ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS
PROF. WILLIAM TAKAHARA
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Introdução:
a) Avaliar as demonstrações contábeis;
b) Fazer análise e planejamento financeiros;
c) Tomar decisões de investimentos;
d) Tomar decisões de financiamentos.
As decisões são analisadas por base nas demonstrações
contábeis, que serão tomadas em função dos efeitos das
flutuações do fluxo de caixa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Análise e Planejamento Financeiro visam:
a) Monitorar a condição financeira da empresa;
b) Avaliar a necessidade de aumento ou diminuição
da capacidade de produzir;
c) Determinar o financiamento requerido.
Essas decisões se apóiam nos relatórios contábeis
baseadas no regime de competência, o objetivo
maior é avaliar os fluxos de caixa, para atingir as
metas da empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Decisões de Investimento:
Determinam a combinação ou mix do tipo de
ativos que a empresa requerer para
desenvolvimento de suas atividades, referese as unidades monetárias em ativos fixos e
circulantes. Dessa forma é possível
determinar quando substituir, modificar e
liquidar.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Decisões de Financiamento:
Determina a combinação ou mix de busca de
recursos de curto ou longo prazo, e qual será a
fonte que poderá melhor condições durante aquele
período, levando-se em conta os custos e suas
implicações tanto no curto quanto no longo prazo.
Nunca esquecer de manter as metas da empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Metas:
a) Maximizar Lucros:
Uma das metas sempre aceita é que há
necessidade de maximizar lucros, será?
Nas grandes empresas mensuram-se lucros nos
termos LPA (lucro por ação), que representa o lucro
obtido durante o período contábil sobre cada ação
ordinária.
Fracassa por várias razões: 1) o tempo de retorno
ignorado; 2) os fluxos de caixa disponíveis p/os
acionistas; 3) o risco.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
1) Tempo de retorno:
Podemos ter um tempo de retorno incerto, p.ex., um
LPA maior no 1º ano e em LPA menor no 2º, de
forma que podemos pensar em um reinvestimento
para prover maiores receitas futuras.
2) Fluxos de Caixa:
Lucros não representam necessariamente fluxos de
caixa disponíveis aos acionistas, que recebem
através de dividendos pagos em dinheiro. Maior LPA
não significa maior pagamento de dividendos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
3) Risco:
A maximização não leva em conta o risco ou seja a
chance que os resultados reais obtidos possam
diferir dos daqueles esperados. Temos que levar em
conta um premissa básica que existe entre o retorno
(fluxo de caixa) e o risco.
O retorno e o risco são fatores determinantes-chave
do preço das ações, que é a riqueza dos acionistas.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
-Fluxo de caixa maior geralmente associado maior
preço das ações.
- Risco maior preço mais baixo das ações.
Acionistas são avessos a risco.
OBS:
- O retorno (fluxos de caixa) e o risco são as
variáveis chave para a tomada de decisões no
processo de maximização da riqueza.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Umas das ferramentas utilizadas para se
fazer avaliação de retorno é o Valor
Econômico Agregado (EVA-Economic Value
Added); outra são os Stakeholders (grupos de
empregados, fornecedores e credores que
mantém relação econômica direta com a
empresa).
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Fontes de Financiamento:
- Bancos Comerciais;
- Cooperativas de Crédito;
- Factoring;
- Fundos de Pensão;
- Fundos Mútuos;
- Bolsa de Valores;
- Ações de Tesouraria;
- Bolsa de Mercadorias e Futuro, etc.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Custos e Riscos:
- Taxas de juros;
- Retorno exigido;
- Inflação;
- Contingências de mercado;
- Risco do negócio;
- Risco de liquidez;
- Risco de impostos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Métodos de análise de projetos de
investimento:
Antes de falarmos sobre os métodos de
análise necessitamos conhecer algumas
siglas:
- GAAP (Generally Accepted Accounting
Principles) Princípios Contábeis Geralmente
Aceitos;
- FASB (Financial Accounting Standards
Board) equivale ao CFC;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- SEC (Securities and Exchange Commission)
equivale a nossa CVM.
São os órgãos que regulamentam a atividade
contábil, financeira.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- DRE;
- BP;
- DLPA;
- DOAR;
- DFC.
São alguns exemplos de demonstrações
utilizadas para análise de investimento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Análise:
- Análise Cross-Sectional, comparação de
índices financeiros de empresas diferentes no
mesmo ponto no tempo; envolve a
comparação dos índices das empresas com
aquelas de outras empresas do setor, ou com
as médias setoriais;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Benchmarking, um tipo de análise croossectional na qual os valores dos índices da
empresa são comparados com aqueles de
um competidor chave, ou grupo de
competidores, principalmente para
identificar áreas com espaço para
desenvolver o desempenho.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Análise de Séries Temporais, avaliação de
desempenho financeiro da empresa ao longo do
tempo, usando análise de índices financeiros.
