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A eficácia do uso da técnica de Kinesio Taping no tratamento
da Lombalgia Crônica
Cláudia Lopes de Souza¹
[email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em
Terapia Manual – Faculdade Cambury
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo abordar de forma especifica a eficácia do uso da técnica
de kinesio taping, para tratamento da lombalgia crônica que atinge milhares de pessoas,
visando assim a prevenção e cura das lesões na região lombar, esse tipo de bandagem
funcional é utilizada para reconstruir o movimento do seguimento corporal, focalizando de
forma sucinta a anatomia e a biomecânica da coluna lombar, a complexidade da lombalgia
crônica, a sua fisiopatologia e mecanismo da lombalgia, o movimento normal na coluna
lombar depende dentre muitos fatores, da integridade de seus componentes articulares e do
equilíbrio do tônus muscular dessa região. O comprometimento de qualquer destas estruturas
pode levar ao quadro de uma disfunção somática, favorecendo consequentemente o
surgimento de quadro álgico na região. Nos casos em que a intervenção fisioterapêutica não
é realizada ou foi inadequada, a perpetuação do quadro álgico persistirá levando então a
uma cronicidade daquela sintomatologia. Tendo como embasamento cientifico, pesquisa
bibliográfica, revisão de literatura e artigos a cerca do tema. O objetivo desta pesquisa é
propor a utilização da técnica de kinesio taping para a reabilitação facilitando assim o
processo de cura natural proporcionando estabilidade para músculos e articulações
prolongando assim os benefícios da terapia.
Palavras-Chave: Lombalgia Crônica; Terapia; KinesioTaping
1. INTRODUÇÃO
Visando contribuir com conhecimento teórico sobre kinesio taping no tratamento da
lombalgia crônica, este trabalho é de fundamental importância para esta técnica de
tratamento, que de acordo com os conceitos extraídos das literaturas e artigos
pode nos ajudar para uma melhor compreensão, mostrando assim de forma coerente a
eficácia deste tipo de tratamento, orientando de maneira lógica a todos os interessados nesta
modalidade, cuja sua eficácia pode ser traduzida para diversas patologias.
As dores lombares, em especial, atingem níveis epidêmicos na população mundial.
Estimativas mostram que cerca de 70 a 85% da população mundial irá sentir dor lombar em
alguma época de sua vida. Quando essas dores têm duração superior a seis meses,
caracterizam-se como dor crônica, determinando elevados custos ao sistema de saúde e
afetando vários segmentos sociais e econômicos (ALMEIDA et.al, 2008).
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¹ Pós Graduanda em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual
² Orientador: Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e
Direito em Saúde.
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Os distúrbios osteomusculares são um dos principais problemas de saúde ocupacional, sendo
a lombalgia um dos principais causadores de morbidade e incapacidade sendo ultrapassada
somente pela cefaléia. Sua alta prevalência na população resulta num expressivo impacto
socioeconômico negativo por acometer 60 a 80% da população economicamente ativa.
Aumentando o absenteísmo, diminui a produtividade e pelos elevados índices de morbidades
(JORGE, E.M; et.al, 2010).
A lombalgia afeta, com maior frequência, a população em seu período de vida mais produtivo,
resultando em custo econômico substancial para a sociedade no trabalho, encargos médicos e
legais para a sociedade. Observam-se custos relacionados à ausência no trabalho, encargos
médicos e legais, pagamento de seguro social por invalidez, indenização ao trabalhador e
seguro social por invalidez, indenização ao trabalhador e seguro de incapacidade (BRIGANÓ
e MACEDO, 2005).
A lombalgia (dor lombar) é uma das aflições humanas. Quase todos os indivíduos nascidos
hoje na Europa ou na América do Norte apresentam uma grande chance de sofrer uma lesão
incapacitante nas costas, independente de sua ocupação. A coluna lombar provê suporte para
a porção superior do corpo e transmite o peso dessa área a pelve e os membros inferiores.
Devido à localização estratégica da lombar, esta estrutura deve ser incluída em qualquer
exame da coluna (i.e., postura) ou em qualquer exame das articulações do quadril e/ou
sacroilíaca. Exceto quando existe uma historia de trauma, geralmente é muito difícil
determinar se uma lesão origina-se na coluna lombar, na articulação sacroilíaca ou na
articulação do quadril. Por essa razão, as três devem ser examinadas de uma forma
sequencial (MAGEE, 2005).
