FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO III SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 05 A 09 DE DEZEMBRO DE 2011 DARCY RIBEIRO: ANTROPÓLOGO, EDUCADOR E POLÍTICO. Karina Lima [email protected] Resumo: Darcy Ribeiro não foi um simples antropólogo. Brasileiro, mineiro, natural de Montes Claros, quis ser médico, mas instigado a entender as coisas do mundo, virou um intelectual de renome. Estudou e lutou pelos índios, foi educador, político, romancista, um homem de seu tempo. Viveu intensamente sua busca em entender o Brasil bem como seu povo. Antropólogo de formação e profissão foi também um militante assumido, por vezes dificultando saber onde começa um ou termina o outro, sendo assim, no mundo do antropólogo um militante e no universo da militância um antropólogo. Durante sua vida assumiu diversos papéis, mas todos eles estavam entrelaçados. Esse artigo de caráter ensaístico tem por objetivo discutir o papel de Darcy Ribeiro como um homem comprometido com a ação, bem como sua relevância como pensador do Brasil. Palavra Chave: Darcy Ribeiro; povo brasileiro; antropologia, educação e política. SÂO PAULO 2011 Introdução Darcy Ribeiro não foi um simples antropólogo brasileiro. Mineiro, natural de Montes Claros, quis ser médico, mas instigado a entender as coisas do mundo virou antropólogo. Nasceu em 26 de outubro de 1922 e morreu no dia 17 de fevereiro de 1997. Nestes 74 anos viveu intensamente sua busca em entender o Brasil e os brasileiros. Antropólogo de formação e profissão foi também um militante assumido, por vezes dificultando saber onde começa um ou termina o outro, sendo assim, no mundo do antropólogo um militante e no universo da militância um antropólogo. Teve início de sua carreira acadêmica em São Paulo, quando se formou em antropologia em 1946, com 24 anos, na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, na época ainda denominada de Escola Livre de Sociologia e Política. Logo se mudou para o Rio de Janeiro onde passou a trabalhar como naturalista do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), se dedicando a estudos indígenas de 1947 a 1956. Nos anos seguintes volta sua atenção à educação primária e de ensino superior, encabeçando diversos projetos, dentre eles a Universidade de Brasília (UNB), da qual se tornou o primeiro reitor. Em seguida entra na esfera política tornando-se ministro da Educação deixando o cargo para ser ministro da Casa Civil. Ambos durante o governo de João Goulart; o que lhe rendeu seu primeiro exílio no Uruguai com o golpe militar de 1964. Neste período além de começar escrever seus primeiros romances, Maíra e O Mulato, termina a primeira versão de O Povo Brasileiro, que começou a ser escrito em meados da década de 50. Em busca de revisar sua obra, escreve os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização1. De acordo com o autor: “A necessidade de uma teoria do Brasil, que nos situasse na história humana, me levou à ousadia de propor toda uma teoria da história” (RIBEIRO, 2010, pg. 13). Em 1976 volta ao Brasil e passa a se dedicar à educação e a política, áreas em que possui diversas participações com seu trabalho dentro e fora do país, sendo eleito em 1982, vice-governador do Rio de Janeiro. Em 1991, elege-se senador da República pelo estado do Rio de Janeiro, onde elabora a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que só foi sancionada em 1996, 1 A saber: O Processo Civilizatório (1968); As Américas e a Civilização (1969); O Dilema da América Latina (1971); Os Brasileiros: Teoria do Brasil (1969); e Os Índios e a Civilização (1970). 