ANO iI • outubro/2005
INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA
Missão à China garante as relações
para construção da Fase C de Candiota
Os principais objetivos da viagem da
comitiva da brasileira à China, com vistas
à construção da Fase C da Usina Ter­­­me­­­
létrica de Can­­­diota, que aguarda con­­­clu­­­
são há duas dé­­­cadas, foram alcançados.
A informação é do presidente da CGTEE,
do grupo Eletrobrás, Júlio Qua­­­dros, falan­
­­do em no­­­me da comitiva forma­­­da ainda
pe­­­lo diretor Financeiro, Sereno Chai­­­se;
pelo coordenador do Projeto da Fa­­­se C,
Hermes Ce­­­ratti Marques; pelo as­­­sessor
Técnico, Luiz Henrique de Freitas Schnor;
e pelo repre­­­sentante da Ele­­­tro­­­brás, An­­­tô­
­nio Carlos Marques de Me­­­ne­­­zes.
Para o diretor Financeiro, Sereno Chai­
­­se, os objetivos de conhecer as institui­
ções com as quais pretende-se contar
para a viabilização do Projeto Fase C, ava­
­­liar a capacidade tecnológica de poten­
ciais fornecedores chineses, definir jun­­­
ta­­mente com o CITIC os parâmetros tec­
nológicos a serem previstos na concep­
ção do Projeto, e aprofundar as tratativas
referentes ao processo de financiamen­
to com o China Development Bank – CDB
e com a Seguradora do crédito SI­­­NO­­SU­­
RE, foram atendidos.
O coordenador do Projeto da Fase C,
Hermes Ceratti Marques, destaca que em
relação aos potenciais fornecedores
chi­­neses foi comprovado que os mes­
mos detém tecnologia de fabricação de
primeira linha em nível mundial, oriun­
da, quase sempre, de “joint venture” com
empresas mundialmente renomadas.
As reuniões técnicas realizadas du­­­
ran­­­te o período de visita à China, permi­
tiram o estabelecimento das definições
tec­­nológicas dos diversos sistemas e
equi­­­pamentos a serem considerados na
concepção do Projeto, o que permitirá
ao CITIC elaborar o orçamento a ser apre­
Júlio Quadros, presidente da CGTEE, Srª Hong Bo, vice-presidente do CITIC Group
e Sereno Chaise, diretor Financeiro da CGTEE
­­
sentado
à CGTEE em sua proposta comer­
­­cial, prevista ainda para o final deste mês.
“Desta forma, entendemos que obje­
tivos propostos foram totalmente atingi­
do, permitindo que a CGTEE e a ELE­­TRO­­­
BRÁS tenham segurança na continuida­
de do processo de preparação do empre­
­­endimento Fase C, visando a sua partici­
pação no leilão de energia proveniente
de novos empreendimentos, previsto pa­
ra dezembro do corrente ano”, conclui
Jú­­­lio Quadros.
A missão brasileira deu continuida­
de às tratativas de financiamento para a
construção da fase C de Candiota II, da
Usina Termelétrica Presidente Médici,
on­­­de já foram investidos 69 milhões de
dó­­­lares em equipamentos, sendo neces­
sário aporte de recursos de mais 285 mi­
lhões de dólares.
“O projeto está sendo readaptado e
a visita à China mostrou que o país é um
excelente parceiro, pois tem um alto ín­
dice de geração térmica a carvão (cerca
de 75%), equipamentos de primeira gran­
deza e alta confiabilidade”, revelou Júlio
Quadros.
Brasil e China alinhavaram o financia­
­­mento para a Fase C de Candiota em 2004.
Os investimentos deverão ser da Citic In­
­­ter­­­national Contracting e do China De­­ve­­
lopment Bank. Os chineses financiarão
90% do valor da obra e a CGTEE os 10%
restantes. Sendo vendida a energia no
leilão de dezembro, a Fase C deve entrar
em operação em janeiro de 2010, prevê
Qua­­­dros.
Antes desta viagem, os chineses en­
viaram ao Brasil três missões de avalia­
ção das possibilidades.