O exame clínico mostra que a grande maioria das dores na região lombar é atribuída às
lesões mecânicas e, dentre estas, as mais comuns e conhecidas são os prolapsos dos discos
intervertebrais. Com frequência, esse diagnostico é considerado aplicável apenas nos casos
mais graves com dor irradiada para membro inferior e com déficit neurológico. Mas na
verdade, o deslocamento do disco intervertebral pode ser o responsável pelas lombalgias
moderadas e leves, e não só pelos quadros mais graves e intensos (SALVADOR et.al,
2003).
A dor na coluna lombar é frequentemente acompanhada de espasmo, fraqueza muscular e
diminuição da amplitude de movimento, certas atividades ocupacionais podem exigir
posturas que impõem tensões continuas a determinadas grupos musculares. Dentre os
músculos mais envolvidos no desencadeamento da lombalgia estão os eretores da coluna,
posteriores da coxa e o quadrado lombar (SALVADOR et.al, 2003).
O tratamento da dor e disfunção lombar envolve, equipe multidisciplinar, incluindo médico,
fisioterapeuta e psicólogo, tendo como proposta geral, controlar o quadro álgico e a
promoção do bem estar e do retorno às atividades funcionais do individuo. A fisioterapia
dispõe de diversos recursos terapêuticos que auxiliam na promoção do alivio sintomático da
dor e na reabilitação destes pacientes (BRIGANO e MACEDO, 2005).
O quiroprata Kenzo Kase foi criador do método de Kinesio Taping para tratamento, no Japão,
em 1986. Dr. Kaze pesquisava os métodos de utilização de fitas elásticas com objetivo de
auxiliar na cicatrização de tecidos traumatizados em decorrências das atividades desportivas.
Este tipo de tratamento teve um grande avanço na medicina desportiva, bem como, sua
primeira exposição foi apresentado durante as olimpíadas de Seul em 1988, o qual obteve
grande repercussão. Conhecida atualmente em vários países da Europa, Ásia e Estados
Unidos. Tendo vários profissionais como os fisioterapeutas, educadores físicos, enfermeiros,
terapeutas ocupacionais e médicos, que utilizam em seus pacientes quando necessário, com o
intuito de melhoria e bem estar. Diferente de outros tipos de bandagens que muitas vezes
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restringem os movimentos e as articulações, exercendo algumas vezes obstrução da passagem
dos fluidos orgânicos (MESQUITA, 2012).
2. Revisão de Literatura
2.1 Anatomia da Coluna Lombar
A estabilização dinâmica da coluna vertebral é fornecida pela musculatura intrínseca e
extrínseca que consecutivamente refere-se ao trapézio e ao latíssimo do dorso, juntamente
com o elevador da escápula, originando-se na parte occipital posterior e inserindo-se no ápice
da escápula, os rombóides unindo os processos espinhosos torácicos a borda medial da
escápula e os músculos estabilizadores do ombro, como o serrátil, que se origina na borda
medial anterior da escápula e insere-se no gradil costal anterior. Outros dois grupos
musculares importantes, por serem estabilizadores vertebrais, são o quadrado lombar e o
iliopsoas, que se originam dos processos transversos e se inserem respectivamente na crista
ilíaca posterior e no trocânter menor do fêmur. Os abdominais, por aumentarem as forças
intrabdominais estabilizam a coluna secundariamente e, sua importância é maior nos quadros
dolorosos (SIZÍNIO, 2009).
A coluna lombar é composta pelas cinco vértebras lombares que formam uma curvatura
convexa na região anterior do corpo. O volume das vértebras aumenta de cranial para caudal,
demonstrando assim uma adaptação do ser humano às cargas impostas à coluna ao longo do
seu eixo (DÂNGELO e FATTINI, 2004).
O suporte dinâmico da coluna lombar é realizado por quatro grupos musculares: os
extensores, os flexores anteriores, os flexores laterais e os rotatores. Em condições normais os
músculos extensores e os rotatores são os principais responsáveis pelo suporte da coluna
vertebral. Os músculos erectores da espinha, semiespinalis e interrespinalis resistem à ação da
gravidade na posição ereta (IMAMURA et. al, 2001).
As cinco vértebras lombares são as mais maciças da coluna vertebral. Seus corpos
vertebrais têm formato de rins e sua construção sólida lhes confere um papel na distribuição
de peso da coluna vertebral superincumbente. Os arcos posteriores são fortemente
desenvolvidos, com processos espinhosos amplos que se projetam de modo diretamente
posterior a partir dos corpos vertebrais. Seus processos transversos são bastante largos e os
que se situam em L3 são normalmente os mais largos. A lordose lombar possui uma
convexidade anterior com L3, normalmente o segmento mais anterior. L4 e L5 possuem
movimento limitado devido às fortes fixações dos ligamentos iliolombares à pelve óssea;
consequentemente, L3 vem a ser o primeiro segmento lombar dotado de movimento livre
(GREENMAN, 2001).