2 pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Com grande interesse pela educação participou de diversos projetos, entre eles, a criação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), concomitante a várias publicações de seus livros como; Utopia Selvagem, Migo, Aos Trancos e Barrancos, entre outros. Em 1993 é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1995, já acometido por um câncer no pulmão descoberto em 1974, termina a terceira e última versão de O Povo Brasileiro que, segundo o autor, “além de um texto antropológico explicativo, é, e quer ser, um gesto meu para uma nova luta por um Brasil decente”. (RIBEIRO, 2010, pg. 16) Sua última grande obra foi a Fundação Darcy Ribeiro, instituída em 1996, que tem por objetivo manter sua obra e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural. Em 17 de fevereiro de 1997 Darcy Ribeiro morre, deixando seu legado tanto na área educacional, como na perspectiva de pensar o Brasil. Este artigo de caráter ensaístico tem por finalidade discutir um pouco mais sobre esse autor de importância impar para analisar o Brasil bem como seu povo. Antropólogo, educador, romancista, político, entre outros, Darcy Ribeiro foi um autor de seu tempo, de modo que sua obra tem grande relevância para o Brasil. Antropologia Quando se formou em antropologia Darcy Ribeiro tinha vários caminhos a seguir, contudo, escolheu trabalhar na Secretaria de Proteção ao Índio (SPI) com o Marechal Rondon, sendo o primeiro no Brasil a ser contratado como etnólogo profissional. Passou dez anos de sua vida, que segundo o mesmo foram os melhores desta, estudando e trabalhando com os índios, o que lhe rendeu não só prestigio internacional como também uma vasta bibliografia. [...]. Não procurei fazer uma tesezinha, uma pesquisinha, e sim dedicar minha vida ao estudo das populações indígenas, na seção de Estudos que o Rondon havia criado na SPI. Então foi aí que comecei fazer pesquisas, passando meses e meses com os índios e o meu interesse era puramente científico. Ir lá, numa expedição, apreender dos índios o que eles podiam me ensinar e me dar, para fazer minhas teses doutorais e universitárias. Cheguei a ter um nome internacional publicando artigos sobre mitologia, sobre parentesco, sobre arte indígena, coisas que eram muito apreciadas lá 3 fora e interessavam à ciências internacional. (Darcy Ribeiro entrevistado por Edilson Martins, 1979) Segundo Darcy Ribeiro, somente quando foi para a tribo é que aprendeu a ser etnólogo, aprendeu a observar e na medida em que estudava os índios ia se refazendo também: [...]. E comecei a perceber que os problemas da aculturação, da integração eram muito mais importantes do que o parentesco, do que a arte, do que a mitologia. Então comecei a alterar a minha antropologia. [...] (Darcy Ribeiro entrevistado por Edilson Martins, 1979) Ainda nesta linha: Bom, então, tem aí mais ou menos o ciclo de como eu me formei, de como eu me fiz cientista e de como eu me desfiz como cientista. Desfazer, para mim, é aquele momento em que deixo de realizar pesquisas como chupim de índio, como gigolô de índio, e passo a estudar a temática que interessava ao índio. Quer dizer, o índio começa a me interessar como gente, como ser humano, como destino. E eu, então, desenvolvi toda uma Antropologia, que mais tarde muita gente passou a fazer também era que a ênfase fundamental é o destino dos índios, o que está sucedendo com eles. 2 (RIBEIRO , 2010, pg. 14) Em 1952, Darcy criou junto com o Marechal Rondon e o sertanista Orlando Vilas Boas, o projeto para o Parque Indígena do Xingu, lugar que concentra várias tribos de diferentes linhagens e que busca a preservação da cultura indígena. Em 1953 inaugura o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, que passou a servir como centro de estudos sobre a questão indígena. Em 1955, com a ajuda de Eduardo Galvão e o patrocínio da CAPES, Darcy Ribeiro organizou o curso de Pós Graduação em Antropologia Cultural sediado no Museu do Índio. Contudo, em 1956, com a mudança do governo e concomitantemente a direção do SPI Darcy sai da SPI e ingressa como professor da cadeira de Etnologia e Língua Tupi na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. [...] Darcy Ribeiro, na antropologia, extrapola o meio