nº 127/
2009
MARÇO/ABRIL
EDA informa
nº 127 / março abril
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EDAOnline
Nova aplicação
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Indicadores
Qualidade de Serviço
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(...) no Grupo EDA, estamos
e
fortemente determinados
empenhados em dar o nosso
contributo (...) para, o mais
rapidamente possível, sairmos da
recessão em que nos encontramos e
entrarmos, novamente, numa fase
de expansão e de desenvolvimento.
Fomos visitar
Geoterceira
14
Formações
EDA
20
Os nossos Clientes
Cimentaçor
22
SEGMA
Formação
24
Quem é Quem
Irina Resendes
26
Visitas de estudo
Grupo EDA
30
GREDA
Actividades
34
Aniversários
Grupo EDA
FICHA TÉCNICA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Directora Isabel Barata Coordenadora Editorial Cláudia Fontes Edição e Design Novabase (Rui Goulart) Colaboradores Alexandra Reis; Ana Paula Pereira;
António Melo; Cristina Aragão Teixeira; Diogo Paz; Ezequiel Araújo; Fernando Ferreira; Luís Araújo; Marco Silveira; Maria do Carmo Borrego; Nuno Gomes;
Sandra Câmara; Teodomiro Silveira Propriedade Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Nova Gráfica Tiragem 1450
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EDA informa
Editorial
O ano de 2008 ficou caracterizado, a
nível nacional e internacional, como um
ano em que a crise financeira iniciada na
segunda metade de 2007 se aprofundou
significativamente, dando origem, no
final do ano, a um clima generalizado
de recessão económica, ainda sem fim à
vista e em que cada nova previsão que
se faz é pior do que a anterior.
É este o cenário com que nos vamos
confrontar durante o ano de 2009 e,
muito possivelmente, ainda durante
uma boa parte do ano de 2010. Um
cenário que aponta para taxas negativas
de crescimento económico à escala
mundial, com fortes diminuições dos
níveis de consumo e do investimento e
com fortes restrições ao crédito, crédito
que está cada vez mais difícil de obter
dada a falta de liquidez dos mercados
financeiros e a grande procura por parte
dos diferentes agentes económicos,
muito em especial dos próprios
governos nacionais, que cada vez mais
a ele recorrem para financiamento das
suas políticas expansionistas anti-cíclicas
e geradoras de défices orçamentais
elevados.
Não obstante este cenário fortemente
adverso, nós, no Grupo EDA,
estamos fortemente determinados
e empenhados em dar o nosso
contributo para, o mais rapidamente
possível, sairmos da recessão em
que nos encontramos e entrarmos,
novamente, numa fase de expansão e
de desenvolvimento.
Para isso, temos vindo a criar as
condições indispensáveis para o
conseguir: temos, no interior do nosso
Grupo, um bom ambiente laboral com
relações de trabalho estáveis; temos já
aprovado para o conjunto das empresas
do Grupo um plano de investimentos a
médio prazo fortemente expansionista
e com uma importante componente
afecta a energias renováveis; temos
todas as empresas do Grupo dotadas
com uma situação económica e
financeira estável e com bons rácios
de estrutura; conseguimos para a EDA
uma notação de rating “A3”, dada pela
Agencia Internacional Moody’s, que nos
irá facilitar a obtenção do financiamento
necessário para a execução do nosso
plano de investimento; temos, finalmente,
todos os trabalhadores, quadros
dirigentes e administração empenhados
nos mesmos objectivos e fortemente
determinados em fazer do grupo EDA
um grupo empresarial de excelência e
de referência a nível regional e nacional.
Os resultados que alcançámos para a
generalidade das empresas do Grupo
no exercício de 2008 são francamente
animadores, face à conjuntura já adversa
em que foram gerados e levam-nos, por
isso mesmo, a que encaremos o futuro
com alguma tranquilidade e segurança.
As contas já aprovadas pelas Assembleias
Gerais de todas as empresas participadas
pela EDA, realizadas, por imperativo
legal, no final do passado mês de
Março, evidenciam um resultado global
líquido de 6.237 mil Euro, com especial
destaque para as empresas SOGEO e
EEG que foram responsáveis por 93%
daquele montante.
As contas da EDA, empresa mãe do
Grupo, não estão ainda, formalmente,
aprovadas em Assembleia Geral, que
só se realizará no dia 28 do próximo
mês de Maio. Sabemos, no entanto,
perfeitamente, qual o seu resultado final
de exploração do exercício de 2008 e
quais as contingências do seu processo
de formação, nomeadamente no que
se refere ao entendimento que a ERSE
persiste em impor à EDA na aceitação
dos custos com a aquisição de fuelóleo.
Isto é, se considerássemos que todos os
custos efectivamente incorridos com a
aquisição de fuelóleo para a produção
de electricidade e sobre os quais a
empresa não tem qualquer poder de
intervenção, fossem aceites pela ERSE, o
resultado liquido de exploração da EDA
seria de 4.785 mil Euro. Porém, e dado
que a ERSE persistiu em aplicar até ao
final do período regulatório 2006/2008
a fórmula prevista no seu Regulamento
Tarifário, que prevê uma convergência
para o preço praticado pela EDP na sua
Central de Setúbal, não foram aceites
como custos do exercício o montante
de 2.971 mil Euro (cinco vezes mais
do que os custos não aceites no ano
anterior), o que conduziu a um resultado
líquido de exploração de apenas 3.374
mil Euro.
Nestas circunstâncias, o resultado líquido
global do Grupo EDA, no exercício de
2008, será de 9.611 mil Euro em vez de
11.022 mil Euro, valor último este que,
para nós, é o que, realmente, expressa
o resultado da gestão desenvolvida
por todo o Grupo EDA sobre as
componentes de custos em que pode,
efectivamente, intervir.
ROBERTO AMARAL
PCA EDA
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nº 127 / março abril
Apresentação
Site EDA e EDAONLINE
Realizou-se, no passado dia 27 de Março,
uma sessão de apresentação aos órgãos de
comunicação social do site da EDA e da nova
ferramenta informática EDAOnline.
Uma vez que foi implementada uma nova
bandeira para o Grupo EDA em 2008, que
reflecte as preocupações ambientais das
empresas, foi feita uma remodelação à imagem
do site, com o intuito de existir uniformidade
na comunicação aos vários públicos,.
Paralelamente, foi apresentada, de forma
pormenorizada, a ferramenta EDAOnline.
Agora, os clientes da EDA podem aceder a
várias funcionalidades através da Internet.
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EDA informa
EDAONLINE
Com o intuito de conhecermos melhor esta nova ferramenta, colocámos algumas
questões ao Eng. Luís Araújo, da Direcção Comercial.
- O que é o EDAOnline?
O EDAOnline é uma ferramenta que
entrou em exploração no passado dia
27 de Março. Trata-se de um site seguro
que permite aos clientes da EDA aceder,
após registo, a informação relevante
dos seus contratos do fornecimento de
energia eléctrica.
Além das consultas é também possível
proceder à modificação de alguns dados
contratuais e registo de leituras.
- Porque foi implementado?
Preencha o formulário de registo. Na volta do correio receberá a
sua chave de activação, com a qual deve activar os contratos da sua
carteira de serviços. Só então terá acesso à informação.
Foi implementado com o objectivo
de disponibilizar uma nova ferramenta
que viesse ao encontro da estratégia
comercial da Empresa de aproximação
aos seus clientes e que facilitasse os
contactos entre ambas as partes.
De realçar que esta ferramenta servirá
também de plataforma de suporte à
implementação da factura electrónica,
prevista para o corrente ano.
- Como funciona?
O acesso ao EDAOnline é efectuado a
partir do portal da EDA www.eda.pt.
Para aderir ao serviço, precisa de se
registar e aguardar o envio da chave de
activação.
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nº 127 / março abril
EDAONLINE
Para aqueles que possuem
mais de uma instalação, existe
a possibilidade de aceder a
toda a informação agregada
dos vários contratos. Pode
assim, com facilidade gerir
todas as suas contas.
Após activação dos contratos,
já poderá aceder a todas as
funcionalidades disponibilizadas
QUAIS OS PRINCIPAIS OBJECTIVOS
- Estar ainda mais próximo dos nossos clientes;
- Satisfazer as necessidades emergentes de contacto imediato utilizando novas
tecnologias;
- Permitir a interacção on-line entre o cliente e a nossa base de dados comercial;
- Melhorar os tempos de resposta a solicitações dos clientes;
- Servir de suporte à factura electrónica.
VANTAGENS PARA OS CLIENTES
- O EDAOnline permite gerir num único local, com um único acesso (código
utilizador e password), todos os contratos celebrados com a EDA Electricidade
dos Açores;
- Maior comodidade nos contactos e evitando deslocações;
- Serviço disponível 24 horas por dia durante todo o ano, sem quaisquer custos
adicionais;
- Fiabilidade e segurança na operação com acesso directo aos seus dados técnico
e comerciais;
- Minimiza erros de operação.
VANTAGENS PARA A EDA
- Disponibilização de mais um canal directo de contacto com os clientes;
- Expansão do horário de atendimento para assuntos técnico / comerciais;
- Minimiza custos de funcionamento /operação com a estrutura comercial.
