ANO iI • outubro/2005 INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA Missão à China garante as relações para construção da Fase C de Candiota Os principais objetivos da viagem da comitiva da brasileira à China, com vistas à construção da Fase C da Usina Terme létrica de Candiota, que aguarda conclu são há duas décadas, foram alcançados. A informação é do presidente da CGTEE, do grupo Eletrobrás, Júlio Quadros, falan do em nome da comitiva formada ainda pelo diretor Financeiro, Sereno Chaise; pelo coordenador do Projeto da Fase C, Hermes Ceratti Marques; pelo assessor Técnico, Luiz Henrique de Freitas Schnor; e pelo representante da Eletrobrás, Antô nio Carlos Marques de Menezes. Para o diretor Financeiro, Sereno Chai se, os objetivos de conhecer as institui ções com as quais pretende-se contar para a viabilização do Projeto Fase C, ava liar a capacidade tecnológica de poten ciais fornecedores chineses, definir jun tamente com o CITIC os parâmetros tec nológicos a serem previstos na concep ção do Projeto, e aprofundar as tratativas referentes ao processo de financiamen to com o China Development Bank – CDB e com a Seguradora do crédito SINOSU RE, foram atendidos. O coordenador do Projeto da Fase C, Hermes Ceratti Marques, destaca que em relação aos potenciais fornecedores chineses foi comprovado que os mes mos detém tecnologia de fabricação de primeira linha em nível mundial, oriun da, quase sempre, de “joint venture” com empresas mundialmente renomadas. As reuniões técnicas realizadas du rante o período de visita à China, permi tiram o estabelecimento das definições tecnológicas dos diversos sistemas e equipamentos a serem considerados na concepção do Projeto, o que permitirá ao CITIC elaborar o orçamento a ser apre Júlio Quadros, presidente da CGTEE, Srª Hong Bo, vice-presidente do CITIC Group e Sereno Chaise, diretor Financeiro da CGTEE sentado à CGTEE em sua proposta comer cial, prevista ainda para o final deste mês. “Desta forma, entendemos que obje tivos propostos foram totalmente atingi do, permitindo que a CGTEE e a ELETRO BRÁS tenham segurança na continuida de do processo de preparação do empre endimento Fase C, visando a sua partici pação no leilão de energia proveniente de novos empreendimentos, previsto pa ra dezembro do corrente ano”, conclui Júlio Quadros. A missão brasileira deu continuida de às tratativas de financiamento para a construção da fase C de Candiota II, da Usina Termelétrica Presidente Médici, onde já foram investidos 69 milhões de dólares em equipamentos, sendo neces sário aporte de recursos de mais 285 mi lhões de dólares. “O projeto está sendo readaptado e a visita à China mostrou que o país é um excelente parceiro, pois tem um alto ín dice de geração térmica a carvão (cerca de 75%), equipamentos de primeira gran deza e alta confiabilidade”, revelou Júlio Quadros. Brasil e China alinhavaram o financia mento para a Fase C de Candiota em 2004. Os investimentos deverão ser da Citic In ternational Contracting e do China Deve lopment Bank. Os chineses financiarão 90% do valor da obra e a CGTEE os 10% restantes. Sendo vendida a energia no leilão de dezembro, a Fase C deve entrar em operação em janeiro de 2010, prevê Quadros. Antes desta viagem, os chineses en viaram ao Brasil três missões de avalia ção das possibilidades. Assinados convênios para formação de jovens A CGTEE assinou convênios para a formação de jovens entre 16 e 24 anos. Os convênios do Projeto Me tade Sul foram assinados em Pelotas – com a Prefeitura e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (Cefet); em Bagé – com a Prefeitura; e em Candiota – com a Prefeitura. A ação é seqüência de convênio já assi nado com o Ministério de Educação e Cultura (MEC), dentro do Programa Escola de Fábrica. No total, serão formados mil pro fissionais. Nesta primeira etapa, se rão 120 em Bagé, 60 em Pelotas e 40 em Candiota, totalizando 220 jovens. Os estudantes, além de ter o curso pa trocinado pela CGTEE com