Existem (5 pares) articulações facetarias (também denominadas articulações
apofisárias ou
zigozfisárias) na coluna lombar. Essas articulações diartrodiais são
constituídas pelas facetas superior e inferior e por uma capsúla. As facetas estão localizadas
sobre os arcos vertebrais. Em um disco intacto normal, as articulações facetarias suportam
aproximadamente 20% a 25% da carga axial, mas esta pode atingir 70% com a degeneração
do disco. Além disso, as articulações facetarias proveem das forças rotacional e de cisalha. A
lesão, a degeneração ou um trauma no segmento do movimento (articulações facetarias e
disco) podem levar à espondilose (degeneração do disco intervertebral), à espondilólise
(defeito da parte interarticular do arco), à espondilolistese (deslocamento anterior de uma
vértebra sobre uma outra) ou à retrolistese (deslocamento posterior de uma vértebra sobre uma
outra). As facetas superiores, ou processos articulares superiores, direcionam-se medialmente
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e posteriormente e, em geral, são côncavos. As facetas inferiores direcionam-se lateralmente e
para a frente e são convexas (MAGEE, 2005).
Essas articulações facetárias posteriores controlam o movimento que ocorre na coluna
lombar. Por causa da forma das facetas, a rotação do nível lombar é mínima e é realizada
apenas por uma força de cisalhamento. A flexão lateral, a extensão e a flexão anterior
podem ocorrer na coluna lombar, mas a direção do movimento é controlada pelas
articulações facetarias. A posição de congruência máxima das articulações facetárias da
columa lombar é uma extensão. Normalmente, as articulações facetárias sustentam apenas
uma pequena quantidade de peso. Contudo, com o aumento da extensão, elas começam a ter
uma maior função de sustentação de peso. A posição de repouso encontra-se a meio
caminho entre a flexão e extensão. O padrão capsular é de flexão lateral e rotação
igualmente limitada, seguidas pela extensão. No entanto, quando somente uma articulação
facetária da coluna lombar apresenta uma restrição capsular, a magnitude da restrição
observável é mínima. Geralmente, o primeiro segmento sacral é incluído das discussões
sobre a coluna lombar. É nessa articulação que o segmento fixo do sacro se une aos
segmentos móveis da coluna lombar. Em alguns casos o segmento S1 pode ser móvel. Essa
condição é denominada lombarização de S1 e resulta em uma sexta vértebra “lombar”.
Outras vezes, o quinto segmento lombar pode fundir-se com o sacro e o ílio, resultando em
uma sacralização dessa vértebra. O resultado da sacralização são 4 vértebras lombares
moveis (MAGEE, 2005).
Os principais ligamentos da coluna lombar são os mesmos que os da porção inferior da
coluna cervical e da coluna torácica (incluindo as costelas). Esses ligamentos incluem os
ligamentos longitudinais anterior e posterior, o ligamento amarelo, os ligamentos supraespinal e interespinal e os ligamentos intertransversos. Além disso, existe um ligamento
importante e exclusivo da coluna lombar e da pelve – o ligamento liolombar, e que conecta
o processo transverso de L5 à porção posterior do ílio. Esse ligamento ajuda a estabilizar L5
à porção posterior do ílio. Esse ligamento ajuda a estabilizar L5 com o ílio e a prevenir o
deslocamento anterior de L5 (MAGEE, 2005).
A região lombar frequentemente é uma área de variações desenvolvimentais. Além do
desenvolvimento assimétrico das articulações zigapofisiárias, ocorrem outras variações no
arco posterior, resultando em alterações unilaterais e bilaterais de tamanho e forma do
processo transverso e culminando numa vértebra lombossacral transicional, que pode ter
características lombares ou sacrais (mencionadas anteriormente como lomborização e
sacralização). Deficiência no fechamento do arco posterior não é fenômeno pouco frequente
e, ocasionalmente, observa-se falta do processo espinhoso de L5. A ausência dessas
estruturas deve resultar em alteração das fixações ligamentares e musculares na região
(GREENMAN, 2001).
Funcionalmente a coluna lombar pode ser dividida em compartimento anterior, médio e
posterior, cada compartimento constitui uma unidade mecânica funcional. O compartimento
anterior é constituído pelos corpos vertebrais e pelo disco intervertebral; é adaptado à
absorção de choques e a suportar peso. O compartimento médio é formado pelo canal
raquidiano e pelos pedículos. O compartimento posterior protege posteriormente os
elementos neurais e é o responsável pelo direcionamento das unidades funcionais nos
movimentos de flexão anterior e extensão, flexão lateral e rotação (IMAMURA et. al,
2001).