- Análise Combinada, combina as análises crosssectional e de séries temporais, permite a avaliação
de uma tendência no comportamento de um índice
em relação à tendência para o setor, p. ex., índice
de período médio de recebimento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Índices Financeiros:
Podem ser divididos por conveniência em
quatro categorias:
- Índices de liquidez;
- Índices de atividade;
- Índices de lucratividade;
- Índices de endividamento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Liquidez:
a) Capital circulante líquido, apesar de não
ser realmente um índice, é medida comum da
liquidez global da empresa;
b) Corrente:
AC/PC
c) Seca:
AC – Estoque/PC
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Atividade:
a) Giro de Estoque: CPV/estoque
b) Período Médio Recebimento:
- DR/Média Vendas Dia
- DR/Vendas Anuais/360
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Período Médio Pagamento:
- DPG/Média Compras Dia
- DPG/Compras Anuais/360
d) Giro do Ativo Total:
- Vendas/Total Ativos
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Endividamento:
a) Endividamento Geral:
Total Passivos/Total Ativos
b) Cobertura de Juros:
Lair/Desp. Juros no ano
- Lucratividade:
a) Margem Bruta:
Lucro Bruto/ Vendas
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
b) Margem Operacional:
LO/Vendas
c) Margem Líquida:
Lucro Líquido após IR/Vendas
d) Taxa Retorno s/Ativo Total (ROA):
LL/Total Ativos
e) Taxa Retorno PL (ROE):
LL/PL
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Análise Completa (Método Du Pont)
- ROA:
ML x Giro do ativo total
- ROA:
LL/Total Ativos
- ROE:
ROA x MAF (multiplicador alavancagem
financeira)
- ROE:
LL x PL
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Decisão de Investimento:
Introdução: a necessidade das empresas de
investimentos e a grande quantidade existente no
mercado é preciso conhecer técnicas que avaliem
as condições em que serão realizados e quais as
possibilidades de retornos existentes.
Uma das mais importantes ferramentas é o estudo
do Valor do dinheiro no tempo, conhecida também
como Teoria da Preferência pela Liquidez.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Recordando:
K = k* + i + id + l + v
Onde:
K = Taxa de juro nominal
K* = Taxa de juro real, livre de risco
i = Prêmio de inflação
Id = Prêmio de risco de inadimplência
l = Prêmio de liquidez
v = Prêmio de risco de vencimento
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Formas de capitalização:
a) Capitalização simples;
b) Capitalização composta.
- Risco: variabilidade dos retornos:
O gestor financeiro é o principal responsável pela
criação de valor para o acionista ou proprietário da
empresa;
As principais decisões financeiras seguem dois eixos:
decisão de investimento e decisão de financiamento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
RISCO: possibilidade de prejuízo ou, mais
formalmente, a variabilidade do retorno associado a
determinado ativo;
INCERTEZA: é a situação de dúvida ou insegurança
de se obter um resultado, sem forma de quantificar
as possibilidades de ocorrência da situações
positivas ou negativas;
RETORNO: é o total de ganhos ou perdas de um
proprietário ou aplicador sobre investimentos
realizados, pode-se dizer que são as variações no
valor dos ativos e da distribuições de lucros.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Tipos de risco:
Risco do negócio: associado à condução do
negócio. As escolhas administrativas da
gerência da empresa.
Risco do empreendimento:
a) Administração da produção: fornecedores,
matérias-primas, processos produtivos,
equipamentos utilizados;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
b) Marketing: estratégias de mercado,
posicionamento do produto, escolhas do
canais de distribuição;
c) Logística: localização da indústria e dos
pontos de venda, política de estoques, gestão
de transportes;
d) Finanças: Políticas de preço, crédito e
cobrança, endividamento e investimento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Risco econômico:
a) Retração da demanda de produto: produto de
moda;
b) Escassez de matéria-prima: quebra de safra;
c) Concorrência de produtos importados:
automóveis de luxo;
d) Obsolescência tecnológica: transmissão de
mensagens por pagers;
e) Impacto das ondas de fusões e aquisições:
concentração no ramo da siderurgia.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Risco financeiro: risco de que os lucros antes dos
juros e imposto de renda não sejam suficientes para
cobrir as despesas financeiras.
Risco país: fato do investimento ocorrer nesse ou
naquele país interfere nos resultados do
empreendimento como p.ex., decisões da política
econômica, as leis do país, condições de
estabilidade econômica e inflacionária etc.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Retorno:
Retorno esperado: (ex-ante) remuneração que os
investidores solicitam para manter suas aplicações
no ativo considerado;
Retorno exigido: em mercado eficiente, corresponde
ao retorno esperado;
Retorno real: (ex-post) é o retorno efetivo do
investimento ou da aplicação.
