Ano I - Nº 44
29 de junho a 05 de Julho de 2013
“E vocês, quem dizem que eu sou?”
1ª Leitura: At 12, 1-11 - Salmo: Sl 33 (34) - 2ª Leitura: 2Tm 4, 6–8. 17-18 - Evangelho: Mt 16, 13–19
Celebrando a festa de São Pedro e São Paulo Apóstolos,
colocamos em suas mãos nosso informativo nº 44, agradecendo
mais uma vez a todos que nos tem enviado mensagens de apoio,
sugestões e criticas que em muito tem nos ajudado neste trabalho
que dedicamos inteiramente ao Povo de Deus.
Neste número, trazemos para você as reflexões sobre o
Evangelho desse Domingo realizadas por Frei Carlos Mesters,
Mercedes Lopes e Francisco Orofino, um trio de excelência
reconhecida no campo teológico e pastoral. Estes membros do
CEBI nos propõem refletir sobre as “muitas opiniões sobre Jesus e
várias maneiras de se expressar a fé”, nos apresentando Pedro como
exemplo, por tratar-se de um que “tem opiniões e atitudes tão opostas
entre si que parecem não poder caber na vida de uma mesma pessoa”
levando-nos a entender que “hoje também existem muitas opiniões
diferentes sobre Jesus e também várias maneiras de viver a fé, tanto dentro
da gente como dentro da comunidade.” Veja o texto na íntegra na
página 02.
Marcia Junges por sua vez, apresenta-nos Pedro e Paulo, as
duas colunas da Igreja de Jesus Cristo a partir das distintas
realidades as quais cada um pertence: “Pedro é pescador pobre da
Galileia, Paulo é um judeu culto de ori gem romana. Os doi s são
12ª Semana de Teologia
Setor Pastoral Ermelino Matarazzo
15 a 19 de Julho
Veja programação completa na página 06
conquistados por Jesus Cristo e fazem de suas vi das uma paixão pelo
Reino como seu Mestre, até dar a vida no martírio.” Leia na página 03.
Em nosso “Para Refletir”, na página 04, o artigo de Marco
Politi traduzido por Moisés Sbardelotto, comentando as atitude
do papa Francisco, temos um reflexão profunda sobre o significado
da ação tomada pelo Santo Padre decidindo abandonar os
apartamentos papais e residir na Casa Santa Marta.
Na página 05, temos o nosso querido amigo Leonardo Boff
fazendo uma análise sobre o momento histórico que estamos
vivendo em nosso país. Com a sabedoria que lhe é peculiar, Boff
reflete sobre os resultados que as manifestações populares estão
alcançando num exercício de democracia que não se via no Brasil
havia muito tempo.
Ainda na página 05, trazemos para você as palavras do querido
Papa Francisco que, ao falar de Paulo VI, nos dá um recado
profundo sobre o amor e o compromisso com Cristo e sua Igreja.
Trazemos ainda, nosso novo calendário de eventos com
novidades para o mês de Julho e agosto. Anote e sua agenda.
Tenham todos ótima leitura.
Equipe de Produção
Semana de
Oração
Festa de Nossa
Senhora do Carmo
Itaquera
10 a 16 de Julho
A programação
completa está na
página 06
4º Encontro das Escolas de Fé, Política,
Cidadania e Justiça
1º Encontro de Leigos e Leigas
na Igreja
Itaquera – 10 de Agos to
Maiores detalhes na página 07
Encontro sobre Animação Bíblica
CIEJA de Campo Limpo - 03 de Agosto
Paróquia São Francisco de Assis
Ermelino Matarazzo - 08 de Agosto
Maiores informações na Página 07
Veja detalhes na página 07
L I T U R G I A
I
T
U
R
G
I
A
Carlos Mesters
Carlos Mesters – Mercedes Lopes – Francisco Orofino
Neste texto aparecem muitas opiniões sobre Jesus e várias maneiras de se expressar a fé. Pedro,
por exemplo, tem opiniões e atitudes tão opostas entre si que parecem não poder caber na vida de uma
mesma pessoa. Hoje também existem muitas opiniões diferentes sobre Jesus e também várias
maneiras de viver a fé, tanto dentro da gente como dentro da comunidade. Vamos conversar sobre
isso.
SITUANDO
Mercedes Lopes
Francisco Orofino
Estamos na parte da narrativa entre o Sermão das Parábolas (Mt 13) e o Sermão da Comunidade
(Mt 18). Geralmente, nestas partes narrativas que ligam entre si os cinco sermões, Mateus costuma
seguir a sequência do Evangelho de Marcos. De vez em quando, cita outras informações, também
conhecidas por Lucas. E aqui e acolá, traz textos que só aparecem no Evangelho de Mateus, como é o
caso da conversa entre Jesus e Pedro no texto de hoje. Este texto recebe interpretações diversas e até
opostas nas várias igrejas cristãs.
