Aborto: é contra, mas reconhece a existência de argumentos dos dois lados envolvendo a polêmica. Já afirmou que a decisão sobre o tema não é de responsabilidade do Congresso e não da Presidência. Em 2010, propôs um plebiscito para discutir o assunto. Alianças políticas: é crítica do fisiologismo e da prática de distribuição de cargos. Contra sua vontade, o PSB se aliou ao PT e ao PSDB nos Estados. Mas já falou em governar com os melhores quadros do PT, PMDB e PSDB e diz acreditar em alianças em cima de ideias. Agronegócio: contrariada com o desmatamento e a expansão da produção de grãos e da pecuária na Amazônia Legal, deixou o Ministério do Meio Ambiente em 2008, após cinco anos no cargo. Enxerga um descompasso entre o setor agropecuário e a sustentabilidade. Bolsa Família: em 2010, disse que o programa deve ser associado à inclusão produtiva, com profissionalização dos jovens e demais beneficiados. No lançamento da chapa, Campos falou em ampliar o número de famílias cadastradas. Casamento gay: é contra o ato como sacramento, mas afirma ser a favor dos direitos civis dos homossexuais. Disse não ter opinião sobre a adoção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo. Código Florestal: após a aprovação em 2012, afirmou que o texto representava um retrocesso. Para Marina, as mudanças anistiaram crimes ambientais e flexibilizaram as regras, com o objetivo de expandir as atividades produtivas na floresta. Cotas raciais: é a favor por um período determinado. Para ela, o mecanismo é uma forma de garantir acesso a oportunidades historicamente negadas à população negra. Política econômica: controle de gastos públicos, independência do Banco Central e valorização do tripé macroeconômico (meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante) estão na agenda da ex-senadora. É favorável às concessões para obras de infraestrutura. Leis trabalhistas: uma reforma da legislação deve dar competitividade ao produto nacional, estimular a criação de empregos e, ao mesmo tempo, assegurar aos trabalhadores a manutenção dos benefícios conquistados. Porém, reconhece que, para isso, é preciso “consenso”. Células-tronco: declarou-se contrária a pesquisas com células-tronco embrionárias e diz que células-tronco de adultos podem ser usadas sem qualquer prejuízo aos resultados. Apesar disso, já afirmou que sua relação com a pesquisa científica é de “apoio e respeito total”. Reforma política: defende o fim da reeleição e o mandato de cinco anos, para que “governos tenham compromissos duradouros com seus curtos prazos políticos”. Drogas: em 2010, defendeu um plebiscito para avaliar a descriminalização. Afirmou que faltava informação à sociedade, mas “continuar como está não é a solução”. No ano passado, disse que 70% dos fundadores da Rede eram favoráveis à legalização da maconha.