O retorno do investimento, tanto em ativos físicos
como em títulos, tem duas origens: o valor do ativos
e o fluxo de caixa esperado.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Risco: o conceito é entendido como a
variabilidade de seus retornos possíveis. Essa
variabilidade é medida pelo desvio padrão e
pela variância dos retornos esperados. A
relação existente entre os ativos de um
investimento ou entre os papéis que
compõem uma carteira de investimentos é
medida pela correlação e pela covariância de
seus retornos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Alguns itens estatísticos que auxiliam na
mensuração e na compreensão do risco de
investimentos:
a) Média: a soma de todos os valores
encontrados, dividida pelo números de
observações;
b) Variância: busca observar quanto os
valores efetivamente praticados fogem da
média;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Desvio padrão: é a raiz quadrada da
variância;
d) Distribuição: forma como os valores se
distribuem entre as observações;
e) Volatilidade: representa as flutuações dos
eventos em torno de um denominador
comum.
f) Probabilidade: é a expressão na forma
percentual de o evento ocorrer.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Modelo de Precificação de Ativos de Capital
ou CAPM (Capital Asset Pricing Level)
Origem:
Harry Markowitz e William Sharpe
desenvolveram o modelo CAPM preocupandose com o risco não diversificável, pois como o
próprio diz pode ser “desviado”. Em mercados
em equilíbrio, o retorno de todos os ativos
aproxima-se do retorno do mercado.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
É afirmação do equilíbrio de mercado que as
taxas de retorno em equilíbrio de todos os
ativos com risco são função de sua
covariância com o portfólio de mercado, isto
é, na avaliação do risco de uma carteira de
investimentos importa a contribuição de cada
um dos ativos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Riscos do Modelo CAPM
a) Risco diversificável: inerente à empresa e ao
negócio;
b) Risco não diversificável: inerente ao mercado.
 Premissas do Modelo:
a) Os investidores são indivíduos avessos ao risco
que buscam maximizar a utilidade esperada de sua
riqueza no final do período de investimento;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
b) Os investidores são tomadores de preço
que têm expectativa homogênea sobre o
retorno dos ativos, que assumem distribuição
normal;
c) Existe ativo livre de risco, que pode ser
emprestado sem limites de quantia;
d) A quantia de ativos é fixa. Todos os ativos
são divisíveis e negociáveis no mercado;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
e) Os ativos de mercado estão acessíveis a
todos, assim como as informações, que não
tem custos. Os custos de captação são iguais
aos custos de aplicação;
f) Não existem imperfeições de mercado, tais
como impostos, regulações e restrições para
vendas de curto prazo.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 O Modelo CAPM
É a associação dos riscos não diversificáveis
ao retorno de todos os ativos, usa-se
coeficientes para estabelecer uma equação e
um gráfico de interpretação.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Coeficiente Beta: índice de variação do retorno em
função das flutuações de mercado, a medida da
volatilidade da ação em relação à de uma ação
média. Esse coeficiente considerado para o
mercado como igual a 1.
a) Beta igual a 1: o título tem seus retorno variando
junto com os do mercado;
b) Beta menor que 1: os retornos do título variam
menos do que os do mercado;
c) Beta maior que 1: os retornos do título oscilam
mais do que do mercado
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Teoria da Arbitragem ou APT (Arbitrage
Pricing Theory)
Origem: Foi formulada por Ross oferece uma
alternativa passível de teste ao CAPM.
Pressuposto: parte de que o mercado é
perfeitamente competitivo e de que não há
custos de transação.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Tipos de risco no APT:
a) Risco sistemático: é a reação de todos os
retornos do mercado a um determinado fator;
b) Risco não sistemático: é a reação do
retorno de determinada empresa ao
comportamento de determinado fator.
O modelo APT é construído com base nos
fatores que podem influenciar os retornos das
ações e da carteira.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Relação entre o CAPM e o APT
A teoria da arbitragem é mais robusta que o
CAPM:
- Não é assumido nenhum pressuposto sobre a
distribuição normal dos retornos dos ativos;
- Não é feita nenhuma assunção sobre a
função utilidade individual do investidor;
- A teoria permite que a taxa de retorno de
equilíbrio dos ativos seja dependente de vários
fatores e não apenas do risco de mercado;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Qualquer cesta de ativos pode ser
considerada, sem a necessidade de envolver o
universo dos ativos existentes;
- Não há necessidade de se estabelecer um
portfólio de mercado;
- O APT é facilmente entendido para análise
multiperíodo.
Em suma o APT estabelece análise fatorial dos
elementos que mais influenciam o retorno do
ativo, é criada uma função linear e seus
resultados são testado empiricamente.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Decisões de investimento de longo prazo
O principal processo é o orçamento de
capital, por serem estratégicas, utilizaremos a
análise de projetos como p.ex., geração de
propostas, determinação de alternativas
viáveis, tomada de decisão, implantação e
avaliação de desempenho.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Orçamento
de capital:
- O impacto de decisão é de longo prazo;
- O risco envolvido é alto;
- Há grande dificuldade em se conhecer o
momento adequado do investimento;
- O orçamento de capital proporciona maior
racionalidade à decisão de investimento;
- Pode melhorar a decisão de financiamento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Visa responder uma série de questões
como:
- O projeto maximizará a riqueza dos
acionistas?
- O projeto se pagará?
- Ele traz riscos adicionais à empresa?
- Trará benefícios ou custos adicionais
para os projetos já existentes?