Naquele tempo, as comunidades cultivavam uma ligação afetiva muito forte com as lideranças que
tinham dado origem à comunidade. Por exemplo, as comunidades de Antioquia na Síria cultivavam a
sua ligação com a pessoa de Pedro. As da Grécia com a pessoa de Paulo. Algumas comunidades da
Ásia com a pessoa do Discípulo Amado e outras com a pessoa de João do Apocalipse. Uma
identificação com estes líderes da sua origem ajudava as comunidades a cultivar melhor a sua
identidade e espiritualidade. Mas também podia ser motivo de briga, como no caso da comunidade de
Corinto (1Cor 1,11-12).
COMENTANDO
1. Mateus 16,13-16: As opiniões do povo e dos discípulos a respeito de Jesus
Jesus faz um levantamento da opinião do povo a respeito da sua pessoa. As respostas são variadas: João Batista,
Elias, Jeremias, algum dos profetas. Quando pergunta pela opinião dos discípulos, Pedro se torna porta-voz e diz: "Tu és
Cristo, o Filho do Deus vivo!" A resposta não é nova. Anteriormente, os discípulos já tinham dito a mesma coisa (Mt
14,33). No Evangelho de João, a mesma profissão de fé é feita por Marta (Jo 11,27). Ela significa que em Jesus se
realizam as profecias do Antigo Testamento.
2. Mateus 16,17: A resposta de Jesus a Pedro: "Feliz você Pedro!"
Jesus proclama Pedro "Feliz!", porque recebeu uma revelação do Pai. Aqui também a resposta de Jesus não é nova.
Anteriormente, Jesus tinha louvado o Pai por ele ter revelado o Filho aos pequenos e não aos sábios (Mt 11,25-27) e tinha
feito a mesma proclamação de felicidade aos discípulos por estarem vendo e ouvindo coisas que antes ninguém conhecia
(Mt 13,16).
3. Mateus 16,18-19: As atribuições de Pedro: ser pedra e tomar conta das chaves do Reino
3.1 Ser pedra: Pedro deve ser pedra, isto é, deve ser fundamento firme para a igreja a ponto de ela poder resistir contra
as portas do inferno. Com estas palavras de Jesus a Pedro, Mateus anima as comunidades perseguidas da Síria e da
Palestina que viam em Pedro a liderança marcante da sua origem. Apesar de fraca e perseguida, a comunidade tem
fundamento firme, garantido pela palavra de Jesus. Ser pedra como fundamento da fé evoca a palavra de Deus ao povo
no exílio: "Vocês que buscam a Deus e procuram a justiça, olhem para a rocha (pedra) de onde foram talhados, olhem
para a pedreira de onde foram extraídos. Olhem para Abraão seu pai e para Sara sua mãe. Quando os chamei, eles eram
um só, mas se multiplicaram por causa da minha bênção" (Is 51,1-2). Indica um novo começo do povo de Deus.
3.2 As chaves do Reino:
Pedro recebe as chaves do
Reino. O mesmo poder de ligar
e desligar diz: "É necessário que
o Messias sofra e seja morto em
Jerusalém". Dizendo que "é
necessário", ele indica que o
sofrimento estava previsto nas
profecias. Não só o triunfo da
glória, também o caminho da
cruz. Se os discípulos aceitam
Jesus como Messias e Filho de
Deus, devem aceitá-lo também
como Messias Servo que vai ser
morto. Mas Pedro não aceita a
correção de Jesus e procura
dissuadi-lo.
4. ALARGANDO
Igreja, Assembleia
A Palavra Igreja, em grego
ekklésia, aparece 105 vezes no
Novo
Testamento,
quase
exclusivamente nos Atos dos
Apóstolos e nas Cartas. Nos
Evangelhos aparece três vezes,
só em Mateus. A palavra
significa
literalmente
"convocada" ou "escolhida". Ela
indica o povo que se reúne
convocado pela Palavra de Deus
e procura viver a mensagem do
Reino que Jesus trouxe.
A Igreja ou a comunidade não é o Reino de Deus, mas sim um instrumento e uma amostra do Reino. O Reino é maior.
Na Igreja, na comunidade deve ou deveria aparecer aos olhos de todos aquilo que acontece quando um grupo humano
deixa Deus reinar e tomar conta de suas vidas.
Pedro, Pedra
Jesus deu a Simão o apelido de pedra (Pedro). Pedro era fraco na fé, duvidou, tentou desviar Jesus, teve medo no
horto, dormiu e fugiu, não entendia o que Jesus falava. Ele era como os pequenos que Jesus proclamou felizes. Pedro era
apenas um dos doze e deles se fazia porta-voz. Mais tarde, depois da morte e ressurreição de Jesus, a sua figura cresceu
e se tornou símbolo da comunidade.
Em: www.cebi.org.br/2013/06/28
Marcia Junges
Hoje, junto com toda a Igreja celebramos a festa dos apóstolos
Pedro e Paulo. Ambos são considerados as duas grandes colunas
da Igreja.
Provindo de realidades diferentes, Pedro é pescador pobre da
Galileia, Paulo é um judeu culto de origem romana. Os dois são
conquistados por Jesus Cristo e fazem de sua vida uma paixão
pelo reino como seu Mestre, até dar a vida no martírio.
O texto sobre o qual hoje somos convidados a refletir é
fundamental no evangelho de Mateus. Depois de sua missão na
Judeia, Jesus parte para terras estrangeiras, Cesareia de Filipe, no
meio de uma confusão crescente e com aceitação discutida.
