mês de ___________________ Quantos tratamentos foram iniciados com o uso de antibiótico terapêutico no dia? Dias do Mês Antibióticos - uso terapêutico 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Ácido nalidíxico Ácido Pipemídico Amicacina Estreptomicina Gentamicina Neomicina Netilmicina Tobramicina Anfotericina G Antimoniato de N-metil Glucamina Agência Nacional de Vigilância Sanitária Indicadores epidemiológicos das Infecções Hospitalares 5.11 Taxa de letalidade associada a Infecção Hospitalar: nº de óbitos ocorridos de pacientes com IH no período considerado x constante nº de pacientes que desenvolveram IH, no período Agência Nacional de Vigilância Sanitária Dias 1 2 3 4 5 Mês de ___________________ Total de pacientes que iniciaram o uso de com traqueostomia Total de pacientes em uso de tubo endotraqueal Total de pacientes que iniciaram o uso de tubo endotraqueal Total de pacientes em uso de Cateter Venoso Central Total de pacientes que iniciaram o uso de Cateter Venoso Central Total de pacientes em uso de drenagem fechada Total de pacientes que iniciaram de drenagem fechada Total de pacientes em uso de cateter vesical (autocateterismo/catet.assistido) Total de pacientes que inicaram uso de cateter vesical (autocateterismo/catet.assistido) Total de pacientes em uso de SVD Total de pacientes que iniciaram uso de SVD Total de pacientes em uso profilático de antibióticos Total de pacientes em uso terapêutico de antibióticos Total de pacientes que iniciaram uso profilático de antibióticos Total de pacientes que iniciaram uso terapêutico de antibióticos Novos casos de Pacientes com Infecção Comunitária Novos casos de Pacientes com Infecção Hospitalar Total de óbitos por ou com Infecção Hospitalar Total de saídas(altas+óbitos+/- Transferências) Total de entradas Total de Pacientes presentes F2 Sistema de Controle de Infecção Hospitalar Ficha de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares Hospital: _______________________________________________________________ Serviço de :______________ Procedimentos de risco Agência Nacional de Vigilância Sanitária Integração Fluxo de Informação do Sistema de Informações do Controle de Infecção Hospitalar VISA-Estadual/ Distrital/Municipal Hospital ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária Implantação • Fase 1: Validação em alguns Hospitais de Brasília . • Fase 2: Oficina de Trabalho, treinamento e distribuição do sistema para Hospitais Sentinela, Comissões e Associações Estaduais e profissionais da área em âmbito nacional. • Fase 3: Análise de sugestões e revisão do programa. • Fase 4: Distribuição e treinamento em todos país. • Fase 5: Análise de dados e monitoramento de IHs. Agência Nacional de Vigilância Sanitária