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Dois fatores devem ser considerados:
a) Estimativa de fluxo de caixa livres de cada
projeto;
b) Determinação de qual custo de capital
deve ser considerado para descontar esses
fluxos; tendo em vista que o custo de capital é
afetado pelo risco dos negócios e pelo risco
financeiro de cada projeto.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Decisões de investimento de capital
envolvem a avaliação e seleção de propostas
de investimentos de recursos financeiros por
um prazo superior a um ano, com o objetivo
de propiciar retorno aos proprietários desse
capital.
 Orçamento de capital é a seleção de
projetos aprovados e a quantificação dos
recursos a serem alocados.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Objetivos
estratégicos fundamentais:
a) Maximizar a riqueza do acionista mediante
investimentos nos projetos mais restáveis;
b) Criar sinergia entre os diversos projetos;
c) Substituir ativos obsoletos, desgastados e
antieconômicos;
d) Proteger o mercado;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
e) Conhecer e dominar novas tecnologias;
f) Dominar novos mercados;
g) Inibir concorrentes;
h) Aproveitar os recursos existentes e
potencial de crédito;
i) Reduzir custos e deficiências;
j) Aproveitar novas oportunidades, mudar o
ritmo dos gastos e utilizar ativos de terceiros.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Análises:
a) Análise de mercado: definição do produto a ser
produzido, quantidade, preço a ser praticado,
produto concorrente, fabricantes concorrentes,
possíveis entrantes, possíveis produtos substitutos e
canibalismo dos produtos existentes.
b) Localização física: local de implantação, tamanho
do projeto, distância dos centros fornecedores de
matérias-prima, acesso a portos, aeroportos e
rodovias, telecomunicações e mercado consumidor;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Análise de suprimentos: determinação detalhada
dos fornecedores de matérias-prima, e insumos,
mão-de-obra, energia, água, telecomunicações,
transportes e logística;
d) Análise de custos: cálculo dos custos dos
equipamentos, máquinas, ferramentas, acessórios,
transportes, montagem, construção civil, jardinagem,
prédios, depósitos, laboratórios. Detalhamento dos
custos fabris, matéria-prima, mão-de-obra, gastos
gerais de fabricação e das despesas operacionais,
administrativas, mercadológicas,de depreciação,
etc. Cálculo do ponto de equilíbrio, das margens de
contribuição, simulação de custeios e alavancagem
operacional;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
e) Análise da carga tributária: planejamento tributário
abrangendo, Cofins, Icms, Iss, Ipi, Ir, Ipva, Iptu, Cpmf
(quando cobrado) e encargos trabalhistas, nesse caso
aproveitar incentivos fiscais oferecidos por estados
municípios e união;
f) Análise de preços a serem praticados: estudo dos
preços praticados por fabricantes concorrentes do
mesmo produto ou de produtos similares, comparação
entre preços que o mercado aceita e custos dos
produtos fabricados, prazo médio de recebimento,
política de descontos e prazo médio de rotação de
estoques;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
g) Análise de financiamento: determinação das
origens e aplicações de recursos, definição da
estrutura ótima de capital, seleção de fontes de
financiamento a serem utilizadas com cronogramas
de desembolsos, taxas de juros, prazos de carência
e de amortização;
h) Elaboração do fluxo de caixa do projeto:
determinação de entradas e saídas de caixa
incrementais por período. Importante fazer
simulação considerando o risco do projeto;
i) Determinação do custo de capital: custo de capital
é taxa de retorno que levaria o proprietário a investir
no projeto em vez de optar por uma proposta
alternativa, conhecido também como taxa de
atratividade ou taxa de retorno.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Semelhanças entre investimentos de capital e investimentos de títulos:
Fonte: Elaborado a partir de WESTON e BRIGHAM (2000)
Investimento de Capital
Investimento em Ativos Financeiros
Determinação do custo do projeto
Determinação do preço da ação ou título
Estimativa de fluxo de caixa do projeto e do valor
residual do projeto
Estimativa do fluxo de dividendos ou de juros de um
título e de seu preço de venda final
Consideração do risco dos fluxos de caixa
Consideração de risco do recebimento de dividendos
ou juros e valor investido
Determinação da taxa de desconto em função do custo
de capital e do risco
Determinação da taxa de retorno exigida em função do
risco
Cálculo do valor presente do ativo
Cálculo do valor presente dos dividendos futuros
esperados por ação
Comparação do valor presente das entradas de caixa
com o de saídas – maior aceita, menor rejeita o projeto
Comparação dos retornos esperados com o dispêndio
inicial – se for maior, compra o título
Mudança no ritmo e no momento do investimento
conforme as contingências
Compra e venda de ativos em função das
oportunidades e ameaças de mercado
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Classificação dos projetos:
a) Projetos de manutenção ou redução de
custos: envolvem reposição ou atualização
tecnológica ou redução de custos;
b) Projetos de expansão da capacidade
existente: compra de novas instalações
máquinas, equipamentos ou equivalentes,
para aumentar a produção;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Projetos de lançamento de novos produtos:
envolvem ampliação da linha de produtos da
empresa;
d) Projetos de segurança ou ambientais: ocorrem
por determinação governamental, acordos sindicais,
cláusulas de contratos de seguros ou por políticas
da empresa;
e) Projetos de pesquisa e desenvolvimento:
determinado pela própria empresa na busca de
vantagens competitivas.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Natureza dos projetos:
a) Projetos independentes: cujos os fluxos de
caixa não estão relacionados ou independem
um do outro, de modo que a aceitação de um
deles não exclui a consideração dos demais;
b) Projetos dependentes: cujos os fluxos de
caixa sofrem influências positivas ou
negativas sobre entradas de caixa de outros;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Projetos mutuamente excludentes: são