Assinados convênios para formação de jovens
A CGTEE assinou convênios para
a formação de jovens entre 16 e 24
anos. Os convênios do Projeto Me­­­
ta­­­de Sul foram assinados em Pelotas
– com a Prefeitura e o Centro Federal
de Educação Tecnológica de Pelotas
(Cefet); em Bagé – com a Prefeitura;
e em Candiota – com a Prefeitura. A
ação é seqüência de convênio já assi­
­­nado com o Ministério de Educação
e Cultura (MEC), dentro do Programa
Escola de Fábrica.
No total, serão formados mil pro­­­
fis­­­sionais. Nesta primeira etapa, se­
rão 120 em Bagé, 60 em Pelotas e 40
em Candiota, totalizando 220 jovens.
Os estudantes, além de ter o curso pa­
­­
trocinado
pela CGTEE com parceria
das prefeituras, receberão uma bolsa
de R$ 150,00 mensais do MEC, lanche
e transporte. Os jovens poderão ter sua
mão-de-obra aproveitada na Fase C,
de Candiota, paradas e manu­­­ten­­ção
das usinas da CGTEE e em ou­­tras ocu­
­­­pações semelhantes, tais co­­mo na
plataforma da Petrobrás e no Pólo de
Construção de Navios. As va­­gas fo­
ram sorteadas entre os inscritos.
Associação
Atlética CGTEE tem
nova diretoria
O prefeito Paulo Borba, o presidente Júlio Quadros, o presidente da Câmara, Claudiomar,
e o diretor Técnico da CGTEE, Marcelo Cecin (da esquerda para a direita)
Praça e ruas da Vila Residencial da CGTEE
recebem nomes de vereadores da 1ª legislatura
2
A praça e as ruas da Vila residencial
da Companhia de Geração Térmica de
Energia Elétrica (CGTEE) de São Jerônimo
re­­ceberam nomes de vereadores que
compuseram a primeira legislatura do
Município. A proposição, aprovada pela
unanimidade da Câmara Municipal, foi
rea­­lizada pelo presidente da Casa, vere­
ador Claudiomar Gautério de Farias. Na
tarde do dia 7 de setembro foi realizado
ato na Praça da Vila, agora denominada
ve­­reador Antonio José Pereira Santarém,
primeiro presidente do Legislativo Je­­ro­­ni­
­mense.
O ato contou com as presenças do
pre­­­feito Paulo de Borba, do presidente
da CGTEE, Júlio Quadros, do presidente
da Câmara, Claudiomar, do diretor técni­
co da Companhia, Marcelo Cecin, e do
chefe da Usina de São Jerônimo, Marcos
Aurélio da Silva Costa, entre vereadores
e convidados. As ruas foram denomina­
das de Manoel dos Santos Cardoso de
Me­­­­­nezes; Francisco de Almeida Prates;
Joaquim Alves Xavier; Antonio Barbosa
da Silva; Espiridião Saraiva da Fonseca;
José Francisco da Cunha; José Francisco
de Carvalho; José Luiz da Silva; João Car­
­­los Moré; e Inocêncio Antonio Barbosa
Leal.
Os presentes destacaram a necessi­
dade de reverenciar o passado, prestan­
do a justa homenagem aos primeiros
vereadores da cidade. O presidente Júlio
Quadros falou da satisfação de ver a co­­­mu­
­­nidade utilizando o espaço da praça, revi­
­­ta­­­lizada pela Companhia em 2003. “Lem­­­­
brando os primeiros parlamentares, re­
cordamos a democracia, afinal conhe­
cer a história é fundamental para trilhar
o futuro”.
O presidente da Câmara e o prefeito
ressaltaram o trabalho que a administra­
ção da CGTEE vem realizando pela co­
munidade jeronimense, desde melho­
rando as condições da praça, assim co­
mo fazendo investimentos de peso na
modernização da Usina, a mais antiga
em funcionamento no Brasil com gera­
ção a carvão.
A Associação Atlética CGTEE
(AACGTEE), tem nova diretoria. A
eleição ocorreu no último dia de
agosto, na sala de reuniões do re­
feitório da CGTEE, em Candiota. O
mandato da nova direto­­­ria será de
dois anos e a cerimônia de pos­­­­­­se
aconteceu durante jantar de con­­­­­­­­­­­
fraternização do 1º Jogos da Con­­­
fra­­ternização, que aconteceu no
Ginásio do SESI, em Bagé. A dire­
toria é a seguinte:
Conselho de Administração
presidente
Paulo Renato Portella de Oliveira
vice-presidente administrativo
Felipe Ferreira Almeida
vice-presidente financeiro
Anselmo Cougo Malaguez
suplentes
Sirlei Lima Meireles, Sérgio
Augusto Teixeira e Isabel Cristina
Veleda Leite.