LUÍS ARAÚJO
COMEL
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EDA informa
Qualidade de Serviço da EDA
O número de situações nos sistemas eléctricos explorados pela EDA que provocaram
interrupções de serviço apresentou, em 2008, no total dos Açores, um decréscimo
de 25%, em relação ao ano anterior.
A frequência média de interrupções na Região apresenta, face a 2007, uma redução
de 23% e a duração média das interrupções diminuiu 32%. O tempo médio de
interrupção da potência instalada apresenta uma redução global de 27%.
Destaca-se o caso da ilha Terceira, onde o tempo médio de interrupções
equivalentes da potência instalada diminuiu cerca de 57%, face a 2007, tendo a
frequência média de interrupções apresentado uma redução de 32%. A duração
média das interrupções decresceu 44%.
Estas variações contemplam todas as interrupções, previstas ou imprevistas, devido
a factores endógenos e exógenos à EDA.
A qualidade de serviço dos sistemas eléctricos da EDA tem apresentado
uma melhoria contínua nos últimos anos, fruto de um trabalho constante na
manutenção dos equipamentos existentes e do investimento nas redes e sistemas
electroprodutores. Em 2008, verificou-se, assim, uma melhoria significativa dos
indicadores de continuidade de serviço gerais e individuais, não se verificando
quaisquer incumprimentos dos padrões estabelecidos para os indicadores gerais de
continuidade de serviço.
NUNO GOMES
PLCOR
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nº 127 / março abril
Rotulagem
de Energia Eléctrica
No final do último século, os gases que provocam o efeito de estufa, entre os quais
o dióxido de carbono - CO2, foram identificados como sendo os indutores das
alterações climáticas, como a fusão dos glaciares, o aumento
do nível dos oceanos e a subida da temperatura atmosférica.
Desde então, as preocupações ambientais vêem assumido cada
vez maior relevância no nosso quotidiano.
A produção de energia, com base em recursos fósseis
(petróleo, gás natural e carvão), contribui de forma significativa
para a degradação do meio ambiente, já que as emissões de
CO2, produzidas pelo homem, advêm maioritariamente da
queima daqueles recursos, na produção de electricidade e nos
transportes.
Quando nas nossas casas, ligamos um interruptor de uma
lâmpada ou utilizamos qualquer outro electrodoméstico, é
provável que não se associe o longo e complexo processo que
nos permite usufruir com toda a facilidade e simplicidade, do
bem electricidade. No caso da produção de energia eléctrica,
com recurso ao combustível fóssil - petróleo, o processo vai
desde a extracção, refinação, transporte e armazenamento, até
à fase final do seu processamento numa central termoeléctrica,
seguindo-se o transporte e ou distribuição da energia
transformada, até às nossas casas.
A montante do processo produtivo das nossas centrais
termoeléctricas, é necessária energia para produzir e
transportar o combustível enquanto que a jusante, ocorrem
perdas na rede eléctrica e no final desta longa cadeia, ao nível
do consumo, ocorrerão ainda várias ineficiências. Isto significa,
que qualquer poupança no consumo de energia eléctrica, tem
um efeito multiplicador de redução conjunta, quer do uso
dos recursos fósseis, quer dos efeitos negativos sobre o meio
ambiente.
No início do corrente ano, a Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos – ERSE emitiu um documento intitulado “Rotulagem
de Energia Eléctrica”, (Recomendação n.º1/2008), onde estão
consagradas as obrigações dos comercializadores sobre esta
matéria. A rotulagem de energia, visa fundamentalmente,
“Informar o consumidor sobre o produto que está a consumir,
tornando o consumo mais consciente, designadamente sobre
os recursos energéticos primários utilizados na produção
de energia eléctrica e os impactes ambientais associados
ao fornecimento. Desta forma, o cliente é responsabilizado pela sua escolha de
consumo”.
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EDA informa
Rotulagem
de Energia Eléctrica
No Continente, constitui ainda um objectivo a “diferenciação entre comercializadores,
diminuindo o carácter indiferenciado do fornecimento de energia eléctrica,
fomentado a concorrência no mercado retalhista”.
Os procedimentos, sobre a rotulagem de energia, que as empresas do sector
eléctrico tem de observar, decorrem, quer do art.º 198 do Regulamento das Relações
Comerciais, quer da Lei nº. 51/2008 de 27 de Agosto, que no seu artigo 2º refere:
“1 - É consagrada a obrigação da facturação detalhada (em percentagem) relativamente
à fonte de energia primária utilizada.
2 - A facturação detalhada, colocada em
local bem visível na factura individual de
cada consumidor, deve indicar ainda o
cálculo de emissão de CO2 e outros gases
com efeito estufa, a que corresponde o
respectivo consumo.”
A EDA, em cumprimento da Lei nº.
51/2008, do Regulamento das Relações
Comerciais e da Recomendação
n.º1/2008 da Entidade Reguladora
dos Serviços Energéticos – ERSE,
desenvolveu as seguintes acções, no
que concerne à rotulagem de energia:
1 - Internet - criação de uma área
dedicada exclusivamente à rotulagem
de energia, com informação mensal, por ilha, do mix energético e dos factores de
emissão de dióxido de carbono - CO2, dióxido de enxofre - SO2 e óxidos de azoto
- NOx;
2 - Facturas – durante 2009, passará a ser disponibilizada nas facturas, a informação
sobre o mix energético da respectiva ilha e as emissões totais de CO2, respeitantes
ao consumo facturado,
3 - Folheto sobre Rotulagem - conjuntamente com a factura do mês de Abril,
todos os consumidores receberão um folheto sobre a rotulagem de energia eléctrica,
com a indicação relativa ao ano de 2008, por ilha, do mix energético, dos factores de
emissão específica de dióxido de carbono - CO2, dióxido de enxofre - SO2 e óxidos
de azoto - NOx, assim como algumas indicações, com o intuito de se promover a
utilização eficiente da electricidade.
Em 2008, foram emitidas através
das centrais termoeléctricas da
EDA, cerca de 405 mil toneladas
de dióxido de carbono - CO2,
decorrentes da produção de
energia eléctrica, através de
fuelóleo e gasóleo.
Enquanto consumidores, importa dispormos da informação e conhecermos
os efeitos que todos provocamos, quando se utilizam os recursos fósseis para a
produção da energia eléctrica.
FERNANDO FERREIRA
PLCOR
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nº 127 / março abril
Fomos Visitar…
GEOTERCEIRA
Campo Geotérmico do Pico Alto
No meio de bucólicos pastos verdes, em pleno centro da Ilha
Terceira, perto do emblemático Algar do Carvão, situa-se o
Campo Geotérmico do Pico Alto. Por ser mesmo um local
alto, a temperatura por vezes é fresquinha e os nevoeiros
e a chuva aparecem aqui mais frequentemente, como que
a dar “um ar da sua graça”. Neste campo geotérmico, para
além das vaquinhas à distância, encontram-se inúmeros
contentores com funções diversas, uma caravana das que
são habituais nos parques de campismo, gruas e estranhos
mecanismos, muita gente jovem, islandeses (da Iceland
Drilling) e pessoas de outras nacionalidades, gente simpática
e com muita experiência que vem compor esta “babilónia”
cheia de entusiasmo pelo trabalho que desenvolve. A
salientar a limpeza extrema do campo geotérmico (nem
beatas havia no chão…) apesar do ambiente de estaleiro.
A Geoterceira, no seu campo geotérmico do Pico Alto, conta
actualmente com cerca de 20 colaboradores.
Como alguns dos colaboradores trabalham por turnos
e outros estavam ocupados em trabalhos inadiáveis (a perfuração dos picos
geotérmicos actualmente a decorrer exige uma laboração constante), tivemos a
sorte de conseguir falar com duas das técnicas superiores do quadro de pessoal da
Geoterceira, bem como com dois dos geólogos que prestam actualmente serviço
nos trabalhos de perfuração dos poços e que aqui estarão alguns meses.
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EDA informa
Campo Geotérmico do Pico Alto
A Eng.ª Carmen Carepa, licenciada em Engenharia Mecânica e a Dra. Rita Martins,
geóloga, que transitou da Sogeo para a Geoterceira, apesar de se mostrarem a princípio
um tanto quanto intimidadas com o gravador, quando souberam que a nossa intenção
era recolher o seu contributo para o Edainforma (entrámos facilmente de acordo de
que era uma boa causa), mostraram grande disponibilidade e cooperação. Do seu
depoimento, entre muitos risos, ficámos a saber que sim, que adoram o trabalho que
desenvolvem, que quando escolheram estudar geologia e engenharia e mesmo depois
de terem concluído a licenciatura nunca esperaram poder vir a ter uma experiência
profissional tão desafiante e enriquecedora. Salientam, para além da possibilidade de
fazerem coisas de que realmente gostam, o excelente espírito de equipa e a profunda
diversidade de contactos que têm com pessoas de outras nacionalidades, que também
passam ou permanecem neste local.