acadêmico e inaugura outros espaços e ambientes de atuação profissional para o antropólogo. Atuou na pesquisa etnológica, atuou na formação acadêmica de novos 2 Darcy Ribeiro - Depoimento, 1978(CPDOC) 4 antropólogos, mostrou que o conhecimento especializado era fundamental na orientação da política indigenista, apresentou o índio à sociedade nacional com dignidade e exigindo respeito. (MOREIRA, 2009, pg. 136 /137) Darcy trabalhava com a antropologia dialética, influenciado pelo seu posicionamento marxista tanto quanto por sua formação culturalista americana. (GOMES, 2000). Acreditava em uma antropologia de esquerda, interventora, disposta a transformar, mudar, incomodar. Com isso, fora deixado de lado pela academia, sendo considerado um antropólogo tendencioso e enviesado. Suas teorias foram postas de lado, seu reconhecimento internacional como antropólogo se tornou maior que o nacional, seus livros traduzidos em vários idiomas são leitura quase obrigatórias para se entender minimamente os problemas da América Latina e seus povos. Educação Darcy foi trabalhar com educação por causa de Anísio Teixeira, importante intelectual da área, que o fascinou com sua luta pela escola pública de qualidade. “[...] Anísio me ensinou a duvidar e a pensar. [...]” (RIBEIRO, 1997, pg. 223). Convidado, em 1957, por Anísio Teixeira a co-dirigir o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CEPE), Darcy foi dirigir um programa nacional de estudos sobre o rural e interiorano. Transfere o programa de pós-graduação para a formação de pesquisadores que mantinha no Museu do Índio para o CEPE e começou a ganhar notoriedade neste campo. Essa notoriedade veio concomitante com a elaboração do projeto da Universidade de Brasília (UNB), atividade que desempenhou com prazer junto ao seu mentor Anísio Teixeira, a pedido do então presidente Juscelino Kubitschek. A UNB foi concebida para ser um modelo de funcionamento para as universidades brasileiras: Repito: o Brasil não pode passar sem uma universidade que tenha o inteiro domínio do saber humano e que cultive não como um ato de fruição erudita ou de vaidade acadêmica, mas com o objetivo de, montada nesse saber, pensar o Brasil como problema. Esta é a tarefa da Universidade de Brasília. Para isso ela foi concebida e criada. Este é o desafio que hoje, agora e sempre ela enfrentará. [...] (RIBEIRO, 1995, pg. 274) 5 Darcy se tornou o primeiro reitor da UNB, cargo que exerceu até ser convidado para ser Ministro da Educação do governo João Goulart. “[...]. Foi na campanha por uma lei democrática para educação e na luta para criar a Universidade de Brasília que comecei a me tornar visível no Brasil como educador.” (RIBEIRO, 1997, pg. 225) Nesta época, em parceria com seu mentor Anísio, também participou da elaboração da formulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB, que foi votada em 1963 quando Darcy já era ministro da Educação. Contudo, o projeto original dessa lei se arrastaria por anos pelo Congresso, flutuando à mercê das disputas políticas da época (GOMES, 2000, pg. 39), sendo de fato aprovada e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1996, reformulada pelo próprio Darcy, [...], sua intenção era estabelecer uma legislação enxuta e flexível para regulamentar o processo educacional através da qual o governo federal, os estados e os municípios formulassem as linhas gerais e os estabelecimentos de ensino pudessem realizar os programas que melhor lhes aprouvessem. [...] (GOMES, 2000, pg. 40) Com o primeiro exílio político, em 1964 por causa do golpe de Estado, Darcy foi trabalhar na América Latina. Através do prestigio educacional que a UNB lhe proporcionou e do destaque que obteve como ministro da Educação e posteriormente ministro da Casa Civil foi convidado para trabalhar no Uruguai como professor em tempo integral, colaborou no planejamento e na realização da Enciclopédia Cultural Uruguaia e dirigiu o Seminário da reforma