Conselho Deliberativo
efetivos - Jorge Luiz Branco,
Pedro Henrique Vidart Rodrigues
e Lisiane Nunes Nascimento.
suplentes - Ânderson da Silveira
Teixeira, Jorge Vagner Gasso
Brião e João Ênio Chaves.
Conselho Fiscal
efetivos - Antônio Benício Gomes
Votto, Gerônimo Fábbris
Mascarelo e Emiliana Pinto.
suplentes - Cleonisa dos Santos
Ritta, Pedro Conrad e João Batista
Devos de Azevedo.
Diretor de Esportes
Otto Carlos Brahm.
Software livre e intranet
Dentro da idéia de transparência e quali­
fi­­­­ cação da gestão, a CGTEE está adotando mais
um ca­­­nal de comunicação entre seus funcio­
nários, a Intranet, e o software livre. O que é
uma In­­­tra­­­net? O presidente Júlio Quadros
explica que a In­­­­tranet é “termos à nossa dis­
posição, de maneira privada e interna à rede
da CGTEE toda a tecno­­logia disponível na In­­­
ter­­­net em termos de comunicação, fóruns de
dis­­cussão, notícias, armazena­­mento de infor­
­­ma­­­ções, recuperação de informações por pa­
­­lavras-chave e assim por diante”, e is­­so apro­
­­veitando “o máximo possível a tecnologia de
Software Livre disponível no mercado, pos­­­si­
­­bi­­litando no médio prazo uma redução signifi­
­cativa de custos, com o uso efetivo da Tec­­no­
­­lo­­gia da Informação”, diz.
Os fatores motivadores do projeto Soft­­­
wa­­­re Livre projeto são principalmente econô­
­mico-fi­­­nan­­­ceiro, técnico-operacional, ten­
dência de mer­­­cado e diretiva de governo.
CGTEE e Prefeitura dão
continuidade ao Ecoparque
Sucesso da
SIPAT-Sede 2005
Aconteceu com absoluto sucesso a Se­­­
ma­­na Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho na sede da CGTEE, que este ano te­
­­ve como lema central Voluntariado, um ato
de amor, realizada pela CIPA-SEDE.
As atividades incluíram a participação
do Coral da Fundação CEEE, na abertura, no
dia 26, e palestras sobre Voluntariado, Pe­­­que­
­nos acidentes, Doação de Sangue, Doenças
do Homem, Câncer de Mama, Atividades Fí­­­si­
­­cas, Yoga, Dro­­­gas e encerramento com ho­­­
me­­­nagem aqueles que se destacaram nas
atividades que visam proteger e melhorar as
condições de trabalho durante todo o ano na
CGTEE-Sede. As atividades contaram per­­­ma­
­­nentemen­­­te com um grande público e ti­­­ve­­
ram a atenção e aceitação entusi­­as­­mada
dos funcionários, surpreendendo a di­­reção
da CIPA, desde a presidente, Iolanda Fer­­­nan­
­­des, o vice, Terence Hun­­ter Bertol; e os cipei­
ros Érica Tatjana de Me­­­deiros, Marla de An­­­
drade, Elizane Santos, Iara Ramos e Ro­­­gério
Oliveira.
Novo convênio entre a CGTEE e a Pre­­­
fei­­­tura de Porto Alegre dará continuidade
à viabilização do Ecoparque. O acerto acon­
­­teceu na audiência que reuniu o presiden­
te da CGTEE, Júlio Quadros; o diretor técni­
­­co da companhia, Marcelo Cecin; o coorde­
­­nador do projeto pela CGTEE, Alessandro
Bar­­cellos; o assessor da presidência, Gui­­­
lher­­­me Barbosa; com o prefeito José Fo­­­ga­
­­ça; o vice-prefeito Eliseu Santos; o diretor
ge­­ral do DMLU, Garipô Selistre; e o supervi­
­sor do Meio Ambiente da Secretaria Mu­­­ni­
­­ci­­pal do Meio Ambiente (Smam), Walter
Ru­­dolf Koch.