Igual entusiasmo, embora mais recatado, talvez por só terem chegado a este campo
há cerca de duas semanas, encontrámos pela parte dos geólogos António Franco e
Ricardo Feliciano. Entre a observação das amostras à vista desarmada e pela lente do
microscópio, confessaram que a experiência na Geoterceira está mesmo a valer a pena
e que se estão a adaptar à ilha Terceira facilmente. Decidimos brincar com o Ricardo,
que já trabalhou em Angola, lá insistimos que os Açores eram melhores, mas acabámos
num empate. São dois sítios bons, mas de tão diferentes, não podem ser comparados.
No final ainda tivemos direito a uma boleia para Angra do Heroísmo da simpática Eng.ª
Conceição, que num caminho sinuoso de terra batida nos falou da sua dedicação às
causas do ambiente e dos recursos hídricos, bem como da sua profunda ligação pela
ilha Terceira, onde reside há mais de 20 anos apesar de ser natural do continente.
ISABEL BARATA
Assessora da CE
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nº 127 / março abril
SGQM
Sistema de Gestão
da Qualidade da Manutenção
O Sistema de Gestão da Qualidade implementado na Manutenção da EPROD,
é o mais antigo na EDA, S.A, tendo obtido a certificação em Fevereiro de 2001,
oito anos depois este mantêm-se dinâmico, fazendo parte do dia-a-dia das nossas
equipas de manutenção distribuídas pelas nove ilhas dos Açores e tendo por base a
seguinte Política da Qualidade:
Fornecer serviços de manutenção em sistemas de
produção de energia com características técnicas
adequadas, que permitam o cumprimento de
todos os requisitos e conduzam à satisfação das
necessidades e expectativas dos clientes;
Formar adequadamente os meios humanos de
modo a que contribuam, no âmbito das diversas
actividades, para uma melhoria contínua da
Qualidade dos nossos serviços;
Dispor de equipamentos tecnologicamente
adequados para as diversas actividades de
manutenção;
Consolidar a prestação de serviços de manutenção
para clientes externos.
Nas centrais termoeléctricas da EDA, S.A., são
realizadas três tipos de manutenção:
Manutenção Preventiva
O termo manutenção preventiva é muito
abrangente e deve significar um conjunto de
acções que visam prevenir a quebra. A manutenção
preventiva está baseada em intervenções periódicas
geralmente programadas segundo frequência
definida pelo fabricante dos equipamentos.
O simples facto da manutenção preventiva reduzir os riscos de paragens não
programadas devido a falhas, coloca-a como a melhor opção.
Manutenção Curativa
Este tipo de manutenção envolve a reparação de avarias quando estas ocorrem.
Manutenção Condicionada
A necessidade de conhecer qual o estado de conservação dos diversos equipamentos
dinâmicos, levou ao desenvolvimento da chamada Manutenção Condicionada, por
vezes também conhecida por Manutenção Preditiva.
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EDA informa
Sistema de Gestão
da Qualidade da Manutenção
A Manutenção Condicionada é a forma de organização da manutenção através da qual
é possível conhecer o estado real de conservação dos equipamentos de uma instalação
produtiva.
De entre um conjunto de técnicas associadas à Manutenção Condicionada, podem
identificar-se na Manutenção da EPROD o Diagnóstico Diesel, a Vibrometria e o
Consumo Específico.
A Manutenção Condicionada tem um papel vital
na disponibilidade dos Equipamentos. Com as
competências e equipamentos apropriados, os
técnicos de manutenção podem detectar e solucionar
problemas de forma a evitar paragens não planeadas.
Só visitando uma Central Termoeléctrica, durante
uma revisão de um grupo é que ficamos com a noção
do trabalho e esforço que envolve as Intervenções
de Manutenção, desde o seu planeamento à sua
execução.
Como exemplo de uma manutenção preventiva
das muitas realizadas em todas as Centrais
Termoeléctricas da EDA, S.A., vamos ter a revisão
geral ao grupo 4 da Central da Graciosa que teve o
seu inicio em Março de 2009.
Ao entrar na Central deparamo-nos com um espaço
vazio e uma data de peças espalhadas e devidamente
identificadas, que aguardam a sua vez para inspecção
e que a pouco e pouco irão voltar ao seu lugar.
De forma a assegurar que a intervenção seja realizada
com sucesso, são indispensáveis os seguintes passos:
•Confirmar a intervenção face ao planeamento
previamente definido;
•Definir os parâmetros de controlo do processo;
•Identificar todas as actividades de inspecção e ensaio, incluindo as relativas aos bens
do cliente;
•Realização da intervenção de acordo com o cronograma definido;
•Assegurar a rastreabilidade da intervenção.
Para que esses passos sejam cumpridos é importante, o envolvimento de todos no
cumprimento dos processos e procedimentos padronizados e sistematizados no
Sistema de Gestão da Qualidade da Manutenção, Sistema este que trouxe mais-valias
significativas para a Organização, na medida em que melhora a organização do trabalho
interno e, consequentemente, a capacidade de resposta ao Cliente.
SANDRA CÂMARA
GQAMB
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nº 127 / março abril
Formação Profissional
Combate a Incêndio
Hoje em dia, as empresas necessitam cada vez mais de autoprotecção, de modo a estarem preparadas para a actuação
em caso de emergência. Uma das componentes primordiais
para assegurar a respectiva segurança consiste na formação
dos funcionários.
A EDA possui planos de emergência internos para todas as
suas instalações, incluindo os edifícios administrativos. Mediante
tal facto, tem agendado acções de formação de Combate a
Incêndios. Foi neste panorama que decorreram já formações
nas ilhas Terceira e São Miguel.
Na ilha de São Miguel, aconteceu na sede de Bombeiros da
Ribeira Grande, no dia 12 de Fevereiro.
O exercício consistiu em levar os formandos a adquirirem
um conjunto de técnicas imprescindíveis a adoptar, em caso
de urgência, perante um incêndio. De tal modo que, com o
intuito de tornar a formação mais esclarecedora e prática, os
presentes tiveram que interagir num trabalho de equipa, de
modo a extinguir o fogo colocado numa viatura.
No final, reuniram-se todos numa sala da sede, com o
Comandante dos Bombeiros, onde cada um fez um balanço
final do acontecimento. As declarações corresponderam às
expectativas. Para alguns foi uma experiência inteiramente
nova, enquanto que outros já tinham assistido em outras
circunstâncias.
Na ilha Terceira, ocorreu uma situação semelhante, durante
os dias 26 e 27 de Fevereiro, uma formação de componente
teórica e prática.
Estas acções têm vindo a ganhar relevo com o passar dos
anos, pois é importante que os colaboradores da empresa
estejam preparados. Este preparo é possível através de uma
formação prévia e periodicamente ministrada, que transmita
conhecimentos teóricos e a mecanização de procedimentos,
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como a familiarização e compreensão de funcionamento dos
diversos equipamentos de protecção existentes.
A participação humana é basilar para garantir a segurança, o
objectivo é tornar o colaborador capaz de agir, na eventualidade
de vir a suceder uma situação do género.
É importante sensibilizar todos os intervenientes que a
responsabilidade de segurança não compete exclusivamente
a alguns, como os bombeiros.
A formação de combate a incêndios representa um papel de
extrema utilidade na consecução dos objectivos da protecção,
nas suas diversas vertentes, quer de vida humana como de
danos patrimoniais.
EDA informa
Formação MP5
No dia 4 de Março, alguns colaboradores da EDA receberam
uma formação, sob a orientação do Eng. Alfredo Martins.
Com a designação de MP5, tratou-se de uma aprendizagem na
área da informática sobre o SIGEM (Sistema Integrado Gestão
Manutenção), para os utilizadores de gestão de obras.
A concretização da formação prendeu-se a vários objectivos,
apesar do programa apresentado já constituir uma ferramenta
de trabalho dos colaboradores. Pretendeu-se, com este
momento de assimilação, aumentar o conhecimento dos
presentes, de modo a facilitar o manuseamento de ferramentas
de trabalho de cariz informático. Abordaram-se situações
como a consulta de trabalhos, uma das importantes funções
que o programa efectua, entre outros esclarecimentos.
A formação leccionada permitiu manter os formandos
actualizados com as novidades da sua área de intervenção
diária, facultando a identificação de novos métodos de
trabalho, que facilitam a execução de tarefas, possibilitando ao
profissional tirar o maior proveito possível da máquina.
ALEXANDRA REIS
Estagiária COMUN
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nº 127 / março abril
Formação Primeiros Socorros
Nos dias 19 e 20 de Março decorreram duas formações com
o tema “Primeiros Socorros”, leccionadas pela Enfermeira
Paula Fernandes.
A primeira ocorreu na antiga Sala de Comando, situada nas
instalações do Caminho da Levada, sendo destinada aos
colaboradores do CINFE. A segunda aconteceu na Sala de
Formação do edifício Sede.
O agendamento destas acções de formação deve-se à nossa
realidade diária, pois as pessoas estão expostas, inevitavelmente,
a uma série de factores que podem causar acidentes.
ALEXANDRA REIS
Estagiária COMUN
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A formação consistiu em transmitir, aos colaboradores
presentes, um conjunto de procedimentos de emergência que
devem ser aplicados às vítimas em situação de emergência,
visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento do
seu estado, até que se receba assistência definitiva.