da Universidade do Uruguai. Nos dez anos seguintes trabalhou na Venezuela, no Chile, Peru, na Argélia, e na Costa Rica, dirigindo seminários de reformas universitárias e elaborando planos de reestruturação. Volta em 1976 para o Brasil. A obra educacional da qual Darcy mais se orgulhava de ter concebido, e concretizado, foram os CIEPs (Centro Integrados de Educação Pública), programa iniciado em 1984 e inaugurado em 1985. Sua proposta era de escola em tempo integral, com refeições diurnas, banho e atividades pedagógicas normais e tuteladas. (GOMES, 2000, pg. 44) Darcy criou diversos centros culturais, idealizou a Biblioteca Pública Estadual do Rio de Janeiro, a Casa França - Brasil, Casa Laura Alvin, o Centro Infantil de Cultura de Ipanema, o Sambódromo, o Monumento a Zumbi dos Palmares, o Memorial da América Latina, dentre outros. Sua última grande obra foi a Fundação Darcy Ribeiro, instituída em 6 1996, que tem por objetivo manter sua obra e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural. Política O papel de Darcy como político sempre esteve entrelaçado em seus outros papéis. Apesar de ter sido um entusiasmado militante comunista, ingressou na vida política ao aceitar o cargo de Ministro da Educação e depois Chefe da Casa Civil no governo de João Goulart. Darcy entrou de corpo e alma no governo Goulart. Foi responsável pela coordenação dos dois projetos que considerava os mais importantes daquele governo, e que no seu entender foram as causas fundamentais de sua derrubada pelo golpe militar de abril de 1964. Um desses projetos era o da Reformas de Base, que compreendiam a reforma agrária, a reforma educacional, uma reforma tributária e outra mais. O outro projeto era a regulamentação da lei que restringia a remessa de lucros de empresas estrangeiras. (GOMES, 2000. pg. 13) Entretanto suas ações tiveram consequências. Com o golpe de Estado de 1964 o presidente João Goulart bem como sua equipe, que incluía Darcy Ribeiro, foram exilados. Darcy decidiu, assim, ficar na América Latina, e seu primeiro destino foi o Uruguai onde trabalhou como educador. [...], no exílio onde fui compelido a rever criticamente minhas experiências frente à evidencia de um desastre político do qual eu participara e ante o desafio de buscar os caminhos de uma ação política mais eficaz e mais conseqüente. [...] (RIBEIRO, 1978, pg.10) Darcy, no exílio, estudou e escreveu freneticamente suas inquietações. Prosseguiu com a militância política participando de governos latino-americanos, “[...] que mais se esforçavam para romper com a dependência e com o atraso”. (RIBEIRO, 1991, pg. 137). Em 1968 voltou ao Brasil, foi preso e passou seis meses no Forte de Santa Cruz (Rio de Janeiro). Após a soltura voltou ao exílio. No Chile trabalhou como assessor de Salvador Allende, tendo seu trabalho interrompido com a queda do governo e assassinato do presidente. Mudou-se, então, para o Peru, onde participou da criação do Centro de Estudos de Participação Popular, destinado a 7 ajudar a equipe de Sinamos a pensar a Revolução Peruana. Projetou a Universidade Central da Venezuela e a Universidade da Costa Rita. Em 1974 Darcy descobriu que tinha câncer de pulmão e conseguiu uma autorização para fazer a cirurgia e o tratamento no Brasil, voltando semestralmente para suas consultas. Em 1976, Darcy voltou definitivamente para o Brasil. A partir da anistia política em 1979, colaborou com a formação de um novo partido político, com base na herança dos governos de Getúlio Vargas e João Goulart, o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em 1982 foi eleito vice-governador do Rio de Janeiro junto com Leonel Brizola, eleito governador. Foi nomeado Secretário da Cultura e Educação onde realizou várias atividades já citadas anteriormente. Em 1986 perdeu as eleições para o governo do Rio de Janeiro. Darcy Ribeiro foi secretário da Cultura e coordenador do Programa de Educação, e em 1990 foi eleito senador da