Nesta segunda etapa de trabalho de
via­­­bilização do empreendimento será anali­
­sada a forma adequada de implantação do
Ecoparque, dando continuidade ao proje­
to. O grupo de trabalho contará com a pre­
sença da CGTEE e de representação da
SMAM, DMLU e Secretaria Municipal de
Gestão.
Batizado de Projeto Ecoparque Porto
Alegre, o estudo de viabilidade técnica,
eco­­­nômica e ambiental para utilização de
re­­­síduos sólidos urbanos na geração de
ener­­­gia-biogás, foi realizado numa parcei­
ra entre a CGTEE, Eletrobrás, Prefeitura de
Porto Alegre e DMLU e concluído em se­
tembro de 2004. O estudo detectou que o
projeto é viável técnica e economicamen­
te, além de ser excelente dos pontos de
vista financeiro, social e ambiental.
O projeto prevê a utilização dos resíduos
orgânicos para geração de biogás, e a partir
dele, geração de energia elétrica. A massa
orgânica que sobra do processo vai para
compostagem, se tornando outro subpro­
duto, o composto orgânico.
Júlio Quadros chama a atenção para o
quanto é oportuna a idéia do Ecoparque.
“Primeiro pensamos no problema do lixo
e aproveitamento melhor da Nutepa. De­­­
pois chegamos a um conceito mais amplo
da instalação do Ecoparque. A partir de
ago­­­ra, o que era uma necessidade social e
ambiental se mostra viável economicamen­
­­te”, comentou. O prefeito Fogaça se mos­
trou interessado no projeto e sugeriu que
sua equipe se integre em seguida no gru­
po de trabalho para formalização deste se­
gundo convênio o mais breve possível.
3
ONG Mama Vida fala sobre Câncer de Mama
A CGTEE promoveu, por meio da
As­­­sociação Atlética (AACGTEE),
Coordenação do Departamento de
Pro­­­dução de Candiota (DTC) e do
grupo Mulheres Sábias que Edificam
a Vida (MUSAS), no Centro de Vi­­­si­­­ta­­­
ção da estatal, palestra de esclareci­
mentos sobre o “Câncer de Mama”,
mi­­­nistrada pela equipe da ong Ma­­­
ma Vida, de Pelotas, e aberta para to­
­­da a comunidade.
A palestra informou várias manei­
ras de prevenir a doença, como fazer
o exame do toque, histórias de pa­­­cien­
­­tes do grupo e o procedimento de co­
­­mo este trabalha. A ONG Mama Vida
realiza estas palestras dentro do pro­
­­je­­­to Um Toque de Vida, com o apoio
da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), do Hospital Escola e com ver­
­­bas do Ministério da Saúde. O grupo
percorre 22 municípios da zona sul,
com uma unidade móvel, realizando
consultas e exames para mulheres
aci­­­ ma de 40 anos, e em jovens de
acordo com o diagnóstico, cirurgias,
tratamentos para mulheres com cân­
cer de mama e oferecem às comunida­
­ es palestras, oficinas e orientações
d
sobre a doença e sua prevenção.
A ONG tem como objetivo desen­
­­volver um trabalho integral com as
mu­­­lheres da cidade e do campo, dimi­
­­nuindo seus medos e angústias, in­
­­for­­­mar que o câncer de mama diag­
­nos­­­ticado a tempo tem cura e humani­
­­zar o atendimento na área de saúde
ma­­­mária. Segundo a coordenadora
geral, Rosa Maria Silveira da Silveira,
é muito gratificante ver que as mulhe­
­­res estão criando uma cultura sobre
o assunto. Na segunda quinzena de
se­­­tembro, o Mama Vida ficará fazen­
do atendimentos no municípios de
Pedras Altas, Piratini e Pinheiro Ma­­­
chado.
três ex­­­pressivos resultados legitimaram
nos­­­sas equipes a disputar, nestas modali­
­dades, a fase estadual, que será nos dias
18, 19 e 20 de novembro, em Sapiranga.
O funcionário Pedro Mesquita con­
quistou o segundo lugar no bolão mascu­
lino individual. No feminino individual,
Valda San­­­tos levou a melhor e ficou com
o título. Já a equipe feminina de bolão,
campeã do torneio, foi composta pe­­­las
se­­­guintes atletas: Regina Ma­­­chado, Sir­­­
lei Meireles, Emiliana Pinto, Ma­­­ria Cas­­­
têncio e Valda. A equipe masculina con­
tou com Otto Carlos Brahm, Pedro Mes­­
qui­­­ta, Alexandre da Costa e Luis Hen­­­ri­­
que Azevedo. Os classificados na fase
es­­­tadual disputarão a fase nacional, em
Foz do Iguaçu, sem data defi­­ni­­da.