Leva seus discípulos e discípulas para fazer um balanço de sua
missão neste momento crítico. Jesus surpreende aos seus com a
pergunta: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?”
(Mt 16,13b)
Por que Jesus quer saber isso? Mera curiosidade?
Como o diz Lucas em seu evangelho, Jesus cresce em
sabedoria e graça, em consciência de sua identidade de ser Filho
de Deus e Messias.
Primeiro cresceu com seus pais, com as leituras da lei e dos
profetas, com a oração dos salmos; depois com João no deserto,
mais sobretudo na intimidade de sua comunhão com o Pai e
guiado interiormente pelo Espírito.
Na relação com as pessoas, especialmente com os mais pobres, foi compreendendo o amor infinito do Pai por cada um
deles, e sua consciência foi adquirindo a sabedoria do Reino e sua responsabilidade por ele.
E agora Jesus percebe que circula entre o povo diferentes expectativas sobre sua missão e uma imagem um pouco
distorcida dele. Então se submete ao humilde e necessário ato de discernimento, mais um passo no crescimento de sua
consciência, de sua responsabilidade diante do amor e da salvação que o Pai colocava em suas mãos.
Pela resposta que dão os discípulos, podemos concluir que, no dizer geral do povo, Jesus era um profeta, o profeta de
Nazaré.
Se a primeira pergunta os surpreendeu, imaginem o que terá ocasionado neles esta segunda: “E vocês, quem dizem que
eu sou?”
Antes de continuar lendo, peçamos luz ao Espírito Santo e respondamos a Jesus quem é Ele para nós?
Pedro em nome dos demais responde rapidamente: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Esta confissão de fé em Jesus Cristo é semelhante àquela que Marta faz para Jesus por ocasião da morte de Lázaro: “Eu
acredito que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir a este mundo” (Jo 11,27).
As duas confissões são inspiradas pelo Espírito Santo, por isso Jesus parabeniza Pedro, porque foi o Pai quem lhe deu a
conhecer a verdade sobre Jesus.
Essa confissão é forte como a rocha e por isso Jesus lhe concede as chaves do Reino. Coloca-o à frente para que junto
com os outros seguidores/as de Jesus continuem o projeto do Pai.
O Reino de agora em diante é dos homens e as mulheres. O impossível converteu-se em nosso dote, em nosso tesouro. A
Igreja está a serviço do Reino. Ressalta o Papa Francisco: O verdadeiro poder é o serviço. Ele também lembra que "O
caminho do Senhor é o Seu serviço: assim como Ele fez o Seu serviço, nós devemos ir atrás dele, o caminho do serviço.
Esse é o verdadeiro poder na Igreja. Eu gostaria hoje de rezar por todos nós para que o Senhor nos dê a graça de entender
que o verdadeiro poder na Igreja é o serviço”.
Agora Jesus abre os olhos de sua comunidade, alertando-a das dificuldades pelas quais vão passar. Adverte-os de que na
vida cristã comprometida com o Reino haverá lutas, oposições, mas nada hão de temer, porque “o poder da morte não
poderá sobre ela”!
Desta maneira Jesus antecipa sua vitória, não afasta o sofrimento, nem da sua vida nem da vida da sua comunidade, mas
oferece a esperança da vitória, de que a morte não terá a última palavra nem sobre o Cristo, nem sobre seu Corpo! Seria
uma contradição.
Fundada numa fé forte como a rocha e confiante nestas palavras de Jesus, as comunidades cristãs caminham entre luzes e
sombras, buscando servir os homens e mulheres de todos os tempos como aprendeu de seu Mestre e Senhor, para que
todos tenham vida, e vida em abundância.
Nesta festa lembramos todas aquelas discípulas e discípulos de Jesus que deram a vida em fidelidade ao Projeto do Pai:
“Deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra a nós. Corramos com perseverança, mantendo os
olhos fixos em Jesus, autor e consumador da fé. Levantem as mãos cansadas e fortaleçam os joelhos enfraquecidos.
Endireitem os caminhos por onde terão que passar, a fim de que o aleijado não manque, mas seja curado” (Hb 12,1-2.1213).
ORAÇÃO
Peçamos ao Senhor, pela intercessão de seus santos que
sua Igreja tenha a fé fundante de Pedro e a ousadia
evangélica de Paulo.
A festa dos Apóstolos alegra todo o mundo
até os seus extremos com júbilo profundo.
Louvamos Pedro e Paulo, por Cristo consagrados
colunas das Igrejas no sangue derramado.
São duas oliveiras diante do Senhor,
brilhantes candelabros de esplêndido fulgor.
Do céu luzeiros claros, desatam todo laço
de culpa, abrindo aos santos de Deus o eterno Paço.
Ao Pai louvor e glória nos tempos sem fronteiras.
Império a vós, o Filho, beleza verdadeira.
Poder ao Santo Espírito, Amor e Sumo Bem.
Louvores à Trindade nos séculos. Amém.