parceria das prefeituras, receberão uma bolsa de R$ 150,00 mensais do MEC, lanche e transporte. Os jovens poderão ter sua mão-de-obra aproveitada na Fase C, de Candiota, paradas e manutenção das usinas da CGTEE e em outras ocu pações semelhantes, tais como na plataforma da Petrobrás e no Pólo de Construção de Navios. As vagas fo ram sorteadas entre os inscritos. Associação Atlética CGTEE tem nova diretoria O prefeito Paulo Borba, o presidente Júlio Quadros, o presidente da Câmara, Claudiomar, e o diretor Técnico da CGTEE, Marcelo Cecin (da esquerda para a direita) Praça e ruas da Vila Residencial da CGTEE recebem nomes de vereadores da 1ª legislatura 2 A praça e as ruas da Vila residencial da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) de São Jerônimo receberam nomes de vereadores que compuseram a primeira legislatura do Município. A proposição, aprovada pela unanimidade da Câmara Municipal, foi realizada pelo presidente da Casa, vere ador Claudiomar Gautério de Farias. Na tarde do dia 7 de setembro foi realizado ato na Praça da Vila, agora denominada vereador Antonio José Pereira Santarém, primeiro presidente do Legislativo Jeroni mense. O ato contou com as presenças do prefeito Paulo de Borba, do presidente da CGTEE, Júlio Quadros, do presidente da Câmara, Claudiomar, do diretor técni co da Companhia, Marcelo Cecin, e do chefe da Usina de São Jerônimo, Marcos Aurélio da Silva Costa, entre vereadores e convidados. As ruas foram denomina das de Manoel dos Santos Cardoso de Menezes; Francisco de Almeida Prates; Joaquim Alves Xavier; Antonio Barbosa da Silva; Espiridião Saraiva da Fonseca; José Francisco da Cunha; José Francisco de Carvalho; José Luiz da Silva; João Car los Moré; e Inocêncio Antonio Barbosa Leal. Os presentes destacaram a necessi dade de reverenciar o passado, prestan do a justa homenagem aos primeiros vereadores da cidade. O presidente Júlio Quadros falou da satisfação de ver a comu nidade utilizando o espaço da praça, revi talizada pela Companhia em 2003. “Lem brando os primeiros parlamentares, re cordamos a democracia, afinal conhe cer a história é fundamental para trilhar o futuro”. O presidente da Câmara e o prefeito ressaltaram o trabalho que a administra ção da CGTEE vem realizando pela co munidade jeronimense, desde melho rando as condições da praça, assim co mo fazendo investimentos de peso na modernização da Usina, a mais antiga em funcionamento no Brasil com gera ção a carvão. A Associação Atlética CGTEE (AACGTEE), tem nova diretoria. A eleição ocorreu no último dia de agosto, na sala de reuniões do re feitório da CGTEE, em Candiota. O mandato da nova diretoria será de dois anos e a cerimônia de posse aconteceu durante jantar de con fraternização do 1º Jogos da Con fraternização, que aconteceu no Ginásio do SESI, em Bagé. A dire toria é a seguinte: Conselho de Administração presidente Paulo Renato Portella de Oliveira vice-presidente administrativo Felipe Ferreira Almeida vice-presidente financeiro Anselmo Cougo Malaguez suplentes Sirlei Lima Meireles, Sérgio Augusto Teixeira e Isabel Cristina Veleda Leite. Conselho Deliberativo efetivos - Jorge Luiz Branco, Pedro Henrique Vidart Rodrigues e Lisiane Nunes Nascimento. suplentes - Ânderson da Silveira Teixeira, Jorge Vagner Gasso Brião e João Ênio Chaves. Conselho Fiscal efetivos - Antônio Benício Gomes Votto, Gerônimo Fábbris Mascarelo e Emiliana Pinto. suplentes - Cleonisa dos Santos Ritta, Pedro Conrad e João Batista Devos de Azevedo. Diretor de Esportes Otto Carlos Brahm. Software livre e intranet Dentro da idéia de transparência e quali fi cação da gestão, a CGTEE está adotando mais um canal de comunicação entre seus funcio nários, a Intranet, e o software livre. O que é uma Intranet? O presidente Júlio Quadros explica que a Intranet é “termos à nossa dis posição, de maneira privada e interna à rede da CGTEE toda a tecnologia disponível na In ternet em termos de comunicação, fóruns de discussão, notícias, armazenamento