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2.2 Fisiologia Articular
Vista de frente numa radiografia, a coluna lombar é retilínea e simétrica em relação à linha
das apófises espinhosas (m); a espessura dos corpos vertebrais, assim como a das apófises
transversais decrescem regularmente de baixo para cima. A linha horizontal(h), que percorre
a parte mais elevada das duas cristas ilíacas, passa entre L4 e L5 as verticais (a e a’) traçadas
da margem lateral da asa do sacro caem aproximadamente no fundo do cótilo
(KAPANDJI, 2007).
A coluna lombar possui uma curvatura fisiológica do tipo lordose classificada como
secundária, pois, se instala com o inicio da marcha, sendo que as vértebras lombares estão
localizadas entre as vértebras torácicas e as sacrais, as quais representam as grandes
sustentadoras de peso da coluna vertebral, por esse e outros motivos estabelecem
características especificas que incluem o maior tamanho, corpos vertebrais mais alargados
lateralmente que ântero-posteriormente, ausência de fóveas costais, pedículos curtos e
espessos, processos espinhosos quadriláteros (largos) e transversos não possuem orifícios
(SANTOS 2013).
As facetas articulares superiores das vértebras lombares estão orientadas para trás e para
dentro, elas não são planas, mas sim, côncavas transversalmente e retilíneas verticalmente.
Geometricamente, elas estão talhadas sobre a superfície de um mesmo cilindro centro se
situa atrás das facetas articulares, aproximadamente na base da apófise espinhosa. Nas
vértebras lombares superiores, o centro deste cilindro se localiza quase imediatamente atrás
da linha que une a margem posterior das apófises articulares, enquanto nas vértebras
lombares inferiores, o cilindro tem um diâmetro muito maior o que recua na mesma medids
o seu centro em relação ao corpo vertebral (KAPANDJI, 2007).
2.3 Kinesio Taping
Kinesio Taping é uma é uma técnica desenvolvida no Japão e amplamente usada na Europa
e na Ásia, e agora começa a ganhar popularidade nos Estados Unidos. Ele difere da
bandagem com esparadrapo porque é elástico e pode ser esticado até 140% em relação ao
comprimento original antes de ser colocado sobre a pele, aplicando, portanto, uma força de
tensão constante (cisamento) sobre a área coberta. Enquanto o esparadrapo é estruturalmente
de sustentação, o kinesio é considerado terapêutico, ativando os sistemas neurológico e
circulatório à medida que ocorre o movimento. Costuma ser utilizado tanto logo depois da
lesão quanto durante o processo de reabilitação (PRENTICE, 2012).
Kinesio Taping é usado para redução de edema, controle de dor e inibição e facilitação da
atividade motora. Tem sido propostas vários possíveis mecanismos de funcionamento do
Kinesio Taping, inclusive o incremento da circulação de sangue e linfa, eliminando
sangramento ou fluídos no tecido sob a pele; corrigindo o funcionamento muscular
enfraquecidos; diminuindo a dor por meio da supressão neurológica; e reposicionando as
articulações com subluxação pelo alívio de tensão muscular anormal. Também foi sugerido
que o Kinesio Taping estimula os mecanorreceptores, aplicando pressão e alongando a pele,
assim, aumentando a propriocepção por meio do aumento de feedback cutâneo, que sinaliza
informações relativas ao movimento ou à posição articular (PRENTICE,2012).
Dentre os diferentes procedimentos empregados, a técnica de bandagem Kinesio Taping
(KT), criada por Kenzo Kase na década de 70 no Japão, vem se tornando cada vez mais
conhecida no meio esportivo. Essa bandagem, que pode ser facilmente aplicada em torno de
qualquer articulação ou região do corpo, é composta por polímero elástico envolto em fibras
de algodão que permitem a evaporação do suor, caracteriza-se por ter espessura semelhante
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à da epiderme, pode ser estirada longitudinalmente em até 140% de seu comprimento inicial
e permanecer aderida à pele por vários dias, diferenciando-se das bandagens rígidas
tradicionais (ZANCHET, 2012).
É um adjunto terapêutico para atletas e pacientes – independentemente do perfil do paciente,
todos podem beneficiar-se. Indicada em lesões agudas e crônicas com o objetivo de dar
suporte e estabilização muscular, permite aos pacientes uma melhor recuperação.
Profissionais da saúde e pacientes, ao longo do mundo todo, concordam que a kinesio taping
é uma ferramenta importante para a prevenção e reabilitação seja no meio esportivo ou na
pratica clínica (LEMOS, 2012).