É importante que cada formando tenha retido conhecimentos
gerais de primeiros socorros e que seja capaz de aplicar
técnicas simples de socorrismo, de modo a estarem aptos a
controlar um cenário de acidente, porque a melhor forma de
evitar os acidentes é prevenindo-os.
EDA informa
Consultório GRHUM
1. Marcação de Ponto
Quando se deve marcar ponto?
De acordo com a cláusula 18ª do AE/
EDA e lei geral do trabalho, é obrigatória
para todos os trabalhadores a marcação
de ponto no início e no termo de cada
um dos períodos de trabalho.
Sempre que se verifiquem saídas/
entradas durante o período de trabalho
para tratar de assuntos pessoais, devem
ser igualmente registadas.
O registo pode ser feito em relógio ou
folha de ponto, de acordo com o sistema
que for disponibilizado ao colaborador.
2. Ajudas de Custo/Subsídio de almoço
Quando um trabalhador está deslocado
tem sempre direito a ajuda de custo?
Não.
O trabalhador deslocado tem direito a:
50% da ajuda de custo diária para
alojamento – quando a despesa de
alojamento for da responsabilidade do
colaborador.
25% da ajuda de custo diária para
almoço ou jantar – quando a despesa
com a refeição for da responsabilidade
do colaborador e este se encontre
deslocado nos períodos: 13H às 14H ou
19H às 21H.
Assim, sempre que as despesas
de alojamento ou refeições sejam
suportadas pela empresa ou estiverem
incluídas no programa da deslocação, o
trabalhador não tem direito a receber as
respectivas ajudas de custo.
Quando um trabalhador está ao
serviço tem sempre direito a receber
subsídio de almoço?
Não.
O trabalhador tem direito a receber
subsídio de almoço quando trabalha
nos dois períodos de do seu horário de
trabalho. Sempre que esteja em regime
de ajudas de custo ou a refeição seja
custeada pela empresa, deixa de ter
direito a receber o referido subsídio.
MARIA DO CARMO BORREGO
GRHUM
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nº 127 / março abril
EDA E NOVABASE
Produzem Catálogo de Serviços de
Tecnologias de Informação e Comunicações
Decorreu no passado dia 18 de Fevereiro, em Ponta Delgada,
uma reunião entre a SISIF e a Novabase, cujo objectivo passou
por proceder à revisão e divulgação do Catálogo de Serviços
da EDA, ao abrigo do contrato de outsourcing de Tecnologias
de Informação e Comunicações.
Nesta reunião, que contou com todos os Directores das
várias empresas do Grupo EDA abrangidas pelo contrato,
foi analisada a estrutura do Catálogo de Serviços, os seus
conteúdos e quais as principais regras que suportam este
documento.
Foi ainda dado especial destaque ao Service Desk, como
principal meio de contacto entre os utilizadores do serviço e a
Novabase, e à forma como os restantes serviços se articulam
em torno deste ponto único de contacto.
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Todos os anos, o alinhamento entre os objectivos do negócio
e as prioridades das Tecnologias de Informação é uma das
maiores preocupações da Gestão. A falha de comunicação
entre as partes afecta a confiança do negócio e dos utilizadores
finais, uma vez que não sabem o que podem esperar daquela
equipa.
O negócio nem sempre tem visibilidade do retorno do
investimento feito nas tecnologias e, por vezes, a comunicação
é complexa e utiliza diversos termos que os utilizadores não
entendem.
Desta forma, o Catálogos de Serviço fornece uma visão
centralizada de toda a informação relativa aos serviços
prestados pela área de Tecnologias de Informação e
Comunicações, o que assegura que todas as áreas do negócio
tenham um retrato preciso dos serviços que podem solicitar,
os seus detalhes e respectivo estado.
EDA informa
O catálogo contém uma descrição dos serviços em vigor, como
é que podem ser solicitados e utilizados, bem como deve ser
feito o reporte de eventuais problemas, o preço individual, se
aplicável, e os níveis e qualidade que o utilizador pode esperar.
Poderão igualmente estar associados pré-requisitos técnicos e
de configuração e/ou políticas de utilização responsável.
A formalização deste tipo de documentos é uma boa
prática, essencial para o alinhamento entre o negócio e as
Tecnologias de Informação e a normalização dos serviços,
com a consequente optimização dos custos na execução dos
mesmos.
De acordo com um estudo realizado pela Enterprise
Management Associates (EMA), efectuado junto de 250
entidades, em Outubro de 2008, 31%dos inquiridos apontam
este alinhamento entre o negócio e asTecnologias de Informação
como o benefício mais relevante
e a normalização surge em
segundo lugar sendo referida
por 27% dos participantes.
Informação detalhada sobre
o Catálogo de Serviços pode
ser solicitada através do
Service Desk e será, em breve,
disponibilizada também na
Intranet.
Na figura ao lado, apresentase uma versão resumida do
Catálogo de Serviços da
EDA para consulta rápida. Os
utilizadores devem ter em
consideração que a prestação
de alguns serviços, depende
de autorização prévia pelo
Dono do Sistema/Aplicação
ou, do responsável da Área
Organizacional a que o
utilizador pertence.
CRISTINA ARAGÃO TEIXEIRA
Directora de Marketing e Comunicação
19
nº 127 / março abril
Os nossos Clientes
CIMENTAÇOR - Cimentos dos Açores, Lda
A constituição da Cimentaçor, Desde logo iniciou-se o processo de instalação de duas unidades industriais, uma
moagem em São Miguel e um entreposto na Terceira, de forma a abandonar a
em 26 de Novembro de 1984, laboração na fábrica do Livramento, herdada de um dos sócios fundadores, o
teve como objectivo o regular Entreposto Industrial das Ilhas. Os outros dois sócios fundadores eram o Governo
e
eficaz
abastecimento
de
cimento à totalidade das ilhas
dos Açores, dado que até então
a Região sofria inúmeras rupturas
no abastecimento, com graves
consequências para a economia
regional.
Regional dos Açores e a Secil.
Refira-se que o Entreposto Industrial das Ilhas havia sido constituído em 1967, com
capital da Empresa de Cimentos de Leiria. Posteriormente, com a nacionalização
da indústria cimenteira, o EII passou a ser parte da Cimpor, tendo-lhe cedido, em
1987, a sua quota na Cimentaçor. Desde essa altura até agora verificaram-se ainda
mais três cessões de quotas, nomeadamente em 1994 a transferência da quota do
Governo Regional para a Companhia de Seguros Açoreana, em 2001 a cessão desta
mesma quota aos outros dois sócios e finalmente em 2007 a aquisição pela Cimpor
da quota da Secil, ficando assim com a totalidade do capital.
Passados 5 anos sobre a constituição da empresa, seriam então inaugurados o
Centro de Produção das Murtas, em 10 de Junho de 1989, e o Terminal Portuário
da Praia da Vitória, a 26 de Novembro do mesmo ano.
A primeira unidade dispõe de uma secagem de pozolanas (matéria prima local),
moagem de clinquer (vindo do exterior) e embalagem de cimento, destinando-se
a produção deste centro ao abastecimento dos Grupos Oriental e Ocidental. A
entrada em funcionamento deste centro veio permitir a desactivação da moagem
do Livramento, que além de tecnologicamente ultrapassada se encontrava inserida
num aglomerado urbano.
20
EDA informa
A segunda unidade destina-se a receber cimento a granel do exterior, para posterior
distribuição, a granel ou embalado, pelas ilhas do Grupo Central.
Em 1994 a Cimentaçor foi a primeira empresa açoriana a ter os seus produtos
certificados pelo IPQ, tendo 10 anos depois obtido a certificação da empresa pela
APCER.
Como se percebe facilmente o nível de vendas da Cimentaçor está directamente
relacionada com a actividade da Construção Civil (Pública e Privada) na Região,
sendo de realçar o incremento verificado na actual década.
No que se refere à distribuição do consumo de cimento por ilhas, S. Miguel representa
actualmente mais de metade do consumo da Região, valor que adicionado ao
consumo da ilha Terceira representa cerca de 80% do consumo total.
A importância da energia eléctrica, logo da EDA, no desenvolvimento da nossa
actividade é e sempre será primordial, já que dependemos desta fonte de energia
para a nossa actividade produtiva. Esta dependência traduz-se num consumo anual,
que na última década, se tem situado em valores entre os 5 e os 7 GWh-ano.
A elevada potência de alguns dos nossos equipamentos eléctricos principais,
associados a elevadas inércias das máquinas que conduzem, levam a que os nossos
sistemas de protecção tenham que ser muito apertados, o que muitas vezes não se
concilia com alterações na qualidade da energia recebida, embora pontuais, alterações
estas que quase sempre acabam por se enquadrar nas características normativas
que regem este sector mas que para nós, tem sido área onde discordamos com a
política actual de exploração da rede de distribuição.
FRANCISCO FIDALGO
Director Geral - Cimentaçor
21
nº 127 / março abril
Formação 2009
INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE DIFERENCIAÇÃO E COMPETITIVIDADE
O valor do investimento no
Plano de Formação para 2009
representa um acréscimo de
500% face ao ano anterior.
A Formação e o Desenvolvimento de Competências são hoje, mais do que nunca,
instrumentos estratégicos de diferenciação e competitividade das empresas.