Hino da Liturgia das Horas
Em: www.ihu.unisinos.br 27/06/2013
L I T U R G I A
Marco Politi – Moisés Sbardelotto
Em 100 dias, o Papa Bergoglio pôs em marcha uma revolução, que representa um enigma. Ele já deixou claro que não vai
mais para o apartamento do Palácio Apostólico. Rejeita-o abertamente. Assim como rejeita os grilhões de agendas préestabelecidas.
A decisão é tão inédita e chocante que o pântano conservador – aninhado no Vaticano e na Igreja universal, embora
provisoriamente silenciado pelo fracasso do pontificado ratzingeriano – tenta rebaixar o gesto como "estilo pessoal", um
pequeno tique de originalidade. Mas é como se Obama deixasse a Casa Branca, ou a rainha da Inglaterra desertasse o
Buckingham Palace, preferindo um alojamento ao lado da Victoria Station. Bergoglio desvaloriza radicalmente o Palácio, exalta
o verdadeiro chefe da Igreja – Cristo – e se coloca abertamente entre os "pecadores" como são os fiéis aos quais ele se dirige.
Os símbolos contam muito. Especialmente quando são arquivados.
Dia após dia, o papa que veio do fim do mundo desmontou a simbologia
imperial e quase divina dos pontífices. Ele rejeitou o manto e os sapatos
púrpuras dos imperadores romanos, eliminou as mitras triunfalistas,
ficou na chuva com os fiéis, explicou que viver isolados como soberano
não lhe é possível por "motivos psiquiátricos", como se dissesse que é
coisa de anormais se encerrar em uma torre de marfim.
Sapatos rejeitados pelo Papa Francisco
Ele disse a expressão mais afiada – que muitos no Vaticano e nas esferas
cardinalícias tentam esquecer – a uma menina (escolha precisa de se
dirigir aos inocentes: Bergoglio, assim como João XXIII, nunca fala por
acaso). Quem busca o papado, proferiu, não é uma pessoa equilibrada.
"Uma pessoa que quer ser papa não quer bem a si mesma, e Deus não a
abençoa".
O monarca humanizado
O Palácio vazio, redimensionado como sede de trabalho, expressa uma reviravolta epocal. Inquieta dentro e fora da Cúria.
Despedaça o ícone ideológico da "sede apostólica" como centro de um poder de cunho divino. Impede que a burocracia
vaticana se cubra de pretensões de infalibilidade. Reforça o pedido aos bispos do mundo para que não adoeçam com a
"psicologia de príncipes".
Bento XVI, abdicando, humanizou o papel
papal. Francisco tira as suas consequências,
apresenta-se somente como "bispo de Roma"
e arquiva a aura onipotente de Pontífice
Máximo. Bergoglio não é o primeiro papa
global – Wojtyla marcou o salto de qualidade –
mas é o primeiro papa que descarta a
ideologia da onipotência.
O início do pontificado foi marcado por
sinais claros. A Igreja deve ser pobre, clero e
bispos não são autorreferenciais, os padres
devem se projetar para as periferias
existenciais. Não se trata de cuidar do próprio
rebanho dentro dos muros das paróquias,
porque agora não é a única ovelhinha que
está perdida, mas são as "99 ovelhas" de 100
que estão longe. A corrupção e o escândalo
de vidas duplas hipócritas no Vaticano (gays
Papa Francisco na chuva em meio aos fiéis
ou heterossexuais, pouco importa) deve ser resolvido.
Um pensamento forte de Bergoglio antes da eleição foi revelado em uma reportagem viva e animada do L'Osservatore
Romano sobre o livro de Cristian Martini Grimaldi (Ero Bergoglio, sono Francesco, Ed. Marsilio), trazendo o testemunho de
um padre de Buenos Aires: "Um dia, o cardeal Bergoglio me disse: 'Se a minha mãe e a sua mãe ressuscitassem hoje, elas
implorariam ao Senhor para enviá-las de volta para debaixo da terra, para não assistirem à degradação desta Igreja'".
Note-se bem: "A degradação desta Igreja!". Capta-se nesse desafogo o eco do testamento de Carlo Maria Martini, que
denunciava uma Igreja empoeirada, de estruturas vazias e de pompa inútil, dramaticamente atrasada com relação à hora
presente.
Bergoglio conseguirá dar um salto à frente? Transferir padres na diocese de Buenos Aires do centro para as favelas era
bastante fácil. O exemplo pessoal já contava muito. Mas aqui se trata de colocar em trilhos novos o imenso corpo de uma
Igreja, dirigida por centenas de milhares de quadros, varrendo carreirismo, corrupção e obediências de conveniência.
Negócios, Cúria e IOR: uma difícil operação de limpeza
O enigma desse início de pontificado está aqui. Reestruturar a Cúria Romana não é difícil, limpar o IOR também não é
impossível. Mas reformar a Igreja Católica, habituar os bispos a serem missionários sóbrios no estilo de vida e
não potentados locais, reprogramar o pessoal vaticano e o clero a um trabalho essencialmente pastoral e não de
funcionários mais ou menos sistematizados, erradicar tráficos, tirar da Cúria o papel milenar de centro
burocrático e de poder incontestável, fazendo dela um instrumento de unidade em espírito de colaboração com
os episcopados do mundo... é um objetivo gigantesco.
