AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO PROJETO ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO SIS/UNISC Participantes: ANA PAULA KROTH, IVANA MORAES BAUMHARDT, ANA CAROLINA VOOS (PROBEX) Orientador(a): BIANCA INÊS ETGES As crianças e adolescentes que receberam atendimento nutricional, com avaliação e orientação nutricional procuram atendimento no SIS/UNISC, ou foram encaminhados pelos cursos de Odontologia, Fisioterapia e Psicologia. O trabalho tem por objetivo expor os resultados parciais dos atendimentos durante o período de junho de 2004 até julho de 2005. Foram atendidos neste período 73 pacientes com idade entre 0 e 17 anos, num total de 278 atendimentos. Deste total de pacientes, 65,7% são do sexo feminino e 34,3% do sexo masculino, sendo que os adolescentes entre 10 e 14 anos (42,5%) são os que mais procuraram atendimento. Conforme o IMC (Índice de Massa Corporal), os pacientes maiores de 2 anos foram classificados da seguinte maneira: 7% desnutridos, 20% eutróficos, 10% sobrepeso e 63% obesos. Estes resultados demonstram a importância da educação e/ou reeducação dos hábitos alimentares para que crianças e adolescentes tenham um futuro mais saudável, assim como o trabalho ininterrupto com os familiares é imprescindível para ter-se bons resultados, pois os pais, principalmente, são o espelho de seus filhos. Os 3 pacientes menores de 2 anos foram classificados, conforme as curvas do NCHS (National Center for Health Statistics), 1 com risco de desnutrição e 2 eutróficos. Estes resultados cruzados com a história familiar e os fatores ambientais dos pacientes são bastante preocupantes, uma vez que alguns períodos da vida são críticos para o desenvolvimento e a manutenção da obesidade na vida adulta. Considerando também que, conforme Vitolo (2003), na idade escolar (de 7 e 10 anos), que precede o estirão pubertário, é possível ocorrer o fenômeno da repleção energética. Mas, a maioria dos pacientes, além de estarem classificados como obesos ou com sobrepeso, também apresentam fatores de risco para obesidade na fase adulta, o que nos fez intervir com muitas orientações nutricionais para conseguir melhorar a qualidade de vida, não só dos pacientes, bem como de toda a família. Levando em conta que é na infância que são fixados os hábitos alimentares que serão levados para o futuro, fica cada vez mais clara, a importância e a necessidade dos programas de Educação Nutricional. Curso: NUTRIÇÃO Departamento: EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE Instituição: UNISC - SANTA CRUZ DO SUL/RS Área Preferencial ou Área do Conhecimento: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Categoria do Trabalho: TRABALHOS DE EXTENSÃO Apoio Financeiro: UNISC