A SEGMA tem realizado importantes investimentos conducentes a um acréscimo
de competências para o desempenho das actividades em que se insere e, assim,
corresponder às expectativas dos seus Clientes.
Em 2008 a formação foi direccionada para necessidades emergentes, nomeadamente
no tocante às alterações registadas na legislação em vigor (Novo Código de Contratos
Públicos e Regulamentos associados à Eficiência Energética dos Edifícios) e formação
de Peritos Qualificados no âmbito do DL 78/06 (SCE), DL 79/06 (RSECE) e DL
80/06 (RCCTE).
Em 2009 o valor do investimento na formação será de 48.344,70
Euros, representando um acréscimo de 500% face ao ano anterior.
Este esforço é plenamente justificado, considerando a permanente
necessidade de ajustar a empresa às exigências legais e constantes
alterações do ambiente de negócio.
As acções de formação serão realizadas a nível interno e com
recurso a formadores externos.
FORMAÇÃO INTERNA
A SEGMA implementou uma metodologia interna de formação
que pretende ir de encontro a um Projecto de Formação mais
abrangente, dirigido a grupos de colaboradores envolvidos numa
determinada área específica.
De entre múltiplas vantagens, destaca-se a adaptação às necessidades
da empresa, flexibilidade de datas e horários, programa desenhado à
medida, plano de melhoria e acompanhamento de resultados, casos
práticos através da aplicação de situações reais e a uniformização e
criação de sinergias nos Núcleos que constituem a empresa.
FORMAÇÃO EXTERNA
O recurso a formadores externos, será enquadrado no âmbito
da legislação em vigor (Certificação Energética e de Ar Interior
de Edifícios), sobretudo na preparação de TIM’s (Técnicos
Responsáveis pela Manutenção), TRF’s (Técnicos Responsáveis pelo
Funcionamento) e QAI’s (Qualidade do Ar Interior).
Formação Técnica
BOMBAS SUBMERSÍVEIS
A SEGMA marcou presença na Formação Técnica que decorreu nas
instalações da CAPRARI S.A. em Santarém e Madrid no passado
mês de Janeiro.
DIOGO PAZ
SEGMA
22
Com a participação dos nossos colegas Eng.º Rui Pimentel e Paulo Rocha, a SEGMA
adquiriu novos conhecimentos na selecção, dimensionamento e manutenção integral
de electrobombas submersíveis e de câmara seca para águas limpas e águas residuais.
EDA informa
Acção de Formação
“ESPECIALIZAÇÃO EM QAI (Qualidade do Ar Interior)”
A SEGMA promoveu a formação sobre Especialização em QAI (Qualidade do Ar
Interior) que decorreu no passado mês de Março em Ponta Delgada.
Esta formação, ministrada pela APIRAC – Associação Portuguesa de Refrigeração e
Ar Condicionado, contou com deslocação a Ponta Delgada dos formadores Eng.ºs
Raul Ferreira e José Cabral.
Os conteúdos tiveram por base a aplicação do DL 79/2006 nos artigos que
dizem respeito à QAI, tendo sido abordados a análise dos diversos componentes
nocivos ar interior, obrigatoriedade da manutenção conforme o tipo e potência dos
equipamentos, qualificação necessária aos técnicos intervenientes na manutenção,
obrigações e responsabilidades dos técnicos intervenientes (TRF’s e TIM’s) e Perito
(técnico que verifica a instalação e emite o respectivo certificado com a análise das
condições de funcionamento da instalação).
Um percurso que se renova
Para 2009, e considerando os
indicadores do passado recente,
existem fortes razões para
optimismo, tendo sido fixado
como objectivo ultrapassar os
4 M € de facturação.
A SEGMA celebrou o seu 11.º aniversário
no passado dia 6 de Março cumprindo,
assim, o primeiro ano de actividade da
sua segunda década de existência.
Constituída em Março de 1998 com o
objectivo principal de contribuir para
o aumento do volume de negócios do
Grupo EDA, inseriu-se numa estratégia
de diversificação de negócios e potenciou
os recursos e know-how existentes no
interior da EDA.
Recorde-se que em 1999 a SEGMA era um nome desconhecido no mercado
açoriano, uma pequena empresa que se limitava a viver dentro do universo do
Grupo, e praticamente inexistente fora deste. O Volume de Negócios situava-se nos
0,3M€ e um Resultado Líquido que não ia além de 760€.
Quatro anos após o início da sua actividade, a empresa foi alvo de uma importante
reestruturação que proporcionou um novo fôlego ao ainda referido como “projecto
SEGMA”. A contratação de novos colaboradores consubstanciou o reforço das
competências da empresa que, por esta via, permitiu não só a entrada em novos
negócios e exploração de oportunidades que o mercado proporcionava mas,
sobretudo, cimentou o conceito de empresa servindo como alicerce para a SEGMA
que hoje conhecemos.
Neste momento, apesar de jovem, a SEGMA é uma empresa com provas dadas,
posicionando-se como líder de mercado, possuindo mais de 400 clientes, alguns
internacionais, de países como Espanha ou Austrália.
Actualmente existem 80 trabalhadores com vínculo contratual à SEGMA, valor que
representa cerca de 9% do total de funcionários do Grupo EDA.
O Volume de Negócios, comparativamente a 1999, surge multiplicado por onze,
atingindo cerca de 3,8 M € e resultados, também em crescimento, na ordem dos
0,27 M €.
Para 2009, e considerando os indicadores do passado recente, existem fortes razões
para optimismo, tendo sido fixado como objectivo ultrapassar os 4 M € de facturação.
MARCO SILVEIRA
SEGMA
23
nº 127 / março abril
Quem é Quem
É natural de Santa Maria. Como
descreve a sua infância? Guarda muitas
recordações com saudade?
A minha infância foi muito alegre e cheia
de vida. Guardo todas a recordações
com muito carinho e com saudade.
Brincava imenso com os meus irmãos
e amigos. Passava as férias de Verão na
zona balnear dos Anjos, divertia-me
imenso a nadar e a brincar nas poças
com maré vazia. Naquela época, nos
Anjos, a paisagem era bastante agreste
e não havia iluminação eléctrica, esta
surgiu mais tarde, e mesmo com todas as
limitações da falta de electricidade, era
muito engraçado, as pessoas juntavamse na rua a fazer serão até tarde, levavase as lanternas, juntávamo-nos à volta
da fogueira ao som de um violão e
cantávamos até de madrugada.
Trace-nos o seu percurso escolar
em Santa Maria e, posteriormente,
o percurso já em São Miguel.
Até à 4ºclasse, estudei na Escola
Preparatória de Santa Maria,
depois fiz o Ciclo Preparatório
e o Secundário na Escola EB
2,3/S Bento Rodrigues de Vila
do Porto. No último ano, como
tinha poucas disciplinas e para
ocupar o meu tempo de uma
forma produtiva, trabalhei
como vendedora numa loja
de desporto. Depois inscrevime na Escola Profissional da
Câmara do Comércio e
Indústria de Ponta Delgada,
no
Curso
Técnico
de
Comunicação,
Marketing, Publicidade
e Relações Públicas,
nível III, durante
três anos.
24
Ao vir para São Miguel, deparou-se com
uma nova realidade. Quais as principais
diferenças que encontrou? Foi difícil a
adaptação?
Uma realidade bem diferente da
que estava habituada, mas nada me
assustou. Adaptei-me facilmente a tudo,
desde mudar de casa, o modo de vida
mais agitado, o método de ensino, ao
movimento, ao meio, às pessoas, embora
estas parecessem sempre cautelosas a
fazer novas amizades, mas aos poucos
habituei-me a este modo de vida. Mais
difícil foi ter de deixar a minha família,
o meu irmão mais novo que na altura
tinha 9 anos, e os meus amigos com os
quais cresci.
Entrou na EDA ao abrigo de um estágio.
Correspondeu às expectativas, trabalhar
numa empresa desta dimensão?
Estagiei na EDA na área de Marketing,
durante um mês no último ano do
curso. Mais tarde, após ter finalizado o
curso regressei à EDA, como prestadora
de serviços, na mesma área. Foi uma
experiência com a qual aprendi muito.
Deu-me a oportunidade de trabalhar,
numa grande empresa, de absorver
conhecimentos e mais tarde ingressar
numa empresa do Grupo EDA.
Depois do estágio e de alguns meses
na EDA, acabou por ingressar numa
empresa do Grupo, a SEGMA. Há
quanto tempo faz parte do quadro de
trabalhadores e qual tem sido o seu
percurso?
Faço parte dos quadros da SEGMA,
desde 2002, desempenhando as funções
de Apoio Administrativo. Fui para uma
área a qual não tinha experiência, tive de
aprender e absorver tudo o que podia
e rapidamente, para poder fazer o meu
trabalho. Lembro-me que no princípio,
nem sempre foi fácil, daí que me valeu
o apoio de colegas da SEGMA e alguns
de outras áreas, como os colegas
dos Recursos Humanos, da Logística,
Irina Resendes
da Contabilidade, da Tesouraria, do
Comercial e não só, para poder obter os
conhecimentos necessários, para depois
ganhar asas. Muitas vezes tive que me
desenrascar sozinha, sem saber a quem
recorrer. Mas quando se tem força
de vontade, desejo de adquirir novos
conhecimentos, enfrentar os desafios
que vão surgindo e melhorar em tudo
que se faz, tudo se consegue.