A kinesio Taping promove estímulos sensoriais e mecânicos (elásticos) duradouros e
constantes na pele. Esta bandagem mantém a comunicação com os tecidos mais profundos
através de mecano receptores encontrados na epiderme e derme. Estes receptores fornecem
informações exclusivamente sobre eventos externos que afetam o nosso organismo e dão ao
sistema articular elementar a habilidade para detectar estímulos aplicados à pele sobre
pequenas áreas e grandes áreas e com duração curtas e continuas (LEMOS, 2012).
Segundo o Lemos (2011) esse é um método de bandagem terapêutica que se mostrou eficaz
ao longo do tempo, tem um design exclusivo e atua melhorando a função muscular, articular
e circulatória, podendo ser aplicado e utilizado 24 horas por dia, durante 3 -5 dias.
As técnicas de bandagens terapêuticas ou funcionais são recursos amplamente utilizados por
fisioterapeutas durante a reabilitação no meio esportivo amador e profissionais,
independentemente do nível competitivo. As aplicações mais comumente realizadas para
prevenir ou tratar lesões são feitas com tiras de materiais não elástico com objetivo de
proteger segmento anatômico ou fornecer suporte a um movimento articular especifico
(ZANCHET, 2012).
Segundo Sousa (2012) o kinesio taping é uma técnica usada no oriente há alguns anos e
agora chegou no ocidente. Estas bandagens são utilizadas como um adendo à reabilitação de
atletas e na fisioterapia. Além disso, as bandagens também podem ser usadas no tratamento
das desordens funcionais e na redução de edemas. A terapia através das bandagens elásticas
é feita a partir de faixas elásticas adesivas, com o objetivo de dar apoio ou suporte externo
aos músculos, sem limitar a ação dos mesmos. Através dela conseguimos relaxar uma
musculatura tensa, conseguimos também tencionar uma musculatura relaxada e diminuir a
dor através da reposição de uma articulação.
O método não consiste em simplesmente "aplicar" as bandagens. Para aplicar é necessário
fazer um trabalho em conjunto (terapeuta e atleta) para iniciar corretamente o tratamento
mais adequado. Em atletas de corrida, por exemplo, o uso das bandagens elásticas é de
muita importância principalmente após os treinos. Isto porque, as bandagens aplicadas
corretamente servem para relaxar os músculos do membro inferior, além disso, também é
possível usar a bandagem para aplicar uma técnica de dilatação nasal que melhorar a
respiração durante a corrida, além de outras funções que varia de acordo com a necessidade
pessoal de cada atleta. Vale lembrar que o atleta pode competir e treinar com a bandagem
aplicada no corpo. Ela consegue ter aderência e eficácia por até quatro dias e não é
necessário remove-la para tomar banho. As fitas também não possuem nenhuma substância
química, ao contrário de algumas bandagens já conhecidas no Brasil. A eficácia do kinesio
taping está na forma como é colocada (SOUSA, 2012).
2.4 Kinesio Taping na Região Lombar
É uma técnica de tratamento que inibi a dor lombar crônica, que é uma doença músculo
esquelética mais comum que podem ser difíceis de tratar. Embora a maioria dos sintomas se
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revolva sem tratamento, ela pode se tornar crônica e debilitante. A kinesio Taping, melhora
a biomecânica o alinhamento e proteção muscular da coluna lombar, aumentando assim a
consciência cinestesia. Existem duas técnicas comumente utilizadas: facilitory e inibitórios.
A técnica facilitory é proposta para facilitar a circulação normal e a técnica de inibição é
suposta para inibir a contração do músculo. A kinesio taping é uma opção ideal para
lombalgia crônica, devido à sua característica menos invasiva e sua capacidade de ser
aplicado e usado por um período prolongado de tempo. Embora KT tem sido usado no
tratamento de LBT, tem havido uma falta de evidencia para apoiar a sua promoção com
investigação rigorosa. Foi recentemente relatado que pacientes com lombalgia crônica
tiveram uma redução significativa nos sintomas após o tratamento com uma técnica KT
facilitory. No entanto, não está claro se a técnica de inibição tem um efeito semelhante ou é
mais eficaz no tratamento de lombalgia crônica (YANEK e GE. 2012).
A técnica de KT melhorar a contração muscular, a fadiga, a câimbra e a dor; melhorar a
circulação sanguínea e linfática; ativar o sistema analgésico endógeno; corrigir problemas
articulares e melhorar a amplitude de movimento. Outros mecanismos propostos pelo uso da
kinesio taping, além da correção da função de músculos debilitados, da melhora da
circulação sanguínea e linfática, da diminuição da dor por supressão neurológica, do
reposicionamento de articulações subluxadas, e o desenvolvimento da função do músculo e
da fáscia, também causa um aumento da propriocepção por aumentar a excitação dos
mecanorreceptores cutâneos. Em se tratando da aplicação deste tipo de técnica, teremos
como outros objetivos: a limitação do segmento corporal, a contenção e inibição de um
movimento, o qual possa amenizar a dor e sobre tudo o desejo dos demais movimentos
serem produzidos livremente e indolor (MESQUITA, 2011).
