Escola de Engenharia de Piracicaba Mecatrônica Informática Industrial Aula 2 – O COMPUTADOR Wladimir da Costa 2. A estrutura computacional Computação Informação + Automação Tratamento dos dados em informação por meios automáticos Dispositivos eletrônicos Aplicados em Computadores, Tecnologia da Informação e Sistema de Informação Figura Adaptada de Philippe Dreysfus, 1962 2. A estrutura computacional O Computador HARDWARE COMPUTADOR + PERIFÉRICOS SOFTWARE SISTEMA OPERACIONAL + LINGUAGEM + Hardware: são todos componentes físicos (“peças”) que fazem APLICATIVOS E parte do equipamento ou aqueles que estejam conectados ao UTILITÁRIOS mesmo. Software: são os elementos virtuais (programas) que garantem a funcionalidade e a flexibilidade dos processos no computador. O software é responsável por criar a interface de comunicação entre o usuário e a máquina. 2. A estrutura computacional O Computador – TIPOS Supercomputadores Grande Porte Mainframe Também são computadores de grande porte, porém menores que os Supercomputadores, processam as informações em MIPS (milhões de informações por segundo). São utilizados em meios industriais, comerciais e bancários. Minicomputadores Médio Porte Workstation São os mais rápidos e complexos que processam as informações em BIPS (bilhões de informações por segundo). São utilizados em investigações científicas São computadores de médio porte com poder de processamento com 1 ou mais processadores,e estão próximos ao Mainframe. Sua utilização é para fins genéricos. Como exemplo podemos citar os tradicionais Servidores Corporativos. São computadores com alto poder de processamento, que podem ou não ter mais de um processador. Geralmente são utilizados em ambientes gráficos - Apple. 2. A estrutura computacional O Computador – TIPOS Microcomputadores Pequeno Porte Notebook Tablet Celulares Correspondem aos computadores tradicionais (Computador Pessoal – PC). Esses computadores são identificados como sendo computadores de mesa, onde diversos periféricos são conectados pelos seus usuários. São semelhantes aos Microcomputadores, porém é um computador portátil/móvel . Esse hardware é a tendência dos próximos anos, devido a Internet móvel. São “os livros de bolsos” digitais. Esses dispositivos são geralmente utilizados por funcionários externos corporativos, como por exemplos vendedores, estudantes entre outros. São os verdadeiros “computadores e televisores” de bolso. 2. A estrutura computacional CPU - Unidade Central de Processamento Entrada Unidade de Controle (UC) Unidade LógicoAritmética (ULA) Memória Principal Random Read Access Only Memory Memory (RAM) (ROM) Memória Secundária Mídias magnéticas, ópticas, ... Saída 1. Histórico Tendências em Tecnologia de Entrada 5a. Geração 4a. Geração Reconhecimento de Voz e Biometria Teclado, Código de Barras, Touch Screen 3a. Geração Disco 2a. Geração 1a. Geração Cartões Perfurados e fitas magnéticas Cartões de Papel Perfurados 1. Histórico Tendências em Tecnologia de Saída Celular, TV Digital, 5a. Geração Internet Disco Magnético, 4a. Geração Pen Drives 3a. Geração Disco Magnético, Núcleo Magnético 2a. Geração 1a. Geração Fita Magnética Fita Papel Perfurado 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Processadores A CPU (Central Processing Unit) é o cérebro que comanda os processamentos e periféricos do computador, através de softwares que estão ativos na memória principal; A UAL (Arithmetic Logical Unit) é a parte do processador responsável por fazer todas as operações do tipo aritmética e lógica; A UC (Unit Control) tem por funções a busca, interpretação e controle de execução das instruções, e o controle dos demais componentes do computador ; O principal componente da CPU é o PROCESSADOR que é o “motor” que coloca tudo a trabalhar a partir do momento, que o computador é ligado. 2. A estrutura computacional Hardware - Arquitetura O computador digital consiste de um sistema interligado de processador, memória e dispositivos de entrada/saída. Também existem barramentos internos (liga componentes da CPU) e externo (liga CPU com dispositivos de E/S) 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Barramentos O barramento é uma via de comunicação pelo qual o processador se comunica com a memórias, periféricos, e outros dispositivos, podendo ainda ser definido como um conjunto de sinais elétricos transmitidos através das trilhas ou vias da placa mãe. O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda (quantidade de bits que podem ser transmitidos ao mesmo tempo), geralmente potências de 2: 8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits O Barramento pode ser do tipo Interno ou Externo. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Barramentos CPU Memória Principal Barramento Periféricos Periféricos Periféricos 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura – Barramentos - TIPOS Barramento Interno: é aquele que realiza a comunicação dos disposisitivos essenciais da placa mãe (memória, processador, cachê, etc.) Barramento de dados Nas trilhas de circuito impresso, que compõem este barramento, só trafegam dados, isto é, neste barramento só há dados sendo transportados de um dispositivo para outro Barramento de endereço Indica qual é o endereço de memória que o processador deve acessar para retirar ou enviar dados. Barramento de controle Tem a função de controlar os barramentos anteriores,controlando as solicitações e confirmações. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura – Barramentos - TIPOS Barramento Externo É o barramento I/O ou E/S, responsável pela comunicação das diversas interfaces e periféricos ligados à placa-mãe, possibilitando a instalação de novas placas, os mais conhecidos são: PCI, AGP e USB. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura – Barramento Externo • O USB (Universal Serial Bus) é um barramento para periféricos, onde através de um único plugue na placa-mãe, outros periféricos externos podem se conectar ao computador – conectar – ligar – usar - Revolução na Instalação das Placas; História das Versões •USB 0.7: Lançado em novembro de 1994. •USB 0.8: Lançada em dezembro de 1994. •USB 0.9: Lançada em abril de 1995. •USB 0.99: Lançado em agosto de 1995. •USB 1.0: Lançado em janeiro de 1996. •USB 2.0: Lançado em abril de 2000. •USB 3.0: Lançado em setembro de 2009. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura – Barramento Externo Barramento USB (Universal Serial Bus) • É possível conectar até 127 dispositivos diferentes a cada porta USB; • Os dispositivos podem ser conectados no computador, sem que o mesmo seja desligado • É composto por 4 fios, dois para dados, um para alimentação (5v) e um para aterramento; • Há três versões : • USB 1.1 com taxa de transferência de até 12 MB • USB 2.0 com taxa de transmissão de 480 MB. • USB 3.0 com taxa de transmissão de 4,8 GB (600 MB por seg) - full duplex 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Barramento CUIDADO O USB 3.0 é compatível com o 1.1 e 2.0, porém cuidado ao misturar periféricos USB 3.0 com USB 1.1 e 2.0 em um mesmo barramento . Se isso ocorrer a taxa de transmissão será na velocidade ......... 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Barramento 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Placa Mãe Não é preciso descrever em muitos detalhes a importância da placa mãe em um PC, pois é nela que o processador, memória, placa de vídeo e demais periféricos são conectados. Desta forma podemos afirmar que a Placa Mãe influência diretamente no desempenho do PC. Além das Placas Mães dos fornecedores de 1ª linha (Intel, Foxconn, etc) uma placa mãe bastante utilizada no mercado é do fabricante ASUS. O que é CHIPSET 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Placa Mãe - Chipset O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge, controlador de memória, alta velocidade) e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação do processador com as memórias, e em alguns casos com os barramentos de alta velocidade. A ponte sul, controla HDs, portas USB, paralela, PS/2, serial entre outras. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Placa Mãe - Chipset 2. A estrutura computacional Socket do processador Hardware – Arquitetura - Placa Mãe CMOS (BIOS) Socket de memória 168 vias (SDRAM) Socket de memórias 72 vias (DRAM) Chipset Alimentação AT Seriais USB Slots Slots1632bits bits(ISA/EISA) (PCI) IDE (HDD, CDR/RW...) Bateria (alimentação do CMOS/BIOS) Paralela Seriais (COM1 e COM2) ASUS 2.paraAMotherboard estrutura computacional processador de 64bits Hardware – Arquitetura - Placa Mãe Serial ATA (SATA) 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória A memória serve para guardar as instruções que são fornecidas ao processador, e para armazenar informação de uma determinada operação. A memória do computador está dividida em duas partes: memória principal (volátil e não volátil) e auxiliar/secundária. