A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA
AMÉRICA PORTUGUESA
Você já ouviu falar nos bandeirantes? Sabe quem eles eram
e sua importância para a história do Brasil Colonial?
Heróis ou vilões?
Será que podemos rotular
os bandeirantes com uma
dessas definições?
Vamos conhecê-los melhor
e
chegarmos
a
uma
conclusão!
Até o final do século XVI a
população luso-brasileira vivia
no litoral.
Na época, a
locomoção pelo interior era
difícil e os indígenas ofereciam
dura resistência à ocupação de
suas terras.
Mas, a partir daquele período
essa situação começou a
mudar. Graças à ação dos
soldados, dos bandeirantes,
dos jesuítas e dos criadores de
gado, a colonização começou a
avançar
pelo
interior
e
continuou se expandindo pelo
litoral.
O
litoral
brasileiro
foi
inúmeras vezes atacado por
piratas: franceses, ingleses e
holandeses chegaram desde o
início da colonização.
Para combatê-los, o governo
português enviou soldados.
Estes
ergueram
fortes
e
povoados que deram origem a
várias capitais brasileiras.
Em 1616, soldados portugueses fundaram o Forte do Presépio de
Santa Maria de Belém, que deveria proteger o pequeno povoado
português, a Feliz Lusitânia, que deu origem à cidade de Belém,
capital do Pará.
O desejo de explorar o território brasileiro, a busca de pedras
e metais preciosos, a preocupação do colonizador português
em consolidar seu domínio e a vontade de arrebanhar mão-deobra indígena para trabalhar nas lavouras resultaram em
incursões pelo interior do país, feitas muitas vezes por
milhares de homens, em viagens que duravam meses e até
anos.
Entradas e bandeiras foram
os
nomes
dados
às
expedições dos colonizadores
que resultaram na posse e
conquista
definitiva
do
Brasil. As Entradas tinham
a finalidade de expandir o
território, eram financiadas
pelos cofres públicos e com o
apoio do governo colonial em
nome da Coroa de Portugal,
ou seja, eram expedições
organizadas pelo governo de
Portugal.
As bandeiras
Expedições com organização e disciplina militar que
partiam de São Paulo com o objetivo de capturar índios
e achar ouro ou pedras preciosas.
Diferentes tipos de bandeirantes
São Paulo, a capital bandeirante
No início do século XVII a vila de São Paulo era um lugar
pobre.
Os paulistas viam na expansão para o sertão a solução de
muitos dos seus problemas. Por isso, decidiram organizar
bandeiras.
Considera-se que houve três tipos de bandeirismo:
Caça ao índio;
Busca de metais preciosos, principalmente ouro e diamante;
Sertanismo de contrato.
Caça ao Índio
Mão-de-obra
indígena
para
atender
novas
necessidades da colonização. A escravização indígena
foi uma marca do bandeirismo.
Antônio Raposo Tavares (1598-1658):
Ataque às missões jesuíticas e
massacre indígena.
Em busca de ouro e diamantes
Crise econômica na metrópole, avanço bandeirante na
colônia.
O pioneiro dessas bandeiras foi Fernão Dias. Apesar
dele não ter encontrado as riquezas que procurava,
outras bandeiras que seguiram o seu caminho
acabaram descobrindo ouro no interior do Brasil:
Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Monções: expedições comerciais que seguiam de canoa pelo leito dos
rios para vender alimentos, roupas e instrumentos de trabalho nas regiões
mineradoras
Partida de uma monção - Almeida Júnior.
Sertanismo de contrato
Os bandeirantes também eram contratados por fazendeiros e
autoridades para combater índios e missões, além de africanos
rebelados contra a escravidão.
Guerra dos Bárbaros: conflito entre bandeirantes e indígenas que
resistiam ao avanço dos criadores de gado luso-brasileiros no
Nordeste.
Quilombo dos Palmares: a bandeira que destruiu o mais
importante quilombo do Brasil (Palmares) era chefiada por
Domingos Jorge Velho.
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a marcha da colonização - aula 2