2.5 Objetivos do Método de Kinesio Taping
- Diminuição da dor e da sensação de desconforto
- Promover suporte durante a contração muscular
- Diminuir a congestão do fluxo linfático
- Diminuir o extravasamento sanguíneo para o subcutâneo
- Ajudar na correção de desvios articulares
- Promove auxilio na contração muscular
- Aumenta a propriocepção
2.6 Formas de Aplicação
Segundo Lemos (2011) o tratamento de kinesio taping é muito ampla, nas disfunções
articulares, neurais e miofasciais, agudas e crônicas, em toda a região do corpo. Pode ser
aplicada e utilizada 24 horas por dia, de 3 a 5 dias. Podendo ser usada nas diversas patologias
articulares, ligamentares, tendões, bursites, entre outras. Usada também como prevenção e
reabilitação. A bandagem ativa as terminações nervosas de acordo com a forma de aplicação e
faz com que o cérebro responda a estímulos trazendo melhora à área lesionada diminuindo a
dor, pela pressão exercida nos receptores sensoriais e neurológicos através das ondulações que
a bandagem promove elevando a pele. Pode ser aplicada associadamente com outras
modalidades de tratamento, como por exemplo, crioterapia, terapia manual, acupuntura, etc.
No momento da aplicação verifica-se a condição da pele se existem soluções de continuidade
ou lesões cutâneas, a pele deve estar isenta de óleo e seca, pêlos no local da aplicação devem
ser removidos. O profissional que irá aplicar este tratamento deve estar familiarizado com as
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condições físicas do paciente, entender a patologia apresentada, conhecer anatomia e
biomecânica, bem como entender o método a ser utilizado.
2.7 Indicação
A indicação do tratamento com bandagem funcional é direcionada para distensões
ligamentares, prevenções de lesões ligamentares e articulares, roturas de fibra musculares,
bem como, na reposição de subluxação de uma articulação a qual pode ser deslocada devido
à tensão anormal muscular, que pode ser corrigida com a bandagem, a qual recuperará a
função da fáscia e do músculo afetado. Como também poderá ser utilizada em pós
procedimentos cirúrgicos. A aplicação de Kinesio taping, auxilia na redução de edemas, e
dor de lesões musculares, isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos
receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem
promove, elevando a pele, permitindo a melhora da circulação sanguínea, e que o sistema
linfático flua mais livremente.
A bandagem funcional não está indicada exclusivamente para atletas ou esportistas, pois
havendo necessidade, poderá ser aplicada desde pessoas mais jovens até as de idade mais
avançadas. As bandagens também estão indicadas nos casos de entorses, fraqueza muscular,
estética, tensão muscular, bursite, correção postural, hipotonia muscular, tendinites,
subluxação, cervicalgia, lombalgia, paralisia facial, torcicolo, lesões por esforços
repetitivos, etc (MESQUITA, 2011).
2.8 Contra-Indicações
Segundo Lemos (2011) as Contra-Indicações do Kinesio Taping são:
- Sitio de Malignidade
- Celulite ou infecção da pele superativa
- Feridas abertas
- Trombose Venosa Profunda (coágulos)
3. Metodologia
Através desta pesquisa, onde foram realizadas revisão de literatura através de artigos
científicos, nas bases de dados LILACS_BIREME, SCIELO livros eletrônicos, livros do
próprio acervo, 1º modulo de pós-graduação foi realizado em março no período compreendido
entre 2001 a 2013, sobre a técnica de Kinesio Taping no alivio da lombalgia crônica,
mostrando assim a importância da técnica e seus benefícios para a coluna lombar, tendo como
principal objetivo informar sobre o método de tratamento, colhendo assim informações
relacionadas ao tema, analisando pontos importantes para que fossem descritos
cuidadosamente na apresentação desta pesquisa. Tratando-se de um estudo bibliográfico de
aspecto descritivo.
4. Resultado e Discussão
O objetivo deste estudo foi observar os efeitos do Kinesio Taping na lombalgia crônica e
como ela agi no organismo. Os dados obtidos se configuram a partir de artigos que
respeitam a metodologia proposta, referentes ao método de Kinesio Taping e suas correções
posturais da Lombar, e a associação de tais técnicas nesta correção.