Quando entrei na SEGMA, era uma
empresa pequena em fase de ascensão,
mas aos poucos, foi ganhando espaço
e nome no mercado. O facto de ser
uma empresa do Grupo EDA também
contribuiu para o seu crescimento,
como também tenho que referir o
contributo das pessoas que trabalharam
e trabalham na SEGMA, dando parte de
si diariamente para que esta continue a
crescer.
É uma empresa com colaboradores de
uma faixa etária maioritariamente mais
jovem. De certo traz algumas vantagens.
Como descreve o clima na SEGMA?
Sendo uma empresa de faixa etária
maioritariamente jovem, de certo que
trás algumas vantagens pois é uma equipa
dinâmica, com iniciativa, com grande
sentido de responsabilidade, com bons
profissionais em todas as áreas, como
também se aprende e aproveita-se os
conhecimentos dos colegas mais velhos
e mais experientes que trabalham há
alguns anos na empresa.
A determinada altura, fez parte da
Direcção do GREDA. Como foi
participar neste projecto?
Fiz parte da Direcção do GREDA, entre
2004 a 2006. Foi uma experiência muito
enriquecedora. Na Direcção, colaborarei
com pessoas com grande espírito de
iniciativa, dedicação e empenho em
todas as actividades que se organizava,
além de tudo mais que se conseguia para
benefício dos sócios e trabalhadores.
Mas a certa altura senti-me um pouco
desmotivada pois deparei-me com a
falta de motivação e ausência da maioria
dos associados.
Gostaria de referir, que a iniciativa do
Grupo de Dadores de Sangue, que
conta sempre com o apoio de muitos
de nós, é de louvar “Dar Sangue por
uma Vida” é um gesto simples e muito
gratificante, no qual tenho muito prazer
em colaborar.
Como jovem, de certo tem várias
actividades que gosta de desenvolver
nos seus tempos livres. O que mais
gosta de fazer?
Nos tempos livres, dedico-me à família,
aos amigos, pratico desporto, vejo
televisão, leio, passeio e quando tenho
oportunidade vou a Santa Maria.
Olhando um pouco para os jovens de
hoje, vê muitas diferenças na forma de
estar e de ser, comparando com a sua
geração?
Sim vejo algumas. Comparando com a
minha geração, verifica-se que os jovens
de hoje são mais precoces. Começam a
ter liberdade social e sexual mais cedo,
a acessibilidade às drogas e ao álcool é
mais facilitada pois a procura e a oferta é
maior. A nível profissional a situação está
mais difícil do que era, mas os jovens
estão mais conscientes das dificuldades
que terão de enfrentar neste aspecto.
A nível familiar, penso que os filhos têm
uma maior abertura com os pais, mais
facilmente contam os seus problemas
e pedem conselhos do que na minha
geração. Referindo também a geração
mais novinha, digamos que as crianças
de hoje desenvolvem-se muito depressa,
a facilidade de aprendizagem e absorção
de informação é maior, estas são
bastante estimuladas pelos pais e pelas
tecnologias cada vez mais avançadas e
diversificadas.
Gostaria de um dia regressar a Santa
Maria, não apenas nas férias, ou vê que o
seu futuro já não passa por lá?
Provavelmente o meu futuro também
poderia passar por lá, caso tivesse
as condições necessárias para me
estabelecer em Santa Maria. A vida em
Santa Maria é limitada pela falta de
emprego e pelo elevado nível de vida
com o qual os marienses se deparam
todos os dias. Os jovens sentem
necessidade de sair da sua terra para
procurar um futuro
melhor.
Tem algum projecto de
vida, a nível profissional
ou
pessoal,
que
gostasse de realizar a
médio prazo?
Tendo em conta,
que gosto da minha
profissão, quem sabe
tirar um Curso na Área
de Secretariado, a fim
de melhorar, progredir
e
obter
novos
conhecimentos.
A
Formação actualmente
é essencial, o mercado
está muito exigente, a
imagem da empresa
também passa por
esta área, é necessário
sermos capazes de
transmitir uma imagem
coesa e segura da
empresa que representamos, seja em
contacto directo, telefónico ou escrito.
Esta deveria ser contínua, porque reaviva
a mente e é como uma lufada de ar
fresco para quem tem vontade e sede
de saber.
Quanto ao meu projecto de vida a nível
pessoal, ter muita saúde, vontade de
viver todos os dias, constituir família e
concretizar todos os meus sonhos.
CLÁUDIA FONTES
COMUN
25
nº 127 / março abril
Visitas de Estudo
Ao longo dos meses de Fevereiro e Março, o Grupo EDA recebeu
diversas visitas de estudo, oriundas de diversas instituições de ensino.
A concretização destas deslocações dos alunos às nossas centrais
surge no âmbito das temáticas que estão a ser leccionadas nas
escolas e de uma consciencialização da importância das diferentes
formas de energia produzidas na região. As Centrais das ilhas de São
Miguel e Terceira foram as solicitadas por excelência.
Nos dias 9, 11 e 13 de Fevereiro, quatro turmas do 10ºano de
escolaridade, da Escola Vitorino Nemésio visitaram a Central
Termoeléctrica do Belo Jardim. Ao longo da visita, para além de
ficarem a conhecer as instalações, adquiriam conhecimentos sobre
o modo de produção de energia daquela central, essencialmente
preparada para queimar combustível pesado.
No dia 27 de Fevereiro, a SEGMA recebeu os formandos da Escola
Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira, do Curso
de Energias Renováveis – Variante de Sistemas Solares, acompanhados
por um formador e pelo Coordenador do curso, no âmbito da
Disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação.
Com a visita de estudo, os alunos adquiriram conhecimentos sobre
os painéis fotovoltaicos, sua manutenção e instalação. Ficaram ainda
a conhecer os sistemas informáticos utilizados no planeamento de
instalação de painéis.
No final, os formandos tiveram que preencher um questionário,
que teve como propósito avaliar o impacto da visita de estudo. Os
resultados foram, sem dúvida, intensamente positivos.
No dia 11 de Março, duas turmas do 9º ano, com um total de 36
alunos, da Escola Secundária do Nordeste visitaram as instalações da
Central Termoeléctrica do Caldeirão.
A visita surgiu no âmbito das temáticas leccionadas na disciplina de
Geografia, energias renováveis e não renováveis. Durante a visita, os
alunos tiveram a oportunidade de assimilar conhecimentos sobre a
principal forma de produzir energia na actualidade.
No dia 12 de Março, duas turmas do 10º ano da Escola Secundária
Domingos Rebelo realizaram duas visitas de estudo. A primeira
ocorreu por volta das 11.00h da manhã à Central Geotérmica
da Ribeira Grande e a última por volta das 14.00h à Central
Termoeléctrica do Caldeirão.
No dia 23 de Março, duas turmas do 3ºano de escolaridade da EB1/
JI de Foros, da Ribeira Grande efectuaram duas visitas de estudo.
As visitas aconteceram pelas 13h 30, os alunos dirigiram-se, numa
primeira fase, à Central Geotérmica da Ribeira Grande e depois
seguiram para a Central do Pico Vermelho.
ALEXANDRA REIS
Estagiária COMUN
26
EDA informa
Visitas de Estudo
Parque Eólico de Santa Maria
No passado dia 13 de Fevereiro, integrada nas Actividades do
Programa Bandeira Azul 2009, da responsabilidade da Câmara
Municipal de Vila do Porto, decorreu uma visita de Estudo ao
Parque Eólico de Santa Maria.
Atendendo a que a referida visita fez parte integrante de
um Seminário sobre Energias Renováveis, os 24 alunos do
11ºAno, os 2 professores, bem como a Sr.ª Eng.ª. Cristina
Câmara, responsável da área do Ambiente da CMVP, apesar
das condições meteorológicas não serem as melhores, fizeram
questão de conhecer a Central Eólica.
Além disso, também foram referidos alguns dados estatísticos,
respeitantes ao período compreendido entre 1 de Janeiro de
2003 e 31 de Janeiro de 2009, que aproveito para divulgar
e que são elucidativos, na opinião do signatário, quanto às
vantagens, quer ambientais, bem como financeiras, deste tipo
de produção de electricidade. Dados estes só possíveis devido
ao bom desempenho de todos os colaboradores que têm
intervenção directa na exploração corrente desta Central,
quer na condução, quer na manutenção, bem como ao nível
do apoio, sempre presente, dos colaboradores da EEG.
Como habitualmente, além da visita guiada à subestação e
às torres, foi efectuada uma pequena resenha histórica onde
se abordaram, resumidamente, as questões de maior relevo,
nomeadamente:
•O porquê da Instalação de um Parque Eólico em Santa
Maria;
•Qual o ano da sua entrada ao serviço/ligação à rede;
•Quantos grupos foram montados inicialmente e as suas
principais características;
•O porquê da desactivação dos aerogeradores da marca
Aeroman;
•Quando foi iniciada a 2ªfase de remodelação do Parque
Eólico;
•Quantos grupos foram instalados na 2ªfase e as suas
principais características;
•Qual a percentagem de penetração de produção eólica
no Sistema Electroprodutor de Santa Maria, na 1ªfase
e actualmente;
• Quais os projectos de ampliação que estão previstos a
curto prazo.