CGTEE
classificada
para fase
regional
A CGTEE disputou, juntamente com
equi­­­pes de Bagé, Pelotas, Quaraí, Rio
Gran­­­de e San­­­tana do Livramento, a XIII
Olim­­píada Regional do SESI, no Centro
Es­­portivo Engenheiro Fer­­­nando Abbott
Tor­­­res, na cidade do Rio Grande, conquis­
­­tando o primeiro lugar no bolão feminino
por equipes e individual e o vice-cam­­peo­
­na­­­­to no bolão masculino individual. Estes
Exames periódicos – 2005
4
A CGTEE e o Departamento de Segurança e Medicina
do Trabalho estão iniciando os procedimentos para a reali­
­­za­­ção dos Exames Periódicos 2005 em todas as unidades
da Empresa. Estes exames fazem parte de uma estratégia
pa­­ra a prevenção de agravos à saúde do trabalhador. Os
exa­­mes estabelecem os parâmetros mínimos e diretrizes
a se­­rem observados para a execução do Programa de Con­
­­tro­­­le Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), do qual fa­­
zem parte os exames periódicos.
Estes, devem ser realizados anual ou bienalmente, de
acordo com os riscos a que o trabalhador está exposto e
sua idade. Na CGTEE constarão de exame clínico e exa­
mes complementares, sempre de acordo com a função que
o empregado exerce na empresa. Farão parte dos exames
complementares: raio-x de tórax, espirometria, au­­­dio­­­me­­­
tria, eletrocardiograma e exames laboratoriais específi­­
cos para cada atividade desenvolvida de forma permanen­
te pelo empregado. À empresa cabe realizar o PCMSO,
sem ônus para o empregado e a este é também um momen­
to de relatar queixas de saúde ao Médico do Trabalho, que
irá orientá-lo para a melhor solução.
Portanto o exame periódico, mais que um dever da em­
presa e do trabalhador, é de interesse de todos, pois visa
principalmente prevenir a doença e promover a saúde.
CGTEE
Canoagem
na Escola em
Porto Alegre,
São Jerônimo
e Santa Maria
A Companhia de Geração Térmica de
Energia Elétrica (CGTEE) e o Santa Maria
Kayak Cross Clube assinaram três contra­
tos do Projeto CGTEE Ca­­­noagem na Es­­­
cola, nos municípios de Por­­­­to Alegre, São
Jerônimo e Santa Maria. Em Porto Ale­­­gre
o convênio também foi assinado pelo Clu­­­
be de Regatas Almirante Bar­­­roso, onde se­
­­rão realizadas as aulas para 60 crianças e
adolescentes, no turno inverso da escola,
com idades entre 11 e 17 anos, matricu­­­la­­­
dos na rede pública de ensino, mo­­­radores
da Vila Farrapos e redondezas. O projeto
faz parte da política de Res­­­pon­­­sabilidade
Social da CGTEE. Em se­­tembro, foi realiza­
­da a aula inaugural do projeto na cidade de
São Leopoldo.
Em São Jerônimo o projeto foi assina­
do com a Prefeitura Municipal. Na cidade,
também serão atendidos 60 crianças e
ado­­­lescentes. Na cidade de Santa Maria,
Em Porto Alegre, como nas demais cidades, a gurizada demonstrou euforia frente ao esporte
onde o projeto teve início, foi assinada a
manutenção do CGTEE Canoagem na
Escola, com a participação da Prefeitura
Municipal.
As aulas de canoagem visam orientar
a respeito de salvamento em água, auxiliar
no resgate do aprendizado em sala de au­
la, socializar os participantes, além do es­­­
por­­te em si. Mesmo que o objetivo princi­
pal não seja a formação de atletas, al­­­­­guns
participantes de mais tempo vem se desta­
­cando no cenário nacional e até mundial
da canoagem.
O presidente da CGTEE, Júlio Quadros,
entregou ao presidente do Barroso e aos
prefeitos de São Jerônimo, de Santa Maria
e de São Leopoldo, Paulo de Borba Dias
Filho, Valdeci Oliveira e Ary Vanazzi, respec­
­­tivamente, relatório anual da companhia,
como forma de prestar contas à sociedade
do que vem sendo realizado pela empresa.