aqueles que possuem a mesma função e por
isso competem entre si. A aceitação de um
elimina a possibilidade de aceitação do outro.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Processo de orçamento de capital:
a) Geração de propostas: As empresas necessitam
desse fluxo constante novas idéias que poderão se
converter em novos projetos; relacionamento com
clientes, fornecedores, propostas geradas pela própria
empresa;
b) Determinação de alternativas viáveis: após geração
de propostas, deve-se definir quais alternativas viáveis a
serem analisadas, de acordo com as estratégias globais
da empresa; são usados alguns critérios para essa
avaliação como payback; payback descontado, valor
presente líquido, índices de rentabilidade; taxa interna
de retorno, taxa interna de retorno modificada, entre
outros;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Tomada de decisão: implica no
comprometimento de recursos para o projeto,
baseiam-se em previsões sobre o futuro,
fundamental os analistas considerarem
diferente cenários, aplicando probabilidades
ao fluxo de caixa;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
d) Implantação: após a aprovação vem uma das
fases mais críticas, a implantação; exige gestão de
projetos que será mais ou menos complexa
dependendo da natureza e do porte do projeto;
e) Avaliação de desempenho: abrange controle dos
projetos em implantação, avaliação a posteriori dos
investimentos, normalmente um ano após a
implantação, o objetivo dessa fase é assegurar que
as premissas que o recomendaram sejam
efetivadas e até ultrapassadas.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Sistema de informações para suporte do
orçamento de capital
- Como processo chave as empresas
desenvolvem um sistema de informações que
lhes dê sustentação na coleta, análise e
avaliação de:
a) Informações sobre a vida econômica do
projeto;
b) Custo de capital e taxa de retorno exigida;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Entradas e saídas de caixa do projeto;
d) Possíveis respostas dos concorrentes ao
projeto;
e) Possíveis implicações do projeto para o
planejamento estratégico da empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Fluxo de caixa livre: é o fluxo de caixa
líquido do projeto após os ajustes de gastos e
que não envolvam saída de caixa
(depreciação, exaustão ou amortização,
ativos dado em pagamento, financiamentos
não onerosos e outros);
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Linha do tempo: é uma representação
gráfica que ilustra o resultado do fluxo de
caixa do projeto, a utilização dessa linha é
recomendável, pois permite uma rápida
visualização do projeto como um todo; a
solução de qualquer problema de
orçamento de capital, deve-se visualizar o
projeto mediante a linha do tempo.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Investimento e Fluxo de caixa livre
- Investimento: montante líquido a ser
aplicado no projeto, já considerados os
ajustes necessários a contemplar os
financiamentos gerados por recursos não
onerosos como p.ex. fornecedores, salários a
pagar ou tributos a pagar, ativos que serão
utilizados mediante operações de leasing e
recursos obtidos com a possível venda de
equipamentos a serem substituídos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Fluxo de caixa incremental: os valores
relevantes para avaliação se originam em
conseqüência da decisão de investimento e
estão perfeitamente associados ao dispêndio
de capital. Em outras palavras tudo aquilo que
não sofre variação alguma em função dessa
decisão de investimento, não interfere no
dimensionamento do fluxo de caixa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Métodos de avaliação de projetos:
a) Payback: é o período de tempo necessário para
que as entradas líquidas de caixa recuperem o
valor a ser investido no projeto;
Vantagens:
- Fácil de entender;
- Favorece a liquidez;
- Considera a incerteza de fluxos de caixa mais
distantes;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Desvantagens:
- Ignora o valor do dinheiro no tempo;
- Exige um período limite arbitrário;
- Ignora fluxos de caixa pós payback;
- Penaliza projetos de longo prazo.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
* Observações sobre decisões payback:
- Quando se atua em diversos países com diferentes
graus de riscos, pode ser necessário estabelecer
períodos de payback como forma de reduzir risco;
- Quando a empresa enfrenta problemas de liquidez,
ela é forçada a dar prioridade a projetos cujo capital
investido retorne o mais rápido possível;
- O payback, antes de ser um critério para classificar
propostas de investimentos, é um critério para
descartar projetos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
b) Payback descontado: é o período de tempo
necessário para recuperar o investimento
inicial, considerando os fluxos de caixa
descontados;
Vantagens:
- Fácil de entender;
- Favorece a liquidez;
- Considera o valor do dinheiro no tempo;
- Considera a incerteza de fluxos de caixa
mais distantes;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Desvantagens:
- Exige um período limite arbitrário;
- Penaliza projetos de longo prazo;
- Ignora fluxos de caixa pós payback
descontado.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
* Observações sobre decisões payback descontado:
- Da mesma forma que no payback simples, a
empresa precisa avaliar diferentes graus de risco de
projetos;
- Quando se precisa de liquidez, a empresa é
forçada a priorizar projetos que o capital investido
retorne o mais rápido possível;
- O payback descontado, antes de ser critério para
classificar propostas de investimentos, é um critério
para descartar projetos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Valor presente líquido: é o valor presente
do fluxo de caixa livre do projeto, descontado
ao custo de capital da empresa;
Vantagens:
- Leva em consideração o valor do dinheiro no
tempo;
- Os VPLs podem ser somados;
- Dependem apenas do fluxo de caixa e do
custo de capital;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Desvantagens:
- Depende da determinação do custo de capital;
- É um conceito de mais difícil assimilação pelos empresários
em relação à taxa de retorno.