Abaixo se indicam os respectivos dados estatísticos:
•Produção total: 13 707 222 kw;
•Número de litros de gasóleo não adquirido/não utilizado
na Central do Aeroporto: 3 816 600Lts;
•Poupança em euros(€) na aquisição de gasóleo(considerando
o custo médio de combustível 2008 a 0,6682/litro: 2
550 252€;
•Número de toneladas de CO2 (e) que não foi emitido
para a atmosfera: (+/-) 9 617,832 Ton;
•Percentagem anual de penetração de energia eólica no
Sistema Electroprodutor de Santa Maria: 13,5%;
•Mês de maior produção - Março de 2005: 417,15MW
( 26,9%).
EZEQUIEL ARAÚJO
EPROD/CCOOC/CCSMA
Chefe de Departamento
27
nº 127 / março abril
Actividades
Comissão de Trabalhadores
Caros colegas:
Conforme objectivo definido no acto da tomada de posse, tem esta Comissão de
Trabalhadores (CT) procurado recolher e empenhar-se em resolver as expectativas
e preocupações dos trabalhadores, no que respeita às suas condições de trabalho,
procurando em conjunto com a CE, que sejam implementadas melhorias, num processo
progressivo e contínuo. Sem as vossas sugestões e críticas, ficará sempre incompleta a
nossa missão, pelo que apelamos a participação de todos, na melhoria da nossa empresa.
Reflectiremos seguidamente algumas actividades já desenvolvidas, e outras
cujos assuntos estão na agenda da CT, em análise no âmbito da CE.
•Realização das Festas de Natal em todas as ilhas, com distribuição de
presentes aos filhos dos trabalhadores do Grupo EDA, menores de 12
anos. Realçamos a participação, pela primeira vez, da Norma Açores, nesta
actividade.
•Reactivação do protocolo com a BP, para benefício de desconto na aquisição
de combustível, alargando-o aos familiares e reformados, correspondendo
agora a 0,040 €/litro, na ilha de S. Miguel.
•Introdução de melhorias no refeitório das instalações do Caminho da
Levada.
•Alteração do protocolo EDA/SEGMA, para a aquisição de equipamentos de
aquecimento de água e climatização, passando agora o prazo de pagamento
para 24 prestações mensais, a descontar no vencimento.
•Acção de solidariedade com a família do nosso colega João Correia, com
quem infelizmente não poderemos contar. Aproveitando esta oportunidade,
a CT agradece a todos os que colaboraram com o acto de solidariedade, que
permitiu o auxílio de quem mais sofre com a perda do ente querido.
•Realização de Reunião Ordinária da CT, na ilha de S. Jorge, no passado
mês de Março, com levantamento das condições de trabalho daquela ilha,
resultando numa lista de recomendações de melhoria da qualidade de vida
no trabalho, que entregámos para consideração da CE.
Dos assuntos que estão na agenda da CT, destacamos algumas das nossas
preocupações, que já demonstrámos junto da CE:
ANTÓNIO MELO
Comissão Trabalhadores
28
•Criação de um novo refeitório, nas instalações do Caminho da Levada, para
funcionar em regime de exploração, com venda de refeições.
•Reorganização do parque de estacionamento das instalações do Caminho
da Levada, dotando-o de espaços para a coexistência de viaturas de serviço
e particulares.
•Consulta de mercado para propostas alternativas de equipamentos de
aproveitamento de energias renováveis, procurando o impacto do consumo
de energia eléctrica dos funcionários da EDA, e contribuindo, desta forma, com mais um
exemplo positivo para a nova imagem da empresa.
•Criação de uma sala de reuniões/formação nas instalações da EDIST, na ilha do Pico, e
criação de um acesso interior entre as instalações daquele departamento e APROV, e
as instalações da EPROD, já que actualmente a ligação das duas instalações é feita pelo
exterior.
•Esclarecimento da definição da contratação para as actividades da EDA, SA, ao nível da
prestação de serviços/cedência dos colaboradores da SEGMA.
EDA informa
Constituição
da Comissão de Trabalhadores da Eda
PRESIDENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
António M. Ferreira Melo
São Miguel
Ex-Central Térmica de PDL
EDIST/DMANE
Assistente Técnico
296202118
[email protected]
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Dina M. A. Morgado Vieira
São Miguel
Ex-Central Térmica de PDL
CINFE/CERED
Quadro Superior
296202571
[email protected]
VICE - PRESIDENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Mário Rui Caetano Martins
São Miguel
Ex-Central Térmica de PDL
CINFE/CERED/GEOBR
Quadro Superior
296202255
[email protected]
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
António José P. T. Amaral
São Miguel
Ex-Central Térmica de PDL
EDIST/DMANE
Escriturária Gestão
Administrativa
296202435
[email protected]
SECRETÁRIO:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Evandro Miguel C. Mendes
Terceira
Central Belo Jardim
EPROD
Maquinista II
295402133
[email protected]
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
José António Dias C Prenda
Terceira
EFECTIVO:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
António M. Soares Sousa
Santa Maria
Central S. Maria
APROV
Maquinista
296820605
[email protected]
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Carlos Manuel Brasil Bras
Terceira
Despacho Vinha Brava
GESIS/DETER
Técnico Despacho
295402187
[email protected]
EFECTIVO:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
José Alberto Vieira Silva
São Jorge
Central S. Jorge
EPROD/S.JORGE
Operador/Centrais
295430197
[email protected]
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Duarte M. Barros Macieira
Graciosa
Distribuição Graciosa
EDIST/GRADI
Escriturária Gestão Adm.
295730080
[email protected]
EFECTIVO:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Fernando M. Andrade Silva
Pico
Armazém
APROV/ARPIC
Fiel Armazém
292648038
[email protected]
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Maria Gilberta Pereira
Pico
Central S. Roque do Pico
EPROD/CCPIC
Escriturária Gestão Adm.
292648032
[email protected]
EFECTIVO:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
António Jacinto M. Furtado
Flores
SUPLENTE:
ILHA:
LOCAL TRABALHO:
DEPARTAMENTO:
CAT. PROFISSIONAL:
CONTACTO:
EMAIL:
Isabel C Á. R. L. S. Campos
Faial
Distribuição do Faial
DIFAI
Escriturária Gestão Adm.
292208711
[email protected]
EDIST/FLO
Electricista
292590080
[email protected]
EPROD
Encarregado de Turno
295402169
[email protected]
29
nº 127 / março abril
GREDA
Jantar convívio
Realizou-se, no dia 14 de Março, um jantar convívio do GREDA na ilha do Faial, nas
instalações do “Organizações da Quinta”, propriedade do colega Nelson Tavares.
Durante este convívio foram entregues os cartões aos associados e discutido o Plano
de Actividades a realizar pelo GREDA durante este ano de 2009, na ilha do Faial.
Deste plano há a destacar:
- Constituição de equipa de futebol 5 (para competição em torneios locais e possível
intercâmbio com equipas de outras ilhas);
- Realização de actividades ao ar livre (volta à Caldeira, escalada do Pico, passeios de
bicicleta, realização de jogos tradicionais, etc);
- Realização de uma prova de Pesca Desportiva.
Rally Paper
O GREDA vai realizar um Rally Paper,
no próximo dia 02 de Maio. As provas
incluem a resposta a um questionário,
a passagem nos controlos secretos, a
procura de objectos e um Road Book.
As equipas serão compostas pelo
mínimo de 2 e máximo de 5 pessoas,
podendo participar todos os tipos de
viatura pessoal.
É OBRIGATÓRIO CUMPRIR
CÓDIGO DE ESTRADA.
O
O jantar de entrega de prémios está
incluído. PARTICIPA! Traz a família e os
amigos.
Inscrições até ao final do dia 24 de Abril.
Outras actividades
Estão abertas as inscrições para as aulas de violão para os sócios, filhos (com mais de
10 anos) e colaboradores em geral.
De 30 de Abril a 26 de Junho irão decorrer as aulas de Kardiokick / Fitness, em local e
hora a indicar, 1 vez por semana.
O GREDA vai ainda promover ao longo da Primavera:
- Passeios de bicicleta (ciclo turismo) aos Domingos de manhã;
- Passeios pedestres: dia 01 de Maio ao Sanguinho e dia 01 de Junho ao Pico da Vara.
TEODOMIRO SILVEIRA
 GREDA
30
INSCREVE-TE JÁ – PARTICIPA
EDA informa
GLOBALEDA
Prémio Agentes Operacionais
A Vodafone lançou, no último trimestre de 2008, uma
campanha, a nível nacional, de angariação de novos clientes
GSM e ADSL.
Um dos vencedores desta campanha, entre os 20 melhores
agentes operacionais de angariação, foi o nosso colega
Eugénio Paulo Melo Alves, que vai assim receber como
prémio um Iphone 3G de 8GB.