Júlio lembrou que estarão sendo atendi­
das 60 crianças em cinco cidades, totalizan­
­do 300 alunos durante dez meses, num
investimento de R$ 290 mil. “É uma forma
da empresa dar um retorno à sociedade.
Um pouco do lucro tem que voltar como
responsabilidade social”. Ele destacou
que o programa engloba inclusão social,
edu­­­cação ambiental e o surgimento de
atletas.
O presidente do Kayak, Fernando Le­­­
mos, destacou que o período das aulas é
de dez meses, quando os alunos terão
aces­­­­­­so aos barcos, coletes salva-vidas, uni­
­­formes e merenda. “Após apoiar o progra­
ma em Santa Maria, decidimos expandi-lo
para as cidades nas quais temos unidades.
Ele já vem acontecendo em Candiota e es­
­­ta­­­mos implementando em São Leopoldo
e São Jerônimo, assim como em Porto Ale­
­­gre”, frisou Júlio Quadros.
Projeto Quintais atinge 110 propriedades gaúchas
Foram escolhidas as propriedades para ini­
­­
ciar
o plantio de mudas do Projeto Quintais de
Fru­­­tas Orgânicas, criado e desenvolvido pela
Embrapa Clima Temperado em parceria com a
CGTEE. São 110 propriedades nos municípios
de Can­­­diota, Piratini, Hulha Negra, Pinheiro
Machado, Pedras Altas, Bagé, Aceguá, Dom
Pedrito, Santana do Livramento e Pelotas.
A escolha das localidades ocorreu em reu­
nião dos integrantes do Co­­­mi­­tê de Res­­­pon­­­sa­­­bi­
­­li­­dade Social da CGTEE e técnicos da Embrapa
com co­­mu­­­ni­­dades quilombolas, indígenas,
áreas de agricultores familiares, as­­­sen­­tados
do Movimento dos Trabalhadores De­­­sem­­pre­­­ga­
­­dos (MTD) em Ba­­gé e escolas rurais.
Para serem escolhidas, as localidades fo­
ram lavradas, gradeadas, re­­­ce­­­­­be­­ram calcário,
plan­­­­­taram ervilhaca e aveia preta com a fina­
lidade de pro­­te­­ger o solo. Agora, está sendo
efe­­­­­­tuado o plantio de cerca de 60 mudas de
ara­­­­­­­çazeiros, mirtilos, figueiras, goiabeiras, ca­­­
qui­­zeiros, laranjeiras, li­­­mo­­­eiros, tangerineiras,
Uma das propriedades contempladas foi a de
Daniela da Rosa (8 hectares), localizada no
Quilombo 2º Distrito de Piratini. Ela, que mora no
lugar há 30 anos, declarou: “a maneira com que
estão fazendo o projeto, não pedindo nada em
troca, só que a gente trabalhe na terra, é muito
interessante. Essa realização histórica vai dar um
novo ânimo para a comunidade”
amoreiras, pitangueiras, romãzeiras e pesse­­­
guei­­­ros. Além destas, o município de Piratini
re­­­cebe­­­rá mais nove quintais, totali­­­zan­­­­­do 10, e
Can­­diota 14, ficando com 16, pois no início do
pro­­jeto, em 2004, foi plantado um pomar experi­
­mental no município. O plano dos técnicos da
Em­­­­­­brapa é efetuar o plantio de 110 quintais e,
após, começar o processo de mo­­­nitoria e orien­
­­tar aos agri­­­cultores o melhor manejo das plan­
tas e a agregar valor a produção ensinando
como extrair destas culturas chimiérs, lico­­­res,
su­­­cos, com­­­po­­­tas e outras.
A coordenadora de Responsabilidade
Social, Maristela Buron, e o assessor da pre­
sidência, José Basségio, ressaltam a importân­
­­cia dos projetos desenvolvidos pela estatal. “A
CGTEE, por de­­­­­­ter­­­mi­­­nação de seu presidente
Júlio Qua­­­dros, criou o Comitê de Res­­­pon­­­sa­­­bi­­­
lidade So­­­cial, e através deste, es­­­tá implantan­
do vá­­­rios pro­­­­­­je­­tos. Um deles é o Quin­­­tais de
Frutas Or­­gâ­­nicas, que é um dos programas do
Fome Zero, e dia­­loga com o Pro­­­grama de
Segurança Ali­­­men­­­tar, re­­­cuperando a cul­­tura
dos agricultores fa­­­mi­­­liares an­­­tigos que tinham
seu quintal, de on­­­de obtinham uma parte im­­­por­
­­tante de sua alimentação”, comentam.