* Observações a respeito das decisões pelo VPL:
- As propostas analisadas pelo VPL são quase impossíveis de
ocorrerem; se ocorrerem a decisão poderá ser por aceitá-las,
pois remuneram em empresa em sua exigência de retorno, e
evitam a busca fora da empresa de alternativas de
investimento;
- Existem dificuldades de natureza prática, p.ex., no ajuste do
risco nos orçamentos de capital, e na mensuração dos
benefícios gerados poderão dar VPL negativo, mas que
poderão uma imagem positiva para a empresa
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
d) Índice de rentabilidade: mede o número de
vezes que as entradas de caixa descontado
cobre o investimento realizado no projeto;
Vantagens:
- Leva em consideração o valor do dinheiro no
tempo;
- Depende apenas dos fluxos de caixa e do custo
de capital;
- Permite uma comparação entre entradas e
saídas de caixa do projeto;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Desvantagens:
- Depende da determinação do custo de capital.
* Observações sobre decisões pelo IR:
- As propostas de investimento de capital com IR = a 1
são quase impossíveis de ocorrerem; se ocorrerem a
decisão poderá ser por aceitá-las, pois remuneram em
empresa em sua exigência de retorno, e evitam a busca
fora da empresa de alternativas de investimento;
- Existem dificuldades de natureza prática, p.ex., no
ajuste do risco nos orçamentos de capital, e na
mensuração dos benefícios gerados podem ter IR
menor que 1, mas que poderão uma imagem positiva
para a empresa
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
e) Taxa interna de retorno – TIR: é a taxa que iguala
as entradas de caixa ao valor a ser investido no
projeto;
Vantagens:
- Relacionada de perto ao VPL, geralmente levando
a decisões idênticas;
- Fácil de entender e transmitir;
Desvantagens:
- Pode apresentar respostas múltiplas se os fluxos
de caixa forem não convencionais;
- Pode conduzir a decisões incorretas nos
investimentos mutuamente excludentes.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
* Conflitos entre o VPL e a TIR:
- VPL método mais indicado pelos
acadêmicos, já a TIR é preferida pelos
executivos e empresários, porque estes
analisam os investimentos em termos de
taxas percentuais, como faz o mercado
financeiro;
- Projetos independentes: os dois métodos
conduzem às mesmas decisões de rejeição
ou aceitação;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Projetos mutuamente exclusivos: já não acontece o
mesmo, pois cada método pode levar a diferentes
decisões; ocorre porque as taxas de reinvestimento
implícitas em cada um dos métodos, determinam
forma diferentes, no caso do VPL os fluxos de caixa
serão investidos pelo custo do capital, na TIR vão
ser pela taxa interna de retorno;
- Projetos com vidas diferentes: igual ao item
anterior pelos mesmos motivos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
f) Taxa interna de retorno modificada – TIRm:
é a taxa de desconto à qual o valor presente
do custo de um projeto é igual ao valor
presente de seu valor final, onde o valor final
é encontrado como a soma dos valores
futuros das entradas de caixa capitalizados ao
custo de capital da empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Vantagens:
- Relacionada de perto ao VPL, geralmente
levando a decisões idênticas;
- Fácil de entender e transmitir;
Desvantagens:
- Pode conduzir a decisões incorretas em
comparações de investimentos mutuamente
excludentes.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Resumo dos métodos de avaliação de Investimentos
Método
Sigla
Observação
Restrições
Payback
PB
Período de tempo em que o investimento inicial
retornará
Desconsidera o período restante do
projeto
Payback
descontado
PBD
Período de tempo em que o investimento inicial
retornará; descontado o custo de capital
Desconsidera o período restante do
projeto
Valor
presente
líquido
VPL
É o valor no presente dos valores a serem obtidos no
futuro, descontada a taxa média de atratividade da
empresa
É mais correto para maximizar a
riqueza do acionista, pois considera o
valor do dinheiro no tempo,
considerando o custo de capital
Índice de
rentabilidade
IR
Mede o número de vezes que a soma de entradas de
caixa descontadas ao custo de capital cobre o
investimento realizado no projeto
É um método que conduz às mesmas
decisões do VPL, com a diferença de
que indica a solução em forma de um
indicador de proporcionalidade
Taxa interna
de retorno
TIR
È a taxa de desconto que iguala os fluxos de entrada e
saída, ou a taxa que iguala o VPL a zero
É menos consistente com a
maximização da riqueza do acionista,
pode aceitar projetos com taxas altas
Taxa interna
de retorno
modificada
TIRm
É a taxa de desconto à qual o VP do custo de um projeto
é igual ao VP de seu valor final, onde o valo final é
encontrado como a soma dos valores futuros das
entradas de caixa, capitalizados ai custo de capital da
empresa
É menos consistente com a
maximização da riqueza do acionista,