Sem falar da crise dos padres, que Wojtyla e Ratzinger nunca realmente quiserem enfrentar, e do papel de codecisão que
cabe às mulheres na Igreja. Se as palavras do Papa Bergoglio permanecerem como expressões isoladas de uma única
pessoa e não provocarem mudanças concretas de comportamento de todos os níveis das estruturas eclesiais, a carga de
novidade do seu pontificado será lentamente reabsorvida.
Isso é o que esperam – nos bastidores – os católicos temerosos do futuro, satisfeitos com um pontífice que saiba tocar o
coração dos fiéis e que seja mais simpático à mídia. É isso que esperam também os grupos conservadores da sociedade,
ateus mais ou menos devotos, que desde sempre preferem uma Igreja autoritária, que enquadre fiéis obedientes e se limite
a fazer assistência social.
Note-se a sutil censura com que, nos meios de comunicação, é sufocada morbidamente a insistente denúncia de
Francisco contra as novas escravidões econômicas e o poder excessivo financeiro sobre massas de cidadãos em crise. O
papa disse várias vezes que quem não caminha, no fim, volta atrás.
Ir em frente é o imperativo desse enigmático pontificado. Significa, também, fazer cair algumas cabeças em um contraste
estridente demais com os padrões agora invocados.
"Limpar a Cúria" – como Bergoglio desejava às vésperas da sua viagem a Roma – é uma ação que todos devem ser
capazes de ver. O tempo corre. Historicamente, a renúncia por idade já entraram no horizonte do papado. E dez anos, por
exemplo, não são muitos.
Em: www.ihu.unisinos.br/26/06/2013
Leonardo Boff
Estou fora do país, na Europa a trabalho e constato o grande interesse que todas as mídias aqui conferem às
manifestações no Brasil. Há bons especialistas na Alemanha e França que emitem juízos pertinentes. Todos
concordam nisso, no caráter social das manifestações, longe dos interesses da política convencional. É o triunfo
dos novos meios e congregação que são as mídias sociais.
O grupo da libertação e a Igreja da libertação sempre avivaram a memória antiga do ideal da democracia,
presente, nas primeiras comunidades cri st ãs até o século segundo, pelo menos. Repetia-se o refrão: “o que
interessa a todos deve poder ser di scuti do e decidido por todos". E isso funcionava até para a eleição dos bispos e do Papa. Depois se
perdeu esse ideal nas nunca foi totalmente esquecido. O ideal democrático de ir além da democracia delegatícia ou representativa e chegar à
democracia participativa, de baixo para cima, envolvendo o maior número possível de pessoas, sempre esteve presente no ideário dos
movimentos sociais, das comunidades de base, dos Sem Terra e de outros. Mas, nos faltavam os instrumentos para implementar ef etivamente
essa democracia universal, popular e participativa.
Eis que esse instrumento nos foi dado pelas várias mídias sociais. Elas são sociais, abertas a todos. Todos agora têm um meio de manifestar
sua opinião, agregar pessoas que assumem a mesma causa e promover o poder das ruas e das praças. O sistema dominante ocupou todos os
espaços. Só ficaram as ruas e as praças que, por sua natureza, são de todos e do povo. Agora, surgiram a rua e a praça virtuais, criadas pelas
mídias sociais.
O velho sonho democrático segundo o qual o que interessa a todos, todos têm direito de opinar e contribuir para alcançar um objetivo
comum pode, enfim, ganhar forma.
Tais redes sociais podem desbancar ditaduras, como no Norte da África; enfrentar regimes repressivos, como na Turquia; e agora mostram
no Brasil que são os veículos adequados de revindicações sociais, sempre feitas e quase sempre postergadas ou negadas: transport e de
qualidade (os vagõ es da central do Brasil t êm qu arent a anos), saúde, educação, segurança, saneamen to básico. São causas
que t êm a ver com a vid a comezinh a, cotidiana e comum à m aioria do s m ortais. Port ando, coi sas d a Política em
maiúsculo. Nutro a convicção de que a partir de agora se poderá r efundar o Brasil a p artir de ond e sempre d everia t er
começado, a partir do povo mesmo qu e já enco stou nos limites do Brasil feit o para as elit es. Est as costumavam faz er
políticas po bres p ara o s pobr es e ri cas para o s ricos. E ssa lógica deve mudar d aqui p ara frent e. Ai do s políticos que n ão
mantiver em uma rel ação or gânica com o povo. Est es merecem ser varridos d a pr aça e d as ruas.
Escreveu-me um amigo que elaborou uma das interpr etaçõ es do Brasil mais o riginais e consist ent es, o Brasil como
grande feitoria e empresa do Capi tal Mundial, Luiz Gonzaga de Souza Lima. Per mito-me citá-lo: "Acho que o povo
esbarrou nos limites da formação soci al empresarial , nos limites d a organização soci al par a o s n egócios. Esbarrou n os
limites da Empresa Brasil. E os ultrap assou. Quer ser socied ade, quer outras prioridades sociai s, quer o utra forma de ser
Brasil, quer uma socied ade de humanos, coisa diver sa da socied ade dos n egócios. É a Refundação em movimento".
Creio qu e est e autor captou o sent ido profundo e, p ara muitos, aind a escondido das atuai s m anifest ações
multitudinárias que est ão ocorrendo no Brasil.