de infor mações, recuperação de informações por pa lavras-chave e assim por diante”, e isso apro veitando “o máximo possível a tecnologia de Software Livre disponível no mercado, possi bilitando no médio prazo uma redução signifi cativa de custos, com o uso efetivo da Tecno logia da Informação”, diz. Os fatores motivadores do projeto Soft ware Livre projeto são principalmente econô mico-financeiro, técnico-operacional, ten dência de mercado e diretiva de governo. CGTEE e Prefeitura dão continuidade ao Ecoparque Sucesso da SIPAT-Sede 2005 Aconteceu com absoluto sucesso a Se mana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho na sede da CGTEE, que este ano te ve como lema central Voluntariado, um ato de amor, realizada pela CIPA-SEDE. As atividades incluíram a participação do Coral da Fundação CEEE, na abertura, no dia 26, e palestras sobre Voluntariado, Peque nos acidentes, Doação de Sangue, Doenças do Homem, Câncer de Mama, Atividades Físi cas, Yoga, Drogas e encerramento com ho menagem aqueles que se destacaram nas atividades que visam proteger e melhorar as condições de trabalho durante todo o ano na CGTEE-Sede. As atividades contaram perma nentemente com um grande público e tive ram a atenção e aceitação entusiasmada dos funcionários, surpreendendo a direção da CIPA, desde a presidente, Iolanda Fernan des, o vice, Terence Hunter Bertol; e os cipei ros Érica Tatjana de Medeiros, Marla de An drade, Elizane Santos, Iara Ramos e Rogério Oliveira. Novo convênio entre a CGTEE e a Pre feitura de Porto Alegre dará continuidade à viabilização do Ecoparque. O acerto acon teceu na audiência que reuniu o presiden te da CGTEE, Júlio Quadros; o diretor técni co da companhia, Marcelo Cecin; o coorde nador do projeto pela CGTEE, Alessandro Barcellos; o assessor da presidência, Gui lherme Barbosa; com o prefeito José Foga ça; o vice-prefeito Eliseu Santos; o diretor geral do DMLU, Garipô Selistre; e o supervi sor do Meio Ambiente da Secretaria Muni cipal do Meio Ambiente (Smam), Walter Rudolf Koch. Nesta segunda etapa de trabalho de viabilização do empreendimento será anali sada a forma adequada de implantação do Ecoparque, dando continuidade ao proje to. O grupo de trabalho contará com a pre sença da CGTEE e de representação da SMAM, DMLU e Secretaria Municipal de Gestão. Batizado de Projeto Ecoparque Porto Alegre, o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para utilização de resíduos sólidos urbanos na geração de energia-biogás, foi realizado numa parcei ra entre a CGTEE, Eletrobrás, Prefeitura de Porto Alegre e DMLU e concluído em se tembro de 2004. O estudo detectou que o projeto é viável técnica e economicamen te, além de ser excelente dos pontos de vista financeiro, social e ambiental. O projeto prevê a utilização dos resíduos orgânicos para geração de biogás, e a partir dele, geração de energia elétrica. A massa orgânica que sobra do processo vai para compostagem, se tornando outro subpro duto, o composto orgânico. Júlio Quadros chama a atenção para o quanto é oportuna a idéia do Ecoparque. “Primeiro pensamos no problema do lixo e aproveitamento melhor da Nutepa. De pois chegamos a um conceito mais amplo da instalação do Ecoparque. A partir de agora, o que era uma necessidade social e ambiental se mostra viável economicamen te”, comentou. O prefeito Fogaça se mos trou interessado no projeto e sugeriu que sua equipe se integre em seguida no gru po de trabalho para formalização deste se gundo convênio o mais breve possível. 