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Dentre os artigos estudados, não foi encontrada a associação de tais técnicas, ou as mesmas
direcionadas na correção de alterações na lombar. Mas, como os efeitos em que as técnicas
agem são os mesmos em qualquer segmento do corpo humano, os resultados foram
realizados também a partir de artigos que enfatizaram a ação de tais técnicas nas correções
posturais de uma forma geral.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, refere que lombalgia crônica resulta da
progressão de uma lombalgia aguda não resolvida e pode ser causada por doenças
inflamatórias, degenerativas, alterações congênitas, debilidade muscular, predisposição
osteoarticular, sinais de degeneração dos discos intervertebrais, entre outras. É caracterizada
por ter um inicio impreciso, com períodos de melhora e de agudização e quando evolui para
a cronicidade, os pacientes costumam apresentar alguma alteração estrutural,
nomeadamente: uma espondilite, um quadro degenerativo, uma discopatia dolorosa, ou uma
patologia músculo-esquelética (FERREIRA, 2009).
Esta patologia apresenta como principal sintomatologia a dor, seguida de restrição da
amplitude de movimento, espasmos musculares protetores, com consequentes alterações
posturais e diminuição da força muscular, levando a limitações ou incapacidades funcionais
para o desenvolvimento das atividades de vida diária, alem de restrição na participação do
individuo na sociedade e redução dos padrões esperados de qualidade de vida
(MASCARENHAS e SANTOS, 2011).
O principal fator de risco para o surgimento da dor lombar é a fraqueza dos músculos do
tronco. Em pacientes com dor lombar crônica, os músculos extensores do tronco
normalmente são mais fracos do que os flexores. A fraqueza muscular é associada ao
sedentarismo, à hipotrofia dos músculos paravertebrais e às alterações do controle motor
como atrasos nos ajustes antecipatórios dos músculos paravertebrais e do transverso
abdominais, além de défices de propriocepção e equilíbrio, alterações posturais, redução da
mobilidade da coluna, obesidade e encurtamento da cadeia, obesidade e encurtamento da
cadeia posterior, também estão associados com a dor lombar crônica (FREITAS, 2008).
Segundo Zanchet (2012) bandagem pode ser aplicada na direção da inserção para origem
com objetivo de inibir a ação muscular ou, então, da origem para inserção, a fim de facilitar
a função muscular. A opção de formato das tiras da bandagem é de escolha do terapeuta, e
depende do tamanho do músculo afetado e objetivo do tratamento. Os cortes podem ser
feitos, por exemplo, na forma de “Y” e “I” (Fig. 1), embora o formato mais comumente
utilizado seja em “Y”. Adicionalmente, a tensão aplicada a bandagem é também opção
terapêutica, podendo variar entre 0% (sem tensão) e 100% (tensão máxima); no entanto,
quando retirada do papel, a KT apresenta 25% de tensão.
Para Lemos (2011) a aplicação do kinesio taping melhora a contração muscular de músculos
enfraquecidos (Facilitação) e estimula o relaxamento de músculo supercontraídos (Inibição),
alivia a dor, aumenta a amplitude de movimento, pode equilibrar as relações de
comprimento/tensão para criar força ideal, auxilia na recuperação do tecido e reduz a fadiga.
A bandagem com “tensão sem papel” é aplicada com tensão de 10-15% sem o substrato;
para técnicas de ativação é aplicada uma tensão de 15-50% de proximal para distal (Origem
para Inserção), técnicas de inibição é aplicada com tensão de 15-25% de distal para
proximal (Inserção para Origem) e para tensões maiores que 50% são utilizadas somente
técnicas corretivas.
Sousa (2012) e seus estudos constatou que o Método conhecido no meio fisioterapêutico
como Kinesio Taping, ou bandagem terapêutica, essa técnica na verdade não é nova, foi
criada há mais de trinta anos por Kenzo Kase, em Tókio, no Japão. Desenvolvida através da
hipótese de que os músculos e outros tecidos poderiam ser influenciados por um contato
externo. Apesar de antiga, a técnica teve seu “boom” na última olimpíada, quando vários
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atletas apareceram usando estas bandagens. Primeira coisa a explicar é que essa fita não
tem nada de medicamentoso, ou seja, não vem impregnada com nenhuma substância
analgésica. O que tem nela. São fitas elásticas adesivas hipoalergênicas, feitas de material
poroso e que não tem função de imobilização. Eles têm a espessura semelhante a da pele,
podem expandir até 130% do seu tamanho e só crescem em um sentido: longitudinal. E age
atuando na propriocepção, fazendo estímulos elásticos na pele que são transmitidos a
camadas mais profundas. A Kinesio Taping mantém a comunicação com tecidos mais
profundos através de mecanorreceptores encontrados na derme e epiderme.