pode aceitar projetos com taxas altas.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Custo de capital
- Capital: é o total de recursos próprios ou de
terceiros, que financiam as necessidades de
longo prazo da empresa;
- Custo de capital: k é a taxa mínima de
retorno que se exige para aprovar propostas
de investimento de capital sem diminuir o
valor da empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Fundamentos da teoria do custo de capital
-Risco do negócio: é o risco que a empresa
corre de não gerar receitas suficientes para
cobrir seus gastos operacionais;
- Risco financeiro: é o risco que a empresa
corre por utilizar capital de terceiros;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Custo de capital de terceiros: k , é o custo de
tomar recursos emprestados, após o imposto
de renda;
- Custo de capital das debêntures: k , é o
custo de tomar recursos debenturistas da
empresa;
- Custo de capital próprio: K , é o retorno
mínimo que os acionistas por sua participação
no financiamento permanente da empresa.
t
d
p
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Passivo Circulante
Dívidas Longo Prazo
Estrutura financeira
Patrimônio Líquido
Capital de terceiros longo prazo
Capital próprio
- Estrutura ótima de capital: é a combinação de todas as
fontes de financiamentos de longo prazo que maximize o
valor das ações da empresa.
Estrutura de capital
 Estrutura de capital
- É a combinação de todas as fontes de financiamento de
longo prazo, dívida ou capital próprio, utilizadas pela
empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Fatores determinantes na escolha da
estrutura de capital:
A) Condições gerais de economia:
1) Demanda e oferta na economia –
crescimento do PIB, política fiscal, política
cambial, queda do desemprego, blança
comercial;
2) Inflação – comportamento, tendências
metas do governo;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
B) Condições de mercado:
3) Agentes – uma série de restrições contratuais ou
de políticas empresariais podem dificultar que a
empresa emita novas ações, assuma novas dívidas,
retenha lucros, ou até dilua seu controle acionário;
C) Condições operacionais e financeiras da
empresa:
4) Risco de negócio – o mercado avalia o
comportamento das receitas e dos custos e das
despesas da empresa, visando avaliar as
tendências de lucro, avalia também a capacidade de
gerar caixa suficiente para cumprir suas obrigações;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
5) Risco financeiro – a obtenção de lucros
operacionais para pagar juros e amortizar
empréstimos é fundamental para que a
empresa não corra riso de insolvência, baixo
risco financeiro propicia condições para
tomada de novos financiamentos ou
lançamentos de ações;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
6) Posição tributária da empresa – uma das grandes
vantagens da utilização de capital de terceiros é o
benefício da dedução do imposto de renda, se por
qualquer motivo a empresa não puder se beneficiar
dessa vantagem o endividamento deixa de ser
interessante;
7) Informações – a empresa deve preocupar-se em
prestar informações que possam permitir ao
mercado avaliar adequadamente sua posição de
risco, por outro lado deve estar bem informada
sobre as condições de mercados de capital e
financeiro, em termos de fontes de financiamentos
disponíveis e a melhor oportunidade para utilizá-las;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
8) Sincronia – deve haver equilíbrio entre o
vencimento dos juros e do principal e a
entrada de recursos, todo administrador
financeiro deve cuidar para que os
compromissos sejam honrados nos prazos e
condições contratados;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
9) Vontade do acionista controlador – a
preferência do acionista deve ser levada em
consideração na determinação da estrutura
de capital, em algumas ocasiões, o
controlador prefere uma alavancagem menor,
que ao mesmo tempo, o despreocupe da
necessidade periódica da empresa de
produzir resultados suficientes para cobrir um
pagamento fixo mensal de juros;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
D) Volume de recursos a serem definidos:
10) Demanda da empresa – constantes
tomadas de recursos pela empresa podem
sinalizar ao mercado dificuldades financeiras
explícitas ou implícitas, em vez de capacidade
de a empresa gerar e aproveitar
oportunidades de negócios.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Inflação: pode ser definida de forma
simples, como aumento generalizado de
preços, que provoca a redução do poder
aquisitivo da moeda. Pode-se dizer que com
a mesma quantidade de unidades
monetárias passa-se a comprar menor
quantidade de produtos e serviços. Quando
ocorre o contrário, esse fenômeno chama-se
deflação.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Longos períodos de altas taxas de inflação
ocorre desalinhamento de preços relativos,
de forma que os preços de determinados
produtos e serviços aumentam mais do que
outros produtos e serviços.