3 ONG Mama Vida fala sobre Câncer de Mama A CGTEE promoveu, por meio da Associação Atlética (AACGTEE), Coordenação do Departamento de Produção de Candiota (DTC) e do grupo Mulheres Sábias que Edificam a Vida (MUSAS), no Centro de Visita ção da estatal, palestra de esclareci mentos sobre o “Câncer de Mama”, ministrada pela equipe da ong Ma ma Vida, de Pelotas, e aberta para to da a comunidade. A palestra informou várias manei ras de prevenir a doença, como fazer o exame do toque, histórias de pacien tes do grupo e o procedimento de co mo este trabalha. A ONG Mama Vida realiza estas palestras dentro do pro jeto Um Toque de Vida, com o apoio da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Hospital Escola e com ver bas do Ministério da Saúde. O grupo percorre 22 municípios da zona sul, com uma unidade móvel, realizando consultas e exames para mulheres aci ma de 40 anos, e em jovens de acordo com o diagnóstico, cirurgias, tratamentos para mulheres com cân cer de mama e oferecem às comunida es palestras, oficinas e orientações d sobre a doença e sua prevenção. A ONG tem como objetivo desen volver um trabalho integral com as mulheres da cidade e do campo, dimi nuindo seus medos e angústias, in formar que o câncer de mama diag nosticado a tempo tem cura e humani zar o atendimento na área de saúde mamária. Segundo a coordenadora geral, Rosa Maria Silveira da Silveira, é muito gratificante ver que as mulhe res estão criando uma cultura sobre o assunto. Na segunda quinzena de setembro, o Mama Vida ficará fazen do atendimentos no municípios de Pedras Altas, Piratini e Pinheiro Ma chado. três expressivos resultados legitimaram nossas equipes a disputar, nestas modali dades, a fase estadual, que será nos dias 18, 19 e 20 de novembro, em Sapiranga. O funcionário Pedro Mesquita con quistou o segundo lugar no bolão mascu lino individual. No feminino individual, Valda Santos levou a melhor e ficou com o título. Já a equipe feminina de bolão, campeã do torneio, foi composta pelas seguintes atletas: Regina Machado, Sir lei Meireles, Emiliana Pinto, Maria Cas têncio e Valda. A equipe masculina con tou com Otto Carlos Brahm, Pedro Mes quita, Alexandre da Costa e Luis Henri que Azevedo. Os classificados na fase estadual disputarão a fase nacional, em Foz do Iguaçu, sem data definida. CGTEE classificada para fase regional A CGTEE disputou, juntamente com equipes de Bagé, Pelotas, Quaraí, Rio Grande e Santana do Livramento, a XIII Olimpíada Regional do SESI, no Centro Esportivo Engenheiro Fernando Abbott Torres, na cidade do Rio Grande, conquis tando o primeiro lugar no bolão feminino por equipes e individual e o vice-campeo nato no bolão masculino individual. Estes Exames periódicos – 2005 4 A CGTEE e o Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho estão iniciando os procedimentos para a reali zação dos Exames Periódicos 2005 em todas as unidades da Empresa. Estes exames fazem parte de uma estratégia para a prevenção de agravos à saúde do trabalhador. Os exames estabelecem os parâmetros mínimos e diretrizes a serem observados para a execução do Programa de Con trole Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), do qual fa zem parte os exames periódicos. Estes, devem ser realizados anual ou bienalmente, de acordo com os riscos a que o trabalhador está exposto e sua idade. Na CGTEE constarão de exame clínico e exa mes complementares, sempre de acordo com a função que o empregado exerce na empresa. Farão parte dos exames complementares: raio-x de tórax, espirometria, audiome tria, eletrocardiograma e exames laboratoriais específi cos para cada atividade desenvolvida de forma permanen te pelo empregado. À empresa cabe realizar o PCMSO, sem ônus para o empregado e a este é também um momen to de relatar queixas de saúde ao Médico do Trabalho, que irá orientá-lo para a melhor solução. Portanto o exame periódico, mais que um dever da em presa e do trabalhador, é de interesse de todos, pois visa principalmente prevenir a doença e promover a saúde. CGTEE Canoagem na Escola em Porto Alegre, São Jerônimo e Santa Maria A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e o Santa Maria Kayak Cross Clube assinaram três contra tos do Projeto CGTEE Canoagem na Es cola, nos municípios de Porto Alegre, São Jerônimo e Santa Maria. Em Porto Alegre o convênio também foi assinado pelo Clu be de Regatas Almirante Barroso, onde se rão realizadas as aulas para 60 crianças