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória Memória Principal: é uma memória temporária que mantém informações durante um período de trabalho do computador. Memória Secundária: é um dispositivo para armazenamento de dados por tempo indeterminado, porém toda memória secundária possui uma capacidade para armazenar informações. Ex.: disquete, HD, pen drive, MP5, outros. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória A Memória Principal pode ser do tipo ROM (Read Only Memory) ou RAM (Random Access Memory). ROM (Read Only Memory): é uma memória somente de leitura, onde os dados gravados nelas são estáticos, ou seja, não pode ser alterado (não volátil), mesmo que o computador seja desligado. Essas memórias estão nos computadores e dispositivos eletrônicos que possuem softwares básicos dos fabricantes para iniciar o funcionamento do produto. RAM (Random Access Memory) são memórias de acesso aleatórios, ou seja, onde se grava, altera ou deleta dados. Essa memória é do tipo volátil, ou seja, quando o computador for desligado o conteúdo é perdido. OBS.: Quando falamos da capacidade de memória de um computador, estamos falando de qual tipo de memória? 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória Voltagem Em comparação com outros itens de um computador, as memórias são os componentes que menos consomem energia. O interessante é que esse consumo diminuiu com a evolução da tecnologia. - Módulos de memória antigos exigiam cerca de 5 V - Módulos de memória DDR2 exigem entre 1,7 V e 2,5 V. - Módulos de memória DDR3 consome 1,5 V. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória Módulos de Memória Entende-se como módulo ou pente uma pequena placa onde são instalados os encapsulamentos de memória. Essa placa é encaixada na placa-mãe por meio de encaixes (slots) específicos para isso. O número de vias de um módulo é a quantidade de conexões que ela possui para poder se comunicar com o processador. As vias são as extremidades, geralmente banhadas a ouro. A DDR3 possui 240 vias. 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória Técnologia de Memória – destaque - DDR3 SDRAM PC Notebook 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória Nome Velocidade interna Tempo de acesso Velocidade do barramento Transferência de dados por segundo (MTS) Nome comercial do módulo Taxa de transferência máxima teórica DDR3-800 100 MHz 10 ns 400 MHz 800 milhões PC3-6400 6400 MB/s DDR3-1066 133 MHz 7,5 ns 533 MHz 1066 milhões PC3-8500 8533 MB/s DDR3-1333 166 MHz 6 ns 667 MHz 1333 milhões PC3-10600 10667 MB/s DDR3-1600 200 MHz 5 ns 800 MHz 1600 milhões PC3-12800 12800 MB/s 2. A estrutura computacional Hardware – Arquitetura - Memória Tecnologia de Memória – Secundária - As memórias secundárias armazenam grande quantidades de dados. Atualmente as que se destacam são os HDs portáteis, pen drive, celulares entre outros. 1.5 TB 64 GB 2. A estrutura computacional Hardware–Arquitetura-Dispostivos de Entrada e Saída Os periféricos são os “acessórios” que fazem parte do computador, tanto a nível interno como externo, ou seja, são os dispositivos para intercambiar (entrada e saída) de dados no Computador. Os periféricos podem ser de entrada, de saída, e misto entrada/saída. Entrada •Teclado • Mouse Saída • Impressora • Plotter • Canhão multimídia Entrada e Saída • HD • Pen drive • Celular • Drive CD R • CD rw • Drive DVD R • DVD RW • Scaner • Placas de rede • Leitores Ópticos • Modem • Monitor, etc 2. A estrutura computacional Hardware–Arquitetura-Dispostivos de Entrada e Saída O que há de errado no desenho abaixo? Periféricos de Entrada Periféricos de Saída Periféricos de Entrada e Saída 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura Software realizam as operações executadas pelo hardware, também chamadas de programas. É a parte lógica do Computador. . 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura Software Livre x Software Proprietário. . 