Anuncia-se um p arto novo. Devemos fazer tudo para que não seja abortado p or aquel es d aqui e d e lá de fora que
querem recolonizar o Brasil e cond en á -lo a ser ap enas um fornecedor de commodities para o s paí ses centrais que
alimentam aind a uma vi são colonial d o mundo, cegos p ara os processos qu e nos conduzirão fat almente a uma nova
consciência plan etári a e à exigência d e uma governança global. Problem as g lobais exigem soluções globais. Soluções
globais pressupõem estruturas globais de im plementação e de orientação. O Brasil pode ser um dos primeiros nos quais
esse inédito viável pode começar a sua marcha de realização. Dai ser important e não p ermitirmos qu e o movimento seja
desvirtuado. Músi ca nova exige um ouvido novo. Todos são convocad os a pensar este novo, dar -lhe sust ent abilidad e e
fazê-lo frutificar num Brasil mais int egrado, mai s saud ável, mai s educado e melhor ser vido em suas necessid ad es
básicas.
Em: www.adital.com.br/28/06/2013
Cerca de 5 mil peregrinos da diocese de Bréscia chegaram ontem a Roma para celebrar o 50º aniversário da eleição do venerável servo de Deus o Papa Paulo VI. Nesta manhã, às 11 horas, recordando
aquele evento, Mons. Luciano Monari, bispo de Bréscia, celebrou a Santa Missa no altar da Confissão da
Basílica de São Pedro. Passado o meio-dia, o Santo Padre Francisco, calorosamente recebido, entrou na
Basílica para saudar os peregrinos e dirigir-lhes um discurso.
O Bispo de Roma agradeceu a oportunidade de poder compartilhar a memória do Venerável Servo de Deus
Paulo VI com a diocese de Bréscia, da qual era oriundo o Papa Montini, diocese que peregrina a Roma no Ano da Fé.
“Teria tantas coisas que dizer e recordar deste grande Pontífice”, disse o Papa Francisco. E limitou-se a destacar três aspectos fundamentais
que nos deixou o testemunho petrino de Paulo VI: o amor a Cristo, o amor à Igreja e seu amor à pessoa humana.
Paulo VI soube dar testemunho, em anos difíceis, da fé em Jesus Cristo. Ainda ressoa, mais viva que nunca, sua invocação: “Tu és
necessário, ó Cristo!” “Sim, Jesus é mais necessário que nunca ao homem de hoje, ao mundo de hoje, porque nos “desertos” da cidade secular Ele
nos fala de Deus, nos revela sua face. O amor total a Cristo emerge durante toda a vida de Montini, inclusive na eleição do nome como Papa, que
ele justificava com estas palavras: Paulo é o Apóstolo “que amou a Cristo de maneira suprema, quem acima de tudo quis e tratou de levar o
Evangelho de Cristo a todas as gentes, quem por amor de Cristo ofereceu sua vida”.
“Paulo VI”, sublinhou o Papa Francisco, “tinha um profundo amor a Cristo, não para possuí-lo, mas para anunciá-lo”.
“Cristo! Sim, eu sinto a necessidade de anunciá-lo, não posso guardar silêncio!... Ele é o revelador do Deus invisível, é o patrimônio de toda
criatura, é o fundamento de todas as coisas. Ele é o Mestre da humanidade, é o Redentor... Ele é o centro da história e do mundo. Ele é quem nos
conhece e nos ama, e Ele é o companheiro e amigo de nossa vida. Ele é o homem da dor e da esperança, é ele que há de vir, e que deve ser algum
dia o juiz e, nós o esperamos, a plenitude eterna de nossa existência, nossa felicidade.”
Também foi apaixonado o amor do Papa Montini pela Igreja:“um amor de toda uma vida: alegre e doloroso”, recordou o Santo Padre. “Um
amor que expressou desde sua primeira encíclica ‘Ecclesiam suam’. Paulo VI viveu de cheio as vicissitudes da Igreja depois do Concílio Vaticano
II, suas luzes, suas esperanças, suas tensões. Ele amou a Igreja e se gastou por ela sem reservas”.
“Um verdadeiro pastor cristão que tinha uma visão muito clara de que a Igreja é uma mãe que leva dentro de si a Cristo e conduz a Cristo.
Porque, como o próprio Papa Montini dizia: ‘A Igreja está verdadeiramente nos corações do mundo, porém ao mesmo tempo é suficientemente
livre e independente para interpelar o mundo’”.
Finalmente, o Papa Francisco aludiu ao último aspecto do amor de Paulo VI:
“O terceiro elemento: foi o amor pela pessoa humana. Também isto está relacionado com Cristo: é a paixão de Deus que nos impele a
encontrar o homem, a respeitá-lo, a reconhecê-lo, a servi-lo. Na última sessão do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI pronunciou um discurso
que surpreende cada vez que o relemos. Em particular, quando se fala da atenção do Concílio pelo homem contemporâneo. Disse assim: ‘O
humanismo secular profano apareceu finalmente em sua terrível estatura e, num certo sentido, desafiou o Concílio. A religião do Deus que se fez
homem se encontrou com a religião do homem que se faz Deus. O que sucedeu? Uma luta, uma batalha, uma condenação? Podia ter sido assim,
mas não sucedeu. A antiga história do samaritano foi o paradigma da espiritualidade do Concílio. Um sentimento de simpatia sem limites
impregnou tudo. A descoberta das necessidades humanas... deem crédito a isto, ao menos vocês, humanistas modernos, renunciatórios à
transcendência das coisas supremas, e reconheçam nosso novo humanismo: também nós, nós, sobretudo, amamos o homem’”.