e adolescentes, no turno inverso da escola, com idades entre 11 e 17 anos, matricula dos na rede pública de ensino, moradores da Vila Farrapos e redondezas. O projeto faz parte da política de Responsabilidade Social da CGTEE. Em setembro, foi realiza da a aula inaugural do projeto na cidade de São Leopoldo. Em São Jerônimo o projeto foi assina do com a Prefeitura Municipal. Na cidade, também serão atendidos 60 crianças e adolescentes. Na cidade de Santa Maria, Em Porto Alegre, como nas demais cidades, a gurizada demonstrou euforia frente ao esporte onde o projeto teve início, foi assinada a manutenção do CGTEE Canoagem na Escola, com a participação da Prefeitura Municipal. As aulas de canoagem visam orientar a respeito de salvamento em água, auxiliar no resgate do aprendizado em sala de au la, socializar os participantes, além do es porte em si. Mesmo que o objetivo princi pal não seja a formação de atletas, alguns participantes de mais tempo vem se desta cando no cenário nacional e até mundial da canoagem. O presidente da CGTEE, Júlio Quadros, entregou ao presidente do Barroso e aos prefeitos de São Jerônimo, de Santa Maria e de São Leopoldo, Paulo de Borba Dias Filho, Valdeci Oliveira e Ary Vanazzi, respec tivamente, relatório anual da companhia, como forma de prestar contas à sociedade do que vem sendo realizado pela empresa. Júlio lembrou que estarão sendo atendi das 60 crianças em cinco cidades, totalizan do 300 alunos durante dez meses, num investimento de R$ 290 mil. “É uma forma da empresa dar um retorno à sociedade. Um pouco do lucro tem que voltar como responsabilidade social”. Ele destacou que o programa engloba inclusão social, educação ambiental e o surgimento de atletas. O presidente do Kayak, Fernando Le mos, destacou que o período das aulas é de dez meses, quando os alunos terão acesso aos barcos, coletes salva-vidas, uni formes e merenda. “Após apoiar o progra ma em Santa Maria, decidimos expandi-lo para as cidades nas quais temos unidades. Ele já vem acontecendo em Candiota e es tamos implementando em São Leopoldo e São Jerônimo, assim como em Porto Ale gre”, frisou Júlio Quadros. Projeto Quintais atinge 110 propriedades gaúchas Foram escolhidas as propriedades para ini ciar o plantio de mudas do Projeto Quintais de Frutas Orgânicas, criado e desenvolvido pela Embrapa Clima Temperado em parceria com a CGTEE. São 110 propriedades nos municípios de Candiota, Piratini, Hulha Negra, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Bagé, Aceguá, Dom Pedrito, Santana do Livramento e Pelotas. A escolha das localidades ocorreu em reu nião dos integrantes do Comitê de Responsabi lidade Social da CGTEE e técnicos da Embrapa com comunidades quilombolas, indígenas, áreas de agricultores familiares, assentados do Movimento dos Trabalhadores Desemprega dos (MTD) em Bagé e escolas rurais. Para serem escolhidas, as localidades fo ram lavradas, gradeadas, receberam calcário, plantaram ervilhaca e aveia preta com a fina lidade de proteger o solo. Agora, está sendo efetuado o plantio de cerca de 60 mudas de araçazeiros, mirtilos, figueiras, goiabeiras, ca quizeiros, laranjeiras, limoeiros, tangerineiras, Uma das propriedades contempladas foi a de Daniela da Rosa (8 hectares), localizada no Quilombo 2º Distrito de Piratini. Ela, que mora no lugar há 30 anos, declarou: “a maneira com que estão fazendo o projeto, não pedindo nada em troca, só que a gente trabalhe na terra, é muito interessante. Essa realização histórica vai dar um novo ânimo para a comunidade” amoreiras, pitangueiras, romãzeiras e pesse gueiros. Além destas, o município de Piratini receberá mais nove quintais, totalizando 10, e Candiota 14, ficando com 16, pois no início do projeto, em 2004, foi plantado um pomar experi mental no município. O plano dos técnicos da Embrapa é efetuar o plantio de 110 quintais e, após, começar o processo de monitoria e orien tar aos agricultores o melhor manejo das plan tas e a agregar valor a produção