República pelo estado do Rio de Janeiro, cargo que ocupou de 1991 a 1997. Durante esse mandato exerceu pela segunda vez o cargo de Secretário da Educação e Projetos Especiais, concluindo então as obras dos CIEPs que tinham sido abandonados na gestão anterior. Darcy Ribeiro Um intelectual de seu tempo, Darcy viu e viveu as grandes transformações pelos quais o Brasil passou, desde a mudança do padrão de vida do brasileiro, como o processo de industrialização, o fluxo migratório do campo para cidade, os imigrantes, a influência internacional, a miséria, o descaso com a população mais pobre, entre outras. Viveu e observou a tudo como estudioso, sedento de informação, conhecimento e melhorias. Lutou com todas as suas forças para transformar o Brasil em um país melhor, por educação de qualidade, igualdade, oportunidades, comida e terra para todos. “Uma Nova Roma” só que, segundo ele, culturalmente plasmada pela fusão de três raças matrizes, um povo novo, singular, com vocação mais humana, que aspira à fartura e alegria. (RIBEIRO, 1995) Em sua obra, retratou a situação do Brasil e da América Latina e buscou teorizar a história para entender nossas mazelas. Em um processo continuo de entendimento desse povo, que vive passivamente, esperando que a solução para seus males venha de outro, 8 surgindo e se desenvolvendo como um povo, segundo o autor, ‘constrangido e deformado’, mas com esperança de dias melhores. Darcy Ribeiro, um homem admirado e questionado por muitos, um intelectual comprometido com o povo, um paradigma da ação política. “Difícil é separa o pensamento de Darcy de sua ação, já que ele se movia por uma convicção de que os dois interagem dialeticamente. [...]” (GOMES, 2000, pg. 19) Como antropólogo teve um importante papel no trabalho com os índios, tornando - se porta voz de suas culturas e necessidades. Como educador seu trabalho não apenas teórico como também prático tem relevância significativa para se pensar à educação. Como político conseguiu unir todos os seus papéis, desenvolvendo projetos em diversas áreas. “Portanto, não se iluda comigo, leitor. Além de antropólogo, sou homem de fé e de partido. Faço política e faço ciência movido por razões éticas e por um fundo patriotismo. Não procure, aqui, análises isentas. [...]” (RIBEIRO, 2010, pg. 16) Referências Darcy Ribeiro entrevistado por Edilson Martins. Antropologia ou a Teoria do Bombardeio de Berlim. Revista Encontros com a Civilização Brasileira, pg. 81 - 100 n° 12. Ed. Civilização Brasileiro, Rio de Janeiro, Junho de 1979. FUNDAR. Fundação Darcy Ribeiro. Disponível em: www.fundar.org.br/. Acesso em 30/jun/2011. GOMES, Mércio Pereira. Darcy Ribeiro. Ed. Ícone, São Paulo, 2000. GOMES, Mércio Pereira. Produção Científica e Ação Política em Darcy Ribeiro II. In: KANTOR, Iris; MACIEL, Débora A.; SIMÕES, Júlio de Assis (orgs). A Escola Livre de Sociologia e Política: Anos de Formação 1933 – 1953: Depoimentos. Editora Sociologia e Política. 2° ed. São Paulo, 2009. MOREIRA, Giselle Jacon de Araújo. Produção Científica em Darcy Ribeiro I. In: KANTOR, Iris; MACIEL, Débora A.; SIMÕES, Júlio de Assis (orgs). A Escola Livre de Sociologia e Política: Anos de Formação 1933 – 1953: Depoimentos. Editora Sociologia e Política. 2° ed. São Paulo, 2009 NEPOMUCENO, Eric (org). Darcy Ribeiro: Crônicas Brasileiras. Ed. Desiderata, Rio de Janeiro, 2009 9 RIBEIRO, Darcy. Os Brasileiros – I Teoria do Brasil. Estudos de Antropologia da Civilização. Editora Vozes, 3° ed. Petrópolis, 1978 . ______. Testemunho. Ed. Siciliano, 2º ed. São Paulo, 1991 ______, O Brasil como Problema. Ed. Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1995 ______. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. ______. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2010. ______. Darcy Ribeiro (depoimento, 1978). Rio de Janeiro, CPDOC, 2010. 61 p. Disponível em: http://dc220.4shared.com/doc/Dn522aSh/preview.html. Acesso em: 20/mai/2011. 10