E, com uma visão integral do labor do Vaticano II, observou o Papa Francisco sobre seu predecessor, Paulo VI dizia que toda a “riqueza
doutrinal do Concílio se dirige em uma direção: servir a pessoa humana. A pessoa humana, em todas as condições, em cada uma de suas
enfermidades e necessidades. A Igreja quase se declarou servidora da humanidade”.
Em: www.ihu.com.br/24/06/2013
Segunda-Fei ra
Terça - Feira
Quarta - Feira
Quinta - Fei ra
Sexta - Feira
Exposição do dia com a Professora Marisa do CEBI – Centro de estudos Bíblicos.
Tema do dia: O Evangelho de Lucas – tema central do Mês da Bíblia de 2013.
Exposição do dia com o Dominican o Frei Carlos Josaphat - OP
Tema do dia: “Como Evangelizar e formar Crianças, Jovens e Idosos nos
dias de hoje?”
Exposição do dia com o Bispo Dom Angélico Sândalo Bernardino.
Tema do dia: “Comunidade de Comunidades – a nova Paróquia”
Exposição do dia com Rodrigo Crivelaro, da Pastoral e do Conselho da Juventude de
Sta. Bárbara D’Oeste – SP.
Tema do dia: Significados das Jornadas Mundiais da Juventude.
Celebração da Santa Missa – Igreja Servidora.
1ª Leitura: Ex 18, 10-27; 2ª Leitura: At 6, 1-7; Evangelho: Mc 10, 35-45.
Ofício Divino
"O Feminino: caminho a Deus e caminho de Deus"
Leonardo Boff
10 de Julho – Quarta-Feira – 20h00
"Os processos que sustentam e promovem a vida no planeta:
espanto e encanto"
Marina Silva - Ex-Ministra do Meio Ambiente - Brasília
11 de Julho – Quinta-Feira – 20h00
"O Feminino: caminho a Deus e caminho de Deus"
Dra. Ivone Gebara – Teóloga Feminista - Recife
12 de Julho – Sexta-Feira – 20h00
"Participação num mundo sem referências"
Dra. Maristela Bernardo- Jornalista/Socióloga - Brasília
13 de Julho – Sábado – 20h00
"Cabe a nós, cada um e a cada uma de nós, religar-nos
à beleza da vida"
Monja Waho - Comunidade Budista – São Paulo
14 de Julho – Domingo – 10h00
"Magnificat: o cântico de Maria, o cântico dos pobres”
Ana Flora Anderson – Exegeta – São Paulo
15 de Julho – Segunda-Feira – 20h00
"Educação de meninas e meninos na sociedade do espetáculo”
Dra. Valéria Garrido – Pedagoga – São Paulo
16 de Julho – Terça-Feira – 20h00
"Sociedade em crise: ausência de filosofia?”
Dra. Marilena Chauí - Filósofa – São Paulo
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO
ITAQUERA - 10 a 16 de JULHO 2013
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO - Praça da Matriz s/n – Centro - Itaquera
REC – REDE DE ESCOLAS DE CIDADANIA - SÃO PAULO
4º Encontro das Escolas de
Fé, Política, Cidadania e Justiça
Local: CIEJA – Campo Limpo
Rua Cabo Estácio Conceição nº 176 – Campo Limpo – São Paulo – SP
Data e horário: 03 de Agosto de 2013 das 9h00 às 13h00
(Encerraremos nosso encontro com almoço de confraternização)
O estudo de questões que envolvem Fé, Política, Justiça e Cidadania são uma valiosa fonte
de aprendizado e formação. Participe você também.
Maiores informações podem ser obtidas com:
Embu: Valdeci: [email protected] - Escola Novo Encontro: Êda: [email protected]
Mogi das Cruzes: Pedro: [email protected] - Zona Leste 1 (Belém): Mônica: [email protected]
Zona Leste: Deise: [email protected] - Zona Sul: Joyce: [email protected]
Paróquia São Francisco de Assis
Rua Miguel Rachid, 997-Ermelino Matarazzo
Fone 2546-4254
Neste encontro, teremos a oportunidade de estudar e aprofundar nossos conhecimentos sobre a
Palavra de Deus a partir da Constituição Dogmática “Dei Verbum” e da Exortação Apostólica
“Verbum Domini”.
Não perca esta oportunidade. Organize grupos em sua paróquia, comunidade ou grupo de rua e
venham caminhar conosco nesta jornada. Conhecer a Palavra de Deus é conhecer a verdade
que liberta.
Para maiores informações, envie e-mail para:
Caíque: [email protected] - Murinho: [email protected];
Dia– Horário - Local
Centro Social Marista de Itaquera
Av. do Contorno nº 198 – Itaquera – São Paulo – SP
(Junto à Estação Itaquera do Metrô)
A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil definiu “Leigos na Igreja ” como tema de trabalho para 2014.