Parabéns!
V Concurso Inapa Portugal/Arjo Wiggins
1º Prémio Relatório e Contas Norma Açores
Os requisitos do concurso:
Apresentar os produtos mais criativos e
serem feitos em papéis produzidos pela
ArjoWiggins
Os prémios são divididos por 7
Categorias e o nosso foi o grande
vencedor do 1º Prémio da Categoria
Relatório e Contas, superando o da EDP
e Vodafone Portugal distinguidos com
Menção Honrosa.
FICHA DO PROJECTO
O Relatório e Contas 2007 da NORMA
AÇORES foi o grande vencedor do
V Concurso Inapa Portugal/
Arjo Wiggins.
Edição e Produção: GLOBALEDA
Concepção, Design: Rui Goulart
Impressão: Nova Gráfica
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nº 127 / março abril
Formação
“Operação e Manutenção de Empilhadoras”
Ao longo do dia 8 de Abril, três operadores de MP2, ligados ao sector do armazém, que fica junto
à Central Termoeléctrica do Caldeirão, receberam uma formação de cariz teórico e prático com
a seguinte designação: “Operação e Manutenção de Empilhadoras”, sob a orientação do Sr. José
João Ferreira da STET.
Estas formações têm por objectivo aumentar os conhecimentos dos colaboradores no desempenho
da sua actividade diária, no que respeita à utilização de empilhadoras.
Os formandos adquiriram variados conhecimentos de grande utilidade como: identificação das
regras de condução e circulação de equipamento, manutenção da empilhadora, regras essenciais a
cumprir no transporte e movimentação de carga.
A formação dos operadores traduz-se em mais segurança, rentabilizando ao mesmo tempo a
logística da empresa.
ALEXANDRA REIS
Estagiária COMUN
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EDA informa
Admissões
Paulo Alexandre Melo Medeiros
Empresa: SEGMA, LDA
Ilha: São Miguel
Data: 02 de Fevereiro de 2009
Categoria: Técnico Electromecânico
Miguel Arruda Pimentel
Empresa: SEGMA, LDA
Ilha: São Miguel
Data: 02 de Fevereiro de 2009
Categoria: Técnico Mecânico
Márcio Jorge Toste Pereira
Empresa: GEOTERCEIRA, SA
Ilha: Terceira
Data: 24 de Março de 2009
Categoria: Técnico Operacional
Tiago Filipe Veríssimo Araújo
Empresa: GEOTERCEIRA, SA
Ilha: Terceira
Data: 09 de Março de 2009
Categoria: Técnico Operacional
Carlos Alberto Oliveira Raposo
Empresa: SEGMA, LDA
Ilha: São Miguel
Data: 09 de Março de 2009
Categoria: Técnico Electricista
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s
o
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n
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m
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B
Nascimento
Hélio José de Sousa Freitas
Filha: Margarida Rente Freitas
Data: 01 de Março de 2009
Patrícia Alexandra de Sousa Melo Almeida
Filha: Matilde de Melo Tavares Soares
Data: 16 de Fevereiro de 2009
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s
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P
s
o
a
s
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Parabé
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nº 127 / março abril
Aniversários
MAIO
Rui Manuel Soares Dias
Rui Manuel Rodrigues Maurício
José Emanuel Lopes Fernandes
Samuel Bulcão Duarte
Francisco Augusto Severino Avelar
José António Santos Lemos
José Manuel Homem Toledo
Pedro Emanuel Carmo Brandão Palha
Mário Jorge Amaral Gores
Ilda Adriana B Varão Goulart
Valter Duarte Pimentel Câmara
Isabel Maria Rocha Xavier Martins
Francisco Luís Pamplona Areias
Eduardo Manuel Hintze da Paz Ferreira
Nelson Manuel Machado Martins
Manuel Mendes Parreira
José Almada Leonardo
Lenea Margarida Matos de Medeiros
Bárbara Bettencourt Arruda
Lucélia Fátima Vargas Silva
José Fernandes Pereira Silva
Francisco José Mateus Silveira
João José Braga Tavares
Rui David Pereira Resendes
Norberto Manuel Rodrigues Costa
Antonio Pedro Rebelo Costa
Miguel Ângelo Mourão Gonçalves
Bruno José Santos Ribeiro
Carlos Manuel Loura Chaves
Rubélio Cláudio Mendonça Medeiros Franco
António Carreiro
Maria Conceição Raposo Rosado
Maria Fátima A. B. Candelária Guimarães
Maria Fátima Silveira Dinis L. Almeida
Lúcia de Fátima Moniz Lapinha Drumonde
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13
Edgar Nuno Gonçalves Ponceano
Bruno da Silva Machado
Luís Carlos Garcia Rosa
Luís Miguel Carvalho de Sousa
José Luís Sousa Amaral
Sário Manuel Medeiros Duarte
Luís Miguel da Silva Pinto
Pedro Gonçalves Ferreira Blayer
Agostinho Manuel Fraga Hilário
Roberto Manuel Santos Medeiros
Juvenal Jacinto Mendonça Furtado
José Miguel Fernandes Martins
Gui Osvaldo Lopes Goulart Quaresma
Alexandra Fátima Gomes Cabral
Duarte Manuel Teodoro Silva
Luís Manuel Pires Machado
Filipe Mota Fonseca Macedo
Humberto Raposo Costa
Luís Filipe Xavier Ávila
Manuel Simas Jorge
Silvino Borges Melo
António Rogério Leal Toste
José David Cordeiro Falcão
José Hildeberto Martins Lourenço
Maria Conceição Silva Gregório
Luís Paulo Moniz Arruda
Mário Jorge Rosa Neves
Maria do Carmo Dantas Alves Borrego
Luís Fernando Roque Resendes Torres
Bruno Silvestre Marques
João Almeida Arruda
José Carlos Morgado Medeiros
Marco Paulo Maurício Cabral
Paulo Jorge de Guilherme Pacheco Costa
Nelson Virgínio Soares Tavares
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EDA informa
Aniversários
JUNHO
José Maria Dias Pereira
Fernando Gabriel de Lima Oliveira
Gilberto Correia de Medeiros
Délia de Fátima de Melo Andrade
Ana Paula T. M. Santos
José Henrique Guilherme Nunes
João Afonso Teixeira Vasconcelos
Luís Alberto Raposo Medeiros
Paulo Fernando Sousa Faria
Décio Luís Medeiros Ferreira
Eduino Chaves Bairos
Filipe André Silveira Borges
Ana Paula Martins Raposo Matos
Jorge Gabriel Maiato Paim
João Carlos B Sousa Quadros
Rui Alexandre Barbosa de Sousa
Ivo Carlos Cardoso Faria Rosa
Constantino Melo Costa
José Manuel Duarte Garcia
Jaime Fernando Bettencourt Ferreira
Ana Clara Almeida Morgado
José Fernando Silva Sebastião
Gilberto Augusto Rocha Freitas
Tibério Ferreira Carreiro
Rosa Mercês Soares Macedo
Luís Artur Bernardo Gonçalves
António Pereira A. Calado
Carlos Manuel Cabral Oliveira
Graça Maria Machado Botelho Rego
Fernando Jorge Carreiro Cardoso
Sandra da Conceição Medeiros Câmara
Ricardo Emanuel Silva Chaves Viegas
Mário Duarte Carreira Mendes
António Carlos Soares Freitas
Hélio de Oliveira Correia
Valdemar de Viveiros Pereira
Adolfo Ferreira Soares
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16
Helena Maria Santos Machado Botelho
Carlos do Rego Pimentel
Pedro Jorge Cimbron de Sousa
Filipe Miguel Matos Tavares Rebelo
Filipe Melo Castro
Luís Manuel Dias Pereira
Luís Miguel Rodrigues Martins
Carlos José Milheiro Pires Santos
Maria Luísa Matias Aguiar
Luís Alberto Cordeiro Decq Motta
Duarte Manuel Barros Macieira
Manuel Horácio Alvernaz
Rui Miguel Melo Figueiredo Antunes
Miguel Arruda Pimentel
Allison Mary Soares Marco
Jaime Luciano Vieira Festa
Judite Fátima Ferreira Cabral Cota
António José Ponte Teixeira Amaral
Luísa Maria de Medeiros Pacheco
Nuno Miguel Rosado Jerónimo
João Manuel Santos Melo
João Manuel Freitas Correia
Maria Luísilda Machado Esteves Ataíde
Rui Miguel Melo Tavares
António Manuel Cardoso Xavier Dias
Fernando Manuel Andrade Silva
Luís Miguel Tavares Plácido
Maria João Santos Moreira
Henrique Manuel Maciel Silva
João Carlos Santos Correia
João Afonso Furtado Moniz Torres
Lino Augusto Toste Martins
Sandro Filipe Ferro Ferreira
Maria Fátima Carreiro Costa Vieira
Pedro Eduardo Miranda Silva
Nivéria da Conceição Medeiros Oliveira Costa
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nº 126/2009
Arte na EDA
URBANO
Dimensão: 520X240 cm
Técnica: Acrílico
Data de execução: 2005
Data de aquisição: 2005
Situada no edifício Sede
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EDA_INFORMA_127_MAR_ABR 2009