Por outro lado Prentice (2012) o principio básico do Kinesio Taping consiste em aplicar o
esparadrapo de uma extremidade a outro do músculo, com muito pouco ou nenhum
alongamento na fita a partir da origem até a inserção, a fim de dar suporte ao músculo, o da
inserção até a origem durante a reabilitação. Coloca-se o músculo em um leve alongamento
funcional quando a fita fica esticada aproximadamente 10% em relação ao seu comprimento
estático de repouso uma vez que o tecido 100% algodão e sem látex do Kinesio Taping
ativado pelo calor do corpo é permeável ao ar e resistente à água, ele pode ser usado
continuamente por 3 a 4 dias antes de ser necessária uma nova aplicação. O Kinesio Taping
pode ser adquirido em rolos com largura de 2,5 cm. 3,75 cm, 5 cm e 7,5 cm, há varias
opções de cor, embora, não exista nenhuma diferença física ou química entre elas.
Os fisioterapeutas desportivos conhecem as técnicas de colocação de esparadrapo que
fornecem estabilidade e suporte e trabalham confortavelmente com elas. As técnicas
terapêuticas do Kinesio Taping não são difíceis, mas exigem certo treinamento
especializado e pratica da parte do fisioterapeuta esportivo que deseja usar esse método.
Há uma grande necessidade de mais investigações e de busca de novas técnicas de pesquisas
que falem de kinesio taping na lombalgia crônica para que se possam entender os
mecanismos envolvidos na patologia e dessa forma melhorar a qualidade de vida desses
indivíduos (PRENTICE, 2012).
5. Conclusão
A atuação da fisioterapia associada ao método de kinesio taping é de grande importância
para a melhoria dos pacientes que sofrem de lombalgia crônica, e como é um problema que
atinge de 70 a 85% da população que em algum dia da vida vai apresentar dores na região
lombar, o método é uma das formas bastante eficaz no tratamento da lombalgia crônica, a
técnica permite um alinhamento biomecânico articular, diminuindo a dor nessa região,
favorecendo a evolução do processo da reabilitação, melhorando a circulação sanguínea e
permitindo ao paciente um retorno de suas atividades diárias diminuindo a sobrecarga
muscular.
A lombalgia crônica é uma das aflições humanas. Quase todos os indivíduos apresentam
uma grande chance de sofrer uma lesão incapacitante nas costas, independente de sua
ocupação. A coluna lombar provê suporte para a porção superior do corpo e transmite o
peso dessa área a pelve e os membros inferiores. Com o método de KT é colocada duas fitas
em “I” na altura da crista sacral (SI) até aproximadamente a vértebra T12-L1 na coluna
lombar com a posição em flexão com rotação para o lado oposto, utilizando sempre “tensão
sem papel” sobre a musculatura.
O objetivo principal da bandagem funcional é fornecer apoio e proteção para os tecidos
moles, sem limitar suas funções e aumentando a estabilidade articular. As bandagens
funcionais são um instrumento terapêutico muito utilizado pelos Fisioterapeutas de todo o
mundo, devido aos seus benefícios no auxilio de técnicas de reabilitação em lesões
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articulares, ligamentares, musculares, posturais entre outras das atividades dentro de uma
amplitude articular normal (AGUIAR, 2012).
Neste estudo, observou-se que o quadro de dor e as modificações funcionais de indivíduos
portadores de lombalgia crônica merecem uma avaliação completa e minuciosa, de modo
que contribua para o diagnóstico e para o direcionamento de um programa de reabilitação,
vislumbrando uma melhor qualidade de vida. E em referencia ao tema em questão propõe-se
realizar outras pesquisas para o aprofundamento e ampliação do conteúdo, contribuindo
assim para a melhoria da patologia.
Portanto a indicação da bandagem é uma das formas mais eficazes de tratamento da
lombalgia crônica, a técnica permite um alinhamento biomecânico articular, diminuindo a
dor nessa região, favorecendo a evolução do processo da reabilitação, melhorando a
circulação sanguínea e permite ao paciente um retorno de suas atividades diárias diminuindo
a sobrecarga muscular. Entretanto o profissional precisa do conhecimento teórico em
anatomia e biomecânica e também da pratica na aplicação do kinesio taping através dos
cursos oficiais KT1 e KT2 o básico e KT3 que é o avançado para que obtenha bons
resultados.
Há uma grande necessidade de mais investigações e de novas buscas referente as técnicas de
pesquisas a respeito do assunto para que se possa entender os mecanismos envolvidos na
patologia e dessa forma melhorar a qualidade de vida dos indivíduos que necessitam de
tratamento da dor lombar.
Referências
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