ensinando como extrair destas culturas chimiérs, licores, sucos, compotas e outras. A coordenadora de Responsabilidade Social, Maristela Buron, e o assessor da pre sidência, José Basségio, ressaltam a importân cia dos projetos desenvolvidos pela estatal. “A CGTEE, por determinação de seu presidente Júlio Quadros, criou o Comitê de Responsabi lidade Social, e através deste, está implantan do vários projetos. Um deles é o Quintais de Frutas Orgânicas, que é um dos programas do Fome Zero, e dialoga com o Programa de Segurança Alimentar, recuperando a cultura dos agricultores familiares antigos que tinham seu quintal, de onde obtinham uma parte impor tante de sua alimentação”, comentam. 5 Luz para Todos atinge 10 mil domicílios gaúchos e 1,3 milhão de pessoas no Brasil 6 O Programa Luz para Todos, do governo Federal, comemorou no dia 17 de agosto o atendimento de 10 mil domicílios gaúchos. O ato ocorreu no município de Eldorado do Sul, momen to em que foram entregues obras de eletrificação que atenderam a 46 do micílios rurais, beneficiando 230 pes soas do Assentamento Rural Belo Monte. A solenidade de inauguração realizada no assentamento contou com a presença de diversos benefi ciários de várias localidades do Esta do, de representantes do Ministério de Minas e Energia, dos governos do Estado e de municípios atendidos, assim como de parceiros e agentes executores do Programa no Rio Gran de do Sul, como as empresas RGE, a AES Sul, a ELETROCAR, a UHENPAL e a FECOERGS. O evento fez parte de uma série de inaugurações que ocorreram no dia 17 de agosto em comemoração ao atendimento de 1,3 milhão de bra sileiros pelo Luz para Todos. A sole nidade comemorativa se realizou no município de Vitória da Conquista, na Bahia, com a presença do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que anunciou o número atingido pelo Programa em nove meses de obras. As demais solenidades de inaugura ção ocorreram nos estados de Ala goas, Maranhão, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Cea rá, Piauí, Pará, Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Ja neiro, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Somente no dia 17, cerca de 12 mil pessoas comemoraram a chegada da luz em seus domicílios. O governo Federal já repassou R$ 9,2 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Estado. Até o dia 15 de agosto, cerca de 10 mil domicílios rurais ha viam sido atendidos, gratuitamente, no RS, beneficiando 50 mil pessoas. João Alderi, representando o Ministério de Minas e Energia Apresentação indígena representou os beneficiários gaúchos do Luz para Todos Estão em andamento obras para ele trificar mais 3.223 domicílios. Em to do o País, o Luz para Todos já aten deu a 249 mil domicílios. Dos recursos liberados pela União até o momento para as obras em an damento no Rio Grande do Sul, R$ 7,1 milhões foram a fundo perdido. A utilização de recursos públicos sub vencionados pelo governo Federal vi sa a diminuir o valor de possíveis au mentos para os consumidores. As instalações elétricas nas moradias são gratuitas e incluem um kit com três pontos de luz e duas tomadas. As obras do Programa continuam em todo o País. O objetivo é acabar com a exclusão elétrica até o fim de 2006 no Rio Grande do Sul e até 2008 em todo o Brasil. Foram realizadas ainda inaugurações nos municípios de Iraí (em comunidade indígena), Erval Seco, Piratini e Bossoroca (pe quenos agricultores). Informativo interno da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE Rua Sete de Setembro, 539 - 8º andar - Centro - Porto Alegre/RS - CEP 90010-110 - Fone 51 3287.1500 Fax 51 3287.1566 - www.cgtee.gov.br - produzido pela assessoria de comunicação social da cgtee. a cgtee é parceira do coep diretoria redação Júlio Quadros presidente Sereno Chaise diretor financeiro Marcelo Cecin diretor técnico Eduardo Peters diretor administrativo Luix Costa Lisiane Dias (estagiário) Mateus Azevedo (estagiário) Raquel Kothe (Kothe Comunicação)