Qualidade F OTOS G ERALDO K OSINSKI Departamento de Administração de Material conquista certificação inédita O Departamento de Administração de Material (DAM.G) recebeu no dia 16 de maio, no Escritório Central, o certificado ISO 9001/2000 do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). O documento foi entregue pelo diretor de Administração e Suprimentos (DG), Rodrigo Botelho Campos, ao superintendente de Suprimentos (SR.G), Carlos Da esquerda para a direita, Pedro Moreira, gerente do DAM.G; Sérgio Paiva, gerente da DSUR.G; Rodrigo Campos, diretor de Administração e Suprimentos e Carlos Alberto Freitas, superintendente da SR.G Alberto Freitas, ao gerente do DAM.G, Pedro de Souza Moreira, e aos gerentes das divisões de Suprimento Rio (DSUR.G), Sérgio Paiva, de Gestão de Material (DGMA.G), Eustáquio Laranjeira, de Apoio Logístico (DALG.G), Fernando Reis, e de Suprimento Campinas (DSUC.G), Jaime Rezende de Souza. O Departamento de Administração de Material (DAM.G) recebeu do Bureau Veritas Quality International (BVQI), em meados de maio, a certificação NBR ISO 9001, versão 2000, referente ao Sistema de Gestão da Qualidade. Esta certificação, pioneira no Escritório Central de FURNAS, ganha maior significado, pois é resultante de um processo desenvolvido em 8 • julho 2003 • Linha Direta nº 298 Funcionários do DAM.G assistem a entrega do certificado ISO 9001/2000 equipe pelos próprios empregados, sem consultoria externa. Cerca de 40 funcionários atuaram no projeto de migração para a nova versão, que abrangeu as seguintes etapas: criação de um comitê da qualidade, desenvolvimento de projeto de sistema de gestão da qualidade, desenvolvimento de treinamento interno, auditorias internas de processos e do sistema da qualidade e reunião de análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade. O DAM.G conseguiu implantar a NBR ISO 9001/2000 num período de seis meses. Segundo o coordenador do comitê da qualidade, Sérgio Vargas, nesta época o departamento passava por uma demanda alta de serviços e, apesar disso, atuou em curto espaço de tempo. Ele explica este sucesso Artigo Informação e jornalismo como conseqüência da experiência adquirida por todos, quando elaboraram o projeto de certificação do Departamento de Administração de Material pela NBR ISO 9004, que apresenta diretrizes de como implantar o sistema de gestão de maneira mais ampla e abrangente. Conhecimento Preservado “O departamento já tinha o Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela NBR ISO 9002, versão 1994, para as funções desempenhadas pela Divisão de Apoio Logístico (DALG.G). Em razão disso, fazia-se necessária a revisão dos procedimentos para adequá-los a norma na versão 2000, a fim de manter a certificação. O prazo para adequação da certificação com base na NBR ISO 9001/ 2000 encerra-se em dezembro deste ano, conforme preconiza a ISO. Como já planejávamos aumentar o escopo de seu Sistema da Qualidade, abrangendo outras atividades, aproveitamos a necessidade de revisão dos procedimentos para envolver todo o DAM.G”, ressaltou Sérgio Vargas. O coordenador disse, ainda, que um dos motivos de buscar a certificação foi preservar o conhecimento adquirido ao longo dos anos e, com isto, ter condições de passar para os futuros colegas as boas práticas de gestão do departamento. “A redução de quadros e as mudanças ocorridas na Empresa têm exigido cada vez mais responsabilidades de todos nós. Não buscamos a certificação pela certificação, e sim, como conseqüência natural de um processo de união e esforço de um time, visando a melhoria e a preservação do capital intelectual do departamento”, concluiu Sérgio Vargas. Pedro do Coutto* A informação é um meio de produção, e assim tem sido através do tempo, um instrumento que aproxima a idéia ou o projeto de sua execução. É igualmente peça essencial de registro, condição que separa a própria história da humanidade – como definiu Marshall Mcluhan – entre a era do relato e a era do registro. O desfecho da crucificação é um relato. A descida do homem na Lua é um registro. A narrativa histórica se altera. Mas situando a informação como forma de contato, é o jornalismo que a potencializa e expande, constituindo-se no único canal de comunicação ampla entre o poder público ou privado e a população. De uns tempos para cá, surgiu o termo mídia, incorporando, no mesmo plano de observação e análise, os jornais, as emissoras de televisão e rádio e também a Internet. O canal básico, no entanto, permanece sendo o jornal, a linguagem escrita que, por sua própria condição, abrange aspectos que não podem ser passados por um tipo de comunicação mais rápida. E pela tela da Internet também não, especialmente sob o ângulo político. A leitura dos jornais dá o sentido humano do compartilhamento, sensação que todos desejamos. A Internet parece ser para pesquisas de efeito individual. A emoção entra menos. Mas esta é outra questão. O fundamental é que o sistema de comunicação, essencialmente democrático, possui uma importância ética e prática insuperável. Principalmente para a administração pública. E não é por acaso que a palavra pública qualifica tanto a administração quanto a opinião. Trata-se de uma convergência sem a qual o poder público não consegue ser exercido plenamente. E o setor privado não obtém os resultados que almeja. Uma comunicação eficiente é vital. Em todos os sentidos. Não é difícil. Basta que se forneça aos órgãos de comunicação informações concretas e de interesse coletivo real, incluindo o encadeamento de detalhes que torna o que está sendo passado absolutamente claro e lógico. Não há necessidade de se pedir nada a ninguém. Se tiver qualidade, a informação pública impõe-se por si, através do jornalismo. A comunicação privada, igualmente básica, pertence ao universo publicitário. Uma empresa pública deve utilizar os dois campos. * Pedro do Coutto é jornalista lotado no Gabinete da Presidência, GP.P Se você desejar escrever um artigo sobre FURNAS e o setor elétrico, é só passar um e-mail para [email protected], A/C de Magda Rocha, ou ligar para o ramal 2236. Linha Direta nº 298 • julho 2003 • 9