5
Luz para Todos atinge 10 mil domicílios
gaúchos e 1,3 milhão de pessoas no Brasil
6
O Programa Luz para Todos, do
governo Federal, comemorou no dia
17 de agosto o atendimento de 10 mil
domicílios gaúchos. O ato ocorreu no
município de Eldorado do Sul, mo­­­men­
­­to em que foram entregues obras de
eletrificação que atenderam a 46 do­­­
mi­­­cílios rurais, beneficiando 230 pes­
soas do Assentamento Rural Belo
Monte. A solenidade de inauguração
realizada no assentamento contou
com a presença de diversos benefi­
ciários de várias localidades do Es­­­ta­­­
do, de representantes do Ministério
de Minas e Energia, dos governos do
Estado e de municípios atendidos,
as­­­sim como de parceiros e agentes
exe­­­cutores do Programa no Rio Gran­
­­de do Sul, como as empresas RGE,
a AES Sul, a ELETROCAR, a UHENPAL
e a FECOERGS.
O evento fez parte de uma série
de inaugurações que ocorreram no
dia 17 de agosto em comemoração
ao atendimento de 1,3 milhão de bra­
sileiros pelo Luz para Todos. A sole­
nidade comemorativa se realizou no
município de Vitória da Conquista, na
Bahia, com a presença do Presidente
da República Luiz Inácio Lula da Silva,
que anunciou o número atingido pelo
Programa em nove meses de obras.
As demais solenidades de inaugura­
ção ocorreram nos estados de Ala­
­­goas, Maranhão, Sergipe, Rio Grande
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Cea­
­­rá, Piauí, Pará, Acre, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Ja­­­
nei­­ro, Espírito Santo, Minas Gerais,
São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
So­­­mente no dia 17, cerca de 12 mil
pessoas comemoraram a chegada
da luz em seus domicílios.
O governo Federal já repassou R$
9,2 milhões para obras dos contratos
do Luz para Todos em andamento
no Estado. Até o dia 15 de agosto,
cerca de 10 mil domicílios rurais ha­
viam sido atendidos, gratuitamente,
no RS, beneficiando 50 mil pessoas.
João Alderi, representando o Ministério de Minas e Energia
Apresentação indígena representou os beneficiários gaúchos do Luz para Todos
Estão em andamento obras para ele­
trificar mais 3.223 domicílios. Em to­
do o País, o Luz para Todos já aten­
deu a 249 mil domicílios.
Dos recursos liberados pela União
até o momento para as obras em an­
damento no Rio Grande do Sul, R$
7,1 milhões foram a fundo perdido. A
utilização de recursos públicos sub­
vencionados pelo governo Federal vi­­­
sa a diminuir o valor de possíveis au­
mentos para os consumidores. As
instalações elétricas nas moradias
são gratuitas e incluem um kit com
três pontos de luz e duas tomadas.
As obras do Programa continuam
em todo o País. O objetivo é acabar
com a exclusão elétrica até o fim de
2006 no Rio Grande do Sul e até 2008
em todo o Brasil. Foram realizadas
ainda inaugurações nos municípios
de Iraí (em comunidade indígena),
Erval Seco, Piratini e Bossoroca (pe­
quenos agricultores).
Informativo interno da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE
Rua Sete de Setembro, 539 - 8º andar - Centro - Porto Alegre/RS - CEP 90010-110 - Fone 51 3287.1500
Fax 51 3287.1566 - www.cgtee.gov.br - produzido pela assessoria de comunicação social da cgtee. a cgtee é parceira do coep
diretoria
redação
Júlio Quadros
presidente
Sereno Chaise
diretor financeiro
Marcelo Cecin
diretor técnico
Eduardo Peters
diretor administrativo
Luix Costa
Lisiane Dias (estagiário)
Mateus Azevedo (estagiário)
Raquel Kothe (Kothe Comunicação)
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Boletim - Outubro de 2005