Rumo à UFSC que queremos e necessitamos: Pressupostos, composição e objetivos dos Grupos de Trabalho Objetivo norteador da proposta Reorganizar socialmente o trabalho na UFSC com fins de atendimento isonômico das necessidades de todos os usuários da universidade, de forma transparente, democrática, participativa e coletiva, garantindo o atendimento aos usuários por, pelo menos, 12h ininterruptas, tendo as 30 horas como ferramenta. 2 A Universidade Federal de Santa Catarina vive um momento histórico de transformação de suas relações institucionais, políticas e sociais, interna e externamente. Neste sentido, torna-se imprescindível conhecer a UFSC que temos, planejarmos a UFSC que queremos e democraticamente estabelecermos os meios e processos para o estabelecimento desta nova cultura organizacional. 3 No presente documento apresentamos o resultado dos debates realizados entre os servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) indicados para os três Grupos de Trabalho (GTs) negociados durante a greve dos TAEs de 2012 e que servem de apoio para a formalização dos trabalhos, que iniciariam em 03 de outubro de 2012, mas com início adiado para o dia 08 do mesmo mês por conta da ação executória que suspendeu as nomeações na UFSC, atrasando a reposição dos TAEs que trabalharão nos GTs. 4 Do caráter e pressupostos dos Grupos de Trabalho A implantação de GTs para a construção das bases políticas e administrativas a partir de um amplo debate com a comunidade universitária visando à UFSC que queremos e necessitamos é hoje uma realidade promissora no sentido de corrigir problemas historicamente construídos e tornar isonômicos os processos de trabalho e de atendimento aos usuários. 5 Do caráter e pressupostos dos Grupos de Trabalho Conforme as negociações ocorridas na UFSC durante a greve nacional dos TAEs, a Comissão de Negociação – aprovada por unanimidade em Assembleia dos trabalhadores - e a administração central da UFSC acordaram pelo início dos trabalhos visando à dinamização das atividades administrativas e necessária ampliação e melhoria da qualidade de atendimento aos usuários, a partir do atendimento a todos os usuários por, pelo menos, 12h ininterruptas. 6 O trabalho será conduzido por três GTs responsáveis simultaneamente pelo (a) estudo das condições atuais (“a UFSC que temos”); (b) pela apreciação das condições almejadas pela comunidade universitária (“a UFSC que queremos e que necessitamos”) e (c) pela análise da viabilidade técnica desta demanda (“o que precisamos para a UFSC que queremos e necessitamos”). 7 Grupos de Trabalho (GTs) 1. Grupo de Trabalho de Diagnóstico: a UFSC que temos. 2. Grupo de Trabalho para Comunicação, Articulação Institucional, Sensibilização e Sistematização (Coordenação Geral): a UFSC que queremos e necessitamos. 3. Grupo de Trabalho para Dimensionamento Prospectivo: o que precisamos para a UFSC que queremos e necessitamos. 8 1.Grupo de Trabalho de Diagnóstico: A UFSC que temos Tem por objetivo fazer o levantamento do número de trabalhadores técnico-administrativos em educação, suas respectivas lotação e localização, por local e ambiente de trabalho, quem são estes trabalhadores, o que fazem e como fazem. Esse momento do trabalho tem a finalidade de apresentar o mapa de dimensionamento existente atualmente na instituição, possibilitando o correto conhecimento das condições técnicas e de perfil pessoal e profissional dos trabalhadores da UFSC, além de fornecer um fidedigno retrato da atual organização política e administrativa das atividades e trabalhadores da UFSC. 9 2. Grupo de Trabalho para Comunicação, articulação institucional, sensibilização e sistematização (Coordenação Geral): a UFSC que queremos e necessitamos Propõe-se a fomentar o diálogo com a comunidade universitária acerca da UFSC que queremos e necessitamos construir. Promover um debate amplo, democrático e transparente visando à construção coletiva de objetivos comuns institucionais e republicanos de uma nova e igualitária universidade. 10 A relação entre os GTs de (a) diagnóstico e (b) coordenação geral: o papel do GT de (c) dimensionamento prospectivo A construção dessa universidade democrática que aqui propomos, para ser concretizada, deve articular as condições presentes com as condições desejadas. E esta articulação é mediada pela apreciação adequada das condições para consecução desses objetivos, ou seja, a passagem das condições atuais às condições desejadas e necessárias. 11 3. Grupo de Trabalho para Dimensionamento Prospectivo: o que precisamos para a UFSC que queremos e necessitamos Tem por objetivo realizar o criterioso estudo das condições necessárias a cada setor da universidade para a máxima dinamização dos processos de trabalho e ampliação com qualidade do atendimento aos usuários. 12 Reorganização política e administrativa da UFSC: A UFSC que queremos e necessitamos Comunicação, articulação institucional, sensibilização e sistematização Reorganização política e administrativa da UFSC Diagnóstico A UFSC que temos Dimensionamento Prospectivo Condições para alcançar o objetivo 13 14 De uma forma geral, pode-se dizer que os 3 GTs são os responsáveis pelo diagnóstico completo da UFSC atual e suas perspectivas, a partir dos anseios dos sujeitos da comunidade universitária a as próprias demandas atendidas (e reprimidas) pela UFSC, numa visão de totalidade e unidade deste processo. 15 Da organização do processo de trabalho dos Grupos de Trabalho: (1) Os grupos de trabalho serão compostos por membros titulares e suplentes, designados por portaria da reitoria, a partir de 08 de outubro de 2012, com início dos trabalhos quando houver reposição de TAEs dos GTs em seus atuais locais de trabalho; Os membros titulares dos GTs cumprirão a jornada de trabalho a partir da máxima carga horária administrativa disponível. 16 Da organização do processo de trabalho dos Grupos de Trabalho: (2) Os membros suplentes, entretanto, cumprirão carga horária específica de 08 horas semanais, de modo a assegurar o acompanhamento adequado dos trabalhos dos grupos de trabalho por dois turnos inteiros, evitando eventuais lacunas ou descontinuidades nos trabalhos em caso de substituição. O planejamento das atividades terá a abordagem democrática, participativa e coletiva como princípio. 17 Da organização do processo de trabalho dos Grupos de Trabalho: (3) O GT de Comunicação, Articulação Institucional, Sensibilização e Sistematização será composto por seis membros titulares e os demais GTs por sete membros, cada. Os trabalhos iniciarão obedecendo um período de transição dos TAEs que desempenharão suas atividades nos GTs. Prazo máximo para conclusão dos trabalhos: 31 de maio de 2013. 18