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura - TIPOS Aplicativo Linguagem . SO Hardware Software Usuário 2. A estrutura computacional - Prática Software – Arquitetura – TIPOS – SISTEMA OPERACIONAL O Sistema Operacional é o software básico de um computador, ou seja, o primeiro software a ser carregado (executado). Ele é responsável pelo gerenciamento de recursos físicos (hardware: memória, disco e outros) e dos demais softwares (aplicativos, utilitários, banco de dados, etc), voltados a uma mesma plataforma operacional. Um Sistema Operacional pode ter as seguintes características: Quanto ao processamento: Monotarefa ou Multitarefa Quanto a utilização: Monousuário ou Multiusuário Principais SO Interface Comando de linha: MS-DOS, UNIX e Linux Gráfico: Windows, Mac OS e Linux 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura - TIPOS Aplicativo Linguagem . SO Hardware Software Usuário 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM Há dois tipos de línguagem: • Líguagem de Alto Nível • Línguagem de Montagem - Assembler 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM Exemplo: Pascal, C, C++ 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM - O código fonte é convertida em linguagem intermediária (específica de cada línguagem) e será interpretada pela máquina virtual. Exemplo: Java, C#, Phyton, etc. 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – LINGUAGEM Software de Desenvolvimento: são as linguagens de programação utilizadas pelos profissionais de informática para produzir um Sistema de Informação: Ex.: Java, PHP, ASP, Delphi, C, etc Sistema de Informação: São os “programas” utilizados pelos diversos usuários dos departamentos de uma empresa, ou seja, é a ferramenta utilizada para resgatar ou gravar uma informação corporativa. Ex.: SI de Estoque, SI de Vendas, etc. 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura - TIPOS Aplicativo Linguagem . SO Hardware Software Usuário 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – APLICATIVO Software Aplicativo é um programa de computador que tem por objetivo realizar as tarefas específicas de índole prática, em geral ligadas ao processamento de dados, como o trabalho em escritório ou empresarial. A sua natureza é, portanto, diferente da de outros tipos de software, como sistemas operacionais e sistema de informação corporativo “Programa”. São utilizados em: automação industrial; MS-Office automação comercial; AutoCad automação de escritórios; apoio educacional; Anti vírus segurança, etc. 2. A estrutura computacional Software – Arquitetura – TIPOS – APLICATIVO Para atender a necessidade básica de um usuário, quais são os softwares que devem estar em seu computador? 3. Linguagem de Montagem Software – Montagem Baixo Nível- Assembler Objetivo: é realizar uma instrução específica em uma máquina. Características: • É uma linguagem na qual cada declaração produz exatamente uma instrução na máquina – um para um; • É utilizada para melhorar o desempenho e acesso da máquina com baixo custo (ex. pequenos dispositivos eletrônicos – BIOS – celulares – drives,etc.) – máquina muito mais rápida – 90% mais rápida que a línguagem de alto nível; • Acessa diretamente o hardware; • Cada fabricante difine “propriedades” particulares na sua construção. 3. Linguagem de Montagem Software – Montagem - Assembler Formato da declaração da línguagem de montagem É constituída de 4 partes: Etiqueta, Operadores (opcode), Operandos e Comentários; • Etiqueta: determina nomes simbólicos para endereços de memória –são necessárias em declarações executáveis (acionamentos) e variávies de dados – sempre inicia na coluna 1; • Opcode: contém uma abreviatura da instrução a ser realizada; • Operandos: especifica os endereços e registradores utilizados na instrução da máquina; • Comentários: comentários de como funciona o programa. Obs.: Os processadores só conseguem manipular os dados que estão vinculados a um registrador – Definidos nos OPERADORES 3. Linguagem de Montagem Software – Montagem - Assembler Formato da declaração da línguagem de montagem Instruções Aritméticas: Adição: ADD, ADC, INC, XADD, AAA e DAA; Subtração: SUB, SBB, DEC, AAS e DAS; Multiplicação: MUL, IMUL e AAM; Divisão: DIV, IDIV e AAD. 3. Linguagem de Montagem Software – Montagem - Assembler Formato da declaração da línguagem de montagem Exemplo: Assembler da Intel Etiqueta Opcode Operadores Comentários MOV EAX, I ; registrador EAX = I ADD EAX, J ; registrador EAX = I + J MOV N, EAX ;N=I+J I DD 3 ; reserva 4 bytes com valor inicial 3 J DD 4 ; reserva 4 bytes com valor inicial 4 N DD 0 ; reserva 4 bytes com valor inicial 0 FORMULA: 3. Linguagem de Montagem Software – Montagem - Assembler Formato da declaração da línguagem de montagem Exemplo: Assembler da Motorola Etiqueta FORMULA Opcode Operadores Comentários MOVE.L I, DO ; registrador DO = I ADD.L J, DO ; registrador DO = I + J MOVE.L DO, N ;N=I+J I DC.L 3 J DC.L 4 ; reserva 4 bytes com valor inicial 4 N DC.L 0 ; reserva 4 bytes com valor inicial 0 ; reserva 4 bytes com valor inicial 3