Algumas conseqüências da inflação
problema com distribuição de renda,
alteração na relação entre salário, consumo
e poupança.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Impacto da inflação sobre as atividades
empresariais:
- Acompanhamento e a análise da inflação
interna de uma empresa é importante para a
administração de preço de venda e controle
de custos.
- As empresas que forem mais eficientes no
controle dos custos internos terão maiores
chances de continuar gerando lucro.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Cálculo da variação nos níveis de preços:
a) Cálculo com as variações médias dos
preços (média aritmética simples);
b) Cálculo com as variações “ponta a ponta”
esse método leva em conta os preços
médios praticados nas últimas semanas de
cada mês e não considera os preços
praticados durante outros dias do mês;
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
c) Número índice, é utilizado em várias
áreas tais como demografia (mensurar
crescimento populacional,taxa de natalidade
etc.), economia ( mensurar variações no
nível de produção, emprego, consumo, etc.)
e finanças (usado para cumular juros
periódicos); quando utilizado como medida
de variação de preço chama-se índice de
preços.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Alguns índices de inflação:
- IGP-DI (índice geral de preços – disponibilidade
interna): obtido pela média aritmética de 3 índices,
60% de IPA (índice de preços por atacado), 30% de
IPC (índice de preços ao consumidor) apurado nas
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, 10% INCC
(índice nacional de custo da construção) é apurado
desde 1.947 pela FGV e é calculado desde 1.954
com a mesma estrutura de ponderação. Até
novembro de 1.985 foi o índice oficial de inflação no
Brasil, período de coleta vai do primeiro ao último
dias de cada mês, divulgado no final da primeira
quinzena do mês seguinte.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- IGP-M (índice geral de preços do mercado) tem a
mesma estrutura do IGP-DI, só que o período de
coleta vai do dia 21 de um mês até o dia 20 do
próximo mês. Foi criado em 1.989 por encomenda
da ANDIMA (Associação Nacional das Instituições
de Mercado Aberto) e outras instituições do
mercado financeiro à FGV, para atender à
necessidade do mercado financeiro acompanhar a
evolução e a tendência do índice de preços em
prazo menor.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- INPC – IBGE (índice nacional de preços ao
consumidor) começou a ser calculado em setembro
de 1.979 pelo IBGE e reflete a variação dos preços
pagos pelos consumidores nas principais regiões
metropolitanas, mostra a variação da cesta básica
das famílias com rendimento de um a oito salários
mínimos em feiras, supermercados, mercearias etc.,
dados são coletados do primeiro ao último dia do
mês, sendo divulgado até o final da primeira
quinzena do mês seguinte.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- IPCA (índice nacional de preços ao consumidor
amplo – IBGE) índice utilizado na execução da
política monetária do Banco Central do Brasil, pois é
utilizado para o acompanhamento dos objetivos
estabelecidos no sistema de metas de inflação,
adotado desde julho de 1.999; este índice é
calculado e divulgado mensalmente pelo IBGE
desde 1.980, de forma semelhante ao INPC, reflete
a variação dos preços das cesta de consumo das
famílias com renda mensal de 1 a 40 salários
mínimos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- IPC – FIPE (índice de preço ao consumidor da FIPE) é
um dos índices mais antigos do Brasil, mede o custo de
vida da família paulistana durante o mês (primeiro ao
último dia de cada mês); a cesta básica considerada a
partir de janeiro de 1.994 é de 1 a 20 salários mínimos,
originalmente denominava-se Índice Ponderado de Custo
de Vida da Classe Operária na Cidade de São Paulo e foi
apurado de 1.939 a 1.968 pela Prefeitura Municipal de São
Paulo, em 1.968 a responsabilidade foi passada para o
IPE-USP (Instituto de Pesquisas Econômicas da
Universidade de São Paulo, antecessor da FIPE-USP), a
partir de 1.972 a denominação foi alterada para Índice de
Preços ao Consumidor (custo de vida) da Classe de
Renda Familiar Modal no Município de São Paulo.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- ICV – DIEESE (índice do custo de vida
DIEESE) índice apurado pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Sócio
Econômicos, cuja finalidade é medir a custo
de vida da classe trabalhadora; a coleta de
dados é feita no município de São Paulo, com
base no custo de vida das família com
rendimento entre 1 e 30 salários mínimos, a
pesquisa de preços é realizada do primeiro ao
último dia do mês.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Comentários sobre Análise de Investimentos
para pequenas empresas.
BIBLIOGRAFIA
 HOJI, Masakazu, Administração Financeira e
Orçamentária, 6ª ed., Ed. Atlas, SP, 2007
 LEMES JÚNIOR, Antonio Barbosa, et alii,
Administração financeira, 2ª Ed., Ed. Campus, RJ,
2005
 ROSS, Stephen, et alii, Administração Financeira
Corporate Finance, Ed. Atlas, SP, 1995
 BRIGHAM, Eugene F., et alii, Administração
Financeira Teoria e Prática, Ed. Atlas, SP, 2001
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