BRASIL COLONIA II/ BRASIL COLONIA III PROF: ADRIANO CAJU Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL A União Ibérica 1580 – 1640 CONTEXTO -Batalha de Alcácer-Quibir (1578) - MORTE DE DOM SEBASTIÃO - 1580 (REI PORTUGUÊS) ASCENSÃO DE FELIPE II (REI ESPANHOL) UNIÃO IBÉRICA Conseqüências: -Desmantelamento de Portugal. -Espanha torna-se o maior império da época. PORTUGAL ESPANHA Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL CONTEXTO Economia do século XVI A EXPANSÃO TERRITORIAL: PECUÁRIA, BANDEIRAS E NOVOS TRATADOS DE LIMITES • União Ibérica (1580 – 1640) • Ação dos bandeirantes • Pecuária e drogas do sertão • Tratado de Madri em 1750: Princípio de uti possidetis como base para a expansão territorial PECUÁRIA • 1º etapa: gado criado no interior do engenho • 2º etapa: atividade criadora torna-se mais independente Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO DO BRASIL A IMPORTANCIA DAS BANDEIRAS SÉCULOS XVI E XVII ENTRADAS (SÉCULO XVI E XVII) EXPEDIÇÕES MILITARES, ORGANIZADAS E FINANCIADAS PELA COROA PORTUGUESA A FIM DE PROCURAR OURO NO INTERIOR BANDEIRAS (SÉCULO XVII e XVIII) E MONÇÕES EXPEDIÇÕES FINANCIADAS POR PARTICULARES PARA APRISIONAR ÍNDIOS; BUSCAR OURO, PRATA E PEDRAS PRECIOSAS E CAPTURAR ESCRAVOS FUGITIVOS; AS MONÇÕES FORAM BANDEIRAS UTILIZANDO ROTAS FLUVIAIS/ APRESAMENTO/ SERTANISMO DE CONTRATO/ PROSPECÇÃO MINERAL COMO AS EXPEDIÇÕES ENTRAVAM PELO SERTÃO ADENTRO, O RISCO ERA MUITO GRANDE, POR ISSO TODAS EXPEDIÇÃO LEVAVA UMA BANDEIRA COM A IMAGEM DE UM SANTO PROTETOR. DAÍ O NOME BANDEIRAS Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO DO BRASIL Principais bandeiras (séculos XVII-XVIII) TIPOS DE BANDEIRAS EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS: • APRESAMENTO: CAÇA A ÍNDIOS • SERTANISMO DE CONTRATO: DESTRUIÇÃO DE QUILOMBOS E ALDEIAS INDÍGENAS; CAPTURAVAM NEGROS FUGITIVOS. • PROSPECÇÃO MINERAL: BUSCAVAM OURO ( SÉC. XVII) ACHARAM EM MINAS GERAIS Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO DO BRASIL A PECUÁRIA E DROGAS DO SERTÃO PECUÁRIA EXTRAÇÃO DAS DROGAS DO SERTÃO 1ª ETAPA: NO NORTE: POVOADA POR FORNECIA A BASE ALIMENTAR NOS JESUÍTAS ( MISSÕES JESUÍTICAS) E ENGENHOS – UTILIZAVA A MÃO DE OBRA AVENTUREIROS INTERESSADOS LIVRE NAS DROGAS DO SERTÃO (cacau, 2ª ETAPA: JUNTO COM AS EXPEDIÇÕES PARA O canela, ervas aromáticas, baunilha, castanha do Pará e Caju) – MÃO DE OBRA INDÍGENA INTERIOR FORAM DECISIVAS PARA A OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO NO SUL: APARTIR DE 1650 FOI INCENTIVADO PELA COROA PORTUGUESA – 1680 SURGIMENTO DA COLÔNIA DE SACRAMENTO ( ATUAL URUGUAI) Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO DO BRASIL OS TRATADOS E LIMITES Adriano Valenga Arruda O FIM DA UNIÃO IBÉRICA1580 – 1640 O INÍCIO DA ECONOMIA MINERADORA Ascensão da Dinastia de Bragança. Tratado de Methuen - Para manter a coroa restaurada, Portugal firmou acordos com a Holanda (rompe o acordo ataca a Angola) e Inglaterra, nasce aqui a DÍVIDA PORTUGUESA PARA COM A INGLATERRA. Adriano Valenga Arruda A ECONOMIA MINERADORA A SOCIEDADE MINERADORA Quadro comparativo CANA DE AÇUCAR SÉCULOS XVI E XVII OURO SÉCULO XVIII • LITORAL • INTERIOR • DEPENDÊNCIA HOLANDESA • DEPENDÊNCIA INGLESA • SOCIEDADE PATRIARCAL • SOCIEDADE PATRIARCAL MODERADA • MÃO DE OBRA ESCRAVA • MÃO DE OBRA ESCRAVA E LIVRE • CAPITAL SALVADOR • CAPITAL RIO DE JANEIRO • NÃO HAVIA MOBILIDADE SOCIAL • MOBILIDADE SOCIAL RELATIVA • DUAS CLASSES SOCIAIS • TRÊS CLASSES SOCIAIS (NASCE A CLASSE MÉDIA) Adriano Valenga Arruda A ECONOMIA MINERADORA A SOCIEDADE MINERADORA Mudanças do Brasil a partir da descoberta de ouro: •Aumento populacional. •Aumento do mercado interno. •Integração econômica. Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA MINERAÇÃO: ECONOMIA E SOCIEDADE Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA MINERAÇÃO: ECONOMIA E SOCIEDADE O distrito Diamantino: Maior controle de POR. Até 1740 cobrava-se o Quinto. A partir de 1740: concessão de contrato. Contratador. A partir de 1771: monopólio de POR. A arte na época do ouro: Estilo barroco. Obras de caráter religioso. Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho (maiores representantes).Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA MINERAÇÃO: ECONOMIA E SOCIEDADE Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA MINERAÇÃO: ARTE E SOCIEDADE O escultor e arquiteto Aleijadinho marca o melhor momento do estilo barroco brasileiro, representação artística da ideologia que pregava a libertação de Portugal. Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA MINERAÇÃO: ARTE E SOCIEDADE O painel do teto é uma das obras-primas de mestre Ataíde. Capela-mor e altares laterais, projetos de Aleijadinho Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO DO BRASIL POLÍTICA DE PORTUGAL Em Portugal, o poder foi praticado pelo ministro do rei D. José I, Sebastião José de Carvalho e Melo... ... que comandou o país entre 1750 e 1777 e ficou mais conhecido como o marquês de Pombal. Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO DO BRASIL POLÍTICA DE PORTUGAL Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA CONSEQUENCIAS: Revoltas nativistas e movimentos emancipacionistas Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA CONSEQUENCIAS: Revoltas nativistas e movimentos emancipacionistas Adriano Valenga Arruda SOCIEDADE MINERADORA CARACTERISTICAS DAS REVOLTAS NATIVISTAS: Adriano Valenga Arruda Como pode cair no vestibular? (UNESP/SP 2013) Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil) A referida diferenciação se expressa: a) na relação com a terra que, por ser abundante no Nordeste, não se constituía fator de diferenciação social; b) na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro; c) na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma; d) no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da Colônia, tal como ocorria no Nordeste; e) na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado. Adriano Valenga Arruda