A EXPANSÃO MARÍTIMO COMERCIAL PORTUGUESA PROF: ADRIANO CAJU Adriano Valenga Arruda CONTEXTO A origem dos Estados Nacionais Contexto Histórico: crise feudal (séc. XIV-XVI) Idade Média Idade Moderna transição Sociedade estamental Renascimento cultural Centralização política Mercantilismo Reforma protestante Adriano Valenga Arruda CONTEXTO Crise feudal e expansão pré-capitalista ou mercantilista Burguesia Expansão comercial Limitação do poder da igreja Aliança entre o Rei e a Burguesia Financiou a burocracia estatal Estruturou e manteve o exército Unificação política e administrativa do reino que viabilizou? Unificação das leis Criação de unidades monetárias Criação de sistema de pesos e medidas Contratação de funcionários públicos MONARQUIA NACIONAL Adriano Valenga Arruda CONTEXTO domínio das cidades italianas no comércio marítimo mediterrâneo e oriental. Gênova e Veneza Adriano Valenga Arruda CONTEXTO Os mercadores árabes e turcos vendiam as mercadorias em alguns portos (Constantinopla e Alexandria) onde os mercadores italianos de Gênova e Veneza compravam para, posteriormente, revender no mercado europeu. Adriano Valenga Arruda GRANDES NAVEGAÇÕES (XV-XVIII) CONTEXTO Grandes Navegações Expansão marítima europeia. Fatores da Expansão marítimo comercial - Desorganização econômica. - Escassez de moedas e metais. - Monopólio comercial e marítimo das cidades italianas no Mar Mediterrâneo e no Oriente. - Avanços técnicos e científicos: caravela, bússola, cartografia, astrolábio. Objetivos da Expansão marítimo-comercial - Conquistar regiões produtoras de matérias primas e metais preciosos. - Expandir o mercado consumidor. - Descobrir novas rotas marítimas - Dinamizar o setor comercial e produtivo. Empreendedores Burguesia e Estado Nacional Adriano Valenga Arruda GRANDES NAVEGAÇÕES (XV-XVIII) CONTEXTO Adriano Valenga Arruda A EXPANSÃO ULTRAMARINA PORTUGUESA ORIGENS DE PORTUGAL: CONDADO PORTUCALENSE: recompensa pelo auxílio prestado ao Reino de Leão em embate contra muçulmanos (Henrique de Borgonha e Afonso VI) CENTRALIZAÇÃO MONÁRQUICA MAIS CEDO: (1139) -Independência em relação à Leão ( Afonso morreu, nasce a dinastia Borgonha) -Para o processo de Reconquista, nobres se submetem ao Rei (Dinastia de Borgonha 1139- 1383 – D. Fernando , último rei) REVOLUÇÃO DOS AVIS (1383 – 1385) - fim da dinastia Borgonha: possibilidade de Portugal voltar para o rei de Castela - a burguesia liderou o movimento popular que colocou D. João de Avis no poder -Em troca exigiu o apoio para o comércio (Escola de Sagres e tomada de Ceuta) Adriano Valenga Arruda O PIONEIRISMO PORTUGUÊS Desenvolvimento das técnicas de navegação: caravela, bússola, astrolábio ( Escola de Sagres) (localizava o navio pela posição das estrelas). Bússola e astrolábio Adriano Valenga Arruda O PIONEIRISMO PORTUGUÊS Mastro de popa Pau de mastro Levavam bandeirolas e estandartes com as cores do país ou do patrão Mastro maior Mastro de proa Podiam ter de dois a quatro mastros, ainda que o mais comum fossem três mastros Vela quadrada Vela latina ou triangular Camarote do capitão Cordas de cânhamo Leme Âncoras Cascos pintados com cores vivas Costumava levar uma tripulação de menos de 30 homens Adriano Valenga Arruda O PIONEIRISMO PORTUGUÊS Pioneirismo português Estado Católico - Tradição marítima - Localização geográfica privilegiada - Portos estratégicos para as atividades comerciais - Incentivo aos estudos náuticos ( escola de sagres) - Precoce formação do Estado (séc. XII) (1139) Revolução de Avis (séc. XIV) (1383 – 1385) Périplo africano Estabelecer feitorias e fortificações Navegação ao redor do continente africano 1415: Conquista de Ceuta 1431: Açores 1434: Cabo Bojador 1456: Cabo Verde 1488: Cabo de boa esperança 1498: Calicute 1500: brasil Navegadores Diogo Cão (1482 e 1486), Bartolomeu Dias (1488), Vasco da Gama (1498), Pedro Álvares Cabral (1500). Adriano Valenga Arruda O PIONEIRISMO PORTUGUÊS 1488: Bartolomeu Dias/ Cabo da boa esperança 1498: Vasco da Gama/ Calicute 1500: Pedro alvares Cabral/ Brasil * Benfeitorias e fortificações As rotas marítimas dos três grandes navegadores portugueses: Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e Bartolomeu Dias. Adriano Valenga Arruda Adriano Valenga Arruda O PIONEIRISMO PORTUGUÊS Rotas Comerciais dos territórios portugueses no mundo Adriano Valenga Arruda Como pode cair no vestibular? (Unesp) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto plano, a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica." (João Lúcio de Azevedo. "Época de Portugal econômico: esboços históricos".) De acordo com o texto, é correto interpretar que: a) a expansão marítima portuguesa teve como objetivo expulsar os muçulmanos da Península Ibérica. b) a influência do poder econômico marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegações portuguesas. c) o domínio dos portugueses sobre Ceuta era parte de um vasto plano para expulsar os muçulmanos do comércio africano e indiano. d) a expansão marítima ibérica visava cristianizar o mundo muçulmano para dominar as rotas comerciais africanas. e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma etapa fundamental para a expansão comercial e religiosa de Portugal. Adriano Valenga Arruda