De nossa parte, sempre nos preocupamos com a condição dos Leigos na Igreja e defendemos maior participação
destes nas diversas áreas pastorais intra e extra-eclesial.
Este primeiro encontro, será o início de uma trajetória que contará com o Pré-Congresso de Leigos e Leigas,
a ser realizado no mês de Maio de 2014, em preparação para o Grande Congresso de Leigos e Leigas
que faremos realizar no mês de Outubro de 2014.
Um grupo de Leigos e Leigas do IPDM, produziram um conjunto de 7 textos propostos como elementos
norteadores para debates e estudos nas paróquias e comunidades, em preparação para o encontro de agosto que
está a disposição de todos os interessados.
Para maiores informações sobre o encontro ou para obter os textos produzidos, escreva para:
André: [email protected]
ou Deise: [email protected]
Para maiores informações
e
Com a Teóloga, Socióloga e Escritora
Tema do encontro
Santuário Nossa Senhora da Paz
Av. Maria Luiza Americano, 1550 - Cidade Líder – São Paulo – SP
Maiores informações podem ser obtidas com:
Eduardo: [email protected] - Lucas: [email protected] - Vinicius: [email protected]
R E U N I Õ E S
COORDENAÇÃO
Os membros da Coordenação do IPDM realizarão suas reuniões bimestrais sempre nas
3as Terças-Feiras dos meses impares.
16 de Julho / 17 de Setembro / 19 de Novembro
As reuniões serão realizadas sempre às 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis da Vila Guilhermina
Praça Porto Ferreira, 48 - Próximo ao Metro Guilhermina - Esperança
PADRES – RELIGIOSOS – RELIGIOSAS
As reuniões entre os padres, religiosos e religiosas e Agentes de Pastorais serão realizadas sempre na
última Sexta-Feira dos meses pares.
30 de Agosto / 25 de Outubro / 29 de Novembro
As reuniões serão realizadas sempre às 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Itaquera
Rua Flores do Piauí, 182 - Centro de Itaquera
Os endereços eletrônicos abaixo indicados contêm riquíssimo material para estudos e pesquisas. Por certo,
poderão contribuir muito para o aprendizado de todos nos mais diversos seguimentos.
www.adital.org.br - Esta página oferece artigos/opiniões sobre movimentos sociais, política, igrejas e religiões,
mulheres, direitos humanos dentre outros. O site oferece ainda uma edição diária especial voltada aos jovens.Ao
se cadastrar você passa a receber as duas versões diárias.
www.amaivos.com.br - Um dos maiores portais com temas relacionados à cultura, religião e sociedade da
internet na América Latina, em conteúdos, audiência e serviços on-line.
www.cebi.org.br - Centro de estudos bíblicos, ecumênico voltado para a área de formação abrangendo diversos
seguimentos tais como: estudo bíblico, gênero, espiritualidade, cidadania, ecologia, intercâmbio e educação
popular.
www.cnbb.org.br - Página oficial da CNBB disponibiliza notícias da Igreja no Brasil, além de documentos da
Igreja e da própria Conferência.
www.ihu.unisinos.br - Mantido pelo Instituto Humanitas Unisinos o site aborda cinco grandes eixos
orientadores de sua reflexão e ação, os quais constituem-se em referenciais inter e retrorrelacionados, capazes
de facilitar a elaboração de atividades transdisciplinares: Ética, Trabalho, Sociedade Sustentável, Mulheres:
sujeito sociocultural, e Teologia Pública.
www.jblibanio.com.br - Página oficial do Padre João Batista Libânio com todo material produzido por ele.
www.mundomissao.com.br - Mantida pelo PIME aborda, sobretudo, questões relacionadas às missões em todo
o mundo.
www.religiondigital.com - Site espanhol abordando questões da Igreja em todo o mundo, além de tratar de
questões sobre educação, religiosidade e formação humana.
www.cartamaior.com.br - Site com conteúdo amplo sobre arte e cultura, economia, política, internacional,
movimentos sociais, educação e direitos humanos dentre outros.
www.nossasaopaulo.org.br - Página oficial da Rede Nossa São Paulo. Aborda questões de grande importância
nas esferas político-administrativas dos municípios com destaque à cidade de São Paulo.
www.pastoralfp.com - Página oficial da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo. Pagina atualíssima,
mantém informações diárias sobre as movimentações políticas-sociais em São Paulo e no Brasil.
www.vidapastoralfp.com - Disponibilizado ao público pela Paulus editora o site da revista Vida Pastoral torna
acessível um vasto acervo de artigos da revista classificados por áreas temáticas. Excelente fonte de pesquisa.
www.paulus.com.br – A Paulus disponibiliza a Bíblia Sagrada edição Pastoral online/pdf.
www.consciencia.net/acervo-digital-disponibiliza-toda-a-obra-de-paulo-freire/ - acervo Paulo Freire
completo disponível neste endereço.
http://www.news.va/pt - Pronunciamentos do Papa Francisco diretamente do Vaticano.
